Leiam isto porque é importantíssimo,são as fotocopias das SWAPPs e PPPs de Maria Luís Albuquerque com a sua assinatura.
Para quem ainda duvida que no tempo da governação de Sócrates quem andou a criar a divida foram os ladrões do PSD aqui vai a prova provada de como a Maria Luís Albuquerque mentiu deliberadamente na Assembleia da Republica e nas comissões de inquérito:REPAREM BEM NA ASSINATURA DO ÚLTIMO DOCUMENTO E VEJAM QUEM. Por: Ahaefe Atsoke
Para quem ainda duvida que no tempo da governação de Sócrates quem andou a criar a divida foram os ladrões do PSD aqui vai a prova provada de como a Maria Luís Albuquerque mentiu deliberadamente na Assembleia da Republica e nas comissões de inquérito:REPAREM BEM NA ASSINATURA DO ÚLTIMO DOCUMENTO E VEJAM QUEM. Por: Ahaefe Atsoke
Maria
Luís Albuquerque é incompatível com o quê?
Maria Luís Albuquerque tinha pouco mais de 25 dias como ministra quando mentiu aos deputados da Nação ao dizer
não ter recebido informação suficiente para atuar na questão dos empréstimos de
tipo swaps contraídos por empresas de transportes públicos. Uma troca de
e-mails posteriormente tornada pública revelou que, dois anos antes, a
Direção-Geral do Tesouro alertara a então secretária de Estado de Vítor Gaspar
para perdas potenciais de 1,5 mil milhões de euros causados por esse tipo de
contratos. Ela não ligou.
Maria Luís Albuquerque mentiu
novamente no Parlamento quando disse que não teve contacto com swaps enquanto
trabalhou, de 2007 a 2010, no IGCP, a Agência de Gestão da Tesouraria e da
Dívida Pública. Uma auditoria da Direção-Geral do Tesouro veio desmenti-la,
nomeadamente no caso da Estradas de Portugal, envolvendo-a como técnica
superior no processo de aprovação desses empréstimos de gestão de risco que,
por causa da incrível baixa das taxas de juro na Europa, acabaram por correr
mal para o país.
Maria Luís Albuquerque mentiu
novamente sobre a Estradas de Portugal quando garantiu não ter mandado a
empresa pública alterar o seu orçamento de 2012 para a "aliviar" dos
prejuízos com maus créditos que eram do ex-BPN. Uma nova troca de e-mails
confirmou-o.
Maria Luís Albuquerque foi falaciosa,
quase mentirosa, ao acenar ao país com a possibilidade de devolução de
parte da sobretaxa de IRS: um mês antes das eleições o seu ministério atirou cá
para fora uma estimativa de devolução de 35,3% daquilo que os contribuintes
pagaram. Logo a seguir às eleições esse valor baixou para 9,7% e, semanas
depois, chegou a zero.
Maria Luís Albuquerque garantiu em Portugal que os cortes em salários e
pensões eram provisórios mas nos gabinetes de Bruxelas, revelou a Comissão
Europeia quando negociou o Orçamento do Estado de António Costa, disse que
esses cortes eram permanentes. Em Lisboa ou em Bruxelas mentiu.
Quatro contratos swap assinados por Maria Luís Albuquerque na Refer tinham perdas potenciais
Passos Coelho garantiu há uma semana que não tinham sido negociados contratos especulativos pela atual secretária de Estado do Tesouro
Quatro contratos swap assinados por Maria Luís Albuquerque na Refer tinham perdas potenciais
Maria Luís Albuquerque
A Refer contratou pelo menos cinco swap durante o período em que a secretária
de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, exercia funções como diretora
financeira da empresa. Destes cinco contratos, apenas um tinha um ganho potencial para a empresa, na ordem dos 15,7 milhões de euros, tendo os restantes quatro perdas potenciais avaliadas em cerca de 31 milhões de euros, segundo a avaliação do instituto que gere a dívida pública portuguesa (IGCP).
Há exatamente uma semana, o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, garantiu no Parlamento não existirem contratos especulativos “entre os produtos que foram negociados” pela atual secretária de Estado do Tesouro quando estava na Refer. Passos Coelho, que respondia a uma questão colocada pelo Bloco de Esquerda, disse sustentar a sua resposta no relatório do IGCP que analisa os contratos de swap assinados pelas empresas públicas. O Dinheiro Vivo contactou o gabinete do primeiro-ministro, mas não conseguiu obter um comentário.
