Desempregados e precários atingem já os três milhões
Os precários e os desempregados em Portugal são 2,989 milhões, revelou, esta terça-feira, a Associação contra a Precariedade - Precários Inflexíveis, na escadaria da Assembleia da República, com base em dados do quarto trimestre de 2012.
Segundo a Associação contra a Precariedade - Precários Inflexíveis (ACP-PI), desde o começo da intervenção da troika em Portugal que o cenário se tem agravado e, neste momento, 54% da população ativa estão sem trabalho, não constam nas listas dos centros de emprego mesmo estando desempregados, são subcontratados ou têm ligações precárias às entidades contratantes.
Ao JN, Ana Feijão, ativista da ACP, estimou que "19 mil pessoas perderam os seus postos de trabalho, em média, por cada mês, desde a chegada da troika".
"Este é o cenário que considerámos ser importante os senhores da troika conhecerem, num momento em que se preparam para a sétima avaliação do plano de austeridade", explicou.
"No último ano não só desapareceram postos de trabalho, como não se reabilitou a economia. Além de se registar uma acentuada diminuição do valor do salário direto", acrescentou, à margem daquela ação no Parlamento, que também serviu de apoio às manifestações agendadas para o dia 2 de março em vários pontos do país.
Ao JN, Ana Feijão, ativista da ACP, estimou que "19 mil pessoas perderam os seus postos de trabalho, em média, por cada mês, desde a chegada da troika".
"Este é o cenário que considerámos ser importante os senhores da troika conhecerem, num momento em que se preparam para a sétima avaliação do plano de austeridade", explicou.
"No último ano não só desapareceram postos de trabalho, como não se reabilitou a economia. Além de se registar uma acentuada diminuição do valor do salário direto", acrescentou, à margem daquela ação no Parlamento, que também serviu de apoio às manifestações agendadas para o dia 2 de março em vários pontos do país.
Por:Nuno Miguel Ropio/JN
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