Outros Relacionados:
O Dinheiro como Dívida Parte 1 de 5
Estado ficará com as ações do Banif até à injeção de fundos privados ( Versão OJE)
O Banif rá recorrer aos fundos públicos de recapitalização. O Estado entrará com 1100 milhões de euros e os privados com 450 milhões de euros até junho. No global, o Banif será recapitalizado em 1400 milhões de euros.
Contrariamente aos outros dois bancos intervencionados, o Millennium e o BPI, o Estado ficará com as ações do Banif, sendo que dos 1100 milhões de euros de ajudas públicas, 700 milhões de euros destinam-se a subscrever as ações a 0,01 euros cada unidade e o restante a comprar as obrigações Cocos, ou seja, capital contingente. Os privados injetarão capital até junho permitindo-lhes readquirir 39,43% do capital do banco e 50,59% dos direitos de voto. Nos próximos seis meses o Tesouro deterá 99,2% do banco.
Entre os privados, que já se sabem que irão subscrever capital do Banif está a holding Rentipar, propriedade das herdeiras de Horácio Roque, e a Auto-Industrial, que injetarão 100 milhões de euros, e o BES que já afirmou subscrever 50 milhões de euros. Recorde-se que apenas os bancos não intervencionados é que poderão subscrever capital.
Entretanto, cerca de 150 milhões de euros do esforço dos privados servirá para reembolsar o Estado ao nível do capital contingente e os restantes 300 milhões de euros serão utilizados para a execução a estratégia para os próximos dois anos definida pela administração de Jorge Tomé, o CEO do banco. Depois de pagar a primeira parcela das CoCos, o Banif ficará com mais 1400 milhões de euros de capital.
Em nota, o Ministério das Finanças afirmou que "a injeção de fundos públicos no Banif ascende a 1,1 mil milhões de euros e será realizada através do recurso à linha de recapitalização disponível ao abrigo do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal". A operação de recapitalização decorrerá através da subscrição de 700 milhões de euros em ações especiais e 400 milhões de euros em instrumentos de capital elegíveis para Core Tier 1, a serem emitidos pelo Banif.O Banif é a quarta instituição financeira a ser recapitalizada com recurso a fundos públicos, depois do BCP, BPI e CGD.
De acordo com a mesma comunicação, as ações especiais no montante de 700 milhões de euros vão conferir ao Estado direito a um dividendo prioritário correspondente à participação social detida pelo Estado não inferior a 30% do total dos montantes distribuíveis gerados no exercício.
Já os 400 milhões de euros são "instrumentos de capital diretos, não garantidos, sem termo e subordinados e uma taxa de remuneração anual inicial de 9,5%". Ambas as emissões estarão concluídas até ao final de janeiro de 2013, refere o comunicado do Governo, e permitirão o aumento do nível de fundos próprios Core Tier 1 (a medida mais eficaz de avaliar a solvabilidade de uma instituição bancária) do Banif para um nível superior ao mínimo de 10% fixado pelo Banco de Portugal.
Contrariamente aos outros dois bancos intervencionados, o Millennium e o BPI, o Estado ficará com as ações do Banif, sendo que dos 1100 milhões de euros de ajudas públicas, 700 milhões de euros destinam-se a subscrever as ações a 0,01 euros cada unidade e o restante a comprar as obrigações Cocos, ou seja, capital contingente. Os privados injetarão capital até junho permitindo-lhes readquirir 39,43% do capital do banco e 50,59% dos direitos de voto. Nos próximos seis meses o Tesouro deterá 99,2% do banco.
Entre os privados, que já se sabem que irão subscrever capital do Banif está a holding Rentipar, propriedade das herdeiras de Horácio Roque, e a Auto-Industrial, que injetarão 100 milhões de euros, e o BES que já afirmou subscrever 50 milhões de euros. Recorde-se que apenas os bancos não intervencionados é que poderão subscrever capital.
Entretanto, cerca de 150 milhões de euros do esforço dos privados servirá para reembolsar o Estado ao nível do capital contingente e os restantes 300 milhões de euros serão utilizados para a execução a estratégia para os próximos dois anos definida pela administração de Jorge Tomé, o CEO do banco. Depois de pagar a primeira parcela das CoCos, o Banif ficará com mais 1400 milhões de euros de capital.