O primeiro-ministro acrescentou também na altura que Maria Luís Albuquerque tinha colocado o seu lugar à disposição“desde a primeira hora” em que o caso das swap veio a público. Mas “não consideraria” essa possibilidade”a menos que tivesse fundadas dúvidas” sobre o “prejuízo para o Estado da sua permanência”.
Segundo os dados fornecidos pelo Governo à comissão de inquérito, no final de 2012 existiam seis contratos swap ativos entre vários bancos e a REFER. Desses seis contratos, cinco foram celebrados entre o final de 2004 e janeiro de 2007, altura em que Maria Luís Albuquerque exercia funções como diretora do departamento de gestão financeira da Refer (2001 a 2007). Destes últimos, apenas um tinha um ganho potencial para a empresa, tendo os restantes perdas potenciais avaliadas em cerca de 31 milhões de euros.
De acordo com os despachos enviados aos deputados, pelo menos quatro destes contratos já foram fechados, juntamente com um outro swap assinado em 2010, todos com o banco britânico Barclays e o banco norte-americano JP Morgan. Os três contratos fechados com o Barclays renderam à Refer 8,5 milhões de euros. O contrato com o JP Morgan tinha uma perda potencial estimada em 15,7 milhões de euros, assinado já após a saída de Maria Luís Albuquerque da empresa. Pelo cancelamento dos dois contratos com o JP Morgan, a Refer pagou 21 milhões de euros.
As perdas potenciais nos contratos swap já levaram à demissão de dois secretários de Estado e três gestores das empresas e à criação de uma comissão parlamentar de inquérito cuja primeira audição será terça-feira com a secretária de Estado do Tesouro..
O Governo já cancelou os contratos existentes, tendo pago cerca de mil milhões de euros aos bancos para anular perdas potenciais de 1500 milhões. Persistem ainda perdas potenciais de igual montante face aos cerca de três mil milhões inicialmente estimados no final do ano passado, sendo o Santander Totta o único banco com o qual as Finanças não conseguiram até agora alcançar qualquer entendimento. Com LusaLusa 22/06/2013 | Dinheiro Vivo/Economia
Outros:
Recessão Desemprego Défice Dívida Cresce Dívida pública está sem travão
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Dívida Pública 119,1% do PIB para 2012 Europa Três anos de crise da dívida
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Demissão Secretário Estado Errado II
http://expresso.sapo.pt/caso-dos-swaps-mostra-como-se-tem-feito-politica-e-nomeacoes=f830834
http://expresso.sapo.pt/caso-dos-swaps-mostra-como-se-tem-feito-politica-e-nomeacoes=f830834
O governo anterior (PSD/CDS, Passos/Portas)não só não resolveu o problema da banca como o agravou: o ir além da troika fez disparar as falências de empresas e famílias, que degradaram ainda mais os balanços dos bancos. As políticas da anterior secretaria de estado do tesouro e ministra das finanças não contribuíram para a solvência de famílias e empresas, nem para a estabilização e reestruturação do sector financeiro, mas criaram uma extraordinária oportunidade de negócio para a empresa que a contratou. Por: João Galamba.
Maria Luís Albuquerque: um conto de criança, por Manuela Ferreira Leite.
Manuela Ferreira Leite, antiga ministra das Finanças do PSD: "Houve ausência total de bom senso da parte de Maria Luís Albuquerque. O que me mete mais impressão não é se o cargo é ou não compatível com o lugar de deputada. O bom senso deveria imperar, uma vez que ela foi ministra das Finanças. Sabemos que um cargo público tem impedimentos. Não sei ao certo quais as limitações temporais mas não é de certeza três ou quatro meses. Não há muito que as pessoas que saem da tutela das Finanças possam fazer. Só se for deputado. Neste caso, obviamente que há ligações e ainda por cima teve muitas ligações do ponto de vista negativo para o país".
3 de março de 2016
Parlamento
Tesouro alertou para os swaps em Outubro de 2011
Elsa Roncon dos Santos, directora-geral do Tesouro e Finanças, revela que a proposta foi chumbada e que o dossier passou para o IGCP.
