terça-feira, 16 de abril de 2013

RTP Politicos Reformas aos 40 Anos

                         

       
 Ironia da história
"Tudo o que temíamos acerca do comunismo – que perderíamos as nossas casas e as nossas poupanças e nos obrigariam a trabalhar eternamente por escassos salários e sem ter voz no sistema – converteu-se em realidade com o capitalismo. Jeff Sparrow



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Pensões Corte de 4,78% iniciadas em 2013              Reformas por António Alves Caetano





MANUEL DE OLIVEIRA, 103 ANOS, TRABALHA; 
ASSUNÇÃO ESTEVES, 42 ANOS REFORMADA - 2ª FIGURA DO ESTADO
(DESCUBRA AS DIFERENÇAS)
É filha de Manuel Esteves, militante do Partido Popular Democrático - Partido Social-Democrata, o qual acompanhava aos plenários das concelhias, onde desde cedo demonstrou o seu interesse pela política.[2]
É licenciada em Direito (1980) e Mestre em Ciências Político-Jurídicas pela Faculdade de Direito de Lisboa (1989). Assunção Esteves é membro da Sociedade Portuguesa de Filosofia. [4]
Foi a primeira Juíza Conselheira do Tribunal Constitucional de Portugal(AOS 33 ANOS)  função que exerceu entre 1989 e 1998. Está neste momento reformada desse cargo (9 ANOS DE SERVIÇO = REFORMADA).[5]
Foi Assistente de Direito Público na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Direito Constitucional e Direitos Fundamentais entre 1989 e 1999.
(COMO É QUE CONSEGUE ACUMULAR SER ASSISTENTE NA FACULDADE E JUÍZA NO TC?)

Política

Eleita Deputada pela primeira vez em 1987, na primeira maioria absoluta do PSD durante a liderança de Cavaco Silva. 
(COMO É QUE CONSEGUE ACUMULAR SER ASSISTENTE NA FACULDADE E JUÍZA NO TC E DEPUTADA?)
Em 21 de Junho de 2011, foi eleita sob proposta do PSDPresidente da Assembleia da República de Portugal, da XII Legislatura; com 186 votos, 41 em branco e 1 nulo. É a primeira mulher a ocupar o cargo de Presidente da Assembleia da República, a segunda figura do Estado Português.[6]
(NÃO RECEBE O SOLDO DO CARGO DA AR PARA RECEBER A CHORUDA REFORMA DE 9 ANOS DE TRABALHO NO TC)




ASSUNÇÃO ESTEVES - Presidente da Assembleia da República

http://www.enciclopedia.com.pt/images/mariadaassuncaoesteves.jpgReformou-se aos 42 anos de idade...cansada...muito cansada...
Quadro do partido laranja, e pelo seu partido escolhida para o cargo mais alto da representação do Estado, a seguir ao presidente da República. Aqui se denuncia uma ética política, aqui se denuncia um açambarcamento faccioso, aqui se denuncia uma mentalidade de rapina.
Uns têm que trabalhar até aos 65 anos com reformas  cortadas em 20%, mesmo que tenham descontado para a reforma  durante 40 anos ou mais. São os trabalhadores portugueses, o grosso da população, a classe mais débil, a mais necessitada, a que deveria de ter mais apoios do Estado. Aquela que tudo produz!
Esta personagem importante da quadrilha que governa Portugal, reformou-se aos 42 anos, com 2.445€/mês, após 10 anos de trabalho.
Os portugueses todos, têm de ganhar a consciência que esta canalha de gente nos destruirá. Dizimar-nos é o objectivo central do grande capital financeiro. Fá-lo-ão de qualquer maneira, sabedores que são, que o seu sistema político não lhes resolve o problema de enriquecimento ilícito ao mesmo tempo acompanhado de algum bem-estar social de décadas atrás. O capitalismo tem como meta a atingir a dominação total dos povos e reduzi-los a uma nova forma de escravatura.
PAUL ELOUARD - "É preciso voltar a despertar veredas, a descerrar caminhos, a extravasar as praças e a gritar o teu nome - LIBERDADE"











Vais ficar impressionado quando vires os rendimentos, e o aumento dos mesmos, depois de eles passarem pelo governo! O jornalista António Sérgio Azenha...
MUITOFIXE.PT



CONSEGUEM EXPLICAR???




