O antigo presidente polaco Lech Walesa afirmou hoje, no Estoril, acreditar que "o sistema capitalista não irá sobreviver a este século".
Lech Walesa, um antigo eletricista que liderou o movimento sindical polaco durante a ditadura comunista, falava nas Conferências do Estoril num debate intitulado "No caminho para uma nova ordem mundial".
Depois de ter lançado a pergunta "qual deve ser o modelo económico mais adequado ao mundo globalizado e à Europa?", Walesa afirmou: "o sistema capitalista não vai sobreviver a este século".
Questionado pelo sindicalista João Proença sobre o futuro do Estado social numa Europa mergulhada no desemprego, Walesa indicou em que devem ser feitas reformas.
"Os países da União Europeia não confiam uns nos outros, isto vai continuar até que sejam criadas as instituições certas", afirmou Lech Walesa que foi também o primeiro presidente da Polónia (1990-95) após o fim do regime comunista.
Walesa, que disse ter participado recentemente em vários protestos anticapitalistas, afirmou que "os capitalistas são os responsáveis por dar emprego às pessoas" e defendeu que o desafio do futuro passa pela criação de emprego.
Lech Walesa, um antigo eletricista que liderou o movimento sindical polaco durante a ditadura comunista, falava nas Conferências do Estoril num debate intitulado "No caminho para uma nova ordem mundial".
Depois de ter lançado a pergunta "qual deve ser o modelo económico mais adequado ao mundo globalizado e à Europa?", Walesa afirmou: "o sistema capitalista não vai sobreviver a este século".
Questionado pelo sindicalista João Proença sobre o futuro do Estado social numa Europa mergulhada no desemprego, Walesa indicou em que devem ser feitas reformas.
"Os países da União Europeia não confiam uns nos outros, isto vai continuar até que sejam criadas as instituições certas", afirmou Lech Walesa que foi também o primeiro presidente da Polónia (1990-95) após o fim do regime comunista.
Walesa, que disse ter participado recentemente em vários protestos anticapitalistas, afirmou que "os capitalistas são os responsáveis por dar emprego às pessoas" e defendeu que o desafio do futuro passa pela criação de emprego.
Por Lusa, publicado por Ricardo Simões Ferreira/DN
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A globalização é tão velha como a Humanidade e a sua aceleração pelo capitalismo gerou imensas desigualdades. Nenhuma luta social ou política de combate às desigualdades tem seriedade ou validade se não tiver como objetivo último, o fim do capitalismo.
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