quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Prós e Contras - Mauro Sampaio - 15-10-2012




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www.facebook.com/pages/Oposição-Nacional/131733073506788   (Paulo Morais e Francisco Louçã)




>>dinheiro05>>O tesouro dos Piratas



O POLVO LARANJA.


O CLAN DUARTE LIMA

Lá diz o povo, a verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à tona.
"O POLVO" E A OPERAÇÃO FACE OCULTA COM RABO DE FORA:
1-  A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face

Oculta foi redirecionada pela investigação e pelos Media para  passar

a visar principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar

de governo, porque havia gigantescos interesses em jogo e, em

particular, o caso BPN prometia dar cabo do PSD.

2. Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte.

Trata-se de uma torrente de lama inesgotável, que todos os nossos

Media evitam tocar.

3. O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também

foi uma peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito

Parlamentar sobre o BPN , inquérito a que o PSD se opôs então com

unhas e dentes, como é sabido.

A tática então escolhida pelo polvo  laranja foi desencadear um

inquérito parlamentar paralelo, para averiguar se Sócrates estava ou

não a «asfixiar» a comunicação social ! Mais uma vez, uma produção de

ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.

4. Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi

por água abaixo.

5. Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com

dezenas de milhões, amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e

Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns

terrenos de Barcarena, concelho de Oeiras.  Isaltino comprometia-se a

comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com

dinheiro da autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá

construir o IPO.

Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os

terrenos e não o ministério da Saúde, porque assim o preço podia ser

ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas

comissões a transferir para a Suíça.

6. Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO

entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha

ótimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a

imagem de homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que

apagava misérias anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor

Raposo eram os escolhidos para dar o nome, pois ao Lima pai não

convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.

7. Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para

a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não

disse nunca foi a quem os ia comprar, claro). E pressionava o

ministro da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o

cancelamento do projeto não será da responsabilidade do município de

Oeiras."

8. Como assim, "mudança de opinião do governo"?

9. Na verdade, Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o

governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha

e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para

esse efeito.

Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das

eleições para a Câmara de Lisboa, que iam realizar-se pouco depois, em

Julho de 2007.

10. No decorrer do ano de 2007, porém, a Câmara de Lisboa, cuja

presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia

disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no

Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o

projeto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às

pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se

mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro

da Saúde do PSD teria tudo sido  muito diferente. E os Limas e Raposos

não teriam hoje as chatices que se sabe. E Duarte Lima até talvez já

tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.

11. Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro

Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de

Ano Novo, em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas

malignas do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua

demissão ainda nesse mês.

Não sabemos  o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um

ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes.  Que

Cavaco queria a pele de Correia de Campos, foi bem visível. Ele foi a

causa do fracasso do projeto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados

ao clan do seu amigo Duarte Lima e ao polvo laranja (ª).

É bem possível que essa tenha sido a razão.

(ª) - é bom que se entenda que o polvo laranja tem o seu pai no

Senhor Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN, mas o lodo deste

senhor é bem maior !!! Oxalá Portugal fosse uma França !!!

 
MAS SE QUERES REVERTER ESTA SITUAÇÃO E VER A JUSTIÇA SENDO FEITA PELA

FORÇA DOS CIDADÃOS, ENTÃO REPASSA PARA TODOS OS TEUS CONTACTOS SEM

RECEIO DO QUE POSSAM VIR A PENSAR DE TI.  Ajuda-os a serem CIDADÃOS,
despertando sua consciência.

Carlos Bio – Aveiro

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