quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Cândida Almeida tinha na mira Jardim e Relvas

DCIAP Cândida Almeida tinha na mira Jardim e Relvas
A directora do DCIAP, Cândida Almeida, pediu que fosse levantada a imunidade ao presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, para averiguar a sua ligação aos erros nas contas da região autónoma, e outro dos seus últimos casos em mãos era a investigação à suposta ajuda do ministro Miguel Relvas à empresa Tecnoforma, noticia esta quarta-feira o Diário de Notícias (DN).
O DN escreve hoje que semanas antes de ter comunicado o afastamento de Cândida Almeida da direcção do Departamento Central de Acção Penal (DCIAP), a procuradora-geral da República (PGR) recebeu da directora do DCIAP um pedido de levantamento da imunidade de Alberto João Jardim, com o objectivo de que o Presidente do Governo Regional da Madeira fosse constituído arguido na investigação sobre as contas da ilha.
O jornal adianta que também tinha sido aberto recentemente um inquérito-crime ao caso da Tecnoforma, empresa ligada a Passos Coelho que terá sido ajudada por Miguel Relvas, que era, em 2002, secretário de Estado. Este inquérito foi aberto, por sua vez, por um dos procuradores também alvo dos recentes processos disciplinares, Paulo Gonçalves.

Ao DN, a procuradora-geral da República assegurou que não há qualquer ligação entre as investigações em curso e os processos instaurados a procuradores do DCIAP, entre eles  Cândida Almeida. Contudo, os dois temas têm sido ultimamente apontados por alguns procuradores do departamento como causas possíveis para a não renovação de Cândida Almeida como directora do serviço e, ao mesmo tempo, pelos novos processos disciplinares contra procuradores do DCIAP. 
09:42 - 20 de Fevereiro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto

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Justiça Superprocurador do caso BPN pode 'bater com a porta'
O principal investigador do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), Rosário Teixeira, não gostou de ouvir a procuradora-geral da República (PGR) anunciar um inquérito disciplinar contra si e pode estar de saída, noticia esta quarta-feira o Jornal de Notícias (JN).
O DCIAP está em risco de ficar sem o seu principal investigador, que tem em mãos processos como o do Banco Português de Negócios (BPN), escreve hoje o JN. De acordo com o jornal, Rosário Teixeira não gostou que a PGR tenha anunciado na passada sexta-feira a abertura de um inquérito disciplinar contra si, contra o colega também titular de investigações com Angola, Paulo Gonçalves, e contra a directora cessante do DCIAP, Cândida Almeida.
O JN adianta que o ‘superprocurador’ dirigiu-se esta segunda-feira aos colegas num discurso que foi entendido como uma despedida.
07:45 - 20 de Fevereiro de 2013 | Por Notícias Ao Minuto





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