A Direcção-geral do Tesouro e Finanças ainda em funções, Elsa Roncon dos Santos, revelou hoje na comissão de inquérito aos swaps que apresentou uma proposta no sentido de lidar com os contratos de gestão do risco financeiro assinados pelas empresas públicas logo em Outubro de 2011.
"Em Outubro de 2011, a DGTF tinha como objectivo cumprir o despacho de 2011 e por isso submeteu superiormente uma forma de operacionalizar o relacionamento com o IGCP e com a Inspecção Geral de Finanças", garantiu hoje Elsa Roncon dos Santos.
Contudo, esta proposta da DGTF "não teve acolhimento", reconheceu, em resposta ao deputado do PS, Filipe Neto Brandão. A então secretária de Estado (actual ministra das Finanças), Maria Luís Albuquerque, pediu parecer ao IGCP e passou todo o dossier dos swaps para esta entidade, explicou a directora-geral. "Foi entendido que, sendo o IGCP responsável por gerir a dívida pública directa seria a entidade com capacidade para gerir a dívida pública indirecta", acrescentou ainda Elsa Roncon dos Santos.
Entre esta decisão e o início das negociações dos contratos de swap com os bancos passou mais de um ano. As negociações foram iniciadas pelo IGCP em Novembro de 2012, num momento em que as perdas potenciais superavam já os três mil milhões de euros.
Recorde-se que a directora-geral está à espera de ser substituída no cargo, depois de ter apresentado a sua demissão a Vítor Gaspar, a 1 de Julho, no mesmo dia em que o então ministro das Finanças também apresentou a sua demissão. Elsa Roncon dos Santos garantiu que os motivos foram "pessoais".Por: Económico/Margarida Peixoto /16/07/13 15:48
POLÍTICA: das imoralidades bancárias às "previsões" de um conhecido anão!
Logo a iniciar a semana tivemos informação de mais uma habilidade de maria luís albuquerque: graças às suas capacidades negociais (pelo menos a favor de quem lhe interessa agradar!) os contribuintes vão continuar a entregar dinheiro líquido aos angolanos do Banco BIC por conta desse poço sem fundo, que se chama BPN. Agora são 100 milhões de euros, mas mira amaral promete reivindicar muitos mais para satisfação dos seus obscuros patrões.
Num país decente e em que as instituições funcionassem normalmente a referida senhora já estaria demitida e a ser objeto de investigação do Ministério Público por gestão danosa do dinheiro dos contribuintes.
Como a direita nos lançou no presente pântano em que não existem limites para as mais descaradas demonstrações de promiscuidade entre quem governa e quem se governa à nossa custa, é possível continuarmos a ver tal gente a porfiar no esbulho dos nossos bolsos!
Outra notícia, que envolve os miras amarais, que vão poluindo o nosso quotidiano, tem a ver com a obscenidade de serem onze os gestores bancários portugueses com remunerações anuais acima do milhão de euros, colocando o país na tabela dos dez melhores pagamentos dessa casta privilegiada a nível europeu.
Se, em paralelo pensarmos nos dois milhões de portugueses, que as estatísticas oficiais reconhecem como se vendo impossibilitados de adquirirem carne ou peixe ou de fazerem face a despesas extras no seu exíguo orçamento, concluímos pela necessidade imperiosa de pôr cobro a uma distribuição tão desigual de rendimentos a nível nacional.
Uma nota final para o «Inferno», no canal Q, aonde se manifestou visível preocupação com a incapacidade de marques mendes em fazer uma única previsão certeira nos últimos tempos. Justifica-se a preocupação manifestada nesse programa: o anão da Trofa já não tem ninguém dentro do governo, do partido ou do palácio de Belém, que lhe chibe umas dicas com que se coloque na ponta dos pés?
Fonte:http://ventossemeados.blogspot.pt/2013/07/politica-das-imoralidades-bancarias-as.html
BPN: Estado comprou moedas do euro 2004 por 26,8 milhões
Tem agora mais de 3 milhões de moedas por vender
A aquisição foi feita em 2012 pela Parups, uma sociedade criada para gerir os ativos tóxicos do banco. A história foi avançada esta terça-feira pelo «Correio da Manhã».
