Banca nacional tem capital e liquidez
O ministro das Finanças afirmou nesta terça-feira que os bancos têm capital e liquidez suficientes para aumentarem o crédito à economia, e que o rácio de transformação de 120% foi cumprido em 2012, tendo por isso saído dos memorandos.
"Os bancos portugueses têm, assim, capital suficiente e liquidez suficiente para aumentarem o fluxo de crédito à economia", afirmou Vítor Gaspar perante os deputados da Comissão Eventual para Acompanhamento das Medidas do Programa de Assistência Financeira a Portugal, onde explica os resultados da sétima avaliação feita pela 'troika' (composta pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu).
O governante explicou que o rácio entre crédito concedido e depósitos (rácio de transformação) tem vindo a diminuir de forma consistente, tendo os maiores bancos portugueses tinham no último trimestre do ano passado um rácio abaixo dos 120%, que era a meta indicativa do programa e que devia ser alcançado até 2014.
Como tal, explicou o ministro, "este limite quantitativo pode cair, deixando de constar dos documentos oficiais que decorrem do sétimo exame regular", que serão conhecidos após a aprovação em Bruxelas e em Washington da sétima revisão pelos líderes europeus e do FMI.
Vítor Gaspar garantiu ainda que "no final de 2012 os bancos portugueses estavam entre os bancos europeus mais bem capitalizados" e diz que os indicadores que o Governo tem em mãos lhes permitem considerar que "já se terá verificado uma viragem em termos de crédito e de taxas de juro".
Já sobre a taxa sobre os depósitos no Chipre, Gaspar disse ter sido uma ideia que partiu do Governo cipriota e sublinhou as palavras do Eurogrupo para garantir que este será um caso único.
"As autoridades cipriotas propuseram neste contexto a introdução de uma contribuição dos depósitos bancários com o propósito de limitar o envelope financeiro aos 10 mil milhões de euros. Esta medida juntamente com o apoio financeiro internacional, permite viabilizar o sistema financeiro cipriota, e salvaguardar a estabilidade financeira de Chipre", disse o ministro das Finanças.
Vítor Gaspar, que respondia a questões do PS sobre a questão do, não esclareceu diretamente qual a posição tomada por Portugal, mas deu a entender que deu o seu apoio a programa que incluía a medida.
Gaspar no Parlamento fala sobre sétima avaliação da troika/Fonte: CM
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Este ministro não fala linguagem que is portugueses percebam, e se lhe pagamos porque não o podemos despedir?
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