Faz sentido pagar subvenções vitalícias aos ex-políticos que trabalham em empresas privadas? PSD e CDS querem cortar estas pensões aos políticos que estejam a trabalhar no sector privado, tal ...
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Reforma de 17.900 € por 6 anos de trabalho
6 anos de "trabalho" dá pensão de 17.900 euros.
17.900 Euros de pensão da PT, é pouco! (2008) (Eu sei, porque fui eu quem aprovou a lei!) José Salter Cid, ex-vereador do PSD na Câmara Municipal de Lisboa, não concorda com a pensão de 17.900 euros que recebeu da PT, tendo, segundo notícia do semanário "Expresso", posto em tribunal a empresa, com a exigência de auferir a pensão mais alta da tabela em vigor. Tendo cumprido um percurso de 17 anos na PT, apenas ali trabalhou, efectivamente, durante seis, havendo que subtrair o tempo em que foi secretário de Estado (duas pastas distintas, em governos de Cavaco Silva), aquele em que permaneceu à frente da Companhia das Lezírias, cooptado pela República e o que cumpriu à frente da Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo. Seria o governo de Durão Barroso a requisitá-lo à PT para ir presidir à Companhia das Lezírias, acompanhado pela secretária e motorista que tinha na PT. Salter Cid iniciou o percurso no grupo de telecomunicações ao serviço da Marconi, em 1990, na área do marketing e comunicação, e é com base num despacho interno dessa empresa que alega ter direito a uma pensão equivalente ao salário do trabalhador mais bem pago, no Grupo PT, na categoria que ele tinha quando abandonou a empresa. De acordo com o "Expresso", ele mesmo, enquanto secretário de Estado da Segurança Social, aprovou, em 1995, o regulamento de um Fundo Especial de Melhoria de Segurança Social do Pessoal da Marconi, que confere vantagens aos pensionistas. ("JN"2008) - Correio da Manhã também relata o caso. QUANDO O ESTADO PAGA, TUDO SE CONSEGUE, QUANDO SE ABUSA DO PODER PÚBLICO EM PROVEITO PRIVADO. Enquanto secretário de Estado de Cavaco, Salter Cid alterou as regras das pensões do grupo Marconi, através da regulamentação do Fundo Especial de Melhoria da Segurança Social do Pessoal da Marconi. Entre outras benesses, os pensionistas passaram a poder somar um suplemento extra de 15% em relação ao valor da pensão estatutária calculada na data de saída do activo. Diz o Expresso que no ano passado, este Fundo de Melhoria Marconi tinha um passivo ( dividas) de 12,481 milhões de euros. MAS A HONESTIDADE DESTES PERSONAGENS CONTINUAM A SURPREENDER, NUNCA SE DETÊM "Fechar marquises é prática corrente em Lisboa. Talvez por isso - poder-se-ia pensar -, José Salter Cid mandou fazer uma obra no terraço de um prédio de que é proprietário sem nada pedir ou comunicar à câmara. Mas o dono do imóvel, que fez muito mais do que uma vulgar marquise, e é tudo menos um munícipe qualquer, avança ele próprio uma explicação bem mais simples: "Esqueci-me de participar a obra à câmara." Salter Cid foi vereador da Câmara de Lisboa, eleito pelo PSD, entre 2007 e 2009, depois de ser secretário de Estado da Segurança Social nos anos 90, bem como presidente da Comissão de Coordenação Regional de Lisboa e Vale do Tej ARTIGO COMPLETO:http://apodrecetuga.blogspot.com/2011/11/6-anos-de-trabalho-da-pensao-de-17900.html#ixzz2p16VHLQn



SABIA QUE ASSUNÇÃO ESTEVES RECEBEU ATÉ 2012, MAIS DE UM MILHÃO DE EUROS, DA SEGURANÇA SOCIAL... MAS EM 10 ANOS DE SERVIÇO SÓ DESCONTOU 290 MIL EUROS, PARA A SS. E TEM ESTADO A SALVO DOS CORTES! DEPOIS DIZEM QUE NÃO HÁ SUBSÍDIOS DE DESEMPREGO NEM DINHEIRO PARA REFORMAS!
Este artigo de Clara Ferreira Alves, deixa a nu, a forma como se
governam os nossos membros do governo, legislam para que possam
usufruir de regalias injustas, insustentáveis, inadmissíveis,
vergonhosas, abusivas, sem o mínimo respeito pelo povo português.

Tudo para manterem uma vida de luxo, parasitária, desde bem cedo e até
ao fim dos seus dias.
Contrastando com os restantes portugueses, paga reformas a quem por
vezes nem chega a descontar mais que um ou 2 anos.

Mais uma vez Cavaco Silva, na origem de tudo isto... foi no governo
dele, 1980, que se deu inicio a esta ideia brilhante de saque
descarado e lesivo do bem comum, mas desde então, nenhum governo a
travou ou alterou, todos gostam dos luxos que lhe proporciona.

OS REFORMADOS DA CAIXA.

"A JORNALISTA Cristina Ferreira publicou um interessante artigo no
"Público" sobre as reformas de três actuais presidentes de bancos
rivais da Caixa Geral de Depósitos.

O fundo de pensões da Caixa, cito, "paga, total ou parcialmente,
reformas a António Vieira Monteiro, do Santander Totta, Tomás
Correia, do Montepio Geral, e Mira Amaral, do BIC Portugal." Três
activíssimos reformados.

Vale a pena perceber como aqui chegámos.

Durante décadas, os fundos de pensões dos seguros e da banca privada
foram constituídos pela capitalização das Contribuições das próprias
empresas, entidade patronal, e dos seus funcionários não onerando o
Estado.

