quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Quem Paga o Estado Social Raquel Varela

                        

Estudo sobre a segurança Social


Despesa para 2013: 

Salários: 22,14% Pensões: 28,89% 

Ou seja, muito longe dos 70% anunciados por um sabão ! 
Mas desconhece certamente o sabão que, só em benefícios e isenções fiscais a despesa vale 12,28% !! Mais, acresce que com este Farsola a despesa em gorduras, ditos consumos intermédios, subiu...só 2 mil milhões. Ou sejam, os pareceres, os especialistas, os projectos, as assessorias e outras merdelhices nos cambalachos que se fazem com empresas criadas entre amigos e para o efeito ! Por: BrincaNareia



Vem V. Exa. agredindo persistentemente o juízo e a paciência dos funcionários...
NOTICIASONLINE.EU



A ministra das Finanças anunciou esta quinta-feira um novo corte nas pensões em 2016, uma medida que tem
SICNOTICIAS.SAPO.PT

Contra factos não há argumentos, Cadilhe com esta afirmação põe a nu a desgraçada coligação do seu partido com o CDS.


O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe afirmou que está a ser cometida uma "injustiça de bradar aos céus" sobre os pensionistas portugueses, que têm...
JN.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP



















Na Alemanha, proibidos cortes retroactivos nas pensões!

Tribunal constitucional alemão considera que as reformas são um direito dos trabalhadores idêntico à detenção de uma propriedade privada, cujo valor não pode ser alterado. Tribunal Europeu dos Direitos do Homem segue a mesma linha.

O Tribunal Constitucional alemão equiparou as pensões à propriedade, pelos que os governos não podem alterá-las retroactivamente. A Constituição alemã, aprovada em 1949, não tem qualquer referência aos direitos sociais, pelo que os juízes acabaram por integrá-los na figura jurídica do direito à propriedade. A tese alemã considera que o direito à pensão e ao seu montante são idênticos a uma propriedade privada que foi construída ao longo dos anos pela entrega ao Estado de valores que depois têm direito a receber quando se reformam. Como tal, não se trata de um subsídio nem de uma benesse, e se o Estado quiser reduzir ou eliminar este direito está a restringir o direito à propriedade.
Este entendimento acabou por ser acolhido pelo Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.
Entre nós há alguém que está sempre a fazer comparações com a Europa e em especial a Alemanha e desrespeita tanto o nosso Tribunal Constitucional.

Quem será?

 Ironia da história
"Tudo o que temíamos acerca do comunismo – que perderíamos as nossas casas e as nossas poupanças e nos obrigariam a trabalhar eternamente por escassos salários e sem ter voz no sistema – converteu-se em realidade com o capitalismo. Jeff Sparrow


Sustentabilidade da Segurança Social
Acho bem que façam uma reforma da segurança social, mas não uma reforma de faz de conta, e que acabe com reformas obscenas, e duplas, ou triplas reformas.

Mas não é verdade que o sistema social esteja em rotura, mesmo com o enorme aumento do desemprego, que reduz a receita, e aumenta a despesa.

Receitas Fiscais (impostos), Contribuições sociais, (Segurança Social e CGA), Outra receita corrente.
TOTAL DA RECEITA em milhares de milhões
2010= 67.164 - 2011=69.275 - 2012=65.326 - 2013=69.516

Despesas com Pessoal, Prestações sociais (inclui Segurança Social, CGA, e 
Saúde)
TOTAL DA DESPESA em milhares de milhões
2010=58.924 - 2011=57.050 - 2012=53.513 - 2013=54.915
SALDO (Excedente) em milhares de milhões
2010+8.240 - 2011+12.226 - 2012+11.813 2013+14.601
Por: Jcesar 


cuico
30.03.2014 

A gula dos mamões acomodados
Num rectângulo de terra, é soberana,
Pelas súcias, desde jovens, ensinados
A ser cada qual mais safardana,
Em esbulhos e saques empenhados
Em tornar a pulhice ultra tirana,
São por leis e decretos muito astutos,
Ratoneiros, escroques e corruptos.

E também as lembranças asquerosas
Daqueles párias que andaram aviltando
A Fé, o Império e as terras amorosas
De África e Ásia foram desbaratando,
E aqueles que por obras criminosas
Do presídio lá se vão livrando.
Rimando gritarei aos quatro ventos
Quanto os mamões pulhas são nojentos. 




