sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Recessão Silva Pereira "Gaspar estatelou-se"


O antigo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, afirma esta sexta-feira num artigo de opinião no Diário Económico (DE) que “é oficial: Gaspar estatelou-se”. O antigo braço direito de José Sócrates frisa que o ministro das Finanças “teve de assumir o fiasco e o choque frontal com a realidade da espiral recessiva e do desemprego”, e diz que a “pirueta” na postura do governante “é monumental”.
“Pronto, é oficial: Gaspar estatelou-se”, começa por dizer Pedro Silva Pereira no artigo de opinião publicado hoje no DE. O antigo ministro da Presidência de José Sócrates continua que “depois de ano e meio a teimar na sua absurda política de austeridade "além da troika", o ministro das Finanças teve de assumir o fiasco e o choque frontal com a realidade da espiral recessiva e do desemprego”.
Diz Silva Pereira que Gaspar “falhou nas políticas, falhou nas previsões, tinha de falhar nos resultados” e lamenta que “entretanto, o mal está feito” e “o erro de Vítor Gaspar pôs a economia em recessão profunda e atirou 250 mil portugueses para o desemprego em apenas dezoito meses”.
Para o antigo braço direito de Sócrates, o ministro das Finanças "dispõe-se agora a dar o dito por não dito", e "já admite rever o ritmo do ajustamento; já quer alterar as metas e os calendários; já se dispõe a pedir mais tempo à "troika; já reconhece que "mais tempo" não implica mais dinheiro; já não garante o corte de quatro mil milhões de euros até 2014 e até já requereu igualdade de tratamento face à Grécia na assistência financeira". Silva Pereira sintetiza que "a pirueta é monumental”, e conclui: "Vinte meses depois, está confirmado: o ministro fala, realmente, devagar. Infelizmente, estatelou-se depressa".

Outros relacionados:
Recessão Aumenta PIB contrai 3,2% em 2012       Um ano depois da Troika-Económico                                                                             As medidas de Austeridade deste Governo             Europa Três anos de crise da dívida
Carta que António Seguro enviou à Troika              Resgate a Portugal Não era necessário

Sem comentários:

Enviar um comentário