O antigo presidente do CDS/PP Adriano Moreira disse hoje, em Lisboa, que a atual situação de “protectorado” de Portugal, dentro da União Europeia, “chama ao dever cívico” dos portugueses.
“Não falta, infelizmente, exemplos passados, em que Portugal enfrentou tremendas dificuldades, algumas das vezes perdendo a capacidade de se governar em liberdade. Os desafios foram penosos, a resposta foi de alto preço, mas o bom resultado foi sempre obtido. A situação atual de protectorado dentro da União Europeia, cujos princípios fundadores estão em risco, recorre a esse passado e chama ao dever cívico”, disse.
Adriano Moreira participou hoje na cerimónia de inauguração da biblioteca e sala de leitura do arquivo histórico da GNR, em Lisboa.
Na sua intervenção, chamou a atenção para “o pântano” que “ameaça” os ocidentais.
“Não são os adjetivos apressados de comentadores com falta de tempo, nem as avaliações tecnocratas com falta de vivência, nem os projetos inspirados pela ganância, que ignoram a dignidade dos povos, que impedirão a repetição da intervenção corretora da sociedade civil, da comunidade dos portugueses vivos, para assegurar um futuro, também português, às gerações futuras”, adiantou.
Adriano Moreira disse também que, “nesta data, só ouvidos moucos não ouvem - os clarins estão a chamar”.
Na cerimónia, o anterior presidente da Academia das Ciências de Lisboa lançou ainda um desafio ao ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, também presente na inauguração, para que o saber das forças de segurança seja posto ao serviço das universidades, e que tenha representação no conselho de reitores.
Lusa / SOL
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A Explicação... Brilhante!!!
Um jovem diplomata português, em diálogo com um colega mais velho:
- Francamente, Senhor Embaixador, devo confessar que não percebo o que correu mal na nossa história. Como é possível que nós, um Povo que descende das gerações de portugueses que "deram novos mundos ao mundo", que descobriram o Brasil, que viajaram pela África e pela Índia, que foram até ao Japão e a lugares bem mais longínquos, que deixaram uma língua e traços de cultura que ainda hoje sobrevivem e são lembrados com admiração, como é possível que hoje sejamos o mais pobre País da Europa Ocidental?
O Embaixador sorriu:
- Meu caro, você está muito enganado. Nós não descendemos dessa gente aventureira, que teve a audácia e a coragem de partir pelo mundo, nas caravelas, que fez uma obra notável, de rasgo e ambição. - Não descendemos? - reagiu, perplexo, o jovem diplomata - Então de quem descendemos nós? - Nós descendemos dos que ficaram aqui... |
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