Opinião de Santana Lopes Sobre Sócrates
P. Sócrates foi um reformista?
R. Foi um primeiro-ministro com visão em várias áreas. Ele era vários deuses ao mesmo tempo, depois caiu em desgraça e passou a ser o culpado de tudo. Isso é caricato. Ele foi um primeiro-ministro com várias qualidades, um chefe de Governo com autoridade e capaz de impor a disciplina no seio do seu Governo. Entrevista a Santana Lopes. Até tu Santana.
Por: Bárbara Reis e Margarida Gomes/ P/16/ 03/ 2014
Manuel Alegre: "José Sócrates demonstrou nervos de aço perante a mais terrível campanha até hoje dirigida contra um primeiro-ministro. Foi progressista nos costumes, com uma revolução cultural que ninguém tinha ousado. Defendeu a escola pública, o SNS e o Estado social. Adepto de Keynes, promoveu o investimento público. Bateu-se até ao fim para evitar o resgate. Compreendeu a deriva da Europa e a natureza dos poderes económicos e financeiros. Apoiei-o na última campanha. Não voltámos a ter conflitos. Foram sempre políticos. Gostei do seu regresso. É um político de raro carisma e grande comunicador. Foi injustiçado e tem o direito de se defender. Hoje somos amigos e continuamos a falar de livros, de poesia e de História. E às vezes de política."
13 de maio de 2013
2016 ou os demónios de Alcácer-Quibir
Miguel Sousa Tavares: "Nos últimos cinco anos, resolvemos antes desinvestir em tudo o que qualquer economista e qualquer estudo capaz classifica como as ferramentas do futuro: a requalificação de adultos, a exigência escolar dos jovens, o ensino artístico, a investigação científica, a inovação tecnológica, as energias alternativas".
31 de dezembro de 2015
José Sócrates, ex-líder do PS e ex-primeiro-ministro: "O principal problema do país não são os custos salariais, é o saber, a investigação, a inovação, é vender mais para mais sítios. Onde devemos investir é fundamentalmente na qualificação dos portugueses".
2 de junho de 2011
As mentiras que quase viraram verdade.
Mentiras:
1 - Sócrates levou o País à bancarrora.
2 - Sócrates Chamou a Troika.
3 - Já não havia dinheiro para pagar salários e pensões.
Verdades:
1 - Quem levou o País à bancarrota e a Europa, Grécia, Irlanda, Islândia, Chipre etc., foi a crise Internacional e a ganância da Banca, tal como aconteceu na Grande Depressão de 1929. ( Prof. Viriato Soromenho Marques, além de muitos mais.)
2 - A vinda da Troika foi por pressão do PSD/CDS e banca. ( Palavras de Lobo Xavier e Pacheco Pereira.) (Chumbo do PEC IV, já acordado por Bruxelas). Cito de memória o Sócrates: tinha havido um compromisso para que Portugal e Espanha fossem poupados a resgates.
Mentiras:
1 - Sócrates levou o País à bancarrora.
2 - Sócrates Chamou a Troika.
3 - Já não havia dinheiro para pagar salários e pensões.
Verdades:
1 - Quem levou o País à bancarrota e a Europa, Grécia, Irlanda, Islândia, Chipre etc., foi a crise Internacional e a ganância da Banca, tal como aconteceu na Grande Depressão de 1929. ( Prof. Viriato Soromenho Marques, além de muitos mais.)
2 - A vinda da Troika foi por pressão do PSD/CDS e banca. ( Palavras de Lobo Xavier e Pacheco Pereira.) (Chumbo do PEC IV, já acordado por Bruxelas). Cito de memória o Sócrates: tinha havido um compromisso para que Portugal e Espanha fossem poupados a resgates.
3 - O dinheiro da Troika foi para pagar aos Bancos Alemães e Franceses. É mentira que não havia dinheiro para pagar salários e pensões. (Palavras de Prof. Economia Castro Caldas, Paul de Grauwe, Conselheiro económico de Durão Barroso, Harald Schumann, jornalista alemão etc..) ( A dívida passou para a Banca Portuguesa e Segurança Social).
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/portugal-e-grecia-bancos-alemaes.html
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Goste-se ou não de Sócrates, uma coisa é certa, está muitos furos acima de todos os outros políticos, da nossa praça, que têm como objectivo o poder de governar. Como foi possível que, uma boa parte dos portugueses, o tivesse preterido a favor de Passos Coelho? Uma pergunta que provoca muita incomodidade, eu sei...
Por: Francisco Fortunato.
Se as eleições fossem hoje escolher entre Sócrates e Passos era fácil, é a escolha entre alguém minimamente inteligente e um imbecil, respetivamente.
Magalhães: um projeto fracassado.
Desde 2010, foram vendidos sete milhões de computadores Magalhães em 70 países, 120 mil dos quais só para o México.
Entretanto, já vão em 12 os prémios recebidos por este computador em termos de design e a sua presença no Museum of Outstanding Design em Itália, Dublin e Amesterdão.
Cerca de 1500 veículos de várias forças policiais inglesas estão equipados com os computadores portáteis Magalhães.
Com tudo isto, e apesar de ter contribuído para a formação de milhares de alunos portugueses na área digital, reduzindo também a info exclusão em outras tantas famílias, o computador Magalhães continua a não ser suficientemente bom para nós.
Estranho, não é?J.M . Por : Fernando Faria.http://viriatoapedrada.blogspot.pt/…/simplex-e-magalhaes-ga…
Desde 2010, foram vendidos sete milhões de computadores Magalhães em 70 países, 120 mil dos quais só para o México.
Entretanto, já vão em 12 os prémios recebidos por este computador em termos de design e a sua presença no Museum of Outstanding Design em Itália, Dublin e Amesterdão.
Cerca de 1500 veículos de várias forças policiais inglesas estão equipados com os computadores portáteis Magalhães.
Com tudo isto, e apesar de ter contribuído para a formação de milhares de alunos portugueses na área digital, reduzindo também a info exclusão em outras tantas famílias, o computador Magalhães continua a não ser suficientemente bom para nós.
Estranho, não é?J.M . Por : Fernando Faria.http://viriatoapedrada.blogspot.pt/…/simplex-e-magalhaes-ga…
A
tecnologia portuguesa está a conquistar mercado no México. De tal forma
que a empresa conhecida pelos computadores Magalhães, acaba de fechar a
venda de...
rtp.pt|De RTP, Rádio e Televisão de Portugal - Helena Cruz Lopes, Manuel Salselas - RTP
São as noticias e os comentários dos pobres de espírito que adoram a escumalha que nos tem governado... Uma cambada de incompetentes, que conseguiram o milagre de passar de uma dívida de 94% para 135%, sendo muito poupadinhos... Olha se não fossem... Ao menos aquele de quem não se pode dizer o nome, parece que gastou, mas ficou obra feita, estradas, pontes, barragens, Torres eólicas, investimento em ciência, etc. Esta cambada de ursos não tem um único projecto de modernização do país para apresentar ao fim de quatro anos... São bons a destruir o que de bom foi feito. E os que falam contra as auto estradas, estavam melhor no tempo em que se levava 10 horas de Lisboa a Vila Real de Trás os Montes...Por José António Zózimo.
A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas
O Crescimento das exportações deve-se à nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008, durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação.
A Portucel já é o segundo maior exportador, outro investimento que era para ser feito na Alemanha e Sócrates desviou para Portugal, segundo as palavras do empresário Queiroz Pereira.
O aumento no turismo é devido à agitação Social nos Países Árabes e por tal foi desviado para Portugal.
