Estudo sobre a Segurança Social
Despesa para 2013:
Salários: 22,14%
Pensões: 28,89%
Ou seja, muito longe dos 70% anunciados por um sabão !
Mas desconhece certamente o sabão que, só em benefícios e isenções fiscais a despesa vale 12,28% !!
Mais, acresce que com este Farsola a despesa em gorduras, ditos consumos intermédios, subiu...só 2 mil milhões. Ou sejam, os pareceres, os especialistas, os projectos, as assessorias e outras merdelhices nos cambalachos que se fazem com empresas criadas entre amigos e para o efeito ! Por: BrincaNareia
E no País das maravilhas e dos deslumbrados, dos desgraçados e dos arruinados, aumenta o fosso entre os muito ricos e os muito pobres.
O último relatório do FMI (Fiscal Policy and Income Inequality, “Política orçamental e desigualdade de rendimentos") concluiu que as medidas de austeridade (que incluem cortes nos salários dos funcionários públicos e nas pensões, diminuição dos benefícios sociais e aumento do IVA) conduziram, em média, a uma redução do rendimento disponível das famílias de 6,3%. O FMI anda distraído. O "Relatório de Ultra Riqueza no Mundo 2013" confirmou que, por cá, não só cresceu o número de multimilionários como aumentou o valor global das suas fortunas, de 90 para 100 mil milhões de dólares (mais 11,1%), concluindo que o "nosso" crescimento do número de multimilionários foi maior do que a média europeia (8,7) e o valor das suas fortunas aumentou também a um valor maior que o crescimento na média europeia (10,4%).
Definitivamente, a vida dos portugueses melhorou muito! Na perspectiva de uma certa casta! AM
Ironia da história
"Tudo o que temíamos acerca do comunismo – que perderíamos as nossas casas e as nossas poupanças e nos obrigariam a trabalhar eternamente por escassos salários e sem ter voz no sistema – converteu-se em realidade com o capitalismo. Jeff Sparrow
cuico
30.03.2014 |
A gula dos mamões acomodados
Num rectângulo de terra, é soberana,
Pelas súcias, desde jovens, ensinados
A ser cada qual mais safardana,
Em esbulhos e saques empenhados
Em tornar a pulhice ultra tirana,
São por leis e decretos muito astutos,
Ratoneiros, escroques e corruptos.
E também as lembranças asquerosas
Daqueles párias que andaram aviltando
A Fé, o Império e as terras amorosas
De África e Ásia foram desbaratando,
E aqueles que por obras criminosas
Do presídio lá se vão livrando.
Rimando gritarei aos quatro ventos
Quanto os mamões pulhas são nojentos.
Num rectângulo de terra, é soberana,
Pelas súcias, desde jovens, ensinados
A ser cada qual mais safardana,
Em esbulhos e saques empenhados
Em tornar a pulhice ultra tirana,
São por leis e decretos muito astutos,
Ratoneiros, escroques e corruptos.
E também as lembranças asquerosas
Daqueles párias que andaram aviltando
A Fé, o Império e as terras amorosas
De África e Ásia foram desbaratando,
E aqueles que por obras criminosas
Do presídio lá se vão livrando.
Rimando gritarei aos quatro ventos
Quanto os mamões pulhas são nojentos.
Contra factos não há argumentos, Cadilhe com esta afirmação põe a nu a desgraçada coligação do seu partido com o CDS.
Sobre a notícia das dificuldades da Segurança Social e que levou o Governo a suspender as Reformas antecipadas, respondi ontem a um
Amigo de seguinte forma: A Segurança Social nasceu da Fusão (Nacionalização) de praticamente todas as Caixas de Previdência existentes, feita pelos Governos
Comunistas e Socialistas, depois do 25 de Abril de 1974. As Contribuições
que entravam nessas Caixas eram das Empresas Privadas (23,75%) e dos seus Empregados (11%). O Estado nunca lá pôs 1 centavo. Nacionalizando aquilo que aos Privados pertencia, o Estado apropriou-se do que não era seu. Com o muito, mas muito dinheiro que lá existia, o Estado passou a ser "mãos largas"! Começou por atribuir Pensões a todos os Não Contributivos (Domésticas, Agrícolas e Pescadores). Ao longo do tempo foi distribuindo Subsídios para tudo e para todos. Como se tal não bastasse, o 1º Governo de Guterres(1995/99) criou ainda outro subsídio (Rendimento Mínimo Garantido), em 1997, hoje chamado RSI. E tudo isto, apenas e só, à custa dos Fundos existentes nas ex-Caixas de Previdência dos Privados. Os Governos não criaram Rubricas específicas nos Orçamentos de Estado, para contemplar estas necessidades. Optaram isso sim, pelo "assalto" àqueles Fundos. Cabe aqui recordar que os Governos do Prof. Salazar, também a esses Fundos várias vezes recorreram. Só que de outra forma: pedia emprestado e sempre pagou!
