quarta-feira, 6 de março de 2013

BPN/SLN Self-Service para Enriquecer Politicos

                 
                           

Miguel Relvas e Dias Loureiro estão por trás da operação de aquisição do Efisa por 38 milhões de euros, depois do Estado ter injectado 52.5 milhões de euros em…
LUSOPT.COM|DE PORTUGAL



ATENÇÃO: TEXTO LONGO MAS VALE A PENA LER CADA PALAVRA E PARTILHAR!! OS PORTUGUESES PRECISAM DE SABER O QUE LHES ESTÁ…
MUITOFIXE.PT


                      

http://www.jornaldenegocios.pt/.../desvio_no_bpn_elevou...

Oliveira e Costa e os ex-administradores do BPN...
JORNALDENEGOCIOS.PT


A antiga diretora do DCIAP afirmou não poder dizer por que é que o processo do ex-ministro não foi encaminhado para a Judiciária.
DN.PT|DE GLOBAL MEDIA GROUP

Dias Loureiro, Oliveira e Costa ou Duarte Lima foram da entourage de Cavaco Silva e assombraram-lhe o percurso. O lado negro da força de Cavaco Silva tem inscrita uma sigla: BPN. Reza a canção que toda a alma tem uma face negra ou…
LEITURAS.EU|DE AS MINHAS LEITURAS


Buraco do BPN pode chegar aos 7 mil milhões de euros Hoje, no Jornal da Noite 22.12.2012 11:21 Economia O buraco do BPN pode chegar aos 7 mil...
YOUTUBE.COM




Carlos Paz Repete-se ciclicamente a mesma pergunta: nunca mais deixamos de PAGAR esta merda? ...http://www.jornaldenegocios.pt/.../banco_do_ex_bpn...

O Estado injectou mais de 50 milhões de euros no...
JORNALDENEGOCIOS.PT



O Maior roubo do seculo:

Haverá conivência nas Magistraturas..?
HÁ 6 ANOS, o silencio é total. Ninguém julgado, condenado ou preso.

O caso BPN refere-se a um conjunto de casos interrelacionados que exibem indícios de vários tipos de crime como corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influências, que levaram à nacionalização do banco BPN que envolve figuras de estado como o actual Presidente da República de Portugal, Cavaco Silva, bem como ex-membros do núcleo duro do seu X Governo Constitucional de Portugal como Dias Loureiro, José Oliveira e Costa, Duarte Lima e Miguel Cadilhe. Entre as organizações envolvidas encontram-se, além do BPN, a Sociedade Lusa de Negócios e o Banco Insular.


O antigo ministro da Saúde de Cavaco Silva, Arlindo de Carvalho, está acusado de ter ficado ilegitimamente com mais de 80 milhões de euros do Banco Português...
NOTICIASAOMINUTO.COM

Mérito, minha gente! MÉRITO! Estado contrata contabilista da Tecnoforma para gerir créditos do BPN

by As Minhas Leituras
Francisco Banha era o responsável pelas finanças da Tecnoforma quando Passos Coelho e Francisco Nogueira Leite geriram aquela empresa. O último é agora o presidente da Parvalorem, e contratou os serviços de Banha para a empresa que concentra o crédito malparado do antigo BPN. Francisco Banha diz que tem uma missão: fazer a “evangelização do […]

visao.sapo.pt/bpn-como-comprar-um-banco-em-portugal=f754288
           
                      

O BPN foi nacionalizado com votos do CDS PSD PS no Parlamento e de imediato aprovado pelo Presidente da Republica.
           
                      
                                           

                       

Contribuintes já pagaram 2206 milhões, mas Tribunal de Contas vem dizer agora que prejuízo total irá até 4691 milhões.
DINHEIROVIVO.PT|DE CONTROLINVESTE

                   
 Banqueiros culpados da crise e do pedido do resgate.

Ontem, 26 de Abril Durão Barroso numa entrevista na TV disse, o que levou o país e a europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos.  Então não foi Sócrates? Os pulhas confessam-se finalmente.         
                       
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VIDEOS.SAPO.PT · 631 PARTILHAS ·27 DE NOVEMBRO DE 2014

                                       
                                           
                            

         
Cavaco
...compra e vende ações (que não estavam no mercado) do BPN com lucros superiores a 100 por cento, torna-se proprietário de uma mansão de milionário, apoiou (-se em) Dias Loureiro, Duarte Lima, Oliveira e Costa, os quais fizeram fortunas ao seu lado.
Além disso, traiu Fernando Nogueira (a quem devia o lugar de presidente do PSD), promoveu Durão Barroso, desvalorizou o escândalo Costa Freire-Zézé Beleza e o dos perdões fiscais e usou grande parte dos fundos comunitários para puro eleitoralismo.
Que lugar terá na história um Presidente da República que garantia aos portugueses a idoneidade de um banco (o BES) apenas três semanas antes de esse banco se desfazer escandalosamente?
Sem dúvida que ele será olhado no futuro como o símbolo e principal responsável político de um modelo financeiro que, com a cumplicidade dos partidos do sistema, funcionou como um casino até se desmoronar estrondosamente. Por: Lara Ferraz

CMJORNAL.XL.PT






Sobre o BPN, o regime e as pessoas que sabemos ...
«Oliveira e Costa não é fruto de uma ideologia, é o ideólogo e paradigma que frutificou, o oportunismo transf
ormado em conduta, a ambição à solta, sem medo da polícia.
Quando correram boatos de que os perdões fiscais de Oliveira e Costa eram a paga das dádivas das empresas ao partido, censurei amigos, defendi a honra do governante e pus as mãos no lume pela sua honestidade. Creio que as queimei.
Quem acreditava que um membro do Governo de Cavaco Silva pudesse ser um ladrão, o oportunista capaz de subornar entidades públicas e de perseguir comerciantes que se recusassem a contribuir para as campanhas eleitorais do seu partido?
A prescrição dos crimes do banqueiro de Deus, Jardim Gonçalves, filiado no Opus Dei, regressado a Portugal em 1977, depois de ser nomeado para o Conselho de Gestão do Banco Português do Atlântico, a convite do ministro das Finanças, Medina Carreira, e do apelo do PR, Ramalho Eanes, deixa-me apreensivo.
Qualquer dia, o cadastro vira currículo. Oliveira e Costa só terá de devolver ao Estado a pulseira eletrónica que lhe foi emprestada.» 
Carlos Esperança

















NOTÍCIAS AO MINUTO · 64.032 PARTILHAS ·8 DE MARÇO DE 2013


Parvalorem

BPN: Estado assume dívida de milhões a Cardoso e Cunha Estado fica com dívida de empresa de ex-comissário europeu. Por: CM

Mais uma VERGONHA Nacional . . . ESTADO ASSUME DÍVIDA DE MILHÕES A CARDOSO E CUNHA - EX-Comissário Europeu "...
E corta nos salários dos que ganham menos ...
E nas pensões de sobrevivência ...
Partilha se TU não queres assumir nada disto! Mais uma VERGONHA Nacional . . . ESTADO ASSUME DÍVIDA DE MILHÕES A CARDOSO E CUNHA - EX-Comissário Europeu "BPN: Estado fica com dívida de empresa de ex-comissário europeu. Cardoso e Cunha queria explorar algodão em Moçambique e pediu um empréstimo ao BPN. Deu um aval pessoal como garantia de cumprimento." Fonte: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/exclusivo-cm/bpn-estado-assume-divida-de-milhoes-a-cardoso-e-cunha Senhores DEPUTADOS assumam VOCÊS a dívida deste Senhor com os VOSSOS SALÁRIOS, já que são tão GENEROSOS, porque eu e TODOS os que Partilharem isto não queremos assumir dívidas que NÃO SÃO NOSSAS!








Estado salva milionário do BPN da falência
por L.M.C 
Com uma dívida de 193 milhões de euros, Emídio Catum recebeu luz verde da Parvalorem para aderir a um plano de recuperação.

O "Correio da Manhã" escreve na sua edição de hoje que "o Estado, através da sociedade Parvalorem - que gere os ativos tóxicos do antigo BPN - salvou da falência a Pluripar, de Emídio Catum, empresário de Setúbal que foi o mentor do polémico projeto Vale da Rosa, que previa a troca de terrenos do Vitória de Setúbal e a construção de uma urbanização que incluía um novo estádio para o clube".
Segundo o jornal, "a Pluripar está entre os principais devedores do antigo BPN e, como tal, da Parvalorem. No final de 2012, a empresa de Catum pediu ao Tribunal do Comércio de Lisboa um Processo Especial de revitalização (PER), de forma a tentar contornar a falência. A Parvalorem, a maior credora da empresa, num valor que ascendia a 193 milhões de euros, deu assim aval ao PER, para viabilizar a empresa. Segundo o presidente da Parvalorem, Francisco Nogueira Leite, foi "reconhecido e proposto pagamento no valor de cerca de 105 milhões de euros de créditos comuns, num total de 180,3 milhões de euros".



O Presidente da República recebeu donativos, durante a campanha para a sua reeleição em 2011, de vários banqueiros que hoje estão a ser investigados pela gestão feita no grupo BES. Cavaco Silva recebeu um máximo de 253 mil euros.
PORTUGALGLORIOSO.BLOGSPOT.COM|DE PORTUGAL GLORIOSO






BPN financiou PSD, revela acórdão do TC
BPN financiou PSD, revela acórdão do TC

O BPN emprestou dinheiro à distrital do PSD de Aveiro, terra natal de José Oliveira e Costa, líder histórico do BPN, mas omitiu este financiamento, revelado apenas pelas contas dos sociais-democratas e agora pelo acórdão do Tribunal Constitucional (TC) sobre as contas de 2009 dos partidos políticos.

De acordo com o Correio da Manhã desta quarta-feira, o documento explica que, após informações pedidas pela Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) aos bancos, «a resposta obtida do BPN não evidenciava qualquer saldo de empréstimos».
No entanto, as contas do partido refletem o montante de 93 810 euros na estrutura de Aveiro, segundo a fonte. Porém, o representante do PSD enviou à Entidade das Contas «o comprovativo do valor constante das demonstrações financeiras e do que respeita às relações da estrutura distrital de Aveiro com o BPN», concluindo: «Conforme pode comprovar-se, o empréstimo está contratualizado com o BPN e desconheço a razão por que o mesmo não foi reportado.» Por: Dinheiro /09-04-2014 



Uma grande lição!

Há uns anos alguns ladrões entraram num banco numa pequena cidade. Um deles disse: "Não se mexam! O dinheiro pertence ao banco mas as vidas são vossas". Imediatamente todas as pessoas deitaram-se no chão em silêncio e sem pânico.
LIÇÃO 1: Este é um exemplo de como uma frase dita correctamente e na altura certa pode fazer toda a gente mudar a sua visão do mundo.
Uma das mulheres estava deitada no chão de uma maneira provocante. Um dos assaltantes aproximou-se dela e disse: "Minha senhora, isto é um roubo e não uma violação. Por favor, procure agir em conformidade. "
LIÇÃO 2: Este é um exemplo de como comportar-se de uma maneira profissional concentrar-se apenas no objectivo.

No decorrer do assalto, o ladrão mais jovem (que tinha um curso superior) disse para o assaltante mais velho (que tinha apenas o ensino secundário completo): "Olha lá, se calhar devíamos contar quanto é que vai render o assalto, não achas?". O homem mais velho respondeu: "Não sejas estúpido! É uma data de dinheiro e por isso vamos esperar o Telejornal para descobrir exactamente quanto dinheiro conseguimos roubar".
LIÇÃO 3: Este é um exemplo de como a experiência de vida é mais importante do que uma educação superior.

Após o assalto, o gerente do banco disse ao seu caixa: "Vamos chamar a polícia e dizer-lhes o montante que foi roubado". "Espere", disse o caixa "antes de fazermos isso vamos juntar os 800 mil € nós tirámos há alguns meses e dissemos que também esse valor foi roubado no assalto de hoje”.
LIÇÃO 4: Este é um exemplo de como se deve tirar proveito de uma oportunidade que surja.

No dia seguinte foi relatado nas notícias que o banco tinha sido roubado em 3 Mio €. Os ladrões contaram o dinheiro mas encontraram apenas 1 M €. Um deles começou a resmungar: "Nós arriscamos as nossas vidas por 1 M € enquanto a administração do banco rouba 2 M € sem pestanejar e sem correr riscos? Talvez o melhor seja aprender a trabalhar dentro do sistema bancário em vez de ser um simples ladrão".
LIÇÃO 5: Este é um exemplo de como o conhecimento pode ser mais útil do que o poder.

Moral da história:
Dá uma arma a alguém e ele pode roubar um banco. Dá um banco a alguém e ele pode roubar toda a gente.

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O BES foi um dos temas abordados na Grande Entrevista da RTP Informação. "Vamos pagar muito mais pela falência do BES do que pagámos até hoje, ou...
RTP.PT|DE RTP, RÁDIO E TELEVISÃO DE PORTUGAL - JOÃO FERREIRA PELARIGO





  • Lidia Drummond desanda, esperam que ele morra. Mas ele tem escrito um livro guardado no estrangeiro para ser publicado depois da sua morte, se não for preso, e aí se conhecerão os pormenores desta fraude gigantesca


 O Povo É Quem Mais Ordena.
BPN/SLN self-service para enriquecer políticos.
Sente-se no ar a desconfiança, o medo e a retracção... de um povo que percebe que a corrupção minou toda a nação. Camuflado de SLN, ou de BPN, comandado sempre pelos mesmos, o polvo da corrupção alastra os seus tentáculos por todo Portugal.
Um parasita voraz, insaciável alimentado durante anos. 
Em baixo consulte, a lista de 50 crimes, cometidos em nome dessa divindade intocável, BPN/SLN . 
BPN/SLN self-service para enriquecer políticos.
Sente-se no ar a desconfiança, o medo e a retracção... de um povo que percebe que a corrupção minou toda a nação. Camuflado de SLN, ou de BPN, comandado sempre pelos mesmos, o polvo da corrupção alastra os seus tentáculos por todo Portugal.
Um parasita voraz, insaciável alimentado durante anos. 
Em baixo consulte, a lista de 50 crimes, cometidos em nome dessa divindade intocável, BPN/SLN . 
Fingindo que gere, arruína.
Fingindo que investe, perde.
Fingindo que paga, endivida-se
Fingindo que empresta, dá.
Fingindo que poupa, esbanja
Fingindo que governa, governa-se
BPN / SLN a teia que continua a destruir tudo que envolva dinheiro do estado. 
BPN/SLN foi a forma mais disfarçada e simultaneamente mais descarada, que os políticos encontraram, de colocar o dinheiro do ESTADO, ao serviço do enriquecimento ilícito, da nossa elite de políticos e companhia.
Sem medo, sem vergonha... seguros da impunidade que grassa entre eles, pois os cabecilhas do Gang são amigos do Presidente da República.
Navegue por este oceano de crimes cobardes contra um povo inocente que já não tem a capacidade de se defender... Ou porque desconhece que o saqueiam, ou porque mesmo conhecendo os crimes, não encontra justiça que lhe valha.

"A bomba atómica dos impostos dos portugueses.
A SLN e o BPN geriam várias empresas, cerca de 200. 
As que davam lucro, ofereciam os lucros à SLN e aos accionistas. 
As que davam prejuízo desfalcavam e deixavam buracos nas contas do BPN, pois iam-se financiar ao BPN, sem garantias. 
Quando a situação  ficou insustentável para o BPN, e já o buraco era demasiado visível,  este foi nacionalizado, os saqueadores ofereceram-no aos cidadãos, e a SLN, bem recheada de milhões, seguiu a sua vida. Agora mudou de nome, chama-se Galilei, tem negócios de castanhas em trás os montes, negócios na praia dos salgados, etc etc. Todos sabem por onde anda o nosso dinheiro e quem o tem... 
Entretanto o BPN foi comprado, em saldo, pelo Mira Amaral/ BIC, mas todas as dividas dos desfalques que o BPN possuía, muitas das quais ainda se vão descobrir, ficaram para os portugueses irem pagando à medida que aparecem. 
Criaram a PARVALOREM, que é o banco que assume as dividas do BPN e oferece ao zé povinho. 
O BPN possui um buraco de cerca de 2 mil milhões, só de terrenos que falsamente  foram dados como garantia de milhões de euros, e não valiam mais de 100. Fruto dos esquemas habituais fraudulentos, em que iam à câmara valorizar o terreno, alterando o PDM.
Também usavam a artimanha de financiar o mesmo bem em duplicado. Tudo servia para retirar dinheiro do banco.