“A entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP.” A chanceler Angela Merkel “não queria uma intervenção concertada, regulada, com um Memorando."
Pedro Nuno Santos mostrou através de dados oficiais que o Governo não tem estratégia para a economia, especialmente para o aumento das exportações. Demolidor, o deputado do PS recordou que o actual governo colhe o "lucros" dos investimentos feitos quando aquele cujo nome não se pode prenunciar, era primeiro-ministro: a refinaria de Sines, a fábrica […]
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"A informação que temos não é a que desejamos. A informação que desejamos não é a que precisamos. A informação que precisamos não está disponível” John Peers
“Às vezes, a única coisa verdadeira num jornal é a data” Luís F. Veríssimo
Mais, até a narrativa sobre a genealogia da crise (defendida pela direita nacional e europeia), que punha a sílaba tónica das causas da crise em fatores domésticos (ou seja, no PS sob a batuta de José Sócrates) e que tem sido desmentida por vários académicos (Mark Blyth, Philipe Legrain, Wofgang Streecht, Paul de Grauwe), Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman e Joseph Stiglitz, o PS de AJS pareceu ter «comprado»… Caso contrário, como explicar o apagamento do partido nos últimos três anos?»
Ao contrário do que tem dito o primeiro-ministro, o défice já ficou abaixo dos 3% do PIB. Mas depois subiu, retroactivamente... No seu discurso em Guimarães, num jantar da coligação PSD/CDS, o primeiro-ministro prometeu anteontem “um défice inferior a 3% do PIB”. “É a primeira vez”, desde que existe democracia e moeda única, garantiu. Guterres, […]
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Como sempre a culpa era do Sócrates!
«Depois de milhares de processos, jornalistas ajuramentados, padres furiosos, procuradores esganados, Juízes dementes, depois de todos a documentação falsa, e da maior campanha de desinformação jamais vista:
-Curioso! Ainda ninguém conseguiu - e o que tentaram !!! - provar a lista dos recebimentos de José Sócrates!
Curioso, ou Impossibilidade material?
Nem toda a filhadeputice, afinal, é um meio assertivo para a felicidade do reencontro da Extrema Esquerda Acéfala com a Direita Trauliteira!
Azares que o Império tece!» Manuel Ferrer
Azares que o Império tece!» Manuel Ferrer
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/ascensao-e-queda-de-passos-ii.html
Segundo dados divulgados hoje o Governo do PS de José Sócrates diminui drasticamente a desigualdade na repartição de rendimentos.
Portugal conseguiu mesmo a segunda maior queda da desigualdade na repartição dos rendimentos
"Entre os países da OCDE, Portugal foi, atrás da Islândia, aquele que verificou uma maior descida na disparidade na distribuição de rendimentos. Contudo, continua acima da média. Na Europa Ocidental, só Espanha e Reino Unido o ultrapassam."
"Portugal contrariou, até, a tendência geral entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que, neste período, mostrou uma estabilização da desigualdade nos rendimentos disponíveis."
Ivanilda Barros NunesPartilhado do mural de André Figueiredo
Aceitou ir quinzenalmente à Assembleia da República e, aí, defrontava-se com quatro oposições de direita e de esquerda. Foi combativo, mas gerou crispação. Atacaram-no por todos os lados. Escrutinaram a vida dele, dos pais, dos tios, dos primos e dos amigos. Acusaram-no de tudo. Manipularam a sua imagem para criar um preconceito. Quando se defendia diziam que mentia. Quando tentava ser optimista no meio do pessimismo criado contra si, é porque mentia. A tudo resistiu.
Transformaram-no em bode expiatório da crise financeira internacional. Mas ele tinha uma solução para o País: ganhar tempo até que a Europa ganhasse juízo com o balão de ensaio grego. Tiraram-lhe o tapete e tudo seguiu outro rumo. Sabendo que já não era o seu tempo, lutou até ao fim. Quando, dignamente, aceitava a derrota pessoal, ainda uma jornalista de mau gosto lhe dava facadas. Um dia se reconhecerá a estatura deste político. A mediocridade instalada nos media não o enxerga por agora. 16 | 06 | 2011 J.L. Pio Abreu / Destak
Durante 25 anos..Aonde andava Sócrates. E depois ele é o único culpado.. Isto é vergonhoso.
Sócrates Sempre
“Para bem ou para mal, o ciclo que findou tem um ícone: Sócrates. Deificado e diabolizado, sempre em situação adversa, ele foi um político invulgar. Começou por reduzir o défice, reformou a Segurança Social, a Escola e a Saúde. Modernizou costumes atávicos. Apostou na ciência e fez do país o que mais cresceu neste domínio. Apostou nas energias renováveis, em produtos exportáveis de alta tecnologia, e os resultados, que são lentos, já se começam a ver. Mas afrontou as corporações e começou a perder.
Aceitou ir quinzenalmente à Assembleia da República e, aí, defrontava-se com quatro oposições de direita e de esquerda. Foi combativo, mas gerou crispação. Atacaram-no por todos os lados. Escrutinaram a vida dele, dos pais, dos tios, dos primos e dos amigos. Acusaram-no de tudo. Manipularam a sua imagem para criar um preconceito. Quando se defendia diziam que mentia. Quando tentava ser optimista no meio do pessimismo criado contra si, é porque mentia. A tudo resistiu.
Transformaram-no em bode expiatório da crise financeira internacional. Mas ele tinha uma solução para o País: ganhar tempo até que a Europa ganhasse juízo com o balão de ensaio grego. Tiraram-lhe o tapete e tudo seguiu outro rumo. Sabendo que já não era o seu tempo, lutou até ao fim. Quando, dignamente, aceitava a derrota pessoal, ainda uma jornalista de mau gosto lhe dava facadas. Um dia se reconhecerá a estatura deste político. A mediocridade instalada nos media não o enxerga por agora”. (J.L. Pio Abreu, Médico Psiquiatra, 2011)
Sócrates voltou... reabilitado pela coligação
Três anos depois, algumas políticas com marca socrática, travadas pelo atual Governo... estão de volta.
Depois de três anos a ser diabolizada pela atual maioria, a memória dos Governo de José Sócrates começa, aos poucos, a ser reabilitada. Por: Expresso / |Segunda feira, 12 de maio de 2014
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Primeira avaliação do PRACE por um órgão independente mostra ainda um corte de 46% nos organismos públicos.
Nos seis anos em que o PS esteve no Governo, aAdministração Central do Estado assistiu a uma redução de mais de 25% no número de dirigentes e a um emagrecimento de 46% na quantidade de serviços públicos. As estatísticas constam de um relatório da UTAO, a unidade que dá apoio técnico aos deputados no Parlamento, e constituiu a primeira avaliação de uma entidade independente aos impactos da reforma do Estado lançada pelo anterior Executivo. http://www.jornaldenegoci...
