segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Capucho Governo Salvação Nacional sem Passos

                     

                                     



PSD Capucho: “Pode ser preciso um governo de salvação nacional, mas sem Passos”
Capucho: “Pode ser preciso um governo de salvação nacional, mas sem Passos”António Capucho, antigo secretário-geral do PSD, diz que nunca falou com Passos Coelho desde que ele é primeiro-ministro e deixa fortes críticas à política do governo. Para Capucho, pode ser necessário um governo de salvação nacional, mas sem o actual primeiro-ministro.

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“Já foi demonstrado noutros países que foi uma solução que, no limite, pode e deve ser utilizada”, diz António Capucho, acrescentando, contudo, que “deve ser tentada até ao final a possibilidade desta maioria, em sede de assembleia, obter a abstenção do PS, o apoio da UGT, dos parceiros sociais etc”.
Para Capucho, se isto for possível, o actual Executivo “tem toda a legitimidade para governar, agora se isso não acontecer o Presidente da República deve tomar medidas” e “a última das medidas é a dissolução”, nota, enquanto “a medida intermédia é, no quadro desta assembleia, convocar um governo de salvação nacional”.
Para o antigo secretário-geral do PSD, a existir, o governo de salvação nacional não poderia integrar o actual primeiro-ministro Passos Coelho. “Tinha de ser uma figura diferente que estivesse disponível para ter um caminho diferente e que houvesse a expectativa que o pudesse implementar”, sustenta Capucho, adiantando que também teria de ser alguém que “estivesse enquadrado dentro da maioria governativa que se esboce nessa altura”.

Na mesma entrevista, Capucho considera que, depois das declarações de Paulo Portas e da manifestação deste sábado, Passos Coelho será obrigado a recuar nas medidas de austeridade e sustenta que, se não o fizer, não tem condições para continuar em funções. 17 de Setembro de 2012 | Por Notícias Ao Minuto



"Não sei que tramóia foi utilizada, apenas imagino. Imagino que espécie de aldrabice tenha sido feita, mas há que alterar a legislação para prevenir que...
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O ex-secretário-geral atribui falta de debate interno "à influência excessiva de certas sociedades secretas" e às "oligarquias"
António Capucho defende que o PSD está dominado "no governo pelo CDS e no partido por organizações secretas". Numa resposta no Facebook, em reacção a uma crítica por atacar a direcção do PSD, o ex-secretário-geral do partido escreve que o PSD "está a apunhalar a social--democracia" e a "transformar--se num bando de oligarquias que se encerraram em si próprias e não permitem a democracia interna". A culpa é, acrescenta Capucho nas redes sociais, da influência de "organizações secretas".
"Não tenho dúvidas pelo que vejo publicado em livros e artigos jornalísticos que há influência excessiva de certas sociedades secretas dentro do PSD, mas considero ainda pior a influência das oligarquias que vieram acabar com o debate interno a nível distrital dentro do partido", disse ao i o antigo presidente da Câmara de Cascais quando confrontado com as afirmações feitas nas redes sociais.
Por: Por Catarina Falcão com Luís Claro/I
publicado em 16 Ago 2013 - 05:00


Em relação à notícia ontem divulgada pela comunicação social sobre sanções a militantes do PSD, que abaixo transcrevo, gostaria de informar o seguinte: 1. Os Estatutos do PSD estipulam exactamente a mesma sanção para os militantes que apoiem ou se candidatem em listas adversárias. 2. Com esta decisão eminentemente política, baseada numa interpretação (?) "benigna" dos Estatutos, evita-se a expulsão de muitas centenas de militantes que apoiaram formalmente candidaturas alheias, restringindo tal sanção drástica a um número mais diminuto de militantes (aqueles que se candidataram). Se qualquer das situações viesse a acarretar a expulsão, isso seria muito negativo para a imagem do PSD junto da opinião pública. 3. No meu caso nenhuma decisão me foi comunicada, nem fui ouvido até hoje. Não é só a Justiça do nosso País que funciona lentamente, também a do PSD é muito morosa. 4. Se for ouvido, limitar-me-ei a referir que, antes da minha alegada infracção, o PSD violou o Programa reiteradamente, tendo "expulso" a social-democracia da sua prática política, facto que me levou a suspender a militância desde 2011. Por outro lado acrescentarei que o PSD, a nível distrital e nacional, violou os estatutos ao recusar, sem qualquer fundamento, a candidatura à Câmara de Sintra do Dr. Marco Almeida, pelo que a candidatura ilegítima é aquela que o Partido patrocinou e não a candidatura independente que eu apoiei. 5. Tal como em Sintra, também no Porto, em Gaia, na Covilhã, em Portalegre, em Almodôvar, entre diversos outros municípios, a resposta dos eleitores às escolhas infelizes do PSD, ditou derrotas significativas, das quais nem a Comissão Política Nacional nem as Distritais assumiram a responsabilidade. Sinal dos tempos... 6. De qualquer maneira, a minha eventual expulsão não altera a realidade: o PSD nada tem a ver com a social-democracia nem com o Partido que ajudei a fundar e a implantar ao lado de Sá Carneiro, do qual estou afastado há mais de dois anos. E assim continuarei enquanto esta oligarquia que o dirige se mantiver no poder. Creio que será por pouco tempo. (António Capucho)

2 comentários:

  1. «Aconteceu na Islândia»

    http://youtu.be/lNt7zc6ouco

    Certamente situações diferentes mas deixa em aberto alguns pontos.

    Porque é que temos que impor as futuras gerações as dividas contraídas por políticas nefastas ao interesse nacional?

    Porque é que alguns desses políticos se passeiam pela AR sem que as responsabilidades sejam apuradas?


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    1. O caricato é que todos sabem quem são e ninguém faz nada, mas antes é costume culpar o polícia e desculpar o ladrão.

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