Portugal está na pobreza
Mas a Língua Portuguesa
Continua a enriquecer,
Já era uma Língua rica
Se agora mais rica fica
É o que está p'ra se ver.
Há vocábulos usados
Com vários significados
Denominados homónimos;
Também se exprime a preceito
Uma ideia ou um conceito
Usando vários sinónimos.
Está neste caso " ROUBAR "
" FURTAR "," DESAPROPRIAR "
" SURRIPIAR" e " EXTORQUIR";
" RAPINAR" ou " SAQUEAR "
" ESBULHAR "e " GATUNAR "
" PILHAR " e " SUBTRAIR ".
" PALMAR " e " LARAPIAR "
" BIFAR ", "PIFAR ", ou " GAMAR"
Mesmo que seja em calão;
" ASSALTAR " ou " SALTEAR "
" TIRAR ", " LIMPAR ", " DESPOJAR",
Tem tudo a mesma acepção.
" CONFISCAR ", " DESAPOSSAR ",
" APROPRIAR ", " ESPOLIAR "
São conceitos semelhantes;
" RIPAR " e "AMARFANHAR "
" ARREPANHAR ", " EMPALMAR ",
Larápios são uns tratantes.
Surge agora um novo termo
Criado por um estafermo
Que nos está a " (des ) governar";
Com imprevidentes " PASSOS "
Fazendo de nós palhaços
Inventa o verbo ... " gaspar ".
" GASPAR " é neologismo
Que nos lança para o abismo
Num desastre humanitário;
Mesmo com o país enfermo
Vamos extirpar tal termo
Do nosso vocabulário.
(Autor desconhecido)
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A sentir-me gente
SE EU VOLTASSE A SER NOVA
Ai! Se eu voltasse a ser nova
voltaria a fazer os mesmos erros
desde que eles me trouxessem
a vida vivida em pleno.
Voltaria a levantar as pedras
a produzir terramotos,
a desmascarar as perfídias,
a usar ventos tempestades,
o rugir do mar e as deidades,
para conseguir ser.
Ai! Se eu voltasse a ser nova
usaria a minha força
para inverter o faz de conta,
retirar a máscara à sociedade
e dizer “o rei vai nu”.
Que toda a gente parte
sempre do Zero universal
e vai fazendo o seu caminho
desenhando no cadinho
as suas diferenças.
Porque é nas diferenças
que o mundo caminha
e não numa média aritmética
de ser ninguém, só uma média,
que o mantém na vulgaridade
de ser um número da Humanidade.
voltaria a fazer os mesmos erros
desde que eles me trouxessem
a vida vivida em pleno.
Voltaria a levantar as pedras
a produzir terramotos,
a desmascarar as perfídias,
a usar ventos tempestades,
o rugir do mar e as deidades,
para conseguir ser.
Ai! Se eu voltasse a ser nova
usaria a minha força
para inverter o faz de conta,
retirar a máscara à sociedade
e dizer “o rei vai nu”.
Que toda a gente parte
sempre do Zero universal
e vai fazendo o seu caminho
desenhando no cadinho
as suas diferenças.
Porque é nas diferenças
que o mundo caminha
e não numa média aritmética
de ser ninguém, só uma média,
que o mantém na vulgaridade
de ser um número da Humanidade.
Ai! Se eu voltasse a ser nova
marcaria a diferença
perante a indiferença
de ser ninguém.
Usaria o voo das aves
para dizer da vontade
de voar além das coisas,
de sonhar com o futuro
de usar as formas aladas,
as asas contra o vento
e com músculo e com alma,
desenhar um caminho
que conduza à Liberdade.
marcaria a diferença
perante a indiferença
de ser ninguém.
Usaria o voo das aves
para dizer da vontade
de voar além das coisas,
de sonhar com o futuro
de usar as formas aladas,
as asas contra o vento
e com músculo e com alma,
desenhar um caminho
que conduza à Liberdade.
Ai! Se eu voltasse a ser nova
Cometia os mesmos erros.
Revelaria segredos,
conquistava altas fragas,
quebrava o mísero espelho,
e construiria um manto
que cobriria de espanto,
o mundo sem igualdade.
Desfazia degredos,
ignorância, taras, medos.
Desenhava um mundo
sem esquinas, com equidade,
sem ódio, inveja, ganância.
Um mundo de Solidariedade!
Cometia os mesmos erros.
Revelaria segredos,
conquistava altas fragas,
quebrava o mísero espelho,
e construiria um manto
que cobriria de espanto,
o mundo sem igualdade.
Desfazia degredos,
ignorância, taras, medos.
Desenhava um mundo
sem esquinas, com equidade,
sem ódio, inveja, ganância.
Um mundo de Solidariedade!
Helena Guimarães
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