"1. Foi feita a reforma do sistema público da Segurança Social, defendendo o sistema de previdência público e assegurando a sua sustentabilidade;
2. A rede nacional de equipamentos sociais teve um aumento sem precedentes na história da democracia, com a aprovação de mais 841 novos equipamentos sociais, num total de 49.400 lugares;
3. Foi aprovada a Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez;
4. Foi aprovado o Casamento civil entre pessoas do mesmo sexo;
5. Foram eliminadas as subvenções especiais para titulares de cargos políticos;
6. Houve progressos claros e identificados na Escola Pública. Portugal foi o 2.º país em que os alunos mais progrediram em ciências e o 4.º que mais progrediram em leitura e matemática;
7. Foram certificados 500.000 Portugueses, foi o maior passo dado na qualificação dos portugueses;
8. Hoje, todas as escolas públicas têm acesso à internet em banda larga e 75% das escolas têm redes de área local instaladas, e foram distribuídos 1 Milhão e 700 mil computadores;
9. Foram apoiadas mais de 70 mil empresas nos últimos anos através do Programa PME Investe, a que correspondem operações no valor de mais de 7.000 M€;
10. A taxa média de crescimento anual das exportações subiu de 3,2% no período 2000/05 para 4,5% no período 2005/10 (neste período, fomos o 3.º país com maior crescimento das exportações na EU-15);
11. Portugal é agora líder nas energias renováveis e um dos maiores produtores mundiais de energia eólica;
12. Mais de metade da electricidade produzida em Portugal provém de fontes renováveis (contra 36% em 2005), permitindo evitar 800 milhões de Euros de importações de combustíveis fósseis;
13. A rede de Unidades de Saúde Familiar, que conta com 283 novas unidades em funcionamento e com mais 450 mil novos utentes com médico de família, chegando a 3,5 milhões o número de utentes potenciais;
14. Foi criado o Complemento Solidário para Idosos, para que nenhuma pessoa com mais de 65 anos disponha de um rendimento inferior ao limiar da pobreza, abrangendo mais de 270 mil beneficiários;
15. O número de diplomados cresceu 20% e o número de doutorados 50%;
16. Portugal tem a maior taxa de crescimento da Europa no investimento em I&D. Registou, entre 2004 e 2009, um dos progressos mais notáveis nesta área, com o investimento em I&D, em percentagem do PIB, a passar de 0,6 para 1,7.
17. Foram criadas as Lojas do Cidadão de 2.ª geração. Em 2005, a rede de Lojas do Cidadão era constituída por 8 lojas, localizadas em grandes centros urbanos. Presentemente, estão em funcionamento 29 lojas, um pouco por todo o país.
18. Portugal é líder do ranking europeu dos serviços públicos online (era 14.ª). Hoje 100% dos serviços estão ligados à Internet quando em 2004 apenas estavam ligados 40%."
19.Supressão de 991 cargos dirigentes «superiores, intermédios e equiparados» em 2011 na administração pública.
20.A aprovação dos casamentos gay e do aborto, assim como o fracasso da OPA da PT, deixou a igreja e os poderosos azedos. Sócrates não vergou, perante os poderosos e eles não lhe perdoam. Cortou privilégios dos poderosos, como as reformas antecipadas dos políticos e correu com as velhas elites alapadas e o bolor instalado e é esse o grande problema.
21. As Novas Oportunidades, o Computador Magalhães e o Simplex, são hoje alvo de prémios a nível Internacional como a União Europeia e OCDE e referidos como bons exemplos a seguir.
Goste-se ou não de Sócrates, uma coisa é certa, está muitos furos acima de todos os outros políticos, da nossa praça, que têm como objectivo o poder de governar. Como foi possível que, uma boa parte dos portugueses, o tivesse preterido a favor de Passos Coelho? Uma pergunta que provoca muita incomodidade, eu sei...
Por: Francisco Fortunato.
Sócrates o culpado por desenvolver o País. Socrates é culpado! 1.culpado de ser irresponsavel. Quando pensou que podia por um pais de analfabetos a pensar e mudar de nível. Agora é que estamos bem a competir com o 3º mundo. 2. Culpado de nos levar à falencia. Principalmente a partir de 2008, por coincidência, quando o subprime levou à falência uma série de bancos e países e espalhou uma crise mais grave que a de 1929. 3. Culpado de defices superiores a 18 mil milhoes Exactamente. Até às portas de 2008 conseguiu ser o único a baixar o défice e a crescer ao mesmo tempo. Porque carga de água não continuou? 4. Culpado pelo despesismo publico. Exactamente. Tal como quando acabou com as subvenções vitalicias, as acumulações de reformas e toda uma série de regalias de muito boa gente onde se incluem, presidente da républica, presidentes de camara dinossauros e juízes. 5.Culpado pela Parque Escolar Concordo. Quem quererá dar importância à criação de infraestruturas num pais destinado a ser pequenino. 6.Culpado pelas 3ª autoestradas, vazias Sim, a malta do interior deve estar revoltadissima. Felizmente podem contar com a solideriedade da cidade. 7. culpado pelo aeroporto de beja. Sim, só serviu para a tecnoforma formar gente que pelos vistos nunca fez falta. 8 culpado pelos aumentos salariais em 2009. É verdade. Quem o mandou seguir as directivas da UE como os outros países . 9. Culpado pelos swaps. Pois é. Devia ter deixado as empresas públicas terem continuado a fazer mais sem interferir. Por: ltsilva.mel@gmail.com http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/03/as-reformas-de-socrates-em-6-anos.html
Queiroz Pereira: "Sócrates só mostrou interesse no desenvolvimento do país"
Os contactos do empresário com José Sócrates resultaram num investimento de 600 milhões de euros na nova fábrica de papel de Setúbal, criada em 2009.
O dono da Portucel deixou elogios a José Sócrates na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES. Negando que José Honório fosse um "facilitador político", como sugerido pelo deputado comunista Miguel Tiago, Pedro Queiroz Pereira acrescentou que ele resolvia aspectos no contacto com os políticos porque as pessoas tinham por ele "consideração" devido ao trabalho desenvolvido.
"Por exemplo, nos contactos que tive com o engenheiro Sócrates, resultaram num investimento de 600 milhões de euros em Setúbal", contou Queiroz Pereira aos deputados esta quarta-feira, 10 de Dezembro 2014. Se não fosse esse contacto, em vez de Setúbal, essa fábrica de papel estaria na Alemanha. A fábrica de papel foi criada em 2009.
"Pese embora José Sócrates seja muito atacado, tudo o que tratei com José Sócrates, só mostrou interesse no desenvolvimento do país", defendeu o empresário que detém a cimenteira Secil e a papeleira Portucel.
"Pode haver é outras coisas", acrescentou ainda Queiroz Pereira.
José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal entre 2005 e 2011, encontra-se detido por suspeitas de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção. Por: Negócios / 10 Dezembro 2014, 19:16 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
Há um ano e por Miguel Sousa Tavares:
"É o ‘simplex’, de Sócrates. E fiquei a pensar nas coisas inteligentes e certas que os seis anos de Sócrates fizeram pela melhoria concreta da vida concreta das pessoas — pois também é para isso que os governos existem. Lembrei-me do ‘simplex’, do cartão de cidadão (reunindo vários números e dados), do documento único automóvel, da empresa na hora, das lojas do cidadão, do ensino de inglês obrigatório a partir do 5.º ano, dos ‘Magalhães’ nas escolas, da extensão do ensino obrigatório até ao 12.º ano, e sim, do Parque Escolar, do RSI, do complemento social de reforma, da co-geração de energia eléctrica, do investimento nas novas tecnologias, nas energias alternativas, na investigação científica. São coisas que ficam, excepto aquelas que o actual Governo abandonou deliberadamente e, às vezes, unicamente por terem sido obra do anterior governo. Em contrapartida, o que fica, como melhorias evidentes na vida das pessoas, que tenha sido levado a cabo nestes dois anos de Governo PSD/CDS? Um dia as gerações vindouras vão lamentar não ter sido feito o TGV e o aeroporto.