A dívida dos portugueses ao Estado "não existe", diz historiadora

A historiadora Raquel Varela, coordenadora do livro "Quem Paga o Estado Social em Portugal", refere um estudo que conclui que a dívida dos portugueses ao Estado "não existe".

Paga-se mais do que se recebe do Estado

A dívida dos portugueses ao Estado "não existe", diz historiadoraSegundo a historiadora, trata-se de um estudo científico que prova, através de um modelo matemático que os trabalhadores "pagam o suficiente para todos os gastos sociais do Estado". De acordo com Raquel Varela, "na maioria dos anos os trabalhadores até pagam a mais, apesar de o Governo nunca ter prestado contas".
O livro, que é apresentado, esta sexta-feira, refere que a "crise põe a nu as contradições do sistema capitalista" e que foram usados na investigação dados fornecidos pelo Instituto Nacional de Estatística e Eurostat.
"Usamos dados que têm a ver com impostos que recaem sobre o trabalho e subtraímos a esse valor os gastos sociais do Estado. As conclusões a que chegámos é que, na esmagadora maioria dos casos, os trabalhadores pagam mais do que recebem do Estado, em diverso tipo de serviços" disse Raquel Varela.
Sendo assim, diz a historiadora, a conclusão geral é que nos últimos 20 anos os trabalhadores pagaram "todos os gastos sociais que o Estado tem com eles e, portanto, não têm qualquer tipo de dívida".
Entre muitos exemplos, os historiadores usam o caso da situação da saúde para concluírem que o setor está nas mãos das Parcerias Público Privadas (PPP): mais de metade do que os portugueses pagam para o serviço nacional de saúde é transferido para hospitais de gestão privada.
"Isto num país em que os trabalhadores recebem o equivalente a 50% do PIB, mas da massa total de impostos que entram no Estado, 75% vem do rendimentos dos trabalhadores e não do capital", justificam.
"À medida que aumentam as PPP, diminui a eficiência do serviço prestado. Ou seja, nos hospitais empresa, os serviços são mais caros e o Estado gasta mais do que gasta se fizer o mesmo num hospital público. Mais 0,5% na última década", indica Raquel Varela.
Na opinião da especialista, "outro número que está no livro é o cálculo do roubo e do colapso para a segurança socialque significa a transferência do fundo de pensões da banca e da Portugal Telecom falidos e que foram transferidos para a Segurança Social".
"Depois admiram-se que a segurança social tem uma dívida", refere Raquel Varela, adiantando: "Outro número escandaloso são as PPP rodoviárias. Mesmo que as pessoas deste país não andem nas autoestradas, estão a pagar como se lá andassem, porque o Estado garantiu a algumas empresas uma renda fixa, independentemente de passarem lá carros ou não. Ou seja, é um capitalismo sem risco. Não é aquela ideia do capitalista empreendedor que corre riscos para ganhar lucro. É a ideia do capitalista que não vive sem a cobertura do Estado".
"Para nós cai por terra o mito da economia privada e empreendedora, sobretudo no que diz respeito às grandes empresas, porque as pequenas empresas não são nada favorecidas nestas questões e estamos a falar de grandes conglomerados económicos. As grandes empresas vivem à conta dos impostos do Estado. Ou seja, não sobrevivem nem têm lucros se não contabilizarmos a massa de valor que é transferida para estas empresas através de esquemas, que são muitos", sublinha a investigadora.
O prefácio é assinado por Maria Lucia Fatttoreli, auditora fiscal do Ministério da Fazenda do Brasil e os autores dedicam o livro "aos médicos e enfermeiros que lutam pela conservação do Serviço Nacional de Saúde" e aos professores que "defendem" o Ensino Público, "de qualidade de todos e para todos".
Fonte: A. Carvalho e Recebido por email

Eugénio Rosa - "Sustentabilidade da Segurança Social"

http://www.aofa.pt/artigos/Eugenio_Rosa_Sustentabilidade_SS.pdf"

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"O grosso do investimento está concentrado em obrigações do Tesouro (títulos a longo prazo) que valiam 7391 milhões de euros. Em bilhetes do Tesouro estavam aplicados 1296 milhões de euros."
Passado um ano da última decisão de Vítor Gaspar como ministro das Finanças,...
IONLINE.PT




