A maioria dos governos dos 27 quer incluir grandes depositantes no bail-in de bancos, ao mesmo tempo que reforça carácter "sagrado" das contas mais pequenas.Portugal alinhou com a maioria dos governos europeus na defesa do princípio de que os depósitos não garantidos, os superiores a 100 mil euros, deverão poder ser utilizados no resgate de uma instituição financeira, mas apenas depois do recurso aos demais ativos.
O assunto foi hoje discutido em Bruxelas pelos ministros das Finanças dos 27 e, no final, Vítor Gaspar explicou que, se os depósitos abaixo de 100 mil euros são "sagrados", já para os de montante superior "a possibilidade de existirem perdas não é perentoriamente excluída, mas apenas ocorrerá em último recurso e se for absolutamente necessário".
Este é um dos pontos principais da diretiva sobre recuperação e resolução bancária apresentada por Bruxelas em 2012. Nesta discussão, a questão do estatuto dos depósitos ganhou nova acuidade durante o resgate de Chipre, cujo Governo quis penalizar igualmente as contas mais baixas.
Agora os responsáveis europeus não perdem uma oportunidade para repetir onde ficou traçada a linha: "Foi absolutamente claro que a garantia dos depósitos abaixo do limite de 100 mil euros é sacrossanta, a expressão que foi usada e repetida é sacrossanta", afirmou Vítor Gaspar.
Governos, Comissão Europeia e Parlamento Europeu parecem assim convergir para a possibilidade de os depósitos mais elevados serem abrangidos pelo resgate de bancos. A discussão ao nível ministerial prossegue em junho e um dos pontos em aberto é a entrada em vigor das novas regras. 2015 ou 2018 são os cenários em cima da mesa, Portugal privilegia a opção mais tardia.
Já o Parlamento Eurpeu vota na próxima segunda-feira ao nível da comissão parlamentar dos Assuntos Económicos o relatório que definirá a sua posição nesta negociação.
O assunto foi hoje discutido em Bruxelas pelos ministros das Finanças dos 27 e, no final, Vítor Gaspar explicou que, se os depósitos abaixo de 100 mil euros são "sagrados", já para os de montante superior "a possibilidade de existirem perdas não é perentoriamente excluída, mas apenas ocorrerá em último recurso e se for absolutamente necessário".
Este é um dos pontos principais da diretiva sobre recuperação e resolução bancária apresentada por Bruxelas em 2012. Nesta discussão, a questão do estatuto dos depósitos ganhou nova acuidade durante o resgate de Chipre, cujo Governo quis penalizar igualmente as contas mais baixas.
Agora os responsáveis europeus não perdem uma oportunidade para repetir onde ficou traçada a linha: "Foi absolutamente claro que a garantia dos depósitos abaixo do limite de 100 mil euros é sacrossanta, a expressão que foi usada e repetida é sacrossanta", afirmou Vítor Gaspar.
Governos, Comissão Europeia e Parlamento Europeu parecem assim convergir para a possibilidade de os depósitos mais elevados serem abrangidos pelo resgate de bancos. A discussão ao nível ministerial prossegue em junho e um dos pontos em aberto é a entrada em vigor das novas regras. 2015 ou 2018 são os cenários em cima da mesa, Portugal privilegia a opção mais tardia.
Já o Parlamento Eurpeu vota na próxima segunda-feira ao nível da comissão parlamentar dos Assuntos Económicos o relatório que definirá a sua posição nesta negociação.
Por:Daniel do Rosário, correspondente em Bruxelas/Expresso15:43 Terça feira, 14 de maio de 2013
Sabe o que vale 40 mil milhões de euros? Os bancos portugueses também não sabiam, pelo que tiveram de abatê-los nos seus balanços nos últimos oito anos. Houve perdas enormes, que destruíram poupança, riqueza e capital. Use a escala que quiser, é sempre uma enormidade: são quatro meses de PIB, uma vez a meia a […]
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