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2015/07/divida-socrates-passosportas.html"É o ‘simplex’, de Sócrates. E fiquei a pensar nas coisas inteligentes e certas que os seis anos de Sócrates fizeram pela melhoria concreta da vida concreta das pessoas — pois também é para isso que os governos existem. Lembrei-me do ‘simplex’, do cartão de cidadão (reunindo vários números e dados), do documento único automóvel, da empresa na hora, das lojas do cidadão, do ensino de inglês obrigatório a partir do 5.º ano, dos ‘Magalhães’ nas escolas, da extensão do ensino obrigatório até ao 12.º ano, e sim, do Parque Escolar, do RSI, do complemento social de reforma, da co-geração de energia eléctrica, do investimento nas novas tecnologias, nas energias alternativas, na investigação científica. São coisas que ficam, excepto aquelas que o actual Governo abandonou deliberadamente e, às vezes, unicamente por terem sido obra do anterior governo. Em contrapartida, o que fica, como melhorias evidentes na vida das pessoas, que tenha sido levado a cabo nestes dois anos de Governo PSD/CDS? Um dia as gerações vindouras vão lamentar não ter sido feito o TGV e o aeroporto.
Até que a voz me doa"
O último governo do PS foi o de Sócrates. O qual particularmente se empenhou em afrontar os problemas e fragilidades fatais de que Portugal padece, há muitos anos. A vida de todos nós depende disso. Mas logo foi acrescentado que fez tudo isso à bruta, com demoníaca sobranceria, pondo em desnecessário risco a democracia, essa coitada. O marquês de Pombal foi um notável governante, no século que lhe coube. Mas nós nem sequer nos questionamos sobre o que poderia ele ter feito, sem trucidar à partida a arrogância dos Távoras, sem incendiar previamente a escuridão da noite jesuíta. Limitamo-nos a pensar que o marquês era uma besta, ou ouvimos dizer isso e ficámos calados. Por cobardia pura, ou por ignorância crassa . Ora vejamos:
O último governo do PS foi o de Sócrates. O qual particularmente se empenhou em afrontar os problemas e fragilidades fatais de que Portugal padece, há muitos anos. A vida de todos nós depende disso. Mas logo foi acrescentado que fez tudo isso à bruta, com demoníaca sobranceria, pondo em desnecessário risco a democracia, essa coitada. O marquês de Pombal foi um notável governante, no século que lhe coube. Mas nós nem sequer nos questionamos sobre o que poderia ele ter feito, sem trucidar à partida a arrogância dos Távoras, sem incendiar previamente a escuridão da noite jesuíta. Limitamo-nos a pensar que o marquês era uma besta, ou ouvimos dizer isso e ficámos calados. Por cobardia pura, ou por ignorância crassa . Ora vejamos:
Na Saúde, Sócrates prosseguiu o SNS, saído das mãos do ministro Arnaut. Na Segurança Social, com Vieira da Silva, incrementou a protecção social, sem a qual metade dos portugueses caem de imediato na penúria mais crassa. Na Educação, com a ministra Lurdes Rodrigues, melhorou a escola pública, renovou instalações, criou oportunidades para adultos, introduziu línguas e tecnologias. E queria avaliar os professores, um quarto dos quais não possui capacidade nem conhecimentos para ser profissional do ensino. Aí entrou em cena o tribuno Nogueira, que desceu a avenida à frente das suas legiões, e retirou 300 mil votos ao PS em 2009. Mas o comité central conquistou cinco pontos eleitorais, é do que vive. Na Ciência, com Mariano Gago, a universidade portuguesa atingiu reconhecidos patamares de excelência, com efeitos que ainda sobrevivem. NaJustiça afrontou interesses corporativos das eminências da beca, e suportou-lhes por isso o azedume da bílis. Na Economia abriu campos de acção, nas viaturas eléctricas, nas energias renováveis, nas indispensáveis infra-estruturas, nas novas tecnologias. NasFinanças tinha recebido, em 2005, um défice de 7% e uma dívida de cerca de 90% do PIB. Em 2007 o défice estava em 2,9%.
Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.
Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.» (Jorge Carvalheira
Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.
Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.» (Jorge Carvalheira
AO FALAREM DE SÓCRATES, ...LEMBREM-SE!!!
Porque a memória é curta, porque é mais fácil ir atrás do que é servido do que pensar, porque é ultrajante a forma como foi perseguido e o continua a ser, PORQUE EU, que nunca o apoiei a não ser EXACTAMENTE NO ÚLTIMO ANO DA SUA GOVERNAÇÃO QUANDO TANTOS O ABANDONARAM, nunca o segui cegamente nem "endeusei" ...
PORQUE A VERDADE SERÁ SEMPRE VERDADE e acabará por prevalecer. Porque erros só não comete quem nada faz, e este Homem fez muito mas muito mais que os erros que lhe apontam. Pelos vistos já ninguém se lembra de como era Portugal antes dele. POIS EU PREFIRO MIL VEZES O PORTUGAL QUE ELE NOS QUIS DEIXAR E QUE A DIREITA FEZ QUESTÃO EM DESTRUIR...
Já ninguém se lembra de quem provocou a situação que levou á entrada do FMI - QUE TANTOS EU VI APELIDAREM DE SALVADORES! - em Portugal. Já ninguém se lembra de uma crise que começou em 2008...que varreu o mundo...mas isso, isso é para outro texto.
Por isto e por muito mais...quando falarem do Sócrates, ex-Primeiro Ministro de Portugal...LEMBREM-SE!
Reformou os cuidados de saúde primários, criando as Unidades de Saúde Familiar (USF), que garantem aos utentes do SNS que todos os médicos da sua USF dispõem do acesso à informação respeitante ao seu caso, havendo sempre um profissional disponível para atendê-lo. Há hoje mais de 170 unidades em funcionamento, que significam mais 220 mil novos utentes com médico de família.
Os idosos e dependentes tiveram acesso a uma rede de cuidados continuados, que liberta os hospitais dos cuidados com utentes que estão já em fase de convalescença e garante a estes uma protecção integrada, no domínio da saúde e do apoio social.
Promoveu a aprovação da Lei da Paridade, um contributo decisivo para a maior participação política das mulheres e para a representação política de ambos os géneros. Acaba assim com uma arreigada prática de discriminação das mulheres na constituição de listas, com resultados práticos já visíveis nas listas para as eleições mais recentes (Parlamento Europeu, Autárquicas e Legislativas).
Aumento para 10 dias a licença obrigatória para o pai, aquando do nascimento de filho. Com esta medida, contribuiu-se para facilitar a conciliação da vida familiar e da vida profissional. Criou-se também uma licença adicional opcional, desde que gozada simultaneamente pelos dois pais.
Combate à violência doméstica. Alargamento da rede nacional de apoio às vítimas de violência doméstica, com núcleos de atendimento em todos os distritos.
Criação de um crime específico de violência doméstica e a aprovação da lei contra a violência doméstica.
Uma nova Lei da Nacionalidade, que incentiva a obtenção da nacionalidade portuguesa pela segunda geração de imigrantes, e uma nova lei da Imigração, que promove a integração e combate a imigração ilegal.
Mais e melhor serviço público de educação. Em todo o ensino básico e secundário, garantimos as aulas de substituição. Lançámos o programa de modernização do parque escolar. Aumentámos a rede de educação pré-escolar nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.
Uma aposta decisiva no 1.º ciclo. Entre 2006 e 2008, foram extintas 2.200 escolas com poucos alunos e más condições, que condenavam as nossas crianças ao insucesso. Em alternativa, lançámos centros escolares com bibliotecas, refeitórios e instalações desportivas. Generalizámos o fornecimento de refeições escolares (passando de 30% para 94% das escolas). E concretizámos o princípio da escola a tempo inteiro (até às 17h30, com oferta de actividades de enriquecimento curricular).
Modernizou a organização e a gestão escolar. A colocação de docentes passou a ser plurianual, favorecendo a estabilidade e a continuidade pedagógica.