Se não conseguir ler a lista que se segue, de uma só vez, devido ás náuseas e nojo que pode sentir, leia 2 por dia, conselho de médico. E lembre-se, quando for votar, tenha mais cuidado, votar em políticos é perigoso, para a saúde e para a sanidade mental.

1- O advogado e ex-deputado do PSD Duarte Lima foi detido, é suspeito de envolvimento em fraudes ao banco BPN de quase 50 milhões de euros.
Lima usou dois testas-de-ferro para adquirir 35 parcelas de terreno na zona para onde chegou a ser anunciada a construção das novas instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO), em Oeiras.
Os negócios com os terrenos terão sido feitos em 2007 pelo filho do ex-deputado, Pedro Lima, e pelo empresário e também ex-deputado do PSD Vítor Raposo, sócios maioritários do fundo imobiliário Homeland, que realizou o negócio. Fraude fiscal, falsificação de documentos, burla e tráfico de influências serão crimes em que incorre. Homeland terá conseguido um empréstimo no BPN de 43,4 milhões de euros.
Vítor Raposo está a ser ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa pelo juiz Carlos Alexandre, depois de ter sido entregue, sob detenção, pela Polícia Judiciária. fonte 
Hoje, sabe-se que os milhões que Lima pediu emprestados ao BPN e não pagou, foram pagos ao BIC, pelo estado, ou seja por todos nós.
No início deste ano, a Parvalorem, empresa pública criada para acolher os activos tóxicos (maus negócios) do BPN, comprou ao BIC. novo dono desse banco, os créditos concedidos (nunca pagos) pelo BPN ao Fundo Homeland.

2 - A Cimentos Nacionais e Estrangeiros, a chamada cimenteira da SLN é declarada insolvente em setembro de 2010. Tem um total de dívidas de 153 milhões de euros. O plano de insolvência da CGD prevê o pagamento dos créditos sobre a insolvência "até ao valor máximo de 42 milhões(...)
 - Sindicalistas e trabalhadores da CNE, Cimentos Nacionais e Estrangeiros, participaram hoje numa ação de protesto, contra a alegada "má gestão" e a insolvência da empresa, que poderá pôr em causa 72 postos de trabalho. A CNE é uma empresa do antigo grupo SLN. Povo Paga... 

3 - O Banco Insular, uma instituição do BPN em Cabo Verde, que o banco ESCONDEU ás autoridades de supervisão bancária durante quase seis anos.
Grupo BPN, transferiu para o Brasil, entre Abril de 2003 e Setembro de 2008, mais de 439 milhões de
euros. Só o Banco Insular, um dos alvos das investigações do Banco de Portugal e do Ministério Público, enviou verba superior a 232 milhões de euros – montante que representa 64% do seu próprio buraco financeiro, de 360 milhões de euros, e 33% do prejuízo oficial, 700 milhões de euros.
Os dados do Banco Central do Brasil, não deixam margem para dúvidas: em apenas cinco anos o Banco Insular em Cabo Verde, o BPN Portugal, Madeira (SLN), BPN Cayman, off-shore nas ilhas Caimão, Banco Africano de Investimento (BAI), em Angola, Banco Efisa, Seac Banche,em Itália, e Erei – Excellence Real Estate Investments, na Holanda, transferiram para várias empresas do SLN 439 449 342 milhões de euros, ao câmbio actual.  Aqui a Rota do dinheiro. Ou seja não há buracos, apenas se andou a oferecer o dinheiro.
9,7 mil milhões de euros foi a verba desviada, segundo a acusação do Ministério Público, do balanço contabilístico do Banco Insular, detido pelo BPN. 
Vítor Constâncio foi avisado da existência deste banco e das irregularidades lá cometidas, mas limitou-se a deixar andar, como poderá ver em artigos em baixo. 
4 - A casa de férias que Cavaco Silva tem na Aldeia da Coelha, em Albufeira, foi adquirida através de uma permuta com uma empresa de construção civil que tinha uma participação de Fernando Fantasia, um dos principais nomes associados à SLN, antiga proprietária do BPN.
Na Aldeia da Coelha, Cavaco Silva tem por vizinhos Oliveira Costa e Fernando Fantasia, homens-fortes da SLN. O lote 8 comprado por Oliveira Costa. Segundo a investigação judicial ao BPN, o banqueiro terá pago a casa com verbas do próprio banco (via Banco Insular de Cabo Verde da SLN, um "veículo financeiro" por onde circulavam operações fictícias )
Fantasia, recorde-se, era o acionista das empresas Opi 92 e Pluripart, ambas em sociedade com a SLN, que adquiriram os terrenos da herdade de Rio Frio, Alcochete. Esperteza saloia... 
Uma aquisição muito bem calculada,  concluída poucos dias antes do anúncio da localização, nas imediações, do futuro aeroporto de Lisboa (6 MIL HECTARES)
Para casas com áreas semelhantes, há desde casas compradas por 100 mil euros (Teófilo Carapeto Dias e Cardoso Alves, em 1992) até à casa de Eduardo Catroga (que não faz parte do loteamento inicial, mas confina com a de Cavaco) por 750 mil euros.
Meses antes, Oliveira Costa comprara a sua por menos de metade: 362 500 euros.
A discrepância é ainda mais evidente na avaliação patrimonial que as Finanças fazem das propriedades. A de Catroga vale 52.322 euros. A de Oliveira Costa vale 158.690. A de Cavaco Silva está avaliada em 199.469 euros. A de Fernando Fantasia (que não tem piscina) em 307 440 euros.

5 - Cavaco comprou acções da SLN a um preço mais baixo que os accionistas. A polémica tem estado centrada no valor de venda; mas é sobre o valor de compra que ainda subsistem dúvidas. Qualquer economista saberia que dar 140% de lucro numa empresa que tem este tipo de actuação é impossível que seja legitimo. Mesmo que hoje considere que foi beneficiado com 350 000 euros de lucro (ele e a filha) não deveria branquear tal actuação. Não existe justiça neste País. Era preciso lançar um desafio ao Cavaco Silva para que voluntariamente devolvesse esses lucros ao BPN uma vez que tem origem numa fraude que prejudicou todos os portugueses.
Cavaco Silva "nunca podia ter dito que não teve ligações ao BPN. Se teve acções da SLN, teve ligações ao BPN. Se é economista, ele sabe isso, afirmou Manuel Alegre à Lusa. O candidato considerou ainda “ao criticar a actual administração do BPN, Cavaco Silva está a procurar desviar as atenções do essencial, que é a gestão danosa da anterior administração".
Quando os seus amigos rebentavam com o BPN Cavaco esteve calado.Quando Dias Loureiro mentiu ao Parlamento defendeu-o. 

6 - MAIS UM ESCÂNDALO ENVOLVENDO SLN/ DIAS LOUREIRO/ OLIVEIRA COSTA.   O Estado está a pagar por uma rede de comunicações do Ministério da Administração Interna, mais uma PPP (SIRESP) um total de 485,5 milhões de euros, cinco vezes mais do que poderia ter gasto se tivesse optado por outro modelo técnico e financeiro. Contudo valores mais altos se levantaram e ganhou o compadrio da SLN e companheiros. A promiscuidade a lata, o descaramento, o nepotismo o favorecimento de familiares .... 

7 - Ex-administrador do BPN revela pagamentos ilegais. Meira Fernandes, um dos antigos administradores da equipa de Miguel Cadilhe, no BPN, diz que o banco efectuou pagamentos ilegais de vários milhões de euros a antigos administradores, colaboradores e outras entidades. ASSISTA NESTE VIDEO À ANARQUIA E LADROAGEM QUE PAUTA OS NOSSOS ILUSTRES SENHORES.

8 - SLN comprou 6 mil hectares à volta do novo aeroporto. Fantasia, recorde-se, era o acionista das empresas Opi 92 e Pluripart, ambas em sociedade com a SLN, que adquiriram os terrenos da herdade de Rio Frio, Alcochete. E foi também através destas empresas que se venderam as moradias no Algarve a Cavaco Silva, Dias Loureiro, etc.
O gestor foi chamado a uma Comissão de Inquérito Parlamentar sobre a acusação de que teria tido acesso a informação privilegiada sobre a nova localização do aeroporto (antes previsto para a Ota)
A última propriedade a ser adquirida pelas empresas da SLN, e que o SOL noticiou há um ano, foi registada a 7 de Dezembro de 2007, dias antes de o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) ter informado o Governo de que Alcochete era a melhor opção para a construção do novo aeroporto.
Uma sociedade com sede na Holanda, a Trasset Investment BV, adquiriu as acções da empresa dona dessa propriedade (a Gestoprata), sendo essa sociedade participada por empresas ligadas à SLN. 

9 - Os contratos de Luís Figo e de Catarina Furtado serviram para lavar milhões de euros no Grupo BPN.
Uma empresa offshore que apresenta 48 milhões de euros a título de crédito malparado ligados aos contratos que a SLN estabeleceu com a Fundação Luís Figo e com Catarina Furtado, entre outras estrelas, é uma das surpresas mais recentes no já volumoso dossier judicial sobre este banco. Acredita-se que as estrelas desconheciam este esquema.
O CM sabe que esta operação e estes valores, sem correspondência com as somas realmente pagas às estrelas que colaboraram em campanhas publicitárias do banco, estão a ser investigados pelo Ministério Público, por haver indícios de branqueamento de dinheiro. Trata-se de uma sociedade offshore detida pelo BPN-SGPS (holding da SLN que controlava o BPN e que não foi nacionalizada), que pagava os contratos publicitários. O beneficiário final era o banco. O objectivo deste esquema era retirar custos ao banco, pois cabia a uma entidade externa ficar com a despesa, embora fosse o BPN que de facto pagava. Um processo utilizado em muitos outros casos dentro do universo BPN.
O envolvimento da Fundação Luís Figo com o universo do grupo BPN foi grande e passou, para lá dos contratos publicitários, pela presença de Oliveira e Costa nos corpos dirigentes desta instituição com fins de beneficência. A presidência do conselho fiscal da Fundação foi um dos cargos que ocupou. Por seu lado, o próprio Luís Figo chegou a ser accionista da SLN.

10 - Compra de empresas falidas, a Abdul Rahman El-Assir traficante de armas, amigo libanês de Dias Loureiro, e que veio a ser um negócio ruinoso para a SLN mas mais para os portugueses.
Segundo afirmou Oliveira e Costa, Dias Loureiro e El Assir pressionaram a SLN a investir milhões de euros em duas empresas de El Assir, a NewTech-NewTechnologies e a Biometrics, para que este os ajudasse num outro negócio em Marrocos.
Muito dinheiro foi investido no negócio, a maior parte dele canalizado através de offshores. No entanto, ainda hoje ninguém sabe a quem e por quanto é que as empresas foram afinal vendidas. Certo é que os valores não batem certo e há alguns milhões em falta...
Afirmou que o negócio parecia seguro pois a Biometrics dispunha de um volume de negócios anual na ordem dos oito milhões de euros. O plano de negócios para o primeiro ano após o investimento da SLN previa um aumento daquele volume para 100 milhões de euros. Tamanha disparidade não surpreendeu Dias Loureiro?
No mesmo dia, a empresa Biometrics foi vendida três vezes. Da primeira vez, foi vendida por 30 milhões de dólares. Depois, a própria empresa foi integrada num fundo, que detinha mais património. Na última operação, realizada no mesmo dia, o fundo e a empresa foram vendidos por apenas 20 milhões de dólares. Para onde foram os 10 milhões de dólares em falta? Com esta aquisição, o BPN Cayman não só assumiu os prejuízos do negócio, como ainda pagou mais 7,2 milhões de euros pela Biometrics do que pagara a SLN pouco mais de um ano antes. (tudo entre amigos)
Dias Loureiro NEGOU ter tido algum papel importante nos negócios de Porto Rico. Negou mesmo ter assinado documentos neste negócio, mas quando apareceram provas do contrário, desculpou-e com "Lapsos de Memória".
Quando questionado pelo deputado João Semedo se conhecia sequer o "Excellence Assets Fund", fundo através do qual foram compradas estas empresas, declarou nunca ter ouvido falar nesse nome.
Oliveira Costa desmentiu isto categoricamente, reafirmando o papel activo de Dias Loureiro, conjuntamente com El Assir. Existem mesmo documentos entregues à Comissão, que revelam a assinatura e o papel de Dias Loureiro em muitos aspectos do negócio.
Se o negócio da compra está envolto em polémica, o da venda ainda não ficou totalmente esclarecido.
Refere Dias Loureiro que, como o negócio entretanto arriscava fracassar, Oliveira e Costa se quis desvincular a qualquer preço.
Documentos que chegaram à Comissão dizem que a empresa foi vendida por António Coutinho Rebelo, administrador do fundo Excellence Assets Fund, contou que este fundo (que comprou a Biometrics à SLN em 2001 por 35 milhões de dólares) a vendeu a 19 de Março de 2003 por cerca de 35 milhões de euros.
No entanto, o deputado João Semedo exibiu documentos que indicam que as contas da SLN registam a venda da Biometrics por apenas "um dólar".!!!!!!???
Os contratos de venda das empresas estão assinados por Dias Loureiro, em representação de muitas entidades da SLN. No entanto, o administrador do Fundo, Coutinho Rebelo, nega alguma vez ter conferido poderes a Dias Loureiro para assinar esses contratos. Coutinho Rebelo ficou até espantado com o facto de Dias Loureiro os ter assinado. A dúvida subsiste: Dias Loureiro assinou por incumbência de alguém ou de mote próprio? Certo é que assinou por empresas em relação às quais não tinha quaisquer poderes de representação.