As moedas de prata com um valor inicial de 8 euros, fazem parte de um conjunto de moedas que o BPN, patrocinador oficial do euro 2004, não conseguiu vender.
Por isso, o Estado tem agora mais de 3 milhões de moedas por vender. Sendo que já as comprou ao BPN por quase 27 milhões de euros. Por: TVI 24 Redacção / CPS| 2013-07-
BPN: Estado comprou moedas do euro 2004 por 26,8 milhões
Tem agora mais de 3 milhões de moedas por vender
O estado comprou ao BPN um conjunto de moedas comemorativas do euro 2004 por quase 27 milhões de euros.
A aquisição foi feita em 2012 pela Parups, uma sociedade criada para gerir os ativos tóxicos do banco. A história foi avançada esta terça-feira pelo «Correio da Manhã».
As moedas de prata com um valor inicial de 8 euros, fazem parte de um conjunto de moedas que o BPN, patrocinador oficial do euro 2004, não conseguiu vender.
Por isso, o Estado tem agora mais de 3 milhões de moedas por vender. Sendo que já as comprou ao BPN por quase 27 milhões de euros. Por: TVI 24 Redacção / CPS| 2013-07-
Editorial: A relação da ministra com os swaps
29/11/2013 - 00:30/P
À medida que avançam os trabalhos da comissão de inquérito aos swaps, a ministra das Finanças vai enredando-se numa espiral de contradições. Primeiro, Maria Luís Albuquerque veio dizer que a negociação do Estado com os bancos para anular os contratos de swaps não custou nada aos contribuintes. Uma afirmação manifestamente exagerada. As perdas que o Estado assumiu com o cancelamento dos contratos das empresas públicas foram compensadas por produtos que estavam no IGCP e que estavam a dar dinheiro. Ou seja, os contribuintes perderam dinheiro porque o Estado cobriu o “buraco” com o dinheiro que o IGCP estava a ganhar e teve de entregar à banca. E ontem a ministra voltou a surpreender ao dizer que afinal a poupança que conseguiu na renegociação dos swaps foi de apenas 78 milhões e não de 500 milhões, como tinha admitido até então. Mais uma discrepância que deixa a ministra ainda mais emaranhada na teia das contradições dos swaps.
RAZÕES DE DESCRENÇA ("Deputada Clara Marques Mendes conseguiu ultrapassar em despudor os limites mínimos da decência política") • Miguel Sousa Tavares, RAZÕES DE DESCRENÇA [hoje no Expresso]: ‘Confesso a minha ignorância: eu nunca tinha ouvido falar no nome da senhora deputada Clara Marques Mendes. Ouvi agora e pelas piores razões: como autora do relatório da comissão parlamentar de inquérito aos swap. E a única coisa possível de dizer em abono do indecoroso relatório da sr.ª deputada é que ela não é autora da descoberta que uma CPI se destina apenas a apurar a verdade que, em cada momento, a maioria parlamentar decide como tal. (…) Mas, apesar deste direito adquirido à mentira e à falta de vergonha, o relatório da deputada Clara Marques Mendes conseguiu ainda ultrapassar em despudor os limites mínimos da decência política, com que, apesar de tudo, ainda se costuma tentar disfarçar aquela fantochada parlamentar. O seu relatório não é apenas desonesto politicamente, é ainda ridículo e patético. (…) A ginástica mental a que a senhora deputada se dedicou no esforço de salvar a face aos "seus", e, em especial à ministra Maria Luís Albuquerque, revela uma falta de respeito absoluta pela função de deputado. A senhora deputada presume que a verdade se estabelece com esta leviandade, que um assunto desta gravidade e consequências se encerra assim e que nós somos todos parvos.’ _______________ foto à direita de MST: Clara Marques Mendes, deputada do PS
D e irmã de Luis Marques Mendes
Mª.Luis Albuquerque e o seu doce esposo
SÓ PARA TEREM UMA NOÇÃO DA FALTA DE VERGONHA E IMPUNIDADE DA CORJA QUE “GOVERNA” ESTE PAÍS …
Política
EXCLUSIVO: Marido da Ministra das Finanças ameaça jornalista
12-11-2014
António Albuquerque insultou e ameaçou um jornalista do 'Diário Económico'. A queixa está no DIAP