Enriqueceu a oferta educativa. Generalizou a todas as escolas do 1.º ciclo o ensino do inglês, estudo acompanhado, música e actividade desportiva.
Lançou o Plano Nacional de Leitura e o Plano de Acção para a Matemática. Reforçou o ensino artístico (+40% de alunos de música).
Combateu o insucesso e o abandono escolar. Baixou a taxa de insucesso (em 2007/2008, atingiram-se os valores mais baixos da última década). Entre 2005 e 2008, a taxa de abandono precoce desceu de 39% para 36%.
Mais apoios sociais. Alargou e simplificou o acesso à acção social escolar (o número de beneficiários cresceu de 240 mil para mais de 700 mil). Refeições gratuitas e pagamento integral dos manuais escolares de aquisição obrigatória para famílias com menores rendimentos.
Articulou a educação e formação, com a criação do Programa Novas Oportunidades. Desenvolveu o ensino secundário profissional (91 mil alunos, triplicando o valor de 2005).
Massificação do uso das novas tecnologias. Programa e-escola (500 mil computadores entregues até Maio de 2009). Programa e-escolinha (350 mil computadores Magalhães distribuídos até Maio de 2009). Plano Tecnológico na educação: redes intranet nas escolas; computadores (310 mil); videoprojectores (25 mil); quadros interactivos (9 mil); cartões electrónicos; sistemas de videovigilância.
Simplex: desburocratização e simplificação, em benefício dos cidadãos: como o Cartão de Cidadão ou o Documento único automóvel, que integram, num só documento, dados anteriormente dispersos por quatro e por dois, respectivamente. Também os novos serviços integrados e Lojas do Cidadão de segunda geração, como o balcão Perdi a Carteira; o balcão Casa Pronta ou o balcão Sénior, constituem exemplos deste novo paradigma.
Simplex: desburocratização e simplificação, em benefício das empresas: possibilidade de criação de Empresas na Hora (já foram criadas dezenas de milhar); fim da obrigatoriedade das certidões negativas do fisco e da segurança social ou da escritura pública para uma série de actos empresariais. Pouparam-se, deste modo, custos muito significativos às empresas.
Promoveu a competitividade dos portos portugueses e desenvolveu o sistema logístico. Dotou os portos nacionais de melhores infra-estruturas e acessibilidades marítimas e terrestres, nomeadamente os de Leixões, Lisboa, Sines, e foi criada a rede nacional de plataformas logísticas (12 plataformas e dois centros de carga aérea).
Lançou as redes de banda larga de nova geração e universalizou a todo o território continental o acesso à Internet em banda larga. Portugal passou de 930.000 clientes de banda larga para quatro milhões (acesso fixo e móvel), designadamente através dos programas e-escola e e-escolinha.
Protegeu os direitos do consumidor no acesso ao crédito. Proibição da cobrança de comissões pelos bancos em caso de renegociação de empréstimos. Proibição do arredondamento em alta das taxas cobradas, em todos os tipos de crédito. Imposição de limites à cobrança de encargos com a liquidação de crédito à habitação, facilitando processos de liquidação e transferência de créditos. Fixação de limites máximos para os juros do crédito ao consumo.
Descriminalizou a interrupção voluntária da gravidez até às 10 semanas de gestação.
Mais competências para as autarquias locais. Finalmente, passou-se de da retórica da descentralização para uma efectiva estratégia concertada de descentralização administrativa.
Assim, os municípios assumiram novas competências no domínio da acção social escolar, dos transportes escolares, das unidades públicas de saúde e da gestão da floresta.
Limitou os mandatos executivos, impondo-se o limite de três mandatos susceptíveis de serem exercidos consecutivamente pelos titulares dos órgãos executivos autárquicos (câmaras municipais e juntas de freguesia) e do Presidente do Governo Regional dos Açores.
Eliminou as subvenções especiais para titulares de cargos políticos, ainda no início da legislatura anterior.
Reformou o Parlamento, atribuindo mais poderes à Oposição. Pela primeira vez, um partido com maioria absoluta liderou uma reforma do Parlamento de que resultaram mais poderes de fiscalização para a oposição. Também pela primeira vez, o Primeiro-Ministro passou a comparecer quinzenalmente na Assembleia, para debate político.
Foi aprovada a lei que permite o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
Criámos o Complemento Solidário para Idosos, para que nenhuma pessoa com mais de 65 anos tivesse um rendimento inferior ao limiar da pobreza. Os beneficiários do Complemento Solidário para Idosos beneficiaram ainda de apoios adicionais na protecção da saúde. Beneficiaram de um programa de assistência em medicina dentária e de apoio específico para próteses dentárias, lentes e óculos.
As novas regras legais de fixação do valor das pensões de reforma beneficiaram mais as pensões de mais baixo valor. As novas regras garantiram, a todos os pensionistas com pensões mais baixas pelo menos a reposição do poder de compra.
O salário mínimo beneficiou de um aumento histórico, acordado em sede de concertação por todos os parceiros sociais e pelo Governo. Nos termos desse acordo atingiu 475 euros em 2010. O seu valor era de 365 euros em 2004.
Eliminámos subvenções e regimes especiais que não tinham fundamento nem justificação. As pensões vitalícias e indemnizações por cessação de funções – para detentores de cargos políticos. Os regimes especiais de aposentação e outros benefícios para gestores públicos e administradores do Banco de Portugal.
Os regimes especiais de protecção na saúde para certos corpos profissionais, com justa excepção das Forças Armadas e de Segurança. Proibimos a acumulação de pensões de reforma com o salário para pessoas a exercer funções públicas.
Revimos o imposto sobre o rendimento, com a introdução de dois novos escalões de 42% e de 45% no IRS e colocámos tectos para as deduções à colecta e benefícios fiscais para os dois escalões com maiores rendimentos.
Combatemos a fraude e evasão fiscal. Em 2007, foram cobrados coercivamente 1.633 milhões de euros de dívidas fiscais. Publicámos as listas dos maiores devedores ao fisco, recuperando por esta via várias centenas de milhões de euros. Aumentámos as circunstâncias de derrogação do sigilo bancário em caso de exibição de sinais exteriores de riqueza e introduzimos uma tributação agravada para os acréscimos patrimoniais superiores a 100 mil euros que decorram de rendimentos não justificados.
Criámos a licença de parentalidade, alargando o tempo dos pais trabalhadores para tomarem conta dos filhos recém-nascidos. Esta licença pode ir até um ano, com três meses adicionais para cada um dos progenitores, pagos com 25% da remuneração bruta. Anteriormente, a duração máxima da licença de paternidade/maternidade era de cinco meses, pagos a 80%.
Criámos novos apoios às famílias para as despesas com a educação dos filhos. Alargámos e desburocratizámos a acção social escolar, aumentando para mais do dobro o número dos alunos beneficiários no ensino básico e secundário. Criámos uma bolsa de estudos para o ensino secundário, destinada a apoiar o esforço das famílias com o prosseguimento dos estudos dos seus filhos e preparando, desde já, a extensão da escolaridade obrigatória para o nível secundário.
Fizemos a reforma da Segurança Social, defendendo a Segurança Social pública. Esta reforma permitiu adequar o sistema público de segurança social à progressão da esperança de vida e associou a fixação do valor das pensões à evolução da economia, garantindo sempre pelo menos a reposição do poder de compra às pensões de valor mais baixo. Portugal saiu assim oficialmente da zona de alto risco para a sustentabilidade dos sistemas de segurança social.
Procedemos à convergência gradual dos regimes de protecção social na Função Pública com o da Segurança Social, em nome da equidade e da eficiência.