11 - A existência de uma lista, divulgada com os beneficiários de avultados créditos sem garantias, no valor de 97 milhões de euros, concedidos pelo BPN, através de sociedades offshores, confirma a tese que a investigação policial e o inquérito parlamentar em curso têm vindo a construir. Um dos nomes da lista é o de José Albano de Oliveira, empresário e parceiro de negócios da SLN. No seu caso, são-lhe atribuídos créditos no valor de 5,6 milhões de euros, através da offshore Abnerka Trading and Services. Outro dos beneficiários é o arquitecto Capinha Lopes, autor do Freeport e de vários projectos da SLN (8,3 milhões de euros), e também accionista, com 5% da Sociedade de Desenvolvimento e Exploração da Marina da Barra, detida em 50% pelo BPN. O amigo libanês de Dias Loureiro, Abdul Rahman El Assir, interveniente na operação de Porto Rico, que resultou num prejuízo de 38 milhões de euros para a SLN, também está na lista. Quando foi ouvido na comissão parlamentar de inquérito, Francisco Sanches, ex-administrador do BPN, confirmou que as três offshores associadas a El Assir, através das quais este contraiu um crédito sem garantias de 8,2 milhões de euros, pertenciam ao próprio BPN. O que permite deduzir que o libanês funcionava, mais do que como um "testa-de-ferro", como um parceiro de negócios do grupo SLN

12 - Dezenas e dezenas de empresas foram criadas dentro e fora da  SLN, durante os anos em que Oliveira e Costa se manteve à frente do grupo, tinha uma única finalidade: fazer circular o dinheiro. Decorridos quase cinco meses após a nacionalização do BPN, sabe-se que as nebulosas sociedades offshores, sediadas em distantes paraísos fiscais, não foram o único instrumento usado para aquele fim. Ao seu lado, estavam muitas empresas transparentes, obedecendo a todos os requisitos legais e situadas em território nacional. À sua frente, a dar o nome, podem estar clientes, accionistas, parceiros de negócios ou "testas-de-ferro " da SLN, a quem Oliveira e Costa pagava o "favor" com a entrega de prémios, comissões e, por vezes, avultados créditos bancários, sem que fosse exigido qualquer tipo de garantias. Em certos casos, esses créditos acabavam por ser assumidos por offshores, cujo último beneficiário era a própria SLN.
E ali "morriam", tornando-se apenas necessário varrer o prejuízo para debaixo do tapete tarefa que o Banco Insular de Cabo Verde (o banco que a SLN "escondia" do Banco de Portugal) desempenhava muito bem. O resto da história já é mais ou menos conhecida, e terminou com o colapso do BPN.  Serão, assim, os únicos a queixar-se do caso BPN. Todos os outros administradores, altos quadros, accionistas, parceiros de negócios, clientes, "testas-de-ferro", parecem ter lucrado bastante, durante os anos em que Oliveira e Costa mandou no grupo. O dinheiro circulou, foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se e muitas operações "suspeitas" acabaram por gerar lucros, que a SLN dividiu, generosamente, com os seus homens de confiança entre prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários. E algumas das sociedades criadas para fazer circular esse dinheiro nem sequer activos tinham no seu balanço.

13 - A S.I. Fábrica do Gelo foi uma das empresas investigadas pelo economista Periquito Costa, contratado por Cadilhe para dar corpo à Operação César, destinada a detectar as offshores escondidas da SLN. No Parlamento, Periquito Costa disse ter encontrado "entre 94 e 96 offshores" do grupo, e que em apenas "seis ou oito" o beneficiário último não era a própria SLN. A maioria servia para esconder prejuízos, resultantes de operações cambiais, créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa. Noutros casos, eram usadas para canalizar investimentos da SLN para destinos incertos.
Novas sociedades criadas em cascata faziam circular o dinheiro, dentro e fora da SLN. Nos negócios imobiliários, o rasto revela novas figuras, como José Albano Oliveira.

14 - O grupo SLN movimentou 9,7 mil milhões de euros, entre 2003 e 2008, através do balcão virtual do Banco Insular.
Segundo o inspector tributário Paulo Jorge Silva, que participou na investigação, este montante passou pelas contas detidas pela Solrac Finance (offshore do grupo SLN) no Banco Insular (BI) de Cabo Verde e exclui a duplicação de movimentos cujo total ascendeu a 20 mil milhões de euros registados nas contas do balcão virtual (também denominado balcão 2 do BI). Na altura estava José Oliveira Costa na liderança, foram apreendidos documentos que permitem concluir que existiam «5.200 registos de forma viciada para (a conta da Solrac) chegar ao final de cada mês sempre no valor zero».
Todo o financiamento que passou pelo balcão virtual do Banco Insular de Cabo Verde era oriundo de contas de clientes do BPN Cayman, referiu a testemunha, alegando que estas eram mexidas sem o conhecimento dos seus titulares, num total de 4.157 contas
José Oliveira Costa está ser julgado por burla qualificada, branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções. Outras 14 pessoas ligadas ao universo SLN, como Luís Caprichoso, Ricardo Oliveira e José Vaz Mascarenhas, e a empresa Labicer estão também acusadas por crimes económicos graves.
Desde que o BPN foi nacionalizado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) já injectou cerca de 5 mil milhões de euros no banco fundado por Oliveira Costa.

15 - Gerente de balcão BPN Lisboa, desviou 1,5 milhões e fugiu,  no fim de 2008, de nome, José Pereira; "José Mário Pereira era gerente da agência do BPN das Amoreiras e prometia juros de 30% a quem investisse nas suas aplicações financeiras. Como era impossível pagar aqueles juros de forma legal, o Dr. Pereira sacava dinheiro de outras contas, daquelas contas de gente rica que nunca são mexidas. O esquema durou 10 anos, deu um rombo de 10 milhões ao banco e 1 milhão de lucro ao Dr. Pereira. O jornal (JN) diz que grande parte desta soma "terá sido gasta na prostituição e em casas de alterne". Não, o Dr. Pereira não entrou no empreendedorismo da alcova. Não, o Dr. Pereira não quis ser empresário do sexo. O sujeito em apreço limitou-se a gastar um milhão em serviços sexuais. Um milhão em servicinhos: se não é record do Guiness, deve andar lá perto. Entretanto, o Dr. Pereira andou fugido durante dois anos e lá acabou por ser preso pela PJ no ano passado. Já foi julgado? Não. Aquando da revisão das medidas de coação, o Dr. Pereira foi libertado. Pelo que percebo, o Dr. Pereira está livre. E nós continuamos a pagar o BPN e, já agora, os magistrados que já deviam ter julgado o Dr. Pereira." fonte 
Nos desfalques seguiu-se Artur Alho, em Gondomar, que desviou 2,5 milhões e que está em Espanha; e agora José Ribeiro, em Fafe. É o terceiro caso, em poucos meses, no BPN.

16 - Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira
Os investigadores do caso BPN depararam-se com uma insólita descoberta: um bunker na herdade da Vidigueira,- O Paço dos Infantes. Com parte já edificada e outra em projecto. Câmaras de vídeo gravavam todos os movimentos. E os empregados teriam chips nas fardas como nos filmes de James Bond 
Pensava-se ser um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.
Com cerca de 100 metros quadrados e preparado para integrar um ultramoderno sistema de segurança e vigilância, este bunker, que o SOL descobriu, não chegou a ser terminado.
As autoridades só se aperceberam da sua existência quando, durante as recentes buscas realizadas na herdade, descobriram a entrada para este ‘abrigo’.  (Por Felícia Cabrita) As megalomanias de quem rouba demasiados milhões...

17 - "O homem mais rico de Portugal e a Isabel Dos Santos, também foram ao “pote” do BPN, buscar 1,6 mil milhões de euros, que ainda não pagaram.
O BE diz que tomou conhecimento do crédito recentemente através da comunicação social, pelo jornal i, onde foi revelado que «o crédito, na ordem dos 1,6 mil milhões de euros, teria sido concedido pelo BPN à Amorim Energia em 2006», mantendo-se assim a dívida de 1,6 mil milhões de euros» durante o período em que o banco esteve na posse do Estado. A Amorim Energia é uma 'holding' detida «não apenas por Américo Amorim» e que tem como accionistas a Santoro Holding Financial, de Isabel dos Santos, e a Sonagol. «Como é conhecido, a Santoro Holding Financial, além de accionista da Amorim Energia, é também accionista maioritária do Banco Internacional de Crédito (BIC), a quem o Estado irá vender o BPN», notam os bloquistas. «Desta forma, a venda do BPN, com os seus créditos, ao BIC, poderá implicar que o crédito de 1,6 mil milhões de euros seja pago pela Amorim Energia a um banco que tem como principal accionista a própria devedora», escreve o deputado João Semedo, para quem o caso, a confirmar-se, «acrescenta mais um episódio inaceitável de falta de transparência associado a todo o processo de reprivatização do BPN». Esta noticia tem sido desmentida na imprensa, pelos visados.

18 -  A Plêiade, empresa comprada pela SLN e ligada aos casos BPN, é alvo de um pedido de insolvência. Inserida no grupo que sucedeu à gestão de Oliveira e Costa, é acusada de gestão ruinosa e tem um passivo de 48 milhões de euros. 
O processo que visa a declaração de falência daquela firma que deu a ganhar oito milhões de euros a Dias Loureiro, investigado por este negócio, foi apresentado no Tribunal de Comércio de Lisboa por um casal, accionista da cimenteira "CNE", que alega ter sido prejudicado pelos novos donos da Plêiade e reclama 25 milhões de euros. Hoje, a CNE está insolvente.

19 -  Duarte Lima obteve do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia».  BPN serviu para financiar muitos políticos e amigos em apuros, aos poucos vão-se descobrindo personagens beneficiados com "empréstimos" chorudos, provavelmente empréstimos sem retorno... Emprestar 6 milhões sem garantias, é um procedimento pouco usual dos bancos... normais.

20 - EDP paga ‘luvas’ a amigo de Dias Loureiro, El Assir, empresário libanês, traficante de armas. Oliveira e Costa, durante a investigação ao BPN, disse ao DCIAP que a participação na Redal foi colocada na SLN Madeira de forma a, ficticiamente, gerar ganhos fiscais por ocasião da sua venda.
A EDP terá pago uma comissão (luvas) de quase 2,9 milhões de euros a El Assir,  amigo de Dias Loureiro, que a SLN contratou para facilitar os contactos na venda da Redal, firma marroquina de água e electricidade, à francesa Vivendi, em 2002.
O depoimento de Oliveira e Costa ao DCIAP, foi categórico: '"Nesse negócio, o Grupo BPN/SLN simulou ter actuado como intermediário por conta dos restantes detentores do capital social da Redal, no caso a EDP e uma empresa espanhola do grupo Dragados, cobrando valores que representaram, afinal, a realização de pagamentos de comissões (LUVAS) a um indivíduo designado El Assir'.
Ao todo, através da EDP e da Urbaser, o amigo de Dias Loureiro recebeu em comissões (luvas) 5,76 milhões de euros.
A Redal foi adquirida pela SLN por via da compra da Pleiade a José Roquette, em 2000. O negócio da Redal originou um inquérito autónomo do DCIAP.
Dias Loureiro reafirmou ao CM, que o pagamento das comissões (LUVAS) a El Assir, foi da responsabilidade de OLIVEIRA E COSTA, ex--presidente do Grupo BPN/SLN. Oliveira e Costa é acusado da prática de sete crimes económicos.

21 - BPN deu 80 milhões sem garantias. As autoridades detectaram empréstimos do BPN - num total de 80 milhões - com falsas garantias bancárias. Luís Duque surge no processo porque, enquanto vereador e vice-presidente da autarquia de Sintra, atestou o valor de alguns dos bens dados como garantia dos empréstimos.  Luís Duque, advogado, actual vereador da Câmara de Sintra e ex-presidente da SAD do Sporting, foi ontem constituído arguido pela PJ e notificado para ser ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal, por suspeita de burla qualificada, corrupção e fraude na obtenção de empréstimo.
Também outros três advogados, um empresário dos ramos imobiliário e automóvel e mais cinco pessoas foram alvo da visita das autoridades. O empresário é Carlos Marques, sócio do genro de Oliveira e Costa, e um dos advogados é Filipe Baião Nascimento, representante do ex-patrão do BPN.
A PJ acredita que Oliveira e Costa tinha conhecimento do esquema, podendo ter beneficiado com estes empréstimos, feitos com o objectivo de dissipar o património do banco. O lesado foi o BPN que nunca conseguiu cobrar, quando os beneficiários deixaram de pagar.
As buscas ocorreram em vários pontos do País e foram apreendidos muitos milhares de euros em carros de luxo e até um iate ancorado em Vilamoura. Na zona de Sintra foram apreendidos um Porsche e também viaturas de outras marcas, como Mercedes e um Lamborghini. A recuperação de bens é central nesta investigação que está centrada no desfalque de 80 milhões ao BPN. Alguns dos bens em causa são terrenos sobrevalorizados, na zona de Lisboa mas também noutros pontos do País.

22 - Crédito do BPN a accionistas da SLN chega aos 300 milhões. Arlindo de Carvalho militante do PSD aparece ligado ao BPN fundado por Oliveira Costa por ter recebido,  perto de 20 milhões de euros em empréstimos.
Confrontado com o facto de ter recebido um empréstimo pessoal neste valor, o ex-mandatário de Pedro Santana Lopes no último congresso do PSD negou. Mas admitiu que as empresas de que é accionista "possam ter financiamentos contraídos junto do BPN, como, aliás, fazem junto de outros bancos com os quais trabalham". Arlindo de Carvalho diz desconhecer o montante do crédito junto do BPN, mas garante que tudo correu dentro da legalidade.
A auditoria preliminar extraordinária da Deloitte concluiu, entre outras matérias, que as perdas não reconhecidas associadas ao banco (imparidades) atingiam, a 14 de Outubro deste ano (quando o relatório foi entregue), 330 milhões de euros, dos quais 120 milhões dizem respeito a empresas do universo da holding.

23 - Estado paga 3,5 milhões de euros a padres enganados pelo BPN. Uma instituição religiosa de Fátima entregou, ao longo de um ano, 3,5 milhões de euros a um gestor do BPN. Esse valor foi desviado e perdido na Bolsa e é agora o Estado que vai devolver o dinheiro na totalidade, avança o Jornal de Notícias.O colectivo de juízes do Supremo Tribunal de Justiça condenaram o Estado a pagar. Os padres foram entregando cheques e dinheiro vivo ao gestor Leonel Gordo, de 46 anos,
 para investimentos de alto risco.

24 - BRITISH HOSPITAL / SLN / BPN /  José Mendes Ribeiro foi presidente do Grupo Português de Saúde entre 2004 e 2007.
Adquiriu, para o Grupo Português de Saúde, o British Hospital, financiado pelo BPN.
Mendes Ribeiro ao ser presidente do GPS, pertencia à SLN que era dona do BPN!  Nesta promiscuidade facilita-se o financiamento de um negócio que se revelou ruinoso.
O British Hospital entra em ruína, recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800.
Mendes Ribeiro foi acusado de ter feito aquisições ruinosas para o grupo, entre elas o IMI (Imagens Médicas Integradas), e o British Hospital. E a preços muito superiores aos de mercado: "Duas ou três vezes o seu valor real"!! Abandona o grupo GPS deixando um passivo de 100 milhões de euros.
O British Hospital de Campo de Ourique, em Lisboa, fechou portas com dívidas a médicos e fornecedores. Donos do Hospital - Grupo Português de Saúde, pertencente à SLN - (50%)
- Mendes Ribeiro é nomeado por Miguel Macedo, no actual governo, apesar do  enredado de negócios estranhos e ruinosos em que esteve envolvido, nomeiam o ex-gestor do BPN, Mendes Ribeiro, para estudar cortes no SNS. Provavelmente aproveitará para tapar os buracos que causou ao "privado" e favorecer o privado em detrimento do público.
Isto permite antever um final muito infeliz, onde os interesses de uma nação se irão vergar novamente a interesses económicos privados.

25 - Provedor de Justiça diz-se "ignorado" por causa do BPN. O Provedor de Justiça está cansado de ser ignorado pelos Governos, que não ouvem os avisos que tem feito sobre o BPN.
Alfredo José de Sousa enviou hoje uma carta à Presidente da Assembleia da República na qual pede ajuda ao Parlamento para que ouçam o que ele diz. Foram apelos sucessivos aos últimos titulares da pasta das Finanças, jornalista Paula Véran. RTP  
Já Vitor Constâncio deixou bem claro o quanto as autoridades máximas se preocupam com os crimes contra o estado. 

26 - “Não há fim para este buraco do BPN”. O BIC vai comprar o BPN por 40 milhões de euros, um valor que será pago se ao fim de cinco anos der um lucro de 60 milhões!! 
Ao que parece o Orçamento do Estado tem mais dinheiro para oferecer ao BPN, que venderá por 40 milhões com a condição de colocar lá 600 milhões de euros para aumentar o capital do Banco, que será realizado até 15 de Fevereiro. Este valor é superior aos 500 milhões de euros admitidos pelo Governo no final do ano passado.
O Governo está sempre a mudar a versão sobre o dinheiro do BPN. "A cada nova notícia, maior é o buraco, maiores são as despesas para os contribuintes, porque em outubro passado eram 350 milhões de euros, em dezembro Passos Coelho dizia que eram 500 milhões de euros e agora, apenas um mês depois, passou a 600 milhões de euros. Não há, portanto, rigor nesta gestão de todo o dossier do BPN e nós percebemos que esta venda que foi efetuada é uma venda de favor”.