Em 1996/97 o 1º Governo Guterres nomeou uma Comissão, com vários especialistas, entre os quais os Prof's Correia de Campos e Boaventura de Sousa Santos, que em 1998, publicam o "Livro Branco da Segurança Social".
Uma das conclusões, que para este efeito importa salientar, diz respeito ao Montante que o Estado já devia à Segurança Social, ex-Caixas de Previdência, dos Privados, pelos "saques" que foi fazendo desde 1975.
Pois, esse montante apurado até 31 de Dezembro de 1996 era já de 7.300 Milhões de Contos, na moeda de hoje, cerca de 36.500 Milhões €. De 1996 até hoje, os Governos continuaram a "sacar" e a dar benesses, a quem nunca para lá tinha contribuído, e tudo à custa dos Privados.
Faltará criar agora outra Comissão para elaborar o "Livro NEGRO da Segurança Social", para, de entre outras rubricas, se apurar também o montante actualizado, depois dos "saques" que continuaram de 1997 até hoje.
Mais, desde 2005 o próprio Estado admite Funcionários que descontam 11% para a Segurança Social e não para a CGA e ADSE. Então e o Estado desconta, como qualquer Empresa Privada 23,75% para a SS? Claro que não!...
Outra questão se pode colocar ainda. Se desde 2005, os Funcionários que o Estado admite, descontam para a Segurança Social, como e até quando irá sobreviver a CGA e a ADSE?
Há poucos meses, um conhecido Economista, estimou que tal valor, incluindo juros nunca pagos pelo Estado, rondaria os 70.000 Milhões €!... Ou seja, pouco menos, do que o Empréstimo da Troika!...
Ainda há dias falando com um Advogado amigo, em Lisboa, ele me dizia que isto vai parar ao Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. Há já um grupo de Juristas a movimentar-se nesse sentido.
A síntese que fiz, é para que os mais Jovens, que estão já a ser os mais penalizados com o desemprego, fiquem a saber o que se fez e faz também dos seus descontos e o quanto irão ser também prejudicados, quando chegar a altura de se reformarem!...
Para finalizar e quem pretender fazer um estudo mais técnico e completo, poderá recorrer ao Google e ao INE.
Autor: Desconhecido
jcesar
30.12.2013 |
Acho bem que façam uma reforma da segurança social, mas não uma reforma de faz de conta, e que acabe com reformas obscenas, e duplas, ou triplas reformas.
Mas não é verdade que o sistema social esteja em rotura, mesmo com o enorme aumento do desemprego, que reduz a receita, e aumenta a despesa.
Receitas Fiscais (impostos), Contribuições sociais, (Segurança Social e CGA), Outra receita corrente.
TOTAL DA RECEITA em milhares de milhões
2010= 67.164 - 2011=69.275 - 2012=65.326 - 2013=69.516
Despesas com Pessoal, Prestações sociais (inclui Segurança Social, CGA, e
Saúde)
TOTAL DA DESPESA em milhares de milhões
2010=58.924 - 2011=57.050 - 2012=53.513 - 2013=54.915
SALDO (Excedente) em milhares de milhões
2010+8.240 - 2011+12.226 - 2012+11.813 2013+14.601
Mas não é verdade que o sistema social esteja em rotura, mesmo com o enorme aumento do desemprego, que reduz a receita, e aumenta a despesa.
Receitas Fiscais (impostos), Contribuições sociais, (Segurança Social e CGA), Outra receita corrente.
TOTAL DA RECEITA em milhares de milhões
2010= 67.164 - 2011=69.275 - 2012=65.326 - 2013=69.516
Despesas com Pessoal, Prestações sociais (inclui Segurança Social, CGA, e
Saúde)
TOTAL DA DESPESA em milhares de milhões
2010=58.924 - 2011=57.050 - 2012=53.513 - 2013=54.915
SALDO (Excedente) em milhares de milhões
2010+8.240 - 2011+12.226 - 2012+11.813 2013+14.601
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Outubro Mais um trambolhão nas contas da Segurança Social
O excedente da Segurança Social em Outubro totalizou 236,7 milhões de euros, o que significa um encaixe de menos 802,2 milhões de euros do que no mesmo mês do ano passado.