Concluímos acordos em sede de concertação social, sobre as mais importantes reformas sociais e laborais: revitalização da negociação colectiva; revisão do subsídio de desemprego; reforma da segurança social; aumento do salário mínimo; formação profissional; revisão da legislação laboral. Conseguimos ainda acordos com sindicatos da administração pública em aspectos centrais da reforma desta.
O novo Código do Trabalho promoveu a negociação e a contratação colectiva. Alterou-se o regime de caducidade das convenções colectivas de trabalho, de modo a preservar níveis adequados de segurança das convenções em vigor e, ao mesmo tempo, estimular as dinâmicas de renovação da regulação colectiva. A aplicação dos instrumentos de adaptabilidade interna das empresas (como os bancos de horas, os horários concentrados e outros) depende de acordo com os trabalhadores.
Concretização do Processo de Bolonha. Aprovámos o novo regime de graus e diplomas. Facilitámos a mobilidade de estudantes entre as instituições do ensino superior. Mais estudantes no ensino superior. O número de jovens com 20 anos inscritos no ensino superior cresceu entre 2005 e 2010, e abrimos o ensino superior a novos públicos, através do regime de acesso para maiores de 23 anos.
Mais apoios sociais. Reforçámos a acção social escolar e criámos os empréstimos para estudantes do ensino superior, com aval do Estado, período de carência e bonificação de juros. Novo sistema de governo das instituições do ensino superior. O novo modelo reforça os poderes das lideranças (reitores, presidentes ou directores). O ensino público e o privado passam a estar sujeitos ao mesmo regime, com maior exigência quanto à qualificação do corpo docente.
Internacionalização do ensino superior. Acordos celebrados com o MIT, a Universidade de Harvard, a Universidade de Austin, Texas, e a Universidade de Carnegie Mellon. Destaque-se ainda a entrada em funcionamento do Lisbon MBA, fruto da colaboração entre duas universidades portuguesas e o MIT, que promove o ensino da gestão a um nível de excelência internacional.
Mais exigência e prestação de contas nas instituições. O novo sistema de avaliação das instituições e cursos é dirigido por uma agência independente. Foram encerradas várias instituições de ensino superior que deixaram de preencher os requisitos necessários.
Assinámos o Contrato para a Confiança com o Ensino Superior, que garante um acréscimo significativo dos orçamentos das instituições em 2010 assim como a sua estabilidade orçamental nos anos seguintes. As instituições, por seu turno, comprometem-se a um esforço adicional de formação neste período que deverá conduzir, nos próximos quatro anos, à qualificação, a nível superior, de mais 100 mil activos.
Mais financiamento público e privado para a I&D. A despesa com I&D aumentou de 0,8% do PIB em 2005 para 1,X% em 2009. Repusemos, em 2005, o regime de incentivos fiscais à I&D nas empresas e reforçámo-lo em 2009.
Favorecemos o emprego científico. Aumentou o número de investigadores (de 3,8 por mil activos em 2005 para 5 por mil em 2007). Em 2007, 65% do total do corpo docente universitário era constituído por doutorados (contra 43% em Janeiro de 2005).
Incentivámos a internacionalização da comunidade científica portuguesa. Aumentou o número de artigos de investigadores portugueses em publicações científicas internacionais. Aumentou o número de patentes portuguesas registadas na Europa e nos Estados Unidos. Criámos, em conjunto com Espanha, o Laboratório Ibérico Internacional de Nanotecnologia, localizado em Braga.
Promovemos a cultura científica e tecnológica. A rede nacional de Centros Ciência Viva integra XX centros (eram 10 em 2005). O programa Ciência Viva na Escola apoia projectos de ensino experimental das ciências. Lançámos um programa de estágios do ensino secundário em laboratórios de investigação.
Dinamizámos novos equipamentos culturais. Entraram em funcionamento novos museus, como o Museu do Douro e o Museu Colecção Berardo. Está em construção o Museu do Côa. Foram inauguradas 42 novas bibliotecas municipais da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas e 25 arquivos municipais. Guimarães foi escolhida para Capital Europeia da Cultura 2012. Lançámos a obra do novo Museu dos Coches.
Reestruturámos a Administração Central do Estado. O programa PRACE permitiu extinguir ou fundir um quarto dos serviços administrativos existentes e eliminar 25% dos cargos dirigentes. A administração desconcentrada foi reconduzida a dois modelos de organização geográfica (as regiões e os distritos), em vez dos 30 modelos anteriores.
Criámos um sistema de avaliação do desempenho na Administração Pública. O novo sistema prevê a avaliação regular e sistemática dos serviços, dos dirigentes e dos trabalhadores, acabando com a lógica de progressão automática segundo a antiguidade. Os melhores desempenhos abrem a possibilidade de prémios remuneratórios adicionais.
Lançámos a Agenda Digital, que traduz uma aposta determinada na melhoria dos serviços prestados às pessoas e aos agentes económicos com recurso ao potencial das Redes de Nova Geração e no apoio às empresas e aos consórcios empresariais para internacionalizarem e exportarem os bens e serviços desenvolvidos.
Promovemos a concorrência em vários mercados, defendendo os interesses dos consumidores, liberalizando a produção da electricidade e do gás natural, com acesso independente às redes; regulando a fixação dos preços de energia aos consumidores; liberalizando a propriedade das farmácias e possibilitando aos consumidores a compra, fora das farmácias, de medicamentos não sujeitos a receita médica; e eliminando limites à concorrência no acesso às redes de comunicações electrónicas, incluindo a indução da separação das redes de cobre e cabo.
Aprovámos a Estratégia Nacional de Energia 2020, com o objectivo de reduzir em €2 mil milhões as importações de combustíveis fósseis até 2020. Criámos o Fundo de Eficiência Energética, o instrumento financeiro dos projectos e iniciativas previstos no Plano Nacional de Acção para a Eficiência Energética. Lançamento do programa MOBI.E.
Apoiámos a internacionalização da economia portuguesa, com a constituição do Conselho para a Internacionalização, a abertura das Lojas de Exportação, e o lançamento do programa INOV Export com 500 estágios disponíveis.
Lançamento de várias linhas de crédito PME Investe IV, V, VI e VII de apoio às empresas portuguesas, em particular à sua internacionalização.
Poucos se recordam de como era Portugal em 2004/2005!
Poucos estão interessados na Verdade.
E pelos vistos muitos continuam a preferir viver acobardados e esmagados, aceitando as migalhas que uma direita decadente e prepotente lhes lança de quando a quando e o circo...
Seguimos os passos de Roma?
Ass. Cristina Paulo
Em defesa da Verdade e da Justiça
Apoio a José Sócrates na sua Intervenção Cívica e Política
Se José Sócrates não tivesse tido o desplante de acabar com as reformas antecipadas dos políticos e dos gestores públicos em Outubro de 2005, os processos do Freeport, do diploma de Engenheiro e outros nunca teriam tido o eco que tiveram. NÃO FOI POR ACASO Q O MINISTRO INDIGITADO PARA AS FINANÇAS POR SÓCRATES, SE DEMITIU PASSADO TRÊS MESES, POIS A REFORMA QUE ELE IRIA ASSINAR IRIA ACABAR-LHE COM AS SUAS MORDOMIAS...
A Supressão de 991 cargos dirigentes «superiores, intermédios e equiparados» em 2011 na administração pública, trouxe muitos ódios.