27 - O caso BPN vai assombrar a nossa vida e economia até quando? Esta deve ser uma questão que atormenta muitos portugueses. Mais 47 milhões de euros em indemnizações aos trabalhadores do BPN, efectivos.
O cordão umbilical, do BPN, vai permanecer ligado ao dinheiro dos portugueses. 
Parece que a CGD ainda vai financiar o BPN ...até quando e até quanto? A secretária de Estado do Tesouro referiu que o BPN ia manter uma emissão de papel comercial financiada pela Caixa de 400 milhões de euros, mas que teria de reembolsar em activos outros mil milhões de euros de financiamento. A CGD deve ainda continuar a garantir linhas de liquidez ao BPN, mas em condições de mercado, assegurou Maria Luísa Albuquerque."  fonte 

28 -  Pedro Passos Coelho presidiu 2 empresas de Horácio Luís de Carvalho possui 20% da Tejo Ambeinte, que detém duas empresas de resíduos. Está a ser julgado por ter depositado 59 mil euros numa conta offshore de António Morais, o célebre professor de José Sócrates na Universidade Independente. 
Segundo a acusação, António Morais terá favorecido Horácio de Carvalho através da sua consultora que prestava assessoria no concurso para o aterro da Cova da Beira na segunda metade dos anos 90. Os construtores de Santa Maria da Feira, António e Manuel Cavaco, são parceiros da Fomentinvest na SDEL (uma empresa de mini-hídricas) e foram sócios na Ecoambinete (segunda maior empresa do Pais na recolha de lixo) até Dezembro de 2009.
Antigos accionistas da SLN grupo que controlava o BPN – foram acusados pelo Ministério Público por participarem num esquema para iludir o Banco de Portugal através da compra fictícia da SLN Imobiliária, através de uma empresa offshore, com dinheiro do próprio BPN.
Passos Coelho não quis prestar declarações. Mas Ângelo Correia, presidente do grupo Fomentinvest, diz nada ter a ver com as empresas.

29 - Empresa que comprou acções a Cavaco Silva era um instrumento de poder do antigo presidente do BPN.
A empresa SLN/Valor, que comprou as 105 378 acções de Cavaco Silva, era utilizada pelo antigo presidente do BPN José Oliveira Costa para controlar todo o grupo da SLN, assim como para manter próximo de si um núcleo forte de accionistas que lhe permitisse manter o poder. Era através daquela empresa que Oliveira Costa controlava todo o grupo SLN. fonte

30 - Tribunal protege Oliveira e Costa . Juíza indefere arresto de bens ao banqueiro e à sua mulher. 
O antigo presidente do banco que gerou prejuízos superiores a dois mil milhões de euros aos contribuintes. 
Em causa está o arresto de bens de montante superior a 214 mil euros, relativos a PPR e investimentos financeiros em sociedades detidas pelo BPN, que foram descobertos desde o final de 2010. fonte

31 - O famoso e-mail de Abdool Vakil para Oliveira Costa. O Saque BPN/SLN  foi orquestrado com a garantia de que no final, depois de todos "servidos e bem aviados", se ia "oferecer o BURACO aos portugueses"... e para isso ser consensual, convinha que vários partidos tivessem a sua dose de culpa e de benefícios, para consentirem e colaborarem. 
"Abdool Vakil, então presidente do Banco Efisa, sugeriu a Oliveira Costa, a pedido deste e segundo critério definidos pelo ex-presidente da SLN, um conjunto de nomes do universo do PS para integrarem os órgãos sociais do Efisa, a instituição financeira que funciona como braço de investimento do BPN. 
"Meu caro, (O e-mail de Abdool Vakil para Oliveira Costa.)
No tocante a este assunto, para além do nome que sugeriu que foi o do Doutor Oliveira Martins que julgo não ser o mais provável porque não é para Presidente, lembrei-me de alguns outros nomes que lhe submeto para uma apreciação prévia e para estabelecermos uma hierarquização para que eu possa então seguir a lista por essa ordem.
Vera Jardim - advogado com nome na Praça, Deputado pelo PS e ex-Ministro da Justiça; muito próximo do actual PR (e também amigo do Neto Valente dado que este foi há anos colega do escritório Jardim, Sampaio e Caldas);
João Cravinho - nome bem conhecido, Deputado do PS e ex-Super Ministro do Equip Social, etc, conheço-o bem, já fez o favor de dar alguma colaboração ao Banco Efisa a título gracioso porque quando saiu do governo achou que não devia logo trabalhar para o banco que era prestador de serviços ao Ministério que comandou. Entretanto, como isso já foi há algum tempo, pode ser que já possa aceitar. (Disse-me na altura que tinha aceite um lugar no Conselho Consultivo do Banco do Rendeiro).
Prof. Augusto Mateus - PS muito bem inserido na máquina do Partido ; ex-Ministro da Economia; meu antigo aluno e com quem tenho excelente relação.
Dr. Fernando Castro- que foi Ch de Gabinete e ao que se diz o Mentor do então Ministro Pina Moura, muito bem inserido dentro dos meios políticos onde se move com muita discrição mas com grande eficácia. Dou-me bem com ele; veio há dias almoçar comigo ao banco; está de momento ligado à General des Eaux em Portugal.
Alberto Costa - Deputado pelo PS, advogado e muito ligado ao António Vitorino com quem também me dou bem. Foi Ministro da Administração Interna e é também uma pessoa discreta.
Também o Mário Cristina de Sousa poderia ser um bom nome mas está neste momento ligado à CGD e daí que, mesmo sendo um bom amigo, não possa. Mas fica aqui como uma mera sugestão mas que não me parece viável."
A corrupção e trafico de favores é bem e vidente na forma como se escolhem as pessoas para os cargos... Neste caso a ideia era envolver, no saque BPN, pessoas do PS que influenciassem. 
Características de peso;
- ter ocupado um cargo politico
- proximidade com políticos no activo
- provas dadas de gostar de fazer "favores"
- "bem inseridos na maquina do partido"
- "bem inseridos meio politico e discretos"
- boas "relações pessoais"
Em momento nenhum os intervenientes usam as palavras comuns, quando se trata de escolher profissionais para cargos...

32 - O Banco Caixa Geral, a instituição financeira do Grupo Caixa Geral de Depósitos em Espanha, no último relatório e contas, referente a 2011, o passivo que estava fora do balanço por se considerar "irrecuperável" era da ordem dos 4,6 mil milhões de euros (tudo crédito concedido a clientes do banco), mais do dobro das perdas registadas no BPN. Trata-se de um motivo de preocupação para o presidente da CGD, Faria de Oliveira, que conhece bem as dificuldades do negócio bancário do lado de lá da fronteira.

33 - Ex-diretor do BPN rouba criança. Braço-direito de Óscar Silva morreu e tinha deixado cheque de 45 mil euros para a filha, de nove anos. Economista recusou entregar verba, que passou por "offshore" O economista que liderou o BPN-Créditus foi condenado a pagar 58 mil euros à filha do seu antigo braço-direito. Em tribunal foi dado como provado que desviou dinheiro destinado à criança, então com nove anos.
Responsável por um desfalque de cinco milhões de euros na concessão irregular de crédito naquela instituição financeira, Óscar Silva soma a esta condenação das Varas Cíveis do Porto uma outra, relativa a 231 mil euros de honorários não pagos aos seus antigos advogados da sociedade "Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados".JN

34 - Victor Constâncio e Teixeira dos Santos enganaram os portugueses. "O ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos e o ex-Governador do BdP Vítor Constâncio «enganaram» os portugueses quando justificaram a nacionalização do BPN com o risco sistémico, considerou o ex-presidente do banco, Miguel Cadilhe.  Para Miguel Cadilhe, estes dois responsáveis não podiam ter invocado o argumento de que o BPN poderia provocar o colapso do sistema financeiro português quando o banco tinha uma quota de mercado de apenas dois por cento.  «Quando coisas tão graves não têm consequências, há qualquer coisa que não está bem na República em Portugal», concluiu".

35 -  Miguel Relvas, Antes da nacionalização, o então deputado intermediou para o Banco Efisa, do grupo BPN, um negócio da ordem de 500 milhões de dólares, que envolveu o município do Rio de Janeiro. Abdool Vakil, ex-presidente do Efisa, confirmou ao PÚBLICO que Relvas, na altura membro da bancada parlamentar do PSD, o ajudou "a abrir portas no Brasil", mas o actual ministro explica que a sua colaboração ocorreu sempre "no quadro" da Kapakonsult, onde era administrador, e que teve um único cliente: o banco de negócios do BPN - Efisa. fonte

36 - PARVALOREM empresa criada para o estado assumir os buracos do BPN. Como é do conhecimento de todos, uma das causas dos maiores buracos do BPN, foram os empréstimos (ofertas) de milhões de euros a amigos, primos, políticos e assassinos. 
Mesmo quando a lei obriga a que apenas se concedam empréstimos com garantias, no caso do BPN, não era preciso garantias, pois a ideia era mesmo essa... ninguém tinha que devolver nada... o povo, depois iria assumir os buracos. Quem precisasse de muitos milhões, era só pedir ao BPN. Só o Duarte Lima pediu cerca de 50 milhões. O BIC comprou o BPN, mas rejeitou as dividas dele. E assim o povo vai assumindo ou pagando as dividas que vão aparecendo... sabe-se lá quais e até quando.
"O Estado assumiu a dívida bancária do grupo de Aprígio Santos, presidente da Naval 1º de Maio, ao BPN. Com a venda do BPN ao Banco BIC, o crédito de cerca de 130 milhões de euros do grupo de Aprígio Santos foi transferido para a Parvalorem, sociedade pública, criada para absorver/ pagar com o dinheiro público os buracos do BPN.

37 - O  BPN, passou a ser responsável por créditos de 203,69 milhões de euros do Banco Insular. Deste valor, 40 milhões são dívidas de Oliveira e Costa e outros ex-dirigentes do banco, de acordo com um contrato. Segundo a Lusa, o Banco Insular (BI) passou para o BPN os créditos atribuídos pela instituição de Cabo Verde, uma das culpadas pela queda do banco português.

38 - Inquérito ao BPN- Vítor Constâncio e Teixeira dos Santos foram alvo de duras críticas na comissão de inquérito . Meira Fernandes, administrador do BPN na altura da nacionalização, acusou o ex-governador do Banco de Portugal de negligência e de erros de comportamento que agravaram a situação do banco. Meira Fernandes acusou ainda o ex-ministro das Finanças de dar explicações sem fundamento para justificar a decisão de nacionalizar o banco. Neste video refere ainda que quem apresentava queixas do BPN ao BdP é que era mal visto.

39 - Libanês que apoiou Dias Loureiro em negócios do BPN foi detido na Suíça. Mais uma vez a justiça estrangeira detém criminosos com pegadas criminosas em Portugal, mas que só no estrangeiro são apanhados, os cúmplices portugueses permanecem intocáveis e inocentes, contra toda a lógica!!!
Foi o caso dos submarinos, o caso dos Pandur,  ou mesmo o caso BPN, que na Islândia resultou em condenações de políticos e bancários.  
Porém a nossa justiça permanece inerte mas de pé. Sempre dura com os fracos e mole com os grandes criminosos.  El-Assir referenciado internacionalmente como "traficante de armas" foi beneficiado com empréstimos de mais de 50 milhões de euros concedidos pelo BPN. 
"Dias Loureiro fez pressões para que os negócios de Porto Rico se concretizassem", caso contrário "El-Assir deixaria de fazer lobying em Marrocos para que a Redal fosse vendida à Vivendi [francesa]". 
Apesar de existir um relatório desaconselhando o negócio, este relatório foi desprezado, como se refere neste video.
Mais cómico foi que Dias Loureiro ao ser questionado ( neste video a partir do minuto 4 ) sobre a sua ingenuidade que lhe permitiu chegar ao ponto de financiar um traficante de armas e negociar com ele, Dias Loureiro responde que nunca tinha percebido que El-Assir era uma pessoa envolvida no tráfico de armas e sem garantias ou indigno de confiança, antes pelo contrário, sentiu-se seguro porque El-Assir convivia com o rei de Espanha e com o presidente Bill Clinton.

"Com efeito, a Biometrics, sem qualquer actividade, viria a "mudar de mãos" três vezes no mesmo dia. A SLN pagou pela empresa 30 milhões de euros, depois vendeu-a por um dólar a um fundo do BPN, o Excellence Assets Fund, transacção validada por escrito por Dias Loureiro . De seguida, a Biometrics e o fundo foram adquiridos por uma imobiliária espanhola de El-Assir, a La Granjilla (que é devedora do BPN).
Em declarações ao PÚBLICO o deputado do BE, João Semedo, um dos intervenientes na primeira comissão de inquérito ao BPN, não tem dúvidas: "A minha convicção é que 26 milhões de euros de empréstimos concedidos pelo BPN ao sr. El-Assir foram luvas pagas pelo BPN/Plêiade pelos préstimos prestados em Marrocos na venda da Redal à Vivendi." Para João Semedo, El-Assir "moveu influências, desbloqueou a venda e arranjou comprador. Em contrapartida recebeu, pelo menos, estes 28 milhões disfarçados de empréstimo." Terminou: "Recordo que foi o dr. Dias Loureiro que introduziu El-Assir no grupo SLN/BPN."
As duas sociedades do libanês beneficiaram ainda de múltiplos empréstimos concedidos pelo grupo. Um deles, de 14 milhões de euros, sem garantias reais, foi contraído no BPN Cayman e a verba, no final, foi desembocar no Excellence Assets Fund. Já o BPN financiou três imobiliárias espanholas, La Granjilla e Miraflores e Gran Soto, com 38 milhões de euros (verba que ascendeu, com juros, a 48 milhões). Nenhum dos créditos foi pago. 

40-Antes da nacionalização, o então deputado Miguel Relvas intermediou para o Banco Efisa, do grupo BPN, um negócio da ordem de 500 milhões de dólares, que envolveu o município do Rio de Janeiro. Abdool Vakil, ex-presidente do Efisa, confirmou ao PÚBLICO que Relvas, na altura membro da bancada parlamentar do PSD, o ajudou "a abrir portas no Brasil", mas o actual ministro explica que a sua colaboração ocorreu sempre "no quadro" da Kapakonsult, onde era administrador, e que teve um único cliente: o banco de negócios do BPN - Efisa. Relvas é também maçon.

41- Rejeitaram proposta de compra do BPN, por 121 milhões  Venderam por 40 Milhões....
Jaime Pereira dos Santos esteve a ser ouvido na Comissão de Inquérito ao BPN. (18/07/12)
O porta-voz do Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), grupo que se propôs a adquirir o BPN ao Estado, afirmou hoje no Parlamento que a entidade chegou a oferecer 100 milhões de euros a pronto pagamento para comprar o banco.
"Primeiro apresentámos uma proposta formal de 106 milhões de euros e depois melhorámos, numa segunda proposta, para 121 milhões de euros. Na única reunião que tivemos com a senhora secretária de Estado do Tesouro e das Finanças [Maria Luís Albuquerque],(...)
Depois de já ter escolhido o BIC para encetar as negociações finais da compra do BPN, Maria Luís Albuquerque explicou no Parlamento que a proposta do NEI não era credível, algo que deixou Pereira dos Santos perplexo.
Pereira dos Santos queixou-se de uma atitude de diferente comportamento entre o NEI e os outros concorrentes à compra do BPN (BIC e Montepio)."Mira Amaral tinha uma atitude imperial. Entrava e saía das Finanças quando queria", lançou, dizendo que recebeu ameaças para deixar o NEI.

