quarta-feira, 3 de outubro de 2012

BPN vai custar 3,4 mil milhões em 2012

                               

Contribuintes pagam 3,4 mil milhões de euros no caso BPN

Prejuízos do Banco Português de Negócios serão custeados pelos contribuintes em 3,4 mil milhões de euros e o valor até pode subir.

A proposta de conclusões da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Banco Português de Negócios (BPN) estima que o encargo líquido para os contribuintes será de 3,4 mil milhões de euros até dezembro deste ano.


Este valor, que poderá aumentar ainda mais nos próximos anos - e que num plano meramente teórico até poderá atingir um limite de 6,5 mil milhões de euros -, consta no relatório de conclusões elaborado pelo deputado social-democrata Duarte Pacheco, à qual à agência Lusa teve acesso.
O relatório do deputado do PSD será nos próximos dias apreciado e votado pelos restantes deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito sobre a nacionalização e reprivatização do BPN.

Encargos podem chegar aos 6,5 mil milhões 


Segundo o cálculo apresentado aos prejuízos do banco, "até dezembro de 2012, estima-se que o 'caso BPN' representará um encargo líquido de 3.405,2 milhões de euros para os contribuintes portugueses".
No entanto, os encargos deverão ainda crescer nos próximos anos, não sendo ainda possível quantificar o volume total dos prejuízos.
"O valor final só pode ser estimado quando o Estado alienar todos os ativos que ainda estão na sua posse, podendo no limite atingir 6.509 milhões de euros mais juros e contingências", refere o documento.
No entanto, de acordo com Duarte Pacheco, estes 6,5 mil milhões euros só seriam atingidos, "se todo o ativo assumisse um valor nulo, o que, objetivamente, é impossível, na medida em que ativos reais (moedas, obras de arte, imóveis) têm sempre valor superior a zero, em qualquer circunstância".
No relatório de conclusões que Duarte Pacheco entregou já aos restantes deputados da comissão de inquérito constam também duras críticas à gestão do BPN enquanto esteve nacionalizado.
O desfecho do BPN "poderia ter sido outro, não fosse o desnorte estratégico do acionista Estado ao longo de dois anos e meio, o qual conduziu à perca de valor do banco e a uma gestão sem horizonte de médio prazo".
Fonte: Expresso/Lusa

Nota: O relatório só faltou dizer claramente  que a culpa é toda do anterior governo e do Banco de Portugal. ( Sócrates, Teixeira dos Santos e Victor Constâncio), Quem cometeu a fraude, roubou e vigarizou são uns inocentes e uns coitadinhos.

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