sexta-feira, 10 de maio de 2013

Swap Santander 'disponível' negociar

          
Contratos Inspecção-Geral das Finanças elogiou 'swap'
Durante o ano 2008, nas seis auditorias da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) não foram detectados quaisquer erros nos contratos swap assinados por empresas públicas. Segundo a edição deste sábado do Diário de Notícias, a política das empresas auditadas foi elogiada.
De acordo com o Diário de Notícias, em 2008, as seis auditorias da Inspecção-Geral das Finanças (IGF) elogiaram as políticas nos contratos swap da Refer, CP – Comboios de Portugal e Metro do Porto, o que permitiu reduzir os prejuízos nas suas respectivas contas. Nas auditorias apenas o Metro de Lisboa foi alvo de alguns reparos para evitar riscos futuros.
Os documentos da IGF revelam uma aceitação implícita dos negócios por parte do órgão fiscalizador, não estando sequer no relatório final nenhuma proposta de cancelamento dos swap.
O Diário de Notícias teve acesso às auditorias e revela que os relatórios apenas destacam algumas reservas no que toca à falta de autorização accionista, o Estado, para as administrações avançarem com os ditos contratos.  22 de Junho de 2013 | Por Notícias Ao Minuto


Santander 'disponível' para negociar swap

O Banco Santander Totta considera que os contratos 'swap' celebrados com algumas empresas públicas são legais, mas diz estar disponível para o diálogo com o Governo, afirmou hoje o presidente Vieira Monteiro.

"O banco continua disponível para o diálogo", salientou o banqueiro, na conferência de imprensa de apresentação dos resultados trimestrais que decorreu na sede do Santander Totta em Lisboa.

Vieira Monteiro frisou que todos os contratos em causa foram negociados entre Junho de 2005 e Novembro de 2007, isto é, antes da crise financeira internacional.

"Havia um contexto de expectativa da subida das taxas de juro", salientou, acrescentando que "todos os contratos tiveram como subjacentes créditos das empresas".

Mais, segundo o gestor, "as entidades que subscreveram estes contratos agiram de perfeita consciência e conheciam os seus efeitos".

De acordo com Vieira Monteiro, "o banco está seguro da legalidade dos contratos, mas já apresentou soluções justas às empresas" para minimizar o seu impacto. Por: Lusa/SOL


Recurso da sentença poderá anular contratos e reforçar poder negocial do Estado.
PUBLICO.PT

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Demissão dos Secretários de Estado.

Entre os bancos que concederam empréstimos especulativos às empresas públicas está a Goldman Sachs, o banco de que António Borges foi vice-presidente para a Europa durante oito anos(de 2000 a 2008). Segundo apurou o CM junto de fontes governamentais, dos vários “swaps tóxicos” concedidos pelo banco americano ao longo dos últimos anos, pelo menos 100 milhões de euros são considerados perdas efetivas.
Entre os clientes do banco americano, contam-se, por exemplo, o Metro do Porto, que em 2008 fez um contrato de swap no valor de 126 milhões de euros. Na administração da empresa pública estava Juvenal Silva Peneda, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, que entretanto foi afastado do cargo. [CM Jornal]


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