terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Afinal a que Pensionistas se Referia Passos

                      


Despesa para 2013: 

Salários: 22,14% Pensões: 28,89% 
Ou seja, muito longe dos 70% anunciados por um sabão ! 
Mas desconhece certamente o sabão que, só em benefícios e isenções fiscais a despesa vale 12,28% !! 
Mais, acresce que com este Farsola a despesa em gorduras, ditos consumos intermédios, subiu...só 2 mil milhões. Ou sejam, os pareceres, os especialistas, os projectos, as assessorias e outras merdelhices nos cambalachos que se fazem com empresas criadas entre amigos e para o efeito ! Por: BrincaNareia


Vem V. Exa. agredindo persistentemente o juízo e a paciência dos funcionários...
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Sustentabilidade da Segurança Social
Acho bem que façam uma reforma da segurança social, mas não uma reforma de faz de conta, e que acabe com reformas obscenas, e duplas, ou triplas reformas.

Mas não é verdade que o sistema social esteja em rotura, mesmo com o enorme aumento do desemprego, que reduz a receita, e aumenta a despesa.

Receitas Fiscais (impostos), Contribuições sociais, (Segurança Social e CGA), Outra receita corrente.
TOTAL DA RECEITA em milhares de milhões
2010= 67.164 - 2011=69.275 - 2012=65.326 - 2013=69.516

Despesas com Pessoal, Prestações sociais (inclui Segurança Social, CGA, e 
Saúde)
TOTAL DA DESPESA em milhares de milhões
2010=58.924 - 2011=57.050 - 2012=53.513 - 2013=54.915
SALDO (Excedente) em milhares de milhões
2010+8.240 - 2011+12.226 - 2012+11.813 2013+14.601
Por: Jcesar 


As afirmações do Sr. Primeiro Ministro de que os reformados tem pensões generosas que não correspondem ás contribuições efetuadas, e daí a justeza da taxa de solidariedade, talvez, o Sr. Primeiro Ministro se esteja a referir a alguns colegas do seu Partido nomeadamente á Presidente da AR Assunção Esteves que obteve uma subvenção vitalícia de mais de 5.000 euros mensais aos 42 anos ou Sr Duarte Lima que se reformou aos 39 anos ou ao Sr Mira Amaral ou então ao Sr. Catroga que se "reformou" ao abrigo da lei para os políticos com mais de 9.000 euros mensais ou eventualmente estará a referir-se aos políticos de vários quadrantes que ao fim de 8 anos ou dois mandatos se reformavam ou aos Srs. Governadores do Banco de Portugal que ao fim de 5 anos tinham chorudas reformas.

Se não for a estes exemplos que o Sr Primeiro Ministro se refere não acredito que se esteja a referir aos casos dos reformados que descontaram mais de 40 anos assim como as suas entidades patronais para a Segurança Social e que a suas pensões foram formadas de acordo com as contribuições entregues e tendo presente a lei vigente na altura da passagem à reforma.

Sr. Primeiro Ministro tendo conta que ofende e desrespeita os direitos dos reformados constituídos legal e legitimamente ,sentimo-nos com total direito de protestar com veemência e solicitar um pedido de desculpas publico que contribua para repor a verdade na opinião publica, ainda assim estamos disponíveis para debater em audiência com o Primeiro Ministro esta questão.
    
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UM PARECER

Por: Ricardo Araújo Pereira

"Caro Sr. primeiro-ministro, O conjunto de medidas que me enviou para apreciação parece-me extraordinário. Confiscar as pensões dos idosos é muito inteligente. Em 2015, ano das próximas eleições legislativas, muitos velhotes já não estarão cá para votar. Tem-se observado que uma coisa que os idosos fazem muito é falecer. É uma espécie de passatempo, competindo em popularidade com o dominó. E, se lhes cortarmos na pensão, essa tendência agrava-se bastante. Ora, gente defunta não penaliza o governo nas urnas. Essa tem sido uma vantagem da democracia bastante descurada por vários governos, mas não pelo seu. Por outro lado, mesmo que cheguem vivos às eleições, há uma probabilidade forte de os velhotes não se lembrarem de quem lhes cortou o dinheiro da reforma. O grande problema das sociedades modernas são os velhos. Trabalham pouco e gastam demais. Entregam-se a um consumo desenfreado, sobretudo no que toca a drogas. São compradas na farmácia, mas não deixam de ser drogas. A culpa é da medicina, que lhes prolonga a vida muito para além da data da reforma. Chegam a passar dois ou três anos repimpados a desfrutar das suas pensões. A esperança de vida destrói a nossa esperança numa boa vida, uma vez que o dinheiro gasto em pensões poderia estar a ser aplicado onde realmente interessa, como os swaps, as PPP e o BPN. Se me permite, gostaria de acrescentar algumas ideias para ajudar a minimizar o efeito negativo dos velhos na sociedade portuguesa:

1. Aumento da idade de reforma para os 85 anos. Os contestatários do costume dirão que se trata de uma barbaridade, e que acrescentar 20 anos à idade da reforma é muito. Perguntem aos próprios velhos. Estão sempre a queixar-se de que a vida passa a correr e que 20 anos não são nada. É verdade: 20 anos não são nada. Respeitemos a opinião dos idosos, pois é neles que está a sabedoria.

2. Exportação dos velhos. O velho português é típico e pitoresco. Bem promovido, pode ter aceitação lá fora, quer para fazer pequenos trabalhos, quer apenas para enfeitar um alpendre, um jardim.

3. Convencer a artista Joana Vasconcelos a assinar 2.500 velhos e pô-los em exposição no MoMa de Nova Iorque.

Creio que são propostas valiosas para o melhoramento da sociedade portuguesa, mantendo o espírito humanista que tem norteado as suas políticas.

Cordialmente,

Nicolau Maquiavel


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