A execução do orçamento da Segurança Social em Outubro lança para a mesa novos dados, pouco positivos, por sinal. De acordo com a edição desta sexta-feira do jornal i, o saldo global deste subsector fixou um excedente de 236,7 milhões de euros, menos 802,2 milhões face a Outubro de 2011.
A redução das transferências em 128,7 milhões de euros face ao que estava previsto no Orçamento do Estado para o cumprimento da Lei de Bases da Segurança Social, e a diminuição da receita das contribuições, que sofreu uma quebra de 542,5 milhões de euros, estarão na origem do trambolhão que as contas acabaram por dar.
Refira-se ainda que do lado da despesa se verificou um aumento de 986,1 milhões de euros, entre Outubro de 2011 e Outubro de 2012, justificado à luz da subida do desemprego e da integração dos bancários neste subsector.
Artigo: Notícias Ao Mínuto
Dieter Dellinger
As recentes afirmações de Passos sobre pensionistas são muito perigosas, principalmente para os funcionários públicos e, em menor escala, para os do setor privado.
Passos fala em pensionistas que não descontaram ao longo da vida os valores correspondentes às reformas que recebem. De algum modo, isso corresponde a praticamente todos aqueles em que o ordenado de referência não seja a média de todos os ordenados e correspondentes descontos recebidos e pagos durante a carreira contributiva. Os funcionários recebem até hoje a média dos dois últimos anos, pelo que toda a gente que subiu de escalão recebe mais do que a média de toda a vida. O Estado tem ao seu serviço um número grande de funcionários como juízes, professores, engenheiros, arquitetos, economistas e membros das forças armadas que começaram as suas carreiras como estagiários e em escalões de nível muito mais baixo que os finais.
No caso dos privados, é diferente, mas não muito; até há pouco recebia uma reforma na base de 80% de um salário de referência que era a média dos melhores dez anos dos últimos quinze. Parece que agora a tendência é para 80% de um ordenado na base da média de toda a carreira contributiva, o que reduz a maior parte das reformas.
O PM tenta enganar o povo com as tais reformas milionárias que correspondem a um número reduzido de anos em que se esteve em certas posições de grande destaque. Estão neste caso, os altos funcionários do Banco de Portugal que recebem reformas especiais bastante altas como é caso de Cavaco Silva que, por causa da sua reforma do BP mais do Estado, prescindiu do salário de PR que era inferior. Também estão os administradores de grandes empresas que já foram do Estado e que recebem dessas mesmas empresas complementos de reforma muito elevados e que não sei se o Governo pode tocar nisso, dado serem empresas privadas e as reformas especiais não terem origem nos dois organismos do Estado Social, além de pagarem IRS muito elevados e mais sobretaxas no próximo ano.
Quanto às altas reformas normais dos setores estatal e privado, 6.168 são de 4 mil euros para cima, sendo menos de 2% do universo total de 3,3 milhões de reformados no qual uns 2 milhões recebem menos de 500 euros e 300 mil vão até aos mil euros mensais. Portanto, há uma classe média que recebe pensões de reforma entre os 1.000 e os 4.000 euros que comporta uns 700 mil indivíduos, sendo que a sua maior parte está abaixo dos 2.000 Euros. É aí que Passos Coelho quer cortar. Mais uma vez são as classes médias a pagar mais um número ínfimo de ricos.
Saliente-se ainda que uma carreira contributiva completa é de 40 anos com reforma a partir dos 65 anos de idade, pelo que praticamente ninguém vai receber uma reforma durante 40 anos. A esperança de vida está nos 13 a 14 anos para além dos 65, o que dá quase 3 vezes a carreira contributiva e mais no privado devido à redução de 20% no salário de referência.
Enfim, Passos prepara-se para roubar ainda mais as classes médias, sem fazer nada pelos pobres.
"O grosso do investimento está concentrado em obrigações do Tesouro (títulos a longo prazo) que valiam 7391 milhões de euros. Em bilhetes do Tesouro estavam aplicados 1296 milhões de euros."
16 de Agosto de 2013 às 10:19 perto de Lisboa ·
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