Em nota, o Ministério das Finanças afirmou que "a injeção de fundos públicos no Banif ascende a 1,1 mil milhões de euros e será realizada através do recurso à linha de recapitalização disponível ao abrigo do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal". A operação de recapitalização decorrerá através da subscrição de 700 milhões de euros em ações especiais e 400 milhões de euros em instrumentos de capital elegíveis para Core Tier 1, a serem emitidos pelo Banif.O Banif é a quarta instituição financeira a ser recapitalizada com recurso a fundos públicos, depois do BCP, BPI e CGD.
De acordo com a mesma comunicação, as ações especiais no montante de 700 milhões de euros vão conferir ao Estado direito a um dividendo prioritário correspondente à participação social detida pelo Estado não inferior a 30% do total dos montantes distribuíveis gerados no exercício.
Já os 400 milhões de euros são "instrumentos de capital diretos, não garantidos, sem termo e subordinados e uma taxa de remuneração anual inicial de 9,5%". Ambas as emissões estarão concluídas até ao final de janeiro de 2013, refere o comunicado do Governo, e permitirão o aumento do nível de fundos próprios Core Tier 1 (a medida mais eficaz de avaliar a solvabilidade de uma instituição bancária) do Banif para um nível superior ao mínimo de 10% fixado pelo Banco de Portugal.
Artigo: Jornal OJE
Comentários no Expresso.
Não seja trafulha e deixe de lançar a confusão, porque o problema não é esse e você sabe muito bem.O problema é apenas o de saber, o que tem o Estado (todos nós) a ver com uma empresa (banco banif) que precisa de aumentar o capital, para cumprir as regras do Banco de Portugal?
Será que o Estado vai passar a intervir em todas as empresas que por qualquer razão necessitem de aumentar capitais próprios?
E qual é a coerência desta entrada no capital de um banco privado, quando nos atiram constantemente com a Troika, para justificarem a alienação das participações do Estado em tudo o que é empresa pública, justifi9cando deste modo a venda de empresas com muito maior importância estratégica para o País do que um banco de 5ª. ordem?
Por favor, continue lá a trabalhar para os seus (e nossos) algozes, mas não nos queira tomar por parvos.
Autor:Eurípedes/expresso
Viva Eurípedes
Que pena este seu post ficar por aqui "escondido", sem o devido destaque, apesar da pontuação.
Por muito que os milicianos tentem esconder a privatização de 30% do Banif, a coisa não pega. Mas deixe-me dizer-lhe que caso o não fizessem, muito mais sobre o BPN viria a lume mas, mais enterrando parte da corja laranja que nos desgoverna.
O Banif está falido porque lhe faltou não o HRoque mas sim a desnatadeira dos bancos em Cabo Verde do BPN. O Banif fez uma operação toda ela baseada em dinheiros com proveniência de Fundos das offshores do BPN, ao comprar em Cabo Verde o ex-Totta & Açores que tinha sido vendido a um grupo de "investidores" (políticos e gente do PSD escondidos num Fundo de Investimento) que lhe mudaram o nome para Banco Cabo-Verdeano de Negócios e que passou a ostentar a sigla Banif há pouco tempo por forma a ser dissociado ao BPN, tão bem visto até por aquelas bandas.
Acontece que este banco não era senão mais uma plataforma para fazer girar dinheiro das muitas lavagens e trafulhices da laranjada, que "findas", pelo menos naquela praça, deixou o dito banco sem tostão, obrigado que foi pelas autoridades locais a cobrir tudo em que estava envolvido. E só em Fundos de Investimento havia milhões de milhões.
O famoso resort de que Dias Loureiro é sócio, coisa pequena de 4 mil apartamentos e 250 moradias, era financiado via BCN, o tal que substituiu o Totta.
As fábricas de genéricos do Joaquim Coimbra (a dama-de-honor de Cavaco), idem.
Autor: BrtincaNareia/Expresso
Sem comentários:
Enviar um comentário