SALÁRIOS FUNÇÃO PÚBLICA + PENSÕES e REFORMAS 
- A GRANDE MENTIRA do GOVERNO
(Veja os Números abaixo)
...
Meus Prezados Amigos,
Um pouco farto de ver e ouvir certas histórias, que pressentia, mal contadas, e decidi-me a fazer as minhas contas a partir das Fontes Oficiais (INE e EUROSTAT).
...
Tem sido dito que os Pensionistas e os Reformados, junto com as Despesas de Pessoal do Estado, significariam, em conjunto, cerca de 75% a 78% das Receitas Públicas, fui então verificar.
Ora sendo eu um cidadão preocupado com o desenvolvimento do meu País e com o Bem-Estar dos portugueses, achei que este número, a ser verdade, seria muito elevado e traria restrições severas a uma Política de Desenvolvimento e de Crescimento a Portugal.
...
Mas depois de tanto ouvir, comecei a achar estranho que estes números fossem repetidos até à exaustão. E decidi investigar eu próprio da veracidade de tais números.
...
Eis os Resultados:
...
(1º) QUADRO nº 1 - Pensões e Reformas 
(Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES e Reformas-----------------2011-------2012-------2013
P.I.B.----------------------------------237,52 €....212,50 €...165,67 €
PENSÕES-------------------------------13,20 €.....13,60 €.....14,40 €
Peso % - s/ PIB------------------------5,56%......6,40%.......8,69%
Total de Receitas----------------------77,04 €.....67,57 €.....72,41 €
Peso % - s/ T. Receitas--------------17,13%.....20,13%......19,89%
...
Meu comentário: 
Qual não foi o meu espanto quando face a “doutas” opiniões de Economistas do Regime, de Jornalistas (ditos de economia) e de Políticos em que todos coincidiam em que esta Rubrica rondaria os 30% a 35% das Receitas do Estado e cerca de 15% a 17% do PIB, vim a verificar os resultados do Quadro nº 1 que acima publico.
...
Isto é: as Reformas e as Pensões, mesmo numa Economia em Recessão, significaram entre os 20,13% e os 19,89%, sobre as receitas totais do Estado. Muito longe, portanto, dos anunciados 30% a 35%.
Mas se a análise for feita sobre o PIB então o seu significado variou, repito num quadro de uma Economia em Recessão, entre os 8,69% e os 5,56%. Portanto muito longe do anunciado pelos “especialistas”.
...
A coberto dessas pretensas “realidades” foram cometidos os mais soezes ataques a esta parte da população portuguesa. Parafraseando o Prof. Doutor Adriano Moreira – “estamos em presença de um esbulho”.
...
NOTA: Por uma questão de educação não quero adjectivar mais as declarações sobre a matéria da Srª Ministra das Finanças e seu antecessor, nem do Sr. 1º Ministro, já que os restantes declarantes deixaram de me merecer qualquer respeito.
...
(2º) QUADRO nº 2 - Despesas com Pessoal do Estado
(Unidade: mil milhões de euros)
PESSOAL-----------------------------2011-------2012--------2013
P.I.B.-------------------------------237,52 €....212,50 €....165,67 €
Despesas c/ Pessoal---------------11,30 €......10,00 €.....10,70 €
Peso % - s/ PIB........................4,76%........4,71%.......6,46%
Total de Receitas-------------------77,04 €......67,57 €......72,41 €
Peso % - s/ T. Receitas.............14,67%......14,80%......14,78%
...
Meu comentário:
Devo confessar que aqui, nesta rubrica, o meu espanto ainda foi maior, dada a prolixa comunicação sobre este tema proferida pelos actores acima referidos.
E feitas as contas, (quadro nº 2 acima), e juntando então os dois, os resultados são na verdade os seguintes: 
...
(Quadro nº 3 – Pensões e Reformas + Custos c/ Pessoal)
(Unidade: mil milhões de euros)
PENSÕES + Desp. PESSOAL------2011---------2012---------2013
P.I.B.--------------------------------237,52 €.....212,50 €......165,67 €
PENSÕES + Desp. PESSOAL------24,50 €.......23,60 €........25,10 €
Peso % - s/ PIB.--------------------10,31%.......11,11%......15,15%
Total de Receitas-------------------77,04 €.......67,57 €........72,41 €
Peso % - s/ T. Receitas------------31,80%.......34,92%.......34,66%
...
Ou seja: a SOMA das Pensões e Reformas com as dos Custos de Pessoal do Estado, somam (numa Economia em Recessão) entre os 34,92% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 31,80% sobre as Receitas Totais do Estado; 
e entre 15,15% (incluindo aqui as indemnizações de mútuo acordo das rescisões então efectuadas) e os 10,31% sobre o Produto Interno Bruto.
...
OU SEJA:
Menos de Metade dos números anunciados pelo Sr. 1º Ministro e seus Ministros das Finanças, para falar de actores políticos relevantes, deixando de lado as personalidades menores que pululam nas Televisões, Rádios e Imprensa escrita que passei assim a tratar dada a sua falta de seriedade intelectual.
...
E a coberto disto se construiu uma Política do agrado do Sistema Financeiro, por razões e números que aqui não vou referir, e dos Credores (por razões que aqui também me dispenso de enumerar).
...
CONCLUSÃO:
Estamos a ser enganados deliberadamente por pessoas que têm e prosseguem uma filosofia política bem identificada e proveniente dos teóricos da Escola de Chicago (a Escola Ultra Liberal), apesar de um dos seus maiores expoentes, o Sr. Alan Greenspan – ex- Governador do FED (Reserva Federal Norte-americana) ter pedido desculpa por ter acreditado nela e ter permitido os desmandos do sector financeiro que nos trouxeram até às crises das Dívidas Soberanas, embora ajudados pela subserviência, incúria e incompetência de boa parte das classes políticas ocidentais.
...
Espero ter sido útil neste meu escrito. Na verdade sendo um homem da Direita Conservadora o meu primeiro Partido é Portugal. Os Partidos Políticos são, para mim, apenas Instrumentos para o engrandecimento de Portugal. Se não cumprirem esta missão então, para mim, não servem para nada. E vejo, com extremo desgosto, o meu próprio Partido – o CDS-PP, metido nesta situação degradante para Portugal e para os Portugueses sabendo que há alternativas. E acima de tudo odeio a mentira.
...
Está na hora, na minha opinião, de reformar e modificar o sistema político vigente, sob pena de irmos definhando enquanto Nação Independente.
...
Com os meus melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
Gestor
Doutorado em Estudos Europeus (dominante: Economia)
Auditor de Defesa Nacional




