Gabinetes de ministros e secretários de Estado não estão a poupar
Os gabinetes dos ministros e secretários de Estado não baixaram os gastos, diz um estudo do Tribunal de Contas revelado pela TVI. Segundo o relatório “não existe evidência de que as despesas de funcionamento dos gabinetes dos membros do governo tenham diminuído”.
O Tribunal de Contas aconselha ainda os gabinetes a serem mais transparentes com os gastos. O estudo, cita a TVI, afirma que “a inexistência de um tecto máximo para a despesa dos gabinetes e a manutenção da sua opacidade revelam que persistem anomalias, situação que deve ser ultrapassada em nome do rigor e da transparência orçamental."
O relatório conclui, afirmando que os gastos com cartões de crédito, carros e telemóveis estão a ser mal controlados: “no actual dispositivo legal, à semelhança do anterior, não constam critérios sobre a atribuição de regalias como o cartão de crédito, uso de viatura e despesas de telefone”.
Por Jornal i
CONVEM RELEMBRAR ...
Ano de 1993: com a economia portuguesa a ruir, um alucinado Braga de Macedo, então ministro das Finanças, foi à Assembleia da República gritar a plenos pulmões que o país era um “oásis”. Este sketch parlamentar resistiu à passagem do tempo. Quem não resistiu foi Braga de Macedo: após um breve compasso de espera, Cavaco "calçou-lhe uns patins".
Quem era o homem que, em 1992, fez as previsões para Braga de Macedo? Um tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que chefiava o Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças. Onde falhou ele nas previsões? Falhou em tudo — na evolução da economia e na arrecadação das receitas fiscais. Veja-se:
• Gaspar previu um crescimento do PIB de 2% em 1993, mas a economia acabou por recuar 0,7%, ou seja, o pretenso “oásis” que Braga de Macedo anunciava, acabou numa recessão; o Orçamento do Estado para 1993 previa um encaixe à volta de 3.340 milhões de contos (16.660 milhões de euros) com as receitas correntes, mas houve necessidade de fazer um orçamento rectificativo que já estimava menos 364,7 milhões de contos (1,8 milhões de euros), porque a
receita fiscal teve um desempenho bem pior do que “se” estava à espera. Vinte anos depois, o tal Vítor Louçã Rabaça Gaspar, que levou Braga de Macedo a estatelar-se contra a parede em 1993, não vos lembra ninguém?
JÁ NEM ME LEMBRAVA !!
Mas olha que é o mesmo que estás a pensar !!
Arre, o homem não conseguiu aprender nada.
AMIGOS (AS) - Os contribuintes a pagar.... sempre a pagar
O relatório do Tribunal de Contas de 4 de Janeiro de 2013, mostra não ter havido contenção nem transparência nos gastos efectuados pelos gabinetes ministeriais e revela que os ministros contratam consultores externos sem concurso e nem sequer fundamentam porque o fazem.
O TC, em nome da transparência, aconselha o governo a aplicar um tecto máximo para despesas bem como ainda informar:
- A dotação orçamental para cada gabinete a fim de saber quem e como se gasta.
- Quais os critérios utilizados para atribuição de regalias, além do salário, para cada membro do governo, como o cartão de crédito, uso de viatura, despesas com telefone e outros subsídios etc.
- A menção das habilitações do pessoal nomeado para os gabinetes ministeriais.
- Clarificação do regime de incompatibilidades no âmbito do exercício cumulativo de actividades públicas e particulares...
Abraham Lincoln: "Pode-se enganar algumas pessoas todo o tempo; Pode-se enganar todas as pessoas algum tempo; Mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo.
Eu não tenho explicação e por isso não posso explicar. Fica-me um asco acrescido por entre silvas e montes de cavacos… e não há um raio que lhes pegue fogo e lhes acabe com a raça…
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