Clara Ferreira Alves, Eixo do Mal, em 29 de Junho:
Quando embirramos com qualquer coisa, significa que não estamos a agir racionalmente. Sócrates agiu patrioticamente, agiu em nome do interesse nacional, mas o país estava entretido, aliás com a campanha que foi montada nos mídia contra ele, a embirrar com a voz, com a gravata, com os olhos, com as mãos, com as unhas, com a vida de José Sócrates. Esta foi uma embirração que nos saiu muito cara.
(...) Portanto, as pessoas agora estão bem, votaram no Passos Coelho, votaram no Relvas, votaram naquela tropa e estão a levar com esta tropa. Eu não votei."......... NEM EU.
Há uma coisa que me faz sempre rir: os comentários contra Sócrates são quase sempre desvairados, sem conteúdo, sem dados concretos e baseados apenas no ódio irracional. Diz muito sobre os comentadores!!! relembro que grande parte das inverdades que circulam a respeito de Sócrates vieram da boca dos nossos actuais governantes (Relvas incluído..)...para mim isto diz tudo !!interroguem-se portanto !!
Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
Daniel Bessa diz que Vítor Constâncio foi o mentor do ataque a Portugal e José Sócrates conduziu o avião.
Daniel Bessa compara a crise em Portugal com o atentado às torres gémeas e diz que Vítor Constâncio foi o mentor do ataque e que José Sócrates conduziu o avião. As acusações do antigo ministro de António Guterres e Presidente da Cotec foram feitas esta noite no Porto numa conferência onde esteve o atual governador do Banco de Portugal. http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2014-07-11-daniel-bessa-diz-que-vitor-constancio-foi-o-mentor-do-ataque-a-portugal-e-jose-socrates-conduziu-o-aviao;jsessionid=110C05967509F5CCD8ABFAEA4A1D0E61
A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates.
OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas."
.http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/nem-o-espirito-santo-nos-vale.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/portugal-e-grecia-bancos-alemaes.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/crise-do-euro-receita-desastrosa.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/saida-da-troika-celebrar-com-champahe.html
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http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/divida-castro-caldas-dinheiro-da-troika.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/carvalhas-ha-15-anos-costa-hoje-e-eca.html
Defender a verdade - A mentira da Bancarrota
O primeiro erro, e talvez o mais grave, cometido pelo Partido Socialista nos últimos três anos foi ter desistido de contestar a tese da direita sobre as razões da crise. Deixámos que se consolidasse no país a ideia de que estamos em crise porque o governo anterior gastou de mais. Alguns acharam que esta tese era tão poderosa e estava tão disseminada junto da população portuguesa que não valia a pena contestá-la e que seria melhor afirmar o início de um novo ciclo no PS e esperar que o povo atribuísse as responsabilidades ao anterior primeiro-ministro socialista e poupasse a nova direcção do partido. Se havia uma razão táctica por trás de tal atitude, também não é menos verdade que alguns dos actuais dirigentes nacionais partilhavam mesmo a tese da direita, o que ainda dificultava mais a sua contestação e a afirmação de uma alternativa política.
Para convencer os outros de que é possível fazer diferente, primeiro é preciso acreditar genuinamente nisso, e não era o que parecia quando ouvíamos alguns porta-vozes do PS para a área económica. Se tivéssemos optado por combater activamente a tese do despesismo como explicação da crise, talvez não tivéssemos convencido todos os portugueses, mas pelo menos não deixávamos a direita definir os termos do debate sem oposição.
É mais difícil combater a austeridade quando deixamos que se instale, sem contestação, a ideia de que a dívida cresceu intensamente porque se gastou de mais e não como consequência do funcionamento dos estabilizadores automáticos. Além disso, como muitos alertaram, não era por não falarmos do assunto que o povo português iria esquecer-se dele ou distinguir o PS de ontem do PS de hoje ou que a direita iria parar de nos acusar de sermos responsáveis pela bancarrota, como aliás se viu na última campanha para as europeias. Contestar a tese do despesismo como causa da crise não era defender José Sócrates, era defender a verdade.
Por: Por Pedro Nuno Santos / I /publicado em 11 Jun 2014 - 05:00
Entrevista do chinês:
a prova de que a mentira e a calúnia moldaram o PSD [3]
a prova de que a mentira e a calúnia moldaram o PSD [3]
Não é comum depararmo-nos com entrevistas polvilhadas com tantas mentiras como aconteceu com a de Barroso ao Expresso/SIC. Dez anos depois, o chinês aparece-nos em grande forma: não apenas escamoteou os efeitos da arquitectura disfuncional do euro como remeteu para os «governos nacionais» a responsabilidade pela situação vivida durante a crise das dívidas soberanas. E de caminho negou que a Comissão Europeia tivesse aprovado um plano de investimentos públicos no auge da crise.
Deixemos de lado a questão da arquitectura disfuncional do euro, porque ao longo da entrevista se percebe que o presidente da Comissão Europeia se sentiu impotente para mexer uma palha, admitindo implicitamente o fracasso dos seus dois mandatos.
Contudo, quanto à responsabilidade dos «governos nacionais», convém refrescar a memória de Barroso. Antes da crise do subprime, foram os Governos do PSD, em especial o de Barroso e o de Santana, os que mais fizeram crescer a dívida, sendo que o de Sócrates foi o único que a reduziu. Pode confirmar-se isso num estudo de Ricardo Reis intitulado O consumo público em Portugal – Um olhar desde 1985. Veja-se também o que diz Luís Reis Ribeiro num artigo intitulado Governo de Barroso foi o que mais subiu dívida antes do subprime.
Quando a Europa se apercebe dos efeitos da maior crise dos últimos 80 anos, procurou, ainda que timidamente, incentivar os governos a apostar no investimento público. O próprio Durão Barroso anunciou plano de propostas para o relançamento da economia europeia, orçado em 200 mil milhões de euros. O tal plano é este: A European Economic Recovery Plan.
Foi nesse contexto que o Governo de então se propôs tomar medidas nos seguintes eixos prioritários: modernização do parque escolar, energias renováveis, eficiência energética e redes de transporte de energia, modernização da infra-estrutura tecnológica (redes de banda larga de nova geração) e reabilitação urbana. Portanto, com o apoio da Comissão Europeia (e de Durão Barroso).
O chinês sente-se à vontade para mentir e aldrabar porque sabe que não será sujeito a um simples fact checking.
Deixemos de lado a questão da arquitectura disfuncional do euro, porque ao longo da entrevista se percebe que o presidente da Comissão Europeia se sentiu impotente para mexer uma palha, admitindo implicitamente o fracasso dos seus dois mandatos.
Ricardo Reis, O consumo público em Portugal – Um olhar desde 1985 |
Contudo, quanto à responsabilidade dos «governos nacionais», convém refrescar a memória de Barroso. Antes da crise do subprime, foram os Governos do PSD, em especial o de Barroso e o de Santana, os que mais fizeram crescer a dívida, sendo que o de Sócrates foi o único que a reduziu. Pode confirmar-se isso num estudo de Ricardo Reis intitulado O consumo público em Portugal – Um olhar desde 1985. Veja-se também o que diz Luís Reis Ribeiro num artigo intitulado Governo de Barroso foi o que mais subiu dívida antes do subprime.
A European Economic Recovery Plan |
Quando a Europa se apercebe dos efeitos da maior crise dos últimos 80 anos, procurou, ainda que timidamente, incentivar os governos a apostar no investimento público. O próprio Durão Barroso anunciou plano de propostas para o relançamento da economia europeia, orçado em 200 mil milhões de euros. O tal plano é este: A European Economic Recovery Plan.
Foi nesse contexto que o Governo de então se propôs tomar medidas nos seguintes eixos prioritários: modernização do parque escolar, energias renováveis, eficiência energética e redes de transporte de energia, modernização da infra-estrutura tecnológica (redes de banda larga de nova geração) e reabilitação urbana. Portanto, com o apoio da Comissão Europeia (e de Durão Barroso).