Afinal não são só BAGÃO FÉLIX, MANUELA FERREIRA LEITE, SILVA LOPES e tantos outros a colocarem-se ao lado dos pensionistas e reformados.


Miguel Cadilhe diz o seguinte sobre os Pensionistas:

CRISE! QUAL CRISE!? ENQUANTO HOUVER PENSIONISTA E VOTANTES…
Porque é que as televisões nada dizem sobre isto?
Têm medo dos seus “patrões"?

Então, onde estão a "ética jornalística e a liberdade de imprensa" que tanto dizem defender?


Há uma “injustiça de bradar aos céus” para com os pensionistas – disse Cadilhe.
O antigo ministro das Finanças Miguel Cadilhe afirmou, terça-feira, que está a ser cometida uma “injustiça de bradar aos céus” sobre os pensionistas portugueses, que têm um direito equiparado a um título de dívida sobre o Estado.
“Quanto aos pensionistas, atenção, há aí uma injustiça de bradar aos céus. Porque os pensionistas que estão no regime contributivo, isto é, que passaram a sua vida activa a contribuir, têm um verdadeiro direito sobre a República, são titulares de uma espécie de divida pública da República”.
- disse Miguel Cadilhe durante um debate com o conselheiro de Estado Vítor Bento, no Palácio da Bolsa, no Porto.


O antigo ministro das Finanças do actual Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva (PSD), questionou como pode o Estado cumprir “toda a dívida pública perante os credores externos e internos, mas perante os pensionistas não cumprir essa outra espécie de dívida pública que advém de eles terem contribuído toda a vida”.
“Contribuíram não para pagar despesas públicas, mas para assegurar a sua previdência”, disse Miguel Cadilhe, elogiando o factor de sustentabilidade introduzido pelo antigo ministro do PS Vieira da Silva.

Os Governos da Europa em crise, jamais tocaram na condição económica dos PENSIONISTAS.