O Estado não era responsável pelas pensões nem pela capitalização
desses fundos. Desde os anos 60 era este o sistema, tendo o primeiro
contrato colectivo de trabalho sido livremente negociado, rompendo com
o sistema corporativo, entre o Grémio dos Bancos e o Sindicato dos
Bancários em 1971. No

Em 1980, durante o primeiro governo da AD, com Cavaco Silva, as
pensões de reforma passam a ser atribuídas a beneficiários no fim do
exercício de certas funções independentemente de estarem ou não em
idade da reforma.

Uma pessoa podia exercer o cargo de administrador do Banco de
Portugal ou da CGD durante um ou meio mandato, e tinha direito à
reforma por inteiro a partir do momento em que saía da instituição.

Não recebia na proporção do tempo que lá tinha estado ou da idade
contributiva. Recebia por inteiro. E logo. Na banca pública, podia
acontecer o que aconteceu com Mira Amaral, que, segundo Cristina
Ferreira, depois de ter gerido a CGD, "deixou o banco com estrondo".
"Na sequência disso, Mira Amaral reformou-se." Ao fim de dois anos.
Segundo ele, quando se reformou teve direito a "uma pensão de 38 anos
de serviço, no regime unificado, Caixa Geral de Depósitos e Segurança
Social. Depois de ter descontado desde os 22 anos para a Caixa Geral
de Aposenta­ções". O que é certo é que Mira Amaral recebe uma parte da
sua reforma do fundo de pensões da CGD, que está em "austeridade",
acumula prejuízos e recorreu a fundos públicos para se capitalizar.

Mira Amaral trabalha como presidente-executivo do BIC, dos angolanos
em concorrência com o banco do Estado.
Não é o único. Jorge Tomé, presidente do Banif, banco que acumula
prejuízos, que não conseguiu vender as obrigações que colocou no
mercado e que recorreu a fundos públicos, estando 99% nacionalizado,
foi do Conselho de Administração da Caixa. Pediu a demissão da Caixa
quando foi para o Banif, mas teve direito a "pedir reforma por doença
grave", segundo ele mesmo. A "doença grave" não o impediu de trabalhar
no Banif e, no texto de Cristina Ferreira, não esclarece qual o
vínculo que mantém com a Caixa.

A CGD paga a cerca de uma vintena de ex-administradores cerca de dois
milhões brutos por ano. Dois destes ex-administradores, António Vieira
Monteiro do Santander Totta e Tomás Correia, do Montepio Geral, junto
com Mira Amaral, recebem reformas (totais ou parciais) do fundo de
pensões da CGD, trabalhando, repito, em bancos da concorrência.

As reformas mensais destes três ex-gestores, que não são ilegais,
porque a lei autoriza o trabalho depois da reforma e descontaram para
o sistema de previdência social, andavam entre os 16.400 e os 13.000
euros brutos.. Depois dos cortes situam-se à volta dos 10.000 euros
brutos.

À parte esta perversão, legal, o Estado resolveu, para abater a dívida
pública, comprar os fundos de pensões da banca, das seguradores e de
empresas privadas como a PT, comprometendo-se a pagar no futuro as
pensões aos seus trabalhado­res.

Resta demonstrar se o capital desses fundos de pensões será suficiente
para os compromissos das pensões presentes e futuras ou se o Estado se
limitou, para equilibrar as contas naquele momento, a comprometer todo
o sistema público de Segurança Social e aposentações. Porque os fundos
eram, são, vão ser, iinsuficientes

A partir de agora, as pensões da banca privada passaram,
simplesmente, a ser responsabilidade pública. Tolerando-se, como se
vê pelos exemplos, a acumulação de pensões de reforma públicas com
funções executivas privadas e concorrentes.

O advogado Pedro Rebelo de Sousa, presidente do Instituto Português
de Corporate Governance, IPCG, não vê nisto nenhum problema, nem
sequer na legitimidade de o Estado pagar reformas (incluindo,
supõe-se, por invalidez ou ao cabo de dois anos de mandato) a
ex-gestores da CGD que agora presidem a grupos rivais. Diz ele que "a
reforma é um direito adquirido".

E eu que pensava que a reforma dos pequenos reformados, dada a troika
e a austeridade, era um falso direito adquirido como os ideólogos e
teólogos deste governo e da sua propaganda não se cansaram de nos
fazer lembrar."

Clara Ferreira Alves, em "REVISTA" 10 Ago, 2013

Questiona-se a forma como foi negociado este compromisso. Se nos
guiarmos pelos exemplos do passado, será fácil de perceber que o
negócio vai sair caro aos portugueses e beneficiar os que venderam os
seus fundos de pensões, ao triste estado que nunca tem quem o
represente com lealdade.

Talvez daqui a uns 10 ou 12 anos, tal como as PPP e outras
trafulhices, esta também venha a público.

Nota: Mira Amaral, que foi ministro nos três governos liderados por
Cavaco Silva e é o mais famoso pensionista de Portugal devido à
reforma de 18.156 euros por mês que recebe desde 2004, aos 56 anos,
apenas por 18 meses, de descontos como administrador da CGD.
Por: Clara Ferreira Alves.

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