42 - Negócio de 150 milhões envolve nomes do PSD (SLN) O estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna sobre a estratégia de combate aos incêndios florestais conclui pela necessidade de compra de seis aviões Canadair. Negócio no valor total de 150 milhões de euros e que será concretizado através da Omni - Aviação e Tecnologia, representante exclusiva das aeronaves em Portugal. A Omni faz parte do universo do Banco Português de Negócios (BPN), ao qual o ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, esteve ligado como administrador de várias empresas antes de entrar para o Governo de Santana Lopes. E o BPN, por sua vez, está integrado na holding Sociedade Lusa de Negócios (SLN), à qual está ligado o deputado e dirigente do PSD Manuel Dias Loureiro.
O estudo não refere ter sido feito qualquer contacto com outra empresa tendo em vista a possível aquisição. A Omni foi mesmo a única contactada no estudo. Fonte
Queria aqui recordar alguns factos que não deixam duvidas sobre o "negócio" dos incêndios:
Em 2003 e 2004, bateram-se records de incêndios e os meios aéreos para o combate eram fornecidos pela SNL de Dias Loureiro, figura de proa do PSD. Quando o PS foi empossado em abril de 2005, já encontrou um contrato assinado com a mesma entidade com um aumento de custos de 93%. Foi anulado sem que viesse a lume os personagens que o negociaram.

43 - BPN vendido com 60% de desconto - Lisboa, 31 out - O Bloco de Esquerda considerou hoje que a existência de duas avaliações que atribuem ao BPN um valor médio de 110 milhões de euros prova que a sua venda ao BIC "foi de favor".
João Semedo falava em conferência de imprensa sobre o processo de reprivatização do BPN, que acabou por ser vendido aos angolanos do BIC por 40 milhões de euros.
"Ou seja, o Governo vendeu o BPN ao BIC com um desconto de 60 %. Fonte  
Tal como o pavilhão atlântico, outro saldo para La família.

44 - 11 figuras ligadas à SLN entre os financiadores da campanha de Cavaco Silva a Belém em 2006. O processo BPN é claramente uma das balas mais perigosas para o atual Presidente da República. Além dos negócios com o banco (ainda que altamente lucrativos, todos legais) e de ex-ministros seus estarem envolvidos.

45 - Detectada fraude no valor de 80 milhões de euros. No Verão do ano passado, os investigadores conseguiram recuperar o conteúdo de um portátil de um antigo administrador do grupo SLN que tinha sido escondido num armazém. O backup acabou por conduzir os investigadores a novos processos. A informação terá conduzido às buscas realizadas à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo por suspeitas de uma fraude no valor de 80 milhões de euros.

46 - «Estado paga casas de luxo do BPN» - O buraco originado por operações ruinosas do banco ameaça o défice público, o que será suportado pelos impostos.
O Grupo BPN financiou a compra de casas de luxo na Quinta do Lago, no Algarve, e em São Paulo, no Brasil. As moradias foram adquiridas com créditos de quase 5,4 milhões do banco Insular, que era detido pelo BPN e duas offshores.
Como estas firmas não pagaram aqueles empréstimos, o Estado, no âmbito da venda do BPN, ficou com as dívidas, créditos tóxicos, e terá agora que os recuperar. Com juros, a dívida total ronda os 5,7 milhões de euros.

47 - Genro de Cavaco Silva também recorreu aos créditos BPN. Renegociou dívida com o BPN. Dois meses depois da nacionalização do banco, Luís Montez foi chamado ao BPN para pagar 260 mil euros de uma conta caucionada e de uma livrança, escreve a "Sábado".

48 - Porque é que o estado injectou 5,7 mil milhões de euros para salvar o BPN evocando um risco sistémico quando este banco representava apenas 2% de quota de mercado?
Porque, para além da corrupção e das altas personalidades envolvidas, o que muita gente não sabe, porque não foi divulgado,  é que muito dinheiro da Segurança Social estava lá depositado, e essa verdade não convêm a ninguém. Jogaram na bolsa o dinheiro das reformas. 

49 - Ninguém paga dívidas ao BPN! Arlindo de Carvalho ex-ministro de Cavaco Silva, não reconhece que deve 60 milhões de euros. Duarte Lima entrou em incumprimento total em março.
El-Assir, amigo de Dias Loureiro, um outro ex-ministro do atual Presidente da República. Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD. Todos com dívidas pesadas ao banco.
Segundo o que Expresso apurou, nenhum daqueles grandes clientes da instituição tem pago qualquer prestação sobre os créditos que estão pendurados agora na Parvalorem, um veículo criado pelo Estado para assumir as dividas alheias e oferecer aos portugueses. O Estado assumiu, também, através da empresa pública Parvalorem, a dívida de quase 10 milhões de euros de Vítor Baía ao BPN. fonte, fonte 
"Estado assume dívida de mil milhões de euros do BPN à CGD." fonte
"Estado assume dívida de 130 milhões do grupo de Aprígio Santos. fonte

50 - Paulo Morais, relata que recentemente, assistiu na TV a uma cerimónia onde viu avançar um ex administrador da SLN (BPN), e ironiza "pensei que lhe iam dar umas algemas e fiquei admirado quando vi que era mesmo uma medalha."

51 - Ex-ministro reclama 53,6 milhões ao BPN, Arlindo Carvalho pede indemnização milionária. Após ter saído do Governo, tornou-se num bem-sucedido gestor numa empresa de nome Pousa Flores. Com o apoio do - adivinhem - BPN comprou património e fez negócios, os quais, aliás, passavam pela recompra do BPN de alguns ativos. Acontece que o BPN, devido às solicitudes por que passou (chamemos assim à vigarice) não comprou os tais ativos. E eis que o ex-ministro, representando a empresa que fez os negócios vem pedir 53,6 milhões

52 - Se Duarte Lima deve cerca de 53 milhões ao BPN/ portugueses, porque razão o estado português lhe permite vender património? Duarte Lima vendeu a casa no Algarve por 6,5 milhões, em Maio 2012, ganhou fortuna com a venda.

53 - Miguel Cadilhe ganhava 55 mil euros por dia no BPN - notícia SIC  Em seis meses na presidência do BPN recebeu 10 milhões de euros em salários.

54 -  PS aprova proposta de nacionalização do BPN, oposição votou contra  Também Cavaco Silva, promulgou o diploma que nacionaliza o Banco Português de Negócios, argumentando que teve em conta a "protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro". "Entendi face às informações que me foram dadas, em particular a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro" 

Em suma - Os crimes proliferam num sistema permissivo e impune, de compadrio claro.  Num país onde o responsável máximo pelo destino dos impostos de milhões de portugueses, exibiu uma postura molenga e apática, perante crimes de grande magnitude, permitindo arruinar uma nação. Repare-se na citação das palavras de Victor Constâncio, revelando conformismo e tolerância, nada compatíveis com o cargo que desempenhava. Mas foi promovido, para o BCE!!!!!!
O dinheiro dos nossos impostos merecia a protecção de alguém com mais garra.
 "Num sistema de organização capitalista de mercado de livre iniciativa, há fraudes, há corrupção, há tudo isso, em todos os países e em todos os sectores, e não há regulação e supervisores que descubram todas essas fraudes quando elas estão a ser cometidas."
"Não há garantias absolutas em nenhum país e em nenhum sistema, nessa matéria, a menos que queiram, de facto, que se constitua uma espécie de polícia de supervisão com milhares de pessoas que se instalem ao pé de cada administração e de cada direcção de serviço dos bancos, e de outras actividades, já agora, e que controlem tudo. Não é esse o sistema em que vivemos, de facto, e, portanto, não tenham ilusões de que haverá fraudes e corrupção nestas actividades, em todos os países e também em Portugal."
Com esta postura só devemos acreditar que nem as autoridades máximas estão dispostas a aliar-se ao povo e à justiça. No caso BPN, todos sabiam e ninguém fez nada,

A Finlândia é um dos países onde os níveis de corrupção são mínimos, graças ao cerco cerrado que se faz aos corruptos. Portugal, devido ao comodismo e ao povo que desconhece a maioria dos desfalques de que é vitima, e que ainda defende os políticos que o saqueiam e vota neles, possui um nível de corrupção muito superior à Finlândia.
Temos ainda o exemplo da Islândia, onde os banqueiros também tinham o seu BPN. Mas a justiça não fez o mesmo que Portugal.
"Ex-primeiro-ministro islandês julgado por negligência governativa... " (JN)Fingindo que gere, arruína.
Fingindo que investe, perde.
Fingindo que paga, endivida-se
Fingindo que empresta, dá.
Fingindo que poupa, esbanja
Fingindo que governa, governa-se
BPN / SLN a teia que continua a destruir tudo que envolva dinheiro do estado.
BPN/SLN foi a forma mais disfarçada e simultaneamente mais descarada, que os políticos encontraram, de colocar o dinheiro do ESTADO, ao serviço do enriquecimento ilícito, da nossa elite de políticos e companhia.
Sem medo, sem vergonha... seguros da impunidade que grassa entre eles, pois os cabecilhas do Gang são amigos do Presidente da República.
Navegue por este oceano de crimes cobardes contra um povo inocente que já não tem a capacidade de se defender... Ou porque desconhece que o saqueiam, ou porque mesmo conhecendo os crimes, não encontra justiça que lhe valha.

"A bomba atómica dos impostos dos portugueses.
A SLN e o BPN geriam várias empresas, cerca de 200.
As que davam lucro, ofereciam os lucros à SLN e aos accionistas.
As que davam prejuízo desfalcavam e deixavam buracos nas contas do BPN, pois iam-se financiar ao BPN, sem garantias.
Quando a situação ficou insustentável para o BPN, e já o buraco era demasiado visível, este foi nacionalizado, os saqueadores ofereceram-no aos cidadãos, e a SLN, bem recheada de milhões, seguiu a sua vida. Agora mudou de nome, chama-se Galilei, tem negócios de castanhas em trás os montes, negócios na praia dos salgados, etc etc. Todos sabem por onde anda o nosso dinheiro e quem o tem...
Entretanto o BPN foi comprado, em saldo, pelo Mira Amaral/ BIC, mas todas as dividas dos desfalques que o BPN possuía, muitas das quais ainda se vão descobrir, ficaram para os portugueses irem pagando à medida que aparecem.
Criaram a PARVALOREM, que é o banco que assume as dividas do BPN e oferece ao zé povinho.
O BPN possui um buraco de cerca de 2 mil milhões, só de terrenos que falsamente foram dados como garantia de milhões de euros, e não valiam mais de 100. Fruto dos esquemas habituais fraudulentos, em que iam à câmara valorizar o terreno, alterando o PDM.
Também usavam a artimanha de financiar o mesmo bem em duplicado. Tudo servia para retirar dinheiro do banco.


Se não conseguir ler a lista que se segue, de uma só vez, devido ás náuseas e nojo que pode sentir, leia 2 por dia, conselho de médico. E lembre-se, quando for votar, tenha mais cuidado, votar em políticos é perigoso, para a saúde e para a sanidade mental.

1- O advogado e ex-deputado do PSD Duarte Lima foi detido, é suspeito de envolvimento em fraudes ao banco BPN de quase 50 milhões de euros.
Lima usou dois testas-de-ferro para adquirir 35 parcelas de terreno na zona para onde chegou a ser anunciada a construção das novas instalações do Instituto Português de Oncologia (IPO), em Oeiras.
Os negócios com os terrenos terão sido feitos em 2007 pelo filho do ex-deputado, Pedro Lima, e pelo empresário e também ex-deputado do PSD Vítor Raposo, sócios maioritários do fundo imobiliário Homeland, que realizou o negócio. Fraude fiscal, falsificação de documentos, burla e tráfico de influências serão crimes em que incorre. Homeland terá conseguido um empréstimo no BPN de 43,4 milhões de euros.
Vítor Raposo está a ser ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), em Lisboa pelo juiz Carlos Alexandre, depois de ter sido entregue, sob detenção, pela Polícia Judiciária. fonte
Hoje, sabe-se que os milhões que Lima pediu emprestados ao BPN e não pagou, foram pagos ao BIC, pelo estado, ou seja por todos nós.
No início deste ano, a Parvalorem, empresa pública criada para acolher os activos tóxicos (maus negócios) do BPN, comprou ao BIC. novo dono desse banco, os créditos concedidos (nunca pagos) pelo BPN ao Fundo Homeland.

2 - A Cimentos Nacionais e Estrangeiros, a chamada cimenteira da SLN é declarada insolvente em setembro de 2010. Tem um total de dívidas de 153 milhões de euros. O plano de insolvência da CGD prevê o pagamento dos créditos sobre a insolvência "até ao valor máximo de 42 milhões(...)
- Sindicalistas e trabalhadores da CNE, Cimentos Nacionais e Estrangeiros, participaram hoje numa ação de protesto, contra a alegada "má gestão" e a insolvência da empresa, que poderá pôr em causa 72 postos de trabalho. A CNE é uma empresa do antigo grupo SLN. Povo Paga...

3 - O Banco Insular, uma instituição do BPN em Cabo Verde, que o banco ESCONDEU ás autoridades de supervisão bancária durante quase seis anos.
Grupo BPN, transferiu para o Brasil, entre Abril de 2003 e Setembro de 2008, mais de 439 milhões de
euros. Só o Banco Insular, um dos alvos das investigações do Banco de Portugal e do Ministério Público, enviou verba superior a 232 milhões de euros – montante que representa 64% do seu próprio buraco financeiro, de 360 milhões de euros, e 33% do prejuízo oficial, 700 milhões de euros.
Os dados do Banco Central do Brasil, não deixam margem para dúvidas: em apenas cinco anos o Banco Insular em Cabo Verde, o BPN Portugal, Madeira (SLN), BPN Cayman, off-shore nas ilhas Caimão, Banco Africano de Investimento (BAI), em Angola, Banco Efisa, Seac Banche,em Itália, e Erei – Excellence Real Estate Investments, na Holanda, transferiram para várias empresas do SLN 439 449 342 milhões de euros, ao câmbio actual. Aqui a Rota do dinheiro. Ou seja não há buracos, apenas se andou a oferecer o dinheiro.
9,7 mil milhões de euros foi a verba desviada, segundo a acusação do Ministério Público, do balanço contabilístico do Banco Insular, detido pelo BPN.
Vítor Constâncio foi avisado da existência deste banco e das irregularidades lá cometidas, mas limitou-se a deixar andar, como poderá ver em artigos em baixo.
4 - A casa de férias que Cavaco Silva tem na Aldeia da Coelha, em Albufeira, foi adquirida através de uma permuta com uma empresa de construção civil que tinha uma participação de Fernando Fantasia, um dos principais nomes associados à SLN, antiga proprietária do BPN.
Na Aldeia da Coelha, Cavaco Silva tem por vizinhos Oliveira Costa e Fernando Fantasia, homens-fortes da SLN. O lote 8 comprado por Oliveira Costa. Segundo a investigação judicial ao BPN, o banqueiro terá pago a casa com verbas do próprio banco (via Banco Insular de Cabo Verde da SLN, um "veículo financeiro" por onde circulavam operações fictícias )
Fantasia, recorde-se, era o acionista das empresas Opi 92 e Pluripart, ambas em sociedade com a SLN, que adquiriram os terrenos da herdade de Rio Frio, Alcochete. Esperteza saloia...
Uma aquisição muito bem calculada, concluída poucos dias antes do anúncio da localização, nas imediações, do futuro aeroporto de Lisboa (6 MIL HECTARES)
Para casas com áreas semelhantes, há desde casas compradas por 100 mil euros (Teófilo Carapeto Dias e Cardoso Alves, em 1992) até à casa de Eduardo Catroga (que não faz parte do loteamento inicial, mas confina com a de Cavaco) por 750 mil euros.
Meses antes, Oliveira Costa comprara a sua por menos de metade: 362 500 euros.
A discrepância é ainda mais evidente na avaliação patrimonial que as Finanças fazem das propriedades. A de Catroga vale 52.322 euros. A de Oliveira Costa vale 158.690. A de Cavaco Silva está avaliada em 199.469 euros. A de Fernando Fantasia (que não tem piscina) em 307 440 euros.