O chinês sente-se à vontade para mentir e aldrabar porque sabe que não será sujeito a um simples fact checking.
O FANTASMA DE SÓCRATES
José Sócrates começou a governar em 2004, recebendo um país com um défice de 6,2%, após dois governos PSD/CDS, numa altura em que não havia crise alguma nem problema algum na economia e nos mercados. Para mascarar um défice inexplicável, os ministros da Finanças desses governos, Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, foram pioneiros na descoberta de truques de engenharia orçamental para encobrir a verdadeira dimensão das coisas: despesas para o ano seguinte e receitas antecipadas, e nacionalização de fundos de pensões particulares, como agora.
Em 2008, quando terminou o seu primeiro mandato e se reapresentou a eleições, o governo de José Sócrates tinha baixado o défice para 2,8%, sendo o primeiro em muitos anos a cumprir as regras da moeda única. O consenso em roda da política orçamental prosseguida era tal que as únicas propostas e discordâncias, de direita e de esquerda, consistiam sistematicamente em propor mais despesa pública. E quando se chegou às eleições, o défice nem foi tema de campanha, substituído pelo da “ameaça às liberdades”.
Logo depois, rebentou a crise do Subprime nos Estados Unidos e Sócrates e todos os primeiro-ministros da Europa receberam de Bruxelas ordens exatamente opostas às que dá agora a Srª Merkel: era preciso e urgente acorrer à banca, retomar em força o investimento público e pôr fim à contenção de despesa, sob pena de se arrastar toda a União para uma recessão pior do que a de 1929. E assim ele fez, como fizeram todos os outros, até que, menos dum ano decorrido, os mercados e as agências se lembraram de questionar subitamente a capacidade de endividamento dos países: assim nasceu a crise das dívidas soberanas. Porém quem se lembra de alguém ter questionado, nesse ano de 2009, a política despesista que Sócrates adotou a conselho de Bruxelas? Pelo contrário, quando Teixeira dos Santos começou a avançar com o PEC, todo o país – partidário, autárquico, empresarial, corporativo e civil – se levantou, indignado, a protestar contra os “sacrifícios” e a suave subida de impostos. Passos Coelho quase chorou, a pedir desculpa aos portugueses por viabilizar o PEC 3 que subia as taxas máximas de IRS de 45 para 46,5% (que saudades!)
Mas há que não esquecer ainda de um Governo presidido por Santana Lopes apresentar um projecto de TGV que propunha não uma linha Lisboa-Madrid, mas cinco linhas, incluindo a fantástica ligação Faro-Huelva em alta velocidade. E o país, embasbacado, a aplaudir!
Diferente disso é a crença atual de que a dívida virtuosa – a que é aplicada no crescimento sustentado da economia e assegura retorno – não é essencial e que a única coisa que agora interessa é poupar dinheiro seja como for, sufocando o país de impostos e abdicando de qualquer investimento público que garanta algum futuro. Doentia é esta crença de que governar bem é empobrecer o país. Doente é um governante que aconselha os jovens a largarem a “zona de conforto do desemprego” e emigrarem. Doente é um governo que, confrontado com mais de 900.000 desempregados e 16.000 novos cada mês, acha que o que importa é reduzir o montante, a duração e a cobertura do subsídio de desemprego. Doente é um governo que, tendo desistido do projeto de transformar Portugal num país pioneiro dos automóveis elétricos, vê a Nissan abandonar, consequentemente, o projeto de fábrica de baterias de Aveiro, e encolhe os ombros, dizendo que era mais um dos “projetos no papel do Eng.º Sócrates”. Doente é um governo que acredita poder salvar as finanças públicas matando a economia.
Com todos os seus defeitos e tão graves limitações, Sócrates foi, nos derradeiros meses da sua vida política, um patriota. Sócrates lutou até aos limites das suas forças para impedir que este país fosse governado de fora. Se não merecer elogio por mais nada, merecerá por isso. Sobretudo perante a comparação com Passos Coelho, um primeiro-ministro deslumbrado com corredores lustrosos das chancelarias europeias, aliado dos adversários naturais de Portugal nesta crise e que, contrariando todos os interesses nacionais, espera que obediência aos mais fortes esconda a sua impreparação política.
Somos uns pobres coitadinhos, que subitamente nos achámos devedores de 200.000 milhões de euros que ninguém, exceto o Eng.º Sócrates, sabe em que foram gastos. Ninguém saberá?”
(Miguel Sousa Tavares)
«O VELHO SONHO DE JOSÉ SÓCRATES»
"(...) muito do que se exporta deixa pouco valor acrescentado na economia. (...) Arrefecida que está a expectativa de, a curto prazo, tornar o país num exportador de bens com alto valor de incorporação tecnológica, o velho sonho de José Sócrates, Portugal depende de bens tradicionais (...). O país dificilmente dará um salto se não for capaz de canalizar os recursos de que dispõe na área da ciência e da tecnologia para a economia produtiva" (Editorial de hoje do Público)
E, também, porque o estar na outra trincheira oposta à deste governo me livra de ingenuidades, espanta-me a acriticidade de jornalistas e comentadores, que “esquecem” quanto o crescimento proclamado pelo INE e anunciado com fanfarras por diversos ministros se deve em grande parte à nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008 durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação. Por: Jorge Manuel Trindade Rocha
A noticia do jornal de negócios, basta viver neste país para saber que são meras estatísticas feitas para propaganda, e que os dirigentes que desapareceram, continuaram lá, contabilizados de outra forma.
ResponderEliminarRealmente para 6 anos é muito muito pouco o que fez de bom, daí o país não ter crescido e ter ficado cada vez mais longe do resto da Europa.
Falta a lista do que fez de mau...espero que a publique também.
Eu ate consigo ver a halo dourado acima da cabeça dele .....
ResponderEliminarSe a justiça realmente funcionasse em Portugal, para este e tantos outros ai sim , conseguiria ver um futuro melhor para nós.
ResponderEliminarEu também posso sonhar ter tudo e contrair divida para tal...resta saber se é sustentável.
ResponderEliminarNão posso dizer que foi tudo mau, mas também não foi tudo bom!
Gosto disto!!
ResponderEliminarO Sócrates foi o Melhor PM dos elegidos pelo povo nos ultimos 39 anos!
ResponderEliminarEste governo já destruiu mais de metade do bem que ele fez e este País!
Se ele tem defeitos?
Claro que tem, todos temos!
Fez tudo bem?
Não, não fez. O maior erro dele foi ter apoiado o assalto que o PSD fez ao BPN!
A Presidência da Republica o o actual Governo apoiado e sustentado pelo Cavaco estão a destruir e fazer regredir este Povo...
Somos escravos dos senhores Capitalistas!
Adeus Portugal!
Há... E obrigado ao melhor PM elegido pelo povo! José Sócrates!
José Sócrates, em quem eu depositei todas as esperanças e todos os sonhos não me defraudou, bem antes pelo contrário superou tudo o que dele esperei. Tem o meu voto garantido para todo e qualquer lugar que do meu voto precise. Obrigado por tudo o que bom fez, por nós e por Portugal. Quanto ao Viriato, só tenho a agradecer todo este trabalho aqui deixado que sempre que necessário se pode consultar e avivar a memória de muitos que andam por aqui neste mundo virtual a comentar sem qualquer fundamento. Sempre que tiver pedras, nada como as guardar e aqui colocar e se não servirem como arma de arremesso podem como bem diz o poeta dar para construir um castelo.
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