O GOVERNO PORTUGUÊS teve a desfaçatez de endireitar as contas do erário público, valendo-se das pensões dos REFORMADOS e PENSIONISTAS, sem terem sequer tocado nos seus salários de privilegiados políticos...
Retiraram, de forma inconstitucional, sem cumprimento das leis, dos acordos e protocolos firmados, que eliminaram o País da classificação de um Estado de Direito!



A quantos mais reenviarem melhor. É de facto uma pouca vergonha.



                                               

Dieter Dellinger
As recentes afirmações de Passos sobre pensionistas são muito perigosas, principalmente para os funcionários públicos e, em menor escala, para os do setor privado.
Passos fala em pensionistas que não descontaram ao longo da vida os valores correspondentes às reformas que recebem. De algum modo, isso corresponde a praticamente todos aqueles em que o ordenado de referência não seja a média de todos os ordenados e correspondentes descontos recebidos e pagos durante a carreira contributiva. Os funcionários recebem até hoje a média dos dois últimos anos, pelo que toda a gente que subiu de escalão recebe mais do que a média de toda a vida. O Estado tem ao seu serviço um número grande de funcionários como juízes, professores, engenheiros, arquitetos, economistas e membros das forças armadas que começaram as suas carreiras como estagiários e em escalões de nível muito mais baixo que os finais. 
No caso dos privados, é diferente, mas não muito; até há pouco recebia uma reforma na base de 80% de um salário de referência que era a média dos melhores dez anos dos últimos quinze. Parece que agora a tendência é para 80% de um ordenado na base da média de toda a carreira contributiva, o que reduz a maior parte das reformas.
O PM tenta enganar o povo com as tais reformas milionárias que correspondem a um número reduzido de anos em que se esteve em certas posições de grande destaque. Estão neste caso, os altos funcionários do Banco de Portugal que recebem reformas especiais bastante altas como é caso de Cavaco Silva que, por causa da sua reforma do BP mais do Estado, prescindiu do salário de PR que era inferior. Também estão os administradores de grandes empresas que já foram do Estado e que recebem dessas mesmas empresas complementos de reforma muito elevados e que não sei se o Governo pode tocar nisso, dado serem empresas privadas e as reformas especiais não terem origem nos dois organismos do Estado Social, além de pagarem IRS muito elevados e mais sobretaxas no próximo ano. 
Quanto às altas reformas normais dos setores estatal e privado, 6.168 são de 4 mil euros para cima, sendo menos de 2% do universo total de 3,3 milhões de reformados no qual uns 2 milhões recebem menos de 500 euros e 300 mil vão até aos mil euros mensais. Portanto, há uma classe média que recebe pensões de reforma entre os 1.000 e os 4.000 euros que comporta uns 700 mil indivíduos, sendo que a sua maior parte está abaixo dos 2.000 Euros. É aí que Passos Coelho quer cortar. Mais uma vez são as classes médias a pagar mais um número ínfimo de ricos.
Saliente-se ainda que uma carreira contributiva completa é de 40 anos com reforma a partir dos 65 anos de idade, pelo que praticamente ninguém vai receber uma reforma durante 40 anos. A esperança de vida está nos 13 a 14 anos para além dos 65, o que dá quase 3 vezes a carreira contributiva e mais no privado devido à redução de 20% no salário de referência. 
Enfim, Passos prepara-se para roubar ainda mais as classes médias, sem fazer nada pelos pobres.






O Pânico das Pensões de Reforma, Episódio 3 >>>> Sem mais Imigração a Economia falirá

by As Minhas Leituras
O diário Público titulou ontem: «Pensões pagas a partir de 2025 valem menos de metade do salário». A fonte era um relatório da Comissão Europeia. 2015 Aging Report, publicado o ano passado mas referido por aquele diário como «divulgado recentemente». O jornal também poderia ter titulado: «Pensões em 2060 serão um terço do salário». 2060 […]



Estas pobres crónicas

by As Minhas Leituras
Como pode um diretor de uma estação de rádio prestigiada ser tão limitado e nada questionar? [su_publicidade_post tamanho="4"] Paulo Baldaia é ultimamente o cronista de serviço ao governo. Seja essa postura consciente e convicta ou, pelo contrário, forçada e condicionada, ela transmite do homem uma imagem pobrezinha e serviçal, o que não deixa de se […]

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