Por Vítor Matos“Tu não sabes quem eu sou. Metes a minha mulher ao barulho e podes ter a certeza que vais parar ao hospital.” O SMS foi enviado às 13h08 do dia 23 de Setembro, para o telemóvel de Filipe Alves, jornalista do 'Diário Económico' (DE). O emissor era António Albuquerque, marido da ministra de Estado e das Finanças, Maria Luís Albuquerque, também jornalista e ex-editor executivo daquele jornal. “Acabou, vou apresentar queixa contra ti na PSP”, respondeu Filipe Alves depois de uma troca de mensagens violenta, acrescentando que se lhe acontecesse alguma coisa, ser-lhe-iam pedidas explicações. Dois minutos mais tarde, Albuquerque reforçou o que tinha dito, sempre através de mensagens móveis: “Agora fiquei preocupado… estás avisado se metes a minha mulher ao barulho nesta história… vais parar a um hospital.” Ainda havia de escrever: “Tira a minha mulher da equação ou vou-te aos cornos.” Esta semana, na terça-feira, dia 11, depois de se esgotar um período dado a Albuquerque para pedir desculpa, deu entrada no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP), uma queixa por injúrias e ameaças contra o marido da ministra. António Albuquerque assume à SÁBADO que escreveu os SMS, justificando ter uma questão pessoal com o antigo colega e com o director do jornal, António Costa: “Desculpas nunca pedirei!”, diz. “Não peço desculpa a supostos jornalistas, que não o são, e que se movem para defender interesses económicos”. A SÁBADO pediu uma reacção ao gabinete da ministra, mas não obteve resposta até ao fecho da edição. “O assunto agora está nas mão da Justiça, por isso não vou comentar”, afirmou à SÁBADO Filipe Alves, o jornalista que apresentou a queixa. “Uns cabrões fdp” A troca de mensagens tinha começado no dia anterior, a 22 de Setembro, uma segunda-feira, em que Filipe Alves escreveu um artigo de opinião com o título ‘O que acontece se o Novo Banco for vendido com prejuízo?’ Argumentava que seriam os contribuintes a pagar o resgate do BES, uma possibilidade que a própria ministra viria mais tarde a colocar. António Albuquerque enviou uma primeira mensagem a atacar o autor do artigo, mas Filipe Alves não identificou o número, respondendo com mensagens irónicas e os primeiros insultos. No dia seguinte, ao perceber que aquele era o novo telefone do marido da mulher mais poderosa do País, comunicou-lhe por SMS que daria conhecimento à direcção do jornal. Foi o que originou a escalada de tom. “Estou cheio de medo. Reafirmo, tu e o teu director são uns cabrões fdp”, respondeu António Albuquerque. “Posso citar em on?”, replicou Filipe Alves, provocando mais insultos de Albuquerque: “Vai para o cara... cabrão” e “já te disse vai para o cara... seu merdas”. O jornalista ainda invocou que sempre deu “a opinião de forma honesta e sem querer prejudicar A, B ou C.” Albuquerque insistiu: “A tua memória é muito fraca… queres que te envie um dossier com as tuas notícias a começar pela Perella. Sim tu tens um dossier”. “Respeito todos os jornalistas do DE, mas não estes dois”, diz Albuquerque. Vários elementos da redacção do DE, porém, dizem à SÁBADO que, quando estava no jornal, tirava satisfações junto dos colegas em relação às notícias sobre Maria Luís, nem sempre com os melhores modos. Os problemas remontam a 2011. Quando chegou a secretária de Estado do Tesouro, antes de ser ministra, António Albuquerque foi despromovido de editor-executivo – onde tinha acesso a tudo o que o jornal estava a investigar – para editor dos projectos especiais. Mas, segundo Albuquerque, mantinha a obrigação de “transmitir notícias”. Havia de negociar uma indemnização e sair do jornal para a EDP, em Abril de 2013, de onde viria a despedir-se quando a notícia da sua contratação foi pública. Hoje é correspondente da Soico, o maior grupo de comunicação social moçambicano.
Artigo publicado na edição nº 550, de 13 de Novembro de 2014.
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