5 - Cavaco comprou acções da SLN a um preço mais baixo que os accionistas. A polémica tem estado centrada no valor de venda; mas é sobre o valor de compra que ainda subsistem dúvidas. Qualquer economista saberia que dar 140% de lucro numa empresa que tem este tipo de actuação é impossível que seja legitimo. Mesmo que hoje considere que foi beneficiado com 350 000 euros de lucro (ele e a filha) não deveria branquear tal actuação. Não existe justiça neste País. Era preciso lançar um desafio ao Cavaco Silva para que voluntariamente devolvesse esses lucros ao BPN uma vez que tem origem numa fraude que prejudicou todos os portugueses.
Cavaco Silva "nunca podia ter dito que não teve ligações ao BPN. Se teve acções da SLN, teve ligações ao BPN. Se é economista, ele sabe isso, afirmou Manuel Alegre à Lusa. O candidato considerou ainda “ao criticar a actual administração do BPN, Cavaco Silva está a procurar desviar as atenções do essencial, que é a gestão danosa da anterior administração".
Quando os seus amigos rebentavam com o BPN Cavaco esteve calado.Quando Dias Loureiro mentiu ao Parlamento defendeu-o.

6 - MAIS UM ESCÂNDALO ENVOLVENDO SLN/ DIAS LOUREIRO/ OLIVEIRA COSTA. O Estado está a pagar por uma rede de comunicações do Ministério da Administração Interna, mais uma PPP (SIRESP) um total de 485,5 milhões de euros, cinco vezes mais do que poderia ter gasto se tivesse optado por outro modelo técnico e financeiro. Contudo valores mais altos se levantaram e ganhou o compadrio da SLN e companheiros. A promiscuidade a lata, o descaramento, o nepotismo o favorecimento de familiares ....

7 - Ex-administrador do BPN revela pagamentos ilegais. Meira Fernandes, um dos antigos administradores da equipa de Miguel Cadilhe, no BPN, diz que o banco efectuou pagamentos ilegais de vários milhões de euros a antigos administradores, colaboradores e outras entidades. ASSISTA NESTE VIDEO À ANARQUIA E LADROAGEM QUE PAUTA OS NOSSOS ILUSTRES SENHORES.

8 - SLN comprou 6 mil hectares à volta do novo aeroporto. Fantasia, recorde-se, era o acionista das empresas Opi 92 e Pluripart, ambas em sociedade com a SLN, que adquiriram os terrenos da herdade de Rio Frio, Alcochete. E foi também através destas empresas que se venderam as moradias no Algarve a Cavaco Silva, Dias Loureiro, etc.
O gestor foi chamado a uma Comissão de Inquérito Parlamentar sobre a acusação de que teria tido acesso a informação privilegiada sobre a nova localização do aeroporto (antes previsto para a Ota)
A última propriedade a ser adquirida pelas empresas da SLN, e que o SOL noticiou há um ano, foi registada a 7 de Dezembro de 2007, dias antes de o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) ter informado o Governo de que Alcochete era a melhor opção para a construção do novo aeroporto.
Uma sociedade com sede na Holanda, a Trasset Investment BV, adquiriu as acções da empresa dona dessa propriedade (a Gestoprata), sendo essa sociedade participada por empresas ligadas à SLN.

9 - Os contratos de Luís Figo e de Catarina Furtado serviram para lavar milhões de euros no Grupo BPN.
Uma empresa offshore que apresenta 48 milhões de euros a título de crédito malparado ligados aos contratos que a SLN estabeleceu com a Fundação Luís Figo e com Catarina Furtado, entre outras estrelas, é uma das surpresas mais recentes no já volumoso dossier judicial sobre este banco. Acredita-se que as estrelas desconheciam este esquema.
O CM sabe que esta operação e estes valores, sem correspondência com as somas realmente pagas às estrelas que colaboraram em campanhas publicitárias do banco, estão a ser investigados pelo Ministério Público, por haver indícios de branqueamento de dinheiro. Trata-se de uma sociedade offshore detida pelo BPN-SGPS (holding da SLN que controlava o BPN e que não foi nacionalizada), que pagava os contratos publicitários. O beneficiário final era o banco. O objectivo deste esquema era retirar custos ao banco, pois cabia a uma entidade externa ficar com a despesa, embora fosse o BPN que de facto pagava. Um processo utilizado em muitos outros casos dentro do universo BPN.
O envolvimento da Fundação Luís Figo com o universo do grupo BPN foi grande e passou, para lá dos contratos publicitários, pela presença de Oliveira e Costa nos corpos dirigentes desta instituição com fins de beneficência. A presidência do conselho fiscal da Fundação foi um dos cargos que ocupou. Por seu lado, o próprio Luís Figo chegou a ser accionista da SLN.

10 - Compra de empresas falidas, a Abdul Rahman El-Assir traficante de armas, amigo libanês de Dias Loureiro, e que veio a ser um negócio ruinoso para a SLN mas mais para os portugueses.
Segundo afirmou Oliveira e Costa, Dias Loureiro e El Assir pressionaram a SLN a investir milhões de euros em duas empresas de El Assir, a NewTech-NewTechnologies e a Biometrics, para que este os ajudasse num outro negócio em Marrocos.
Muito dinheiro foi investido no negócio, a maior parte dele canalizado através de offshores. No entanto, ainda hoje ninguém sabe a quem e por quanto é que as empresas foram afinal vendidas. Certo é que os valores não batem certo e há alguns milhões em falta...
Afirmou que o negócio parecia seguro pois a Biometrics dispunha de um volume de negócios anual na ordem dos oito milhões de euros. O plano de negócios para o primeiro ano após o investimento da SLN previa um aumento daquele volume para 100 milhões de euros. Tamanha disparidade não surpreendeu Dias Loureiro?
No mesmo dia, a empresa Biometrics foi vendida três vezes. Da primeira vez, foi vendida por 30 milhões de dólares. Depois, a própria empresa foi integrada num fundo, que detinha mais património. Na última operação, realizada no mesmo dia, o fundo e a empresa foram vendidos por apenas 20 milhões de dólares. Para onde foram os 10 milhões de dólares em falta? Com esta aquisição, o BPN Cayman não só assumiu os prejuízos do negócio, como ainda pagou mais 7,2 milhões de euros pela Biometrics do que pagara a SLN pouco mais de um ano antes. (tudo entre amigos)
Dias Loureiro NEGOU ter tido algum papel importante nos negócios de Porto Rico. Negou mesmo ter assinado documentos neste negócio, mas quando apareceram provas do contrário, desculpou-e com "Lapsos de Memória".
Quando questionado pelo deputado João Semedo se conhecia sequer o "Excellence Assets Fund", fundo através do qual foram compradas estas empresas, declarou nunca ter ouvido falar nesse nome.
Oliveira Costa desmentiu isto categoricamente, reafirmando o papel activo de Dias Loureiro, conjuntamente com El Assir. Existem mesmo documentos entregues à Comissão, que revelam a assinatura e o papel de Dias Loureiro em muitos aspectos do negócio.
Se o negócio da compra está envolto em polémica, o da venda ainda não ficou totalmente esclarecido.
Refere Dias Loureiro que, como o negócio entretanto arriscava fracassar, Oliveira e Costa se quis desvincular a qualquer preço.
Documentos que chegaram à Comissão dizem que a empresa foi vendida por António Coutinho Rebelo, administrador do fundo Excellence Assets Fund, contou que este fundo (que comprou a Biometrics à SLN em 2001 por 35 milhões de dólares) a vendeu a 19 de Março de 2003 por cerca de 35 milhões de euros.
No entanto, o deputado João Semedo exibiu documentos que indicam que as contas da SLN registam a venda da Biometrics por apenas "um dólar".!!!!!!???
Os contratos de venda das empresas estão assinados por Dias Loureiro, em representação de muitas entidades da SLN. No entanto, o administrador do Fundo, Coutinho Rebelo, nega alguma vez ter conferido poderes a Dias Loureiro para assinar esses contratos. Coutinho Rebelo ficou até espantado com o facto de Dias Loureiro os ter assinado. A dúvida subsiste: Dias Loureiro assinou por incumbência de alguém ou de mote próprio? Certo é que assinou por empresas em relação às quais não tinha quaisquer poderes de representação.

11 - A existência de uma lista, divulgada com os beneficiários de avultados créditos sem garantias, no valor de 97 milhões de euros, concedidos pelo BPN, através de sociedades offshores, confirma a tese que a investigação policial e o inquérito parlamentar em curso têm vindo a construir. Um dos nomes da lista é o de José Albano de Oliveira, empresário e parceiro de negócios da SLN. No seu caso, são-lhe atribuídos créditos no valor de 5,6 milhões de euros, através da offshore Abnerka Trading and Services. Outro dos beneficiários é o arquitecto Capinha Lopes, autor do Freeport e de vários projectos da SLN (8,3 milhões de euros), e também accionista, com 5% da Sociedade de Desenvolvimento e Exploração da Marina da Barra, detida em 50% pelo BPN. O amigo libanês de Dias Loureiro, Abdul Rahman El Assir, interveniente na operação de Porto Rico, que resultou num prejuízo de 38 milhões de euros para a SLN, também está na lista. Quando foi ouvido na comissão parlamentar de inquérito, Francisco Sanches, ex-administrador do BPN, confirmou que as três offshores associadas a El Assir, através das quais este contraiu um crédito sem garantias de 8,2 milhões de euros, pertenciam ao próprio BPN. O que permite deduzir que o libanês funcionava, mais do que como um "testa-de-ferro", como um parceiro de negócios do grupo SLN

12 - Dezenas e dezenas de empresas foram criadas dentro e fora da SLN, durante os anos em que Oliveira e Costa se manteve à frente do grupo, tinha uma única finalidade: fazer circular o dinheiro. Decorridos quase cinco meses após a nacionalização do BPN, sabe-se que as nebulosas sociedades offshores, sediadas em distantes paraísos fiscais, não foram o único instrumento usado para aquele fim. Ao seu lado, estavam muitas empresas transparentes, obedecendo a todos os requisitos legais e situadas em território nacional. À sua frente, a dar o nome, podem estar clientes, accionistas, parceiros de negócios ou "testas-de-ferro " da SLN, a quem Oliveira e Costa pagava o "favor" com a entrega de prémios, comissões e, por vezes, avultados créditos bancários, sem que fosse exigido qualquer tipo de garantias. Em certos casos, esses créditos acabavam por ser assumidos por offshores, cujo último beneficiário era a própria SLN.
E ali "morriam", tornando-se apenas necessário varrer o prejuízo para debaixo do tapete tarefa que o Banco Insular de Cabo Verde (o banco que a SLN "escondia" do Banco de Portugal) desempenhava muito bem. O resto da história já é mais ou menos conhecida, e terminou com o colapso do BPN. Serão, assim, os únicos a queixar-se do caso BPN. Todos os outros administradores, altos quadros, accionistas, parceiros de negócios, clientes, "testas-de-ferro", parecem ter lucrado bastante, durante os anos em que Oliveira e Costa mandou no grupo. O dinheiro circulou, foi aplicado em bons e em maus negócios, multiplicou-se e muitas operações "suspeitas" acabaram por gerar lucros, que a SLN dividiu, generosamente, com os seus homens de confiança entre prémios, ordenados, comissões e empréstimos bancários. E algumas das sociedades criadas para fazer circular esse dinheiro nem sequer activos tinham no seu balanço.

13 - A S.I. Fábrica do Gelo foi uma das empresas investigadas pelo economista Periquito Costa, contratado por Cadilhe para dar corpo à Operação César, destinada a detectar as offshores escondidas da SLN. No Parlamento, Periquito Costa disse ter encontrado "entre 94 e 96 offshores" do grupo, e que em apenas "seis ou oito" o beneficiário último não era a própria SLN. A maioria servia para esconder prejuízos, resultantes de operações cambiais, créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa. Noutros casos, eram usadas para canalizar investimentos da SLN para destinos incertos.
Novas sociedades criadas em cascata faziam circular o dinheiro, dentro e fora da SLN. Nos negócios imobiliários, o rasto revela novas figuras, como José Albano Oliveira.

14 - O grupo SLN movimentou 9,7 mil milhões de euros, entre 2003 e 2008, através do balcão virtual do Banco Insular.
Segundo o inspector tributário Paulo Jorge Silva, que participou na investigação, este montante passou pelas contas detidas pela Solrac Finance (offshore do grupo SLN) no Banco Insular (BI) de Cabo Verde e exclui a duplicação de movimentos cujo total ascendeu a 20 mil milhões de euros registados nas contas do balcão virtual (também denominado balcão 2 do BI). Na altura estava José Oliveira Costa na liderança, foram apreendidos documentos que permitem concluir que existiam «5.200 registos de forma viciada para (a conta da Solrac) chegar ao final de cada mês sempre no valor zero».
Todo o financiamento que passou pelo balcão virtual do Banco Insular de Cabo Verde era oriundo de contas de clientes do BPN Cayman, referiu a testemunha, alegando que estas eram mexidas sem o conhecimento dos seus titulares, num total de 4.157 contas
José Oliveira Costa está ser julgado por burla qualificada, branqueamento de capitais, fraude fiscal qualificada e aquisição ilícita de acções. Outras 14 pessoas ligadas ao universo SLN, como Luís Caprichoso, Ricardo Oliveira e José Vaz Mascarenhas, e a empresa Labicer estão também acusadas por crimes económicos graves.
Desde que o BPN foi nacionalizado, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) já injectou cerca de 5 mil milhões de euros no banco fundado por Oliveira Costa.

15 - Gerente de balcão BPN Lisboa, desviou 1,5 milhões e fugiu, no fim de 2008, de nome, José Pereira; "José Mário Pereira era gerente da agência do BPN das Amoreiras e prometia juros de 30% a quem investisse nas suas aplicações financeiras. Como era impossível pagar aqueles juros de forma legal, o Dr. Pereira sacava dinheiro de outras contas, daquelas contas de gente rica que nunca são mexidas. O esquema durou 10 anos, deu um rombo de 10 milhões ao banco e 1 milhão de lucro ao Dr. Pereira. O jornal (JN) diz que grande parte desta soma "terá sido gasta na prostituição e em casas de alterne". Não, o Dr. Pereira não entrou no empreendedorismo da alcova. Não, o Dr. Pereira não quis ser empresário do sexo. O sujeito em apreço limitou-se a gastar um milhão em serviços sexuais. Um milhão em servicinhos: se não é record do Guiness, deve andar lá perto. Entretanto, o Dr. Pereira andou fugido durante dois anos e lá acabou por ser preso pela PJ no ano passado. Já foi julgado? Não. Aquando da revisão das medidas de coação, o Dr. Pereira foi libertado. Pelo que percebo, o Dr. Pereira está livre. E nós continuamos a pagar o BPN e, já agora, os magistrados que já deviam ter julgado o Dr. Pereira." fonte
Nos desfalques seguiu-se Artur Alho, em Gondomar, que desviou 2,5 milhões e que está em Espanha; e agora José Ribeiro, em Fafe. É o terceiro caso, em poucos meses, no BPN.

