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Fotografias mostra milhares de pessoas a tentar chegar à comida que alguns agricultores distribuem.
A fome está de volta à Grécia. E esta é a imagem de um país onde a miséria não para de crescer de dia para dia.
Há dois dias, os agricultores gregos distribuíram frutas e legumes de graça em frente à porta do Ministério da Agricultura, em protesto contra o aumento dos custos de produção.
Para muitos, foi a única oportunidade de conseguir comida em vários dias. Centenas de pessoas rodearam os camiões de comida, de mãos estendidas, gritando e implorando pelos alimentos, empurrando-se uns aos outros. É a imagem do desespero dos gregos, que há muito que perderam a vergonha de mostrar que têm fome.
As imagens são impressionantes e, por isso mesmo, estão por todo o lado: nos jornais e agências de notícias internacionais, e também nas redes sociais.
A Grécia tem a segunda taxa mais alta da Zona Euro (26%) e de acordo com o instituto de estatísticas do país, viu surgirem 400 mil novos pobres num ano (entre 2010 e 2011). Actualmente, um terço da população vive abaixo do limiar da pobreza.
Citado pela Reuters, o deputado Kostas Barkas, do partido da oposição Syriza, revolta-se: «Estas imagens deixam-me zangado. Zangado por um país que não tem comida para comer, que não tem dinheiro para se manter quente, que não consegue chegar ao fim do mês».
A referência ao frio traz à memória mais um caso que é ilustrativo da miséria que se vive na Grécia: sem dinheiro para combustível de aquecimento, muitas famílias gregas estão a queimar madeira e até mobília para se aquecerem no Inverno. Além de estar a provocar um aumento da poluição em Atenas, estes atos de desespero culminaram já na morte de três crianças, num incêndio em Mesoropi, perto de Salónica.
Também citado pela Reuters, o site grego Newsit escreveu que «estas pessoas não são pedintes. São vítimas de uma crise económica que como um furacão passou e deixou por terra famílias inteiras. São vizinhos que até ontem tinham empregos e uma vida normal. Hoje estas pessoas, engolindo o seu orgulho e dignidade, vão onde quer que seja preciso para encontrar um pouco de comida gratuita, como fizeram aqui».
Um fim que precisa de meios injustos não é um fim justo" (Karl Marx - e esta, hem?, o próprio Marx!...).
Após mais de 38 anos sobre o 25 de Abril, quatro coisas estão mais que provadas e comprovadas:
1ª - Os Comunistas não comem criancinhas ao pequeno almoço;
2ª - Mas os Capitalistas comem o pequeno almoço às criancinhas!!!
3ª - Os comunistas não dão injeções atrás das orelhas aos velhos.
4ª -Mas os Capitalistas querem que os velhos morram.
Eu não tenho explicação e por isso não posso explicar. Fica-me no entanto um asco acrescido por entre silvas e montes de raiva, que me apetece pegar-lhe fogo para lhes acabar com a raça.
O Mundo inteiro há-de abrir os olhos um dia, se é que a sua cegueira não é incurável e então gritará da necessidade de ser qualquer coisa de asseado”.
Abraham Lincoln: "Pode-se enganar algumas pessoas todo o tempo; Pode-se enganar todas as pessoas algum tempo; Mas não se pode enganar todas as pessoas o tempo todo.
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" Estados Unidos, terra do neoliberalismo por excelência, é um dos países onde morre mais gente por falta de assistência médica, onde tem o maior número de moradores de rua, onde 80% vivem na pobreza "
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