PSD Capucho: “Pode ser preciso um governo de salvação nacional, mas sem Passos”
António Capucho, antigo secretário-geral do PSD, diz que nunca falou com Passos Coelho desde que ele é primeiro-ministro e deixa fortes críticas à política do governo. Para Capucho, pode ser necessário um governo de salvação nacional, mas sem o actual primeiro-ministro.
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“Já foi demonstrado noutros países que foi uma solução que, no limite, pode e deve ser utilizada”, diz António Capucho, acrescentando, contudo, que “deve ser tentada até ao final a possibilidade desta maioria, em sede de assembleia, obter a abstenção do PS, o apoio da UGT, dos parceiros sociais etc”.
Para Capucho, se isto for possível, o actual Executivo “tem toda a legitimidade para governar, agora se isso não acontecer o Presidente da República deve tomar medidas” e “a última das medidas é a dissolução”, nota, enquanto “a medida intermédia é, no quadro desta assembleia, convocar um governo de salvação nacional”.
Para o antigo secretário-geral do PSD, a existir, o governo de salvação nacional não poderia integrar o actual primeiro-ministro Passos Coelho. “Tinha de ser uma figura diferente que estivesse disponível para ter um caminho diferente e que houvesse a expectativa que o pudesse implementar”, sustenta Capucho, adiantando que também teria de ser alguém que “estivesse enquadrado dentro da maioria governativa que se esboce nessa altura”.
Na mesma entrevista, Capucho considera que, depois das declarações de Paulo Portas e da manifestação deste sábado, Passos Coelho será obrigado a recuar nas medidas de austeridade e sustenta que, se não o fizer, não tem condições para continuar em funções. 17 de Setembro de 2012 | Por Notícias Ao Minuto
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Capucho. PSD está dominado pelo CDS e por sociedades secretas
O ex-secretário-geral atribui falta de debate interno "à influência excessiva de certas sociedades secretas" e às "oligarquias"
António Capucho defende que o PSD está dominado "no governo pelo CDS e no partido por organizações secretas". Numa resposta no Facebook, em reacção a uma crítica por atacar a direcção do PSD, o ex-secretário-geral do partido escreve que o PSD "está a apunhalar a social--democracia" e a "transformar--se num bando de oligarquias que se encerraram em si próprias e não permitem a democracia interna". A culpa é, acrescenta Capucho nas redes sociais, da influência de "organizações secretas".
"Não tenho dúvidas pelo que vejo publicado em livros e artigos jornalísticos que há influência excessiva de certas sociedades secretas dentro do PSD, mas considero ainda pior a influência das oligarquias que vieram acabar com o debate interno a nível distrital dentro do partido", disse ao i o antigo presidente da Câmara de Cascais quando confrontado com as afirmações feitas nas redes sociais.
Por: Por Catarina Falcão com Luís Claro/I
publicado em 16 Ago 2013 - 05:00
«Aconteceu na Islândia»
ResponderEliminarhttp://youtu.be/lNt7zc6ouco
Certamente situações diferentes mas deixa em aberto alguns pontos.
Porque é que temos que impor as futuras gerações as dividas contraídas por políticas nefastas ao interesse nacional?
Porque é que alguns desses políticos se passeiam pela AR sem que as responsabilidades sejam apuradas?
O caricato é que todos sabem quem são e ninguém faz nada, mas antes é costume culpar o polícia e desculpar o ladrão.
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