16 - Oliveira e Costa construiu ‘bunker’ na Vidigueira
Os investigadores do caso BPN depararam-se com uma insólita descoberta: um bunker na herdade da Vidigueira,- O Paço dos Infantes. Com parte já edificada e outra em projecto. Câmaras de vídeo gravavam todos os movimentos. E os empregados teriam chips nas fardas como nos filmes de James Bond
Pensava-se ser um dos maiores investimentos turísticos do grupo BPN no Baixo Alentejo.
Com cerca de 100 metros quadrados e preparado para integrar um ultramoderno sistema de segurança e vigilância, este bunker, que o SOL descobriu, não chegou a ser terminado.
As autoridades só se aperceberam da sua existência quando, durante as recentes buscas realizadas na herdade, descobriram a entrada para este ‘abrigo’. (Por Felícia Cabrita) As megalomanias de quem rouba demasiados milhões...

17 - "O homem mais rico de Portugal e a Isabel Dos Santos, também foram ao “pote” do BPN, buscar 1,6 mil milhões de euros, que ainda não pagaram.
O BE diz que tomou conhecimento do crédito recentemente através da comunicação social, pelo jornal i, onde foi revelado que «o crédito, na ordem dos 1,6 mil milhões de euros, teria sido concedido pelo BPN à Amorim Energia em 2006», mantendo-se assim a dívida de 1,6 mil milhões de euros» durante o período em que o banco esteve na posse do Estado. A Amorim Energia é uma 'holding' detida «não apenas por Américo Amorim» e que tem como accionistas a Santoro Holding Financial, de Isabel dos Santos, e a Sonagol. «Como é conhecido, a Santoro Holding Financial, além de accionista da Amorim Energia, é também accionista maioritária do Banco Internacional de Crédito (BIC), a quem o Estado irá vender o BPN», notam os bloquistas. «Desta forma, a venda do BPN, com os seus créditos, ao BIC, poderá implicar que o crédito de 1,6 mil milhões de euros seja pago pela Amorim Energia a um banco que tem como principal accionista a própria devedora», escreve o deputado João Semedo, para quem o caso, a confirmar-se, «acrescenta mais um episódio inaceitável de falta de transparência associado a todo o processo de reprivatização do BPN». Esta noticia tem sido desmentida na imprensa, pelos visados.

18 - A Plêiade, empresa comprada pela SLN e ligada aos casos BPN, é alvo de um pedido de insolvência. Inserida no grupo que sucedeu à gestão de Oliveira e Costa, é acusada de gestão ruinosa e tem um passivo de 48 milhões de euros.
O processo que visa a declaração de falência daquela firma que deu a ganhar oito milhões de euros a Dias Loureiro, investigado por este negócio, foi apresentado no Tribunal de Comércio de Lisboa por um casal, accionista da cimenteira "CNE", que alega ter sido prejudicado pelos novos donos da Plêiade e reclama 25 milhões de euros. Hoje, a CNE está insolvente.

19 - Duarte Lima obteve do BPN, em 2008, pouco antes da nacionalização do banco, um empréstimo de 6,6 milhões de euros, «contraído sem a apresentação de qualquer garantia». BPN serviu para financiar muitos políticos e amigos em apuros, aos poucos vão-se descobrindo personagens beneficiados com "empréstimos" chorudos, provavelmente empréstimos sem retorno... Emprestar 6 milhões sem garantias, é um procedimento pouco usual dos bancos... normais.

20 - EDP paga ‘luvas’ a amigo de Dias Loureiro, El Assir, empresário libanês, traficante de armas. Oliveira e Costa, durante a investigação ao BPN, disse ao DCIAP que a participação na Redal foi colocada na SLN Madeira de forma a, ficticiamente, gerar ganhos fiscais por ocasião da sua venda.
A EDP terá pago uma comissão (luvas) de quase 2,9 milhões de euros a El Assir, amigo de Dias Loureiro, que a SLN contratou para facilitar os contactos na venda da Redal, firma marroquina de água e electricidade, à francesa Vivendi, em 2002.
O depoimento de Oliveira e Costa ao DCIAP, foi categórico: '"Nesse negócio, o Grupo BPN/SLN simulou ter actuado como intermediário por conta dos restantes detentores do capital social da Redal, no caso a EDP e uma empresa espanhola do grupo Dragados, cobrando valores que representaram, afinal, a realização de pagamentos de comissões (LUVAS) a um indivíduo designado El Assir'.
Ao todo, através da EDP e da Urbaser, o amigo de Dias Loureiro recebeu em comissões (luvas) 5,76 milhões de euros.
A Redal foi adquirida pela SLN por via da compra da Pleiade a José Roquette, em 2000. O negócio da Redal originou um inquérito autónomo do DCIAP.
Dias Loureiro reafirmou ao CM, que o pagamento das comissões (LUVAS) a El Assir, foi da responsabilidade de OLIVEIRA E COSTA, ex--presidente do Grupo BPN/SLN. Oliveira e Costa é acusado da prática de sete crimes económicos.

21 - BPN deu 80 milhões sem garantias. As autoridades detectaram empréstimos do BPN - num total de 80 milhões - com falsas garantias bancárias. Luís Duque surge no processo porque, enquanto vereador e vice-presidente da autarquia de Sintra, atestou o valor de alguns dos bens dados como garantia dos empréstimos. Luís Duque, advogado, actual vereador da Câmara de Sintra e ex-presidente da SAD do Sporting, foi ontem constituído arguido pela PJ e notificado para ser ouvido no Tribunal Central de Instrução Criminal, por suspeita de burla qualificada, corrupção e fraude na obtenção de empréstimo.
Também outros três advogados, um empresário dos ramos imobiliário e automóvel e mais cinco pessoas foram alvo da visita das autoridades. O empresário é Carlos Marques, sócio do genro de Oliveira e Costa, e um dos advogados é Filipe Baião Nascimento, representante do ex-patrão do BPN.
A PJ acredita que Oliveira e Costa tinha conhecimento do esquema, podendo ter beneficiado com estes empréstimos, feitos com o objectivo de dissipar o património do banco. O lesado foi o BPN que nunca conseguiu cobrar, quando os beneficiários deixaram de pagar.
As buscas ocorreram em vários pontos do País e foram apreendidos muitos milhares de euros em carros de luxo e até um iate ancorado em Vilamoura. Na zona de Sintra foram apreendidos um Porsche e também viaturas de outras marcas, como Mercedes e um Lamborghini. A recuperação de bens é central nesta investigação que está centrada no desfalque de 80 milhões ao BPN. Alguns dos bens em causa são terrenos sobrevalorizados, na zona de Lisboa mas também noutros pontos do País.

22 - Crédito do BPN a accionistas da SLN chega aos 300 milhões. Arlindo de Carvalho militante do PSD aparece ligado ao BPN fundado por Oliveira Costa por ter recebido, perto de 20 milhões de euros em empréstimos.
Confrontado com o facto de ter recebido um empréstimo pessoal neste valor, o ex-mandatário de Pedro Santana Lopes no último congresso do PSD negou. Mas admitiu que as empresas de que é accionista "possam ter financiamentos contraídos junto do BPN, como, aliás, fazem junto de outros bancos com os quais trabalham". Arlindo de Carvalho diz desconhecer o montante do crédito junto do BPN, mas garante que tudo correu dentro da legalidade.
A auditoria preliminar extraordinária da Deloitte concluiu, entre outras matérias, que as perdas não reconhecidas associadas ao banco (imparidades) atingiam, a 14 de Outubro deste ano (quando o relatório foi entregue), 330 milhões de euros, dos quais 120 milhões dizem respeito a empresas do universo da holding.

23 - Estado paga 3,5 milhões de euros a padres enganados pelo BPN. Uma instituição religiosa de Fátima entregou, ao longo de um ano, 3,5 milhões de euros a um gestor do BPN. Esse valor foi desviado e perdido na Bolsa e é agora o Estado que vai devolver o dinheiro na totalidade, avança o Jornal de Notícias.O colectivo de juízes do Supremo Tribunal de Justiça condenaram o Estado a pagar. Os padres foram entregando cheques e dinheiro vivo ao gestor Leonel Gordo, de 46 anos,
para investimentos de alto risco.

24 - BRITISH HOSPITAL / SLN / BPN / José Mendes Ribeiro foi presidente do Grupo Português de Saúde entre 2004 e 2007.
Adquiriu, para o Grupo Português de Saúde, o British Hospital, financiado pelo BPN.
Mendes Ribeiro ao ser presidente do GPS, pertencia à SLN que era dona do BPN! Nesta promiscuidade facilita-se o financiamento de um negócio que se revelou ruinoso.
O British Hospital entra em ruína, recuou de uma média anual de 12 mil consultas para cerca de 1800.
Mendes Ribeiro foi acusado de ter feito aquisições ruinosas para o grupo, entre elas o IMI (Imagens Médicas Integradas), e o British Hospital. E a preços muito superiores aos de mercado: "Duas ou três vezes o seu valor real"!! Abandona o grupo GPS deixando um passivo de 100 milhões de euros.
O British Hospital de Campo de Ourique, em Lisboa, fechou portas com dívidas a médicos e fornecedores. Donos do Hospital - Grupo Português de Saúde, pertencente à SLN - (50%)
- Mendes Ribeiro é nomeado por Miguel Macedo, no actual governo, apesar do enredado de negócios estranhos e ruinosos em que esteve envolvido, nomeiam o ex-gestor do BPN, Mendes Ribeiro, para estudar cortes no SNS. Provavelmente aproveitará para tapar os buracos que causou ao "privado" e favorecer o privado em detrimento do público.
Isto permite antever um final muito infeliz, onde os interesses de uma nação se irão vergar novamente a interesses económicos privados.

25 - Provedor de Justiça diz-se "ignorado" por causa do BPN. O Provedor de Justiça está cansado de ser ignorado pelos Governos, que não ouvem os avisos que tem feito sobre o BPN.
Alfredo José de Sousa enviou hoje uma carta à Presidente da Assembleia da República na qual pede ajuda ao Parlamento para que ouçam o que ele diz. Foram apelos sucessivos aos últimos titulares da pasta das Finanças, jornalista Paula Véran. RTP
Já Vitor Constâncio deixou bem claro o quanto as autoridades máximas se preocupam com os crimes contra o estado.

26 - “Não há fim para este buraco do BPN”. O BIC vai comprar o BPN por 40 milhões de euros, um valor que será pago se ao fim de cinco anos der um lucro de 60 milhões!!
Ao que parece o Orçamento do Estado tem mais dinheiro para oferecer ao BPN, que venderá por 40 milhões com a condição de colocar lá 600 milhões de euros para aumentar o capital do Banco, que será realizado até 15 de Fevereiro. Este valor é superior aos 500 milhões de euros admitidos pelo Governo no final do ano passado.
O Governo está sempre a mudar a versão sobre o dinheiro do BPN. "A cada nova notícia, maior é o buraco, maiores são as despesas para os contribuintes, porque em outubro passado eram 350 milhões de euros, em dezembro Passos Coelho dizia que eram 500 milhões de euros e agora, apenas um mês depois, passou a 600 milhões de euros. Não há, portanto, rigor nesta gestão de todo o dossier do BPN e nós percebemos que esta venda que foi efetuada é uma venda de favor”.

27 - O caso BPN vai assombrar a nossa vida e economia até quando? Esta deve ser uma questão que atormenta muitos portugueses. Mais 47 milhões de euros em indemnizações aos trabalhadores do BPN, efectivos.
O cordão umbilical, do BPN, vai permanecer ligado ao dinheiro dos portugueses.
Parece que a CGD ainda vai financiar o BPN ...até quando e até quanto? A secretária de Estado do Tesouro referiu que o BPN ia manter uma emissão de papel comercial financiada pela Caixa de 400 milhões de euros, mas que teria de reembolsar em activos outros mil milhões de euros de financiamento. A CGD deve ainda continuar a garantir linhas de liquidez ao BPN, mas em condições de mercado, assegurou Maria Luísa Albuquerque." fonte

28 - Pedro Passos Coelho presidiu 2 empresas de Horácio Luís de Carvalho possui 20% da Tejo Ambeinte, que detém duas empresas de resíduos. Está a ser julgado por ter depositado 59 mil euros numa conta offshore de António Morais, o célebre professor de José Sócrates na Universidade Independente.
Segundo a acusação, António Morais terá favorecido Horácio de Carvalho através da sua consultora que prestava assessoria no concurso para o aterro da Cova da Beira na segunda metade dos anos 90. Os construtores de Santa Maria da Feira, António e Manuel Cavaco, são parceiros da Fomentinvest na SDEL (uma empresa de mini-hídricas) e foram sócios na Ecoambinete (segunda maior empresa do Pais na recolha de lixo) até Dezembro de 2009.
Antigos accionistas da SLN grupo que controlava o BPN – foram acusados pelo Ministério Público por participarem num esquema para iludir o Banco de Portugal através da compra fictícia da SLN Imobiliária, através de uma empresa offshore, com dinheiro do próprio BPN.
Passos Coelho não quis prestar declarações. Mas Ângelo Correia, presidente do grupo Fomentinvest, diz nada ter a ver com as empresas.

29 - Empresa que comprou acções a Cavaco Silva era um instrumento de poder do antigo presidente do BPN.
A empresa SLN/Valor, que comprou as 105 378 acções de Cavaco Silva, era utilizada pelo antigo presidente do BPN José Oliveira Costa para controlar todo o grupo da SLN, assim como para manter próximo de si um núcleo forte de accionistas que lhe permitisse manter o poder. Era através daquela empresa que Oliveira Costa controlava todo o grupo SLN. fonte

30 - Tribunal protege Oliveira e Costa . Juíza indefere arresto de bens ao banqueiro e à sua mulher.
O antigo presidente do banco que gerou prejuízos superiores a dois mil milhões de euros aos contribuintes.
Em causa está o arresto de bens de montante superior a 214 mil euros, relativos a PPR e investimentos financeiros em sociedades detidas pelo BPN, que foram descobertos desde o final de 2010. fonte

31 - O famoso e-mail de Abdool Vakil para Oliveira Costa. O Saque BPN/SLN foi orquestrado com a garantia de que no final, depois de todos "servidos e bem aviados", se ia "oferecer o BURACO aos portugueses"... e para isso ser consensual, convinha que vários partidos tivessem a sua dose de culpa e de benefícios, para consentirem e colaborarem.
"Abdool Vakil, então presidente do Banco Efisa, sugeriu a Oliveira Costa, a pedido deste e segundo critério definidos pelo ex-presidente da SLN, um conjunto de nomes do universo do PS para integrarem os órgãos sociais do Efisa, a instituição financeira que funciona como braço de investimento do BPN.
"Meu caro, (O e-mail de Abdool Vakil para Oliveira Costa.)
No tocante a este assunto, para além do nome que sugeriu que foi o do Doutor Oliveira Martins que julgo não ser o mais provável porque não é para Presidente, lembrei-me de alguns outros nomes que lhe submeto para uma apreciação prévia e para estabelecermos uma hierarquização para que eu possa então seguir a lista por essa ordem.
Vera Jardim - advogado com nome na Praça, Deputado pelo PS e ex-Ministro da Justiça; muito próximo do actual PR (e também amigo do Neto Valente dado que este foi há anos colega do escritório Jardim, Sampaio e Caldas);
João Cravinho - nome bem conhecido, Deputado do PS e ex-Super Ministro do Equip Social, etc, conheço-o bem, já fez o favor de dar alguma colaboração ao Banco Efisa a título gracioso porque quando saiu do governo achou que não devia logo trabalhar para o banco que era prestador de serviços ao Ministério que comandou. Entretanto, como isso já foi há algum tempo, pode ser que já possa aceitar. (Disse-me na altura que tinha aceite um lugar no Conselho Consultivo do Banco do Rendeiro).
Prof. Augusto Mateus - PS muito bem inserido na máquina do Partido ; ex-Ministro da Economia; meu antigo aluno e com quem tenho excelente relação.
Dr. Fernando Castro- que foi Ch de Gabinete e ao que se diz o Mentor do então Ministro Pina Moura, muito bem inserido dentro dos meios políticos onde se move com muita discrição mas com grande eficácia. Dou-me bem com ele; veio há dias almoçar comigo ao banco; está de momento ligado à General des Eaux em Portugal.
Alberto Costa - Deputado pelo PS, advogado e muito ligado ao António Vitorino com quem também me dou bem. Foi Ministro da Administração Interna e é também uma pessoa discreta.
Também o Mário Cristina de Sousa poderia ser um bom nome mas está neste momento ligado à CGD e daí que, mesmo sendo um bom amigo, não possa. Mas fica aqui como uma mera sugestão mas que não me parece viável."
A corrupção e trafico de favores é bem e vidente na forma como se escolhem as pessoas para os cargos... Neste caso a ideia era envolver, no saque BPN, pessoas do PS que influenciassem.
Características de peso;
- ter ocupado um cargo politico
- proximidade com políticos no activo
- provas dadas de gostar de fazer "favores"
- "bem inseridos na maquina do partido"
- "bem inseridos meio politico e discretos"
- boas "relações pessoais"
Em momento nenhum os intervenientes usam as palavras comuns, quando se trata de escolher profissionais para cargos...

32 - O Banco Caixa Geral, a instituição financeira do Grupo Caixa Geral de Depósitos em Espanha, no último relatório e contas, referente a 2011, o passivo que estava fora do balanço por se considerar "irrecuperável" era da ordem dos 4,6 mil milhões de euros (tudo crédito concedido a clientes do banco), mais do dobro das perdas registadas no BPN. Trata-se de um motivo de preocupação para o presidente da CGD, Faria de Oliveira, que conhece bem as dificuldades do negócio bancário do lado de lá da fronteira.

33 - Ex-diretor do BPN rouba criança. Braço-direito de Óscar Silva morreu e tinha deixado cheque de 45 mil euros para a filha, de nove anos. Economista recusou entregar verba, que passou por "offshore" O economista que liderou o BPN-Créditus foi condenado a pagar 58 mil euros à filha do seu antigo braço-direito. Em tribunal foi dado como provado que desviou dinheiro destinado à criança, então com nove anos.
Responsável por um desfalque de cinco milhões de euros na concessão irregular de crédito naquela instituição financeira, Óscar Silva soma a esta condenação das Varas Cíveis do Porto uma outra, relativa a 231 mil euros de honorários não pagos aos seus antigos advogados da sociedade "Nuno Cerejeira Namora, Pedro Marinho Falcão & Associados".JN

34 - Victor Constâncio e Teixeira dos Santos enganaram os portugueses. "O ex-ministro das Finanças Teixeira dos Santos e o ex-Governador do BdP Vítor Constâncio «enganaram» os portugueses quando justificaram a nacionalização do BPN com o risco sistémico, considerou o ex-presidente do banco, Miguel Cadilhe. Para Miguel Cadilhe, estes dois responsáveis não podiam ter invocado o argumento de que o BPN poderia provocar o colapso do sistema financeiro português quando o banco tinha uma quota de mercado de apenas dois por cento. «Quando coisas tão graves não têm consequências, há qualquer coisa que não está bem na República em Portugal», concluiu".

35 - Miguel Relvas, Antes da nacionalização, o então deputado intermediou para o Banco Efisa, do grupo BPN, um negócio da ordem de 500 milhões de dólares, que envolveu o município do Rio de Janeiro. Abdool Vakil, ex-presidente do Efisa, confirmou ao PÚBLICO que Relvas, na altura membro da bancada parlamentar do PSD, o ajudou "a abrir portas no Brasil", mas o actual ministro explica que a sua colaboração ocorreu sempre "no quadro" da Kapakonsult, onde era administrador, e que teve um único cliente: o banco de negócios do BPN - Efisa. fonte

36 - PARVALOREM empresa criada para o estado assumir os buracos do BPN. Como é do conhecimento de todos, uma das causas dos maiores buracos do BPN, foram os empréstimos (ofertas) de milhões de euros a amigos, primos, políticos e assassinos.
Mesmo quando a lei obriga a que apenas se concedam empréstimos com garantias, no caso do BPN, não era preciso garantias, pois a ideia era mesmo essa... ninguém tinha que devolver nada... o povo, depois iria assumir os buracos. Quem precisasse de muitos milhões, era só pedir ao BPN. Só o Duarte Lima pediu cerca de 50 milhões. O BIC comprou o BPN, mas rejeitou as dividas dele. E assim o povo vai assumindo ou pagando as dividas que vão aparecendo... sabe-se lá quais e até quando.
"O Estado assumiu a dívida bancária do grupo de Aprígio Santos, presidente da Naval 1º de Maio, ao BPN. Com a venda do BPN ao Banco BIC, o crédito de cerca de 130 milhões de euros do grupo de Aprígio Santos foi transferido para a Parvalorem, sociedade pública, criada para absorver/ pagar com o dinheiro público os buracos do BPN.

37 - O BPN, passou a ser responsável por créditos de 203,69 milhões de euros do Banco Insular. Deste valor, 40 milhões são dívidas de Oliveira e Costa e outros ex-dirigentes do banco, de acordo com um contrato. Segundo a Lusa, o Banco Insular (BI) passou para o BPN os créditos atribuídos pela instituição de Cabo Verde, uma das culpadas pela queda do banco português.

38 - Inquérito ao BPN- Vítor Constâncio e Teixeira dos Santos foram alvo de duras críticas na comissão de inquérito . Meira Fernandes, administrador do BPN na altura da nacionalização, acusou o ex-governador do Banco de Portugal de negligência e de erros de comportamento que agravaram a situação do banco. Meira Fernandes acusou ainda o ex-ministro das Finanças de dar explicações sem fundamento para justificar a decisão de nacionalizar o banco. Neste video refere ainda que quem apresentava queixas do BPN ao BdP é que era mal visto.

39 - Libanês que apoiou Dias Loureiro em negócios do BPN foi detido na Suíça. Mais uma vez a justiça estrangeira detém criminosos com pegadas criminosas em Portugal, mas que só no estrangeiro são apanhados, os cúmplices portugueses permanecem intocáveis e inocentes, contra toda a lógica!!!
Foi o caso dos submarinos, o caso dos Pandur, ou mesmo o caso BPN, que na Islândia resultou em condenações de políticos e bancários.
Porém a nossa justiça permanece inerte mas de pé. Sempre dura com os fracos e mole com os grandes criminosos. El-Assir referenciado internacionalmente como "traficante de armas" foi beneficiado com empréstimos de mais de 50 milhões de euros concedidos pelo BPN.
"Dias Loureiro fez pressões para que os negócios de Porto Rico se concretizassem", caso contrário "El-Assir deixaria de fazer lobying em Marrocos para que a Redal fosse vendida à Vivendi [francesa]".
Apesar de existir um relatório desaconselhando o negócio, este relatório foi desprezado, como se refere neste video.
Mais cómico foi que Dias Loureiro ao ser questionado ( neste video a partir do minuto 4 ) sobre a sua ingenuidade que lhe permitiu chegar ao ponto de financiar um traficante de armas e negociar com ele, Dias Loureiro responde que nunca tinha percebido que El-Assir era uma pessoa envolvida no tráfico de armas e sem garantias ou indigno de confiança, antes pelo contrário, sentiu-se seguro porque El-Assir convivia com o rei de Espanha e com o presidente Bill Clinton.

"Com efeito, a Biometrics, sem qualquer actividade, viria a "mudar de mãos" três vezes no mesmo dia. A SLN pagou pela empresa 30 milhões de euros, depois vendeu-a por um dólar a um fundo do BPN, o Excellence Assets Fund, transacção validada por escrito por Dias Loureiro . De seguida, a Biometrics e o fundo foram adquiridos por uma imobiliária espanhola de El-Assir, a La Granjilla (que é devedora do BPN).
Em declarações ao PÚBLICO o deputado do BE, João Semedo, um dos intervenientes na primeira comissão de inquérito ao BPN, não tem dúvidas: "A minha convicção é que 26 milhões de euros de empréstimos concedidos pelo BPN ao sr. El-Assir foram luvas pagas pelo BPN/Plêiade pelos préstimos prestados em Marrocos na venda da Redal à Vivendi." Para João Semedo, El-Assir "moveu influências, desbloqueou a venda e arranjou comprador. Em contrapartida recebeu, pelo menos, estes 28 milhões disfarçados de empréstimo." Terminou: "Recordo que foi o dr. Dias Loureiro que introduziu El-Assir no grupo SLN/BPN."
As duas sociedades do libanês beneficiaram ainda de múltiplos empréstimos concedidos pelo grupo. Um deles, de 14 milhões de euros, sem garantias reais, foi contraído no BPN Cayman e a verba, no final, foi desembocar no Excellence Assets Fund. Já o BPN financiou três imobiliárias espanholas, La Granjilla e Miraflores e Gran Soto, com 38 milhões de euros (verba que ascendeu, com juros, a 48 milhões). Nenhum dos créditos foi pago.

40-Antes da nacionalização, o então deputado Miguel Relvas intermediou para o Banco Efisa, do grupo BPN, um negócio da ordem de 500 milhões de dólares, que envolveu o município do Rio de Janeiro. Abdool Vakil, ex-presidente do Efisa, confirmou ao PÚBLICO que Relvas, na altura membro da bancada parlamentar do PSD, o ajudou "a abrir portas no Brasil", mas o actual ministro explica que a sua colaboração ocorreu sempre "no quadro" da Kapakonsult, onde era administrador, e que teve um único cliente: o banco de negócios do BPN - Efisa. Relvas é também maçon.

41- Rejeitaram proposta de compra do BPN, por 121 milhões Venderam por 40 Milhões....
Jaime Pereira dos Santos esteve a ser ouvido na Comissão de Inquérito ao BPN. (18/07/12)
O porta-voz do Núcleo Estratégico de Investidores (NEI), grupo que se propôs a adquirir o BPN ao Estado, afirmou hoje no Parlamento que a entidade chegou a oferecer 100 milhões de euros a pronto pagamento para comprar o banco.
"Primeiro apresentámos uma proposta formal de 106 milhões de euros e depois melhorámos, numa segunda proposta, para 121 milhões de euros. Na única reunião que tivemos com a senhora secretária de Estado do Tesouro e das Finanças [Maria Luís Albuquerque],(...)
Depois de já ter escolhido o BIC para encetar as negociações finais da compra do BPN, Maria Luís Albuquerque explicou no Parlamento que a proposta do NEI não era credível, algo que deixou Pereira dos Santos perplexo.
Pereira dos Santos queixou-se de uma atitude de diferente comportamento entre o NEI e os outros concorrentes à compra do BPN (BIC e Montepio)."Mira Amaral tinha uma atitude imperial. Entrava e saía das Finanças quando queria", lançou, dizendo que recebeu ameaças para deixar o NEI.

42 - Negócio de 150 milhões envolve nomes do PSD (SLN) O estudo encomendado pelo Ministério da Administração Interna sobre a estratégia de combate aos incêndios florestais conclui pela necessidade de compra de seis aviões Canadair. Negócio no valor total de 150 milhões de euros e que será concretizado através da Omni - Aviação e Tecnologia, representante exclusiva das aeronaves em Portugal. A Omni faz parte do universo do Banco Português de Negócios (BPN), ao qual o ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, esteve ligado como administrador de várias empresas antes de entrar para o Governo de Santana Lopes. E o BPN, por sua vez, está integrado na holding Sociedade Lusa de Negócios (SLN), à qual está ligado o deputado e dirigente do PSD Manuel Dias Loureiro.
O estudo não refere ter sido feito qualquer contacto com outra empresa tendo em vista a possível aquisição. A Omni foi mesmo a única contactada no estudo. Fonte
Queria aqui recordar alguns factos que não deixam duvidas sobre o "negócio" dos incêndios:
Em 2003 e 2004, bateram-se records de incêndios e os meios aéreos para o combate eram fornecidos pela SNL de Dias Loureiro, figura de proa do PSD. Quando o PS foi empossado em abril de 2005, já encontrou um contrato assinado com a mesma entidade com um aumento de custos de 93%. Foi anulado sem que viesse a lume os personagens que o negociaram.

43 - BPN vendido com 60% de desconto - Lisboa, 31 out - O Bloco de Esquerda considerou hoje que a existência de duas avaliações que atribuem ao BPN um valor médio de 110 milhões de euros prova que a sua venda ao BIC "foi de favor".
João Semedo falava em conferência de imprensa sobre o processo de reprivatização do BPN, que acabou por ser vendido aos angolanos do BIC por 40 milhões de euros.
"Ou seja, o Governo vendeu o BPN ao BIC com um desconto de 60 %. Fonte
Tal como o pavilhão atlântico, outro saldo para La família.

44 - 11 figuras ligadas à SLN entre os financiadores da campanha de Cavaco Silva a Belém em 2006. O processo BPN é claramente uma das balas mais perigosas para o atual Presidente da República. Além dos negócios com o banco (ainda que altamente lucrativos, todos legais) e de ex-ministros seus estarem envolvidos.

45 - Detectada fraude no valor de 80 milhões de euros. No Verão do ano passado, os investigadores conseguiram recuperar o conteúdo de um portátil de um antigo administrador do grupo SLN que tinha sido escondido num armazém. O backup acabou por conduzir os investigadores a novos processos. A informação terá conduzido às buscas realizadas à Caixa de Crédito Agrícola Mútuo por suspeitas de uma fraude no valor de 80 milhões de euros.

46 - «Estado paga casas de luxo do BPN» - O buraco originado por operações ruinosas do banco ameaça o défice público, o que será suportado pelos impostos.
O Grupo BPN financiou a compra de casas de luxo na Quinta do Lago, no Algarve, e em São Paulo, no Brasil. As moradias foram adquiridas com créditos de quase 5,4 milhões do banco Insular, que era detido pelo BPN e duas offshores.
Como estas firmas não pagaram aqueles empréstimos, o Estado, no âmbito da venda do BPN, ficou com as dívidas, créditos tóxicos, e terá agora que os recuperar. Com juros, a dívida total ronda os 5,7 milhões de euros.

47 - Genro de Cavaco Silva também recorreu aos créditos BPN. Renegociou dívida com o BPN. Dois meses depois da nacionalização do banco, Luís Montez foi chamado ao BPN para pagar 260 mil euros de uma conta caucionada e de uma livrança, escreve a "Sábado".

48 - Porque é que o estado injectou 5,7 mil milhões de euros para salvar o BPN evocando um risco sistémico quando este banco representava apenas 2% de quota de mercado?
Porque, para além da corrupção e das altas personalidades envolvidas, o que muita gente não sabe, porque não foi divulgado, é que muito dinheiro da Segurança Social estava lá depositado, e essa verdade não convêm a ninguém. Jogaram na bolsa o dinheiro das reformas.

49 - Ninguém paga dívidas ao BPN! Arlindo de Carvalho ex-ministro de Cavaco Silva, não reconhece que deve 60 milhões de euros. Duarte Lima entrou em incumprimento total em março.
El-Assir, amigo de Dias Loureiro, um outro ex-ministro do atual Presidente da República. Duarte Lima, ex-líder parlamentar do PSD. Todos com dívidas pesadas ao banco.
Segundo o que Expresso apurou, nenhum daqueles grandes clientes da instituição tem pago qualquer prestação sobre os créditos que estão pendurados agora na Parvalorem, um veículo criado pelo Estado para assumir as dividas alheias e oferecer aos portugueses. O Estado assumiu, também, através da empresa pública Parvalorem, a dívida de quase 10 milhões de euros de Vítor Baía ao BPN. fonte, fonte
"Estado assume dívida de mil milhões de euros do BPN à CGD." fonte
"Estado assume dívida de 130 milhões do grupo de Aprígio Santos. fonte

50 - Paulo Morais, relata que recentemente, assistiu na TV a uma cerimónia onde viu avançar um ex administrador da SLN (BPN), e ironiza "pensei que lhe iam dar umas algemas e fiquei admirado quando vi que era mesmo uma medