A NSA (National Security Agency) instalou no deserto do Arizona um gigantesco sistema de escuta de telefonemas, mails, internet, incluindo facebook e twiter, que deteta mensagens de centenas de milhões de americanos e estrangeiros nos EUA e em muitos países do Mundo.É costume dizer que há alguém nos EUA a ouvir as nossas conversas ou ver os nossos facebooks. Não ouvi ninguém pensar que para ouvir essa gente toda seriam necessários milhões de americanos ou outras. A realidade é que o sistema funciona na base de algoritmos matemáticos extremamente complexos e científicos que detetam aquilo que pode ser relacionado com terrorismo, fabrico de bombas ou coisas semelhantes, havendo mesmo modelos que podem determinar se certos assuntos serão mensagens em código. Os espiões são computadores com uma espécie de inteligência artificial que também analisam o transporte em navios e
camiões de todo o tipo de mercadoria, podendo informar da posição de qualquer navio e de muitos camiões e comboios que possuem emissores de posição.
Qualquer conversa clara sobre bombas a colocar no Metro de Nova Iorque é detetada como já foi e os possíveis criminosos foram impedidos de atuarem. Mas, se a conversa é sobre bolos para levar aos anos de uma afilhada será pouco provável que os algoritmos matemáticos alarmem algum humano sobre a situação, exceto no caso de se tratar de pessoa já identificada como potencial terrorista.
No caso americano da NSA não acredito que alguém oiça conversas do Obama ou de outros dirigentes políticos e divulgue nos jornais como foi feito em Portugal com o então primeiro-ministro Sócrates. Por outro lado, as conversas triviais de centenas de milhões de pessoas não interessam aos algoritmos
O sistema não é infalível, mas cria a ideia que todos são ouvidos, tornando a comunicação eletrónica inutilizável para pessoas com intenções terroristas, o que não impede atos terroristas, mas torna o trabalho dos autores mais difícil.
Há em blogs e facebooks muita propaganda do tipo Al Qaeda e sabe-se que alguns indivíduos se deixaram convencer por essa propaganda e cometeram atentados em Londres e Madrid sem nunca contactarem com os verdadeiros
dirigentes. Claro que essa propaganda direta a favor de Alá e contra os ímpios ocidentais será criteriosamente observada pelos algoritmos que traduzirão o significado e informam a identificação de emitentes e recebedores e muito mais será observado se conter instruções para o fabrico de bombas e modo de as transportar e onde colocar.
A pornografia infantil é observada e pode originar processos, mas não está na primeira linha da NSA.
De resto, logo a seguir ao 11 de Março saiu nos EUA uma legislação sobre segurança que obrigava os bibliotecários a informar as autoridades sobre a consulta de certos livros de química. Também os fornecedores de alguns compostos químicos têm de violar a privacidade dos compradores e informar as
agências de segurança. Os americanos dizem que o sistema não é ilegal e não atenta contra os direitos constitucionais americanos porque os computadores não gravam nem ouvem aquilo que não interessa. Os algoritmos recusam o trivial, procurando só o que pode ter caráter criminoso.
Claro que se um brincalhão resolver falar com um amigo a combinar a colocação de uma bomba num certo local pode ver-se em apuros, porque os
algoritmos são capazes não reconhecer o caráter de brincadeira, classificando contudo a conversa com um nível baixo de credibilidade em conformidade com as pessoas em causa.
Fundamentalmente, os algoritmos são combinações de dados sobre assuntos e pessoas ou IDs de computadores ou telemóveis.
Os técnicos calculam que o sistema de computadores pode receber mais de 40 zetabytes de dados, sendo um zetabyte um números com 22 algarismos. Por isso, ninguém necessita de se sentir ameaçado, mesmo se emitir opiniões anti-americanas. Por: Dieter Dellinger
Outros:
No caso americano da NSA não acredito que alguém oiça conversas do Obama ou de outros dirigentes políticos e divulgue nos jornais como foi feito em Portugal com o então primeiro-ministro Sócrates. Por outro lado, as conversas triviais de centenas de milhões de pessoas não interessam aos algoritmos
O sistema não é infalível, mas cria a ideia que todos são ouvidos, tornando a comunicação eletrónica inutilizável para pessoas com intenções terroristas, o que não impede atos terroristas, mas torna o trabalho dos autores mais difícil.
Há em blogs e facebooks muita propaganda do tipo Al Qaeda e sabe-se que alguns indivíduos se deixaram convencer por essa propaganda e cometeram atentados em Londres e Madrid sem nunca contactarem com os verdadeiros
A pornografia infantil é observada e pode originar processos, mas não está na primeira linha da NSA.
De resto, logo a seguir ao 11 de Março saiu nos EUA uma legislação sobre segurança que obrigava os bibliotecários a informar as autoridades sobre a consulta de certos livros de química. Também os fornecedores de alguns compostos químicos têm de violar a privacidade dos compradores e informar as
agências de segurança. Os americanos dizem que o sistema não é ilegal e não atenta contra os direitos constitucionais americanos porque os computadores não gravam nem ouvem aquilo que não interessa. Os algoritmos recusam o trivial, procurando só o que pode ter caráter criminoso.
Claro que se um brincalhão resolver falar com um amigo a combinar a colocação de uma bomba num certo local pode ver-se em apuros, porque os algoritmos são capazes não reconhecer o caráter de brincadeira, classificando contudo a conversa com um nível baixo de credibilidade em conformidade com as pessoas em causa.
Fundamentalmente, os algoritmos são combinações de dados sobre assuntos e pessoas ou IDs de computadores ou telemóveis.
Os técnicos calculam que o sistema de computadores pode receber mais de 40 zetabytes de dados, sendo um zetabyte um números com 22 algarismos. Por isso, ninguém necessita de se sentir ameaçado, mesmo se emitir opiniões anti-americanas. Por: Dieter Dellinger
Outros:
NASA não é NSA
ResponderEliminarGostaria só de acrescentar que a NSA é a agencia mundial que mais matemáticos recruta em todo o mundo.
ResponderEliminarO problema é analisar este monte de informações e passar de um lado para outro.
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