terça-feira, 18 de junho de 2013

Silva Lopes Regresso da Troika 2014

           

Silva Lopes: Dívida “insustentável” vai obrigar Portugal a “regressar à troika” em 2014

Em junho de 2014, quando a troika for embora, Portugal vai ter de negociar o regresso... Da troika, antecipa Silva Lopes. Para o economista, as taxas de quase 6% no último leilão deixam antever que nem o regresso aos mercados fará baixar a “insustentável” dívida pública.
O segundo ano da troika em Portugal serviu para demonstrar que, após o final do programa de assistência económica e financeira, em junho de 2014, o país terá de voltar a recorrer a um resgate. A opinião foi deixada pelo economista Silva na conferência “Troika Ano II” e teve por base os resultados da última emissão de dívida pública, quando as taxas subiram até quase aos seis por cento.


“A renegociação de que tanto se fala acabará por acontecer e, ao contrário do que outros querem fazer parecer, a renegociação não vai ser para uma situação
fácil, com condições mais ligeiras, vai ser, pelo contrário, para condições muito mais duras”, alertou Silva Lopes.

Mesmo com o apoio de Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu, Portugal está a financiar-se a taxas superiores a três por cento. O fim do atual resgate “implica, para já, taxas mais altas”, o que será incomportável quando a economia já apresenta “muita dificuldade em suportar taxas de juro sequer de três por cento”.AUTOR: JOÃO MIGUEL RIBEIRO/PT Jornal20 MAIO 2013 15

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Quinta-feira à noite, na “Quadratura do Círculo”, da SIC Notícias, António Lobo Xavier, homem próximo de Paulo Portas e nomeado pelo governo para elaborar a reforma do IRC, veio dizer que afinal a narrativa de Sócrates sobre o chumbo do PEC IV e o pedido de resgate é verdadeira: “A entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP.” A chanceler Angela Merkel “não queria uma intervenção concertada, regulada, com um Memorando. 


Pacheco Pereira
Pensaram sempre em atacar salários, pensões, reformas, rendimentos individuais e das famílias, serviços públicos para os mais necessitados e nunca em rendas estatais, contratos leoninos, interesses da banca, abusos a cartéis das grandes empressas. Pode-se dizer que fizeram uma escolha entre duas opções, mas a verdade é que nunca houve opção: vieram para fazer o que fizeram, vieram para fazer o que estão a fazer. 

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Antiga presidente do PSD volta tecer duras críticas ao Governo e diz que só com uma “varinha mágica” o Executivo “transforma uma abóbora numa carruagem”.


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O social-democrata António Capucho defende que o governo “perdeu completamente a credibilidade” e apela a Cavaco Silva para convocar o Conselho de Estado para avaliar a saída para a crise. “Não pode tardar mais”, escreve Capucho num texto publicado hoje no facebook, alertando que “assim não podemos continuar”.


1 comentário:

  1. O problema é que a dívida não pára de crescer.
    Aplicaram demasiado fermento e os gulosos estão esfregando as mãos de contentamento e depois mandam uns especialistas assustar a malta.
    O fermento chama-se "arrebenta-bois" e os gulosos hão-de cair para o lado todos inchados da gula que os há-de trair.
    Dizia o Mellier que só haverá paz e sossego quando o ultimo rei morrer enforcado nas tripas do ultimo padre e ele sabia do assunto porque também ele era padre.
    Zé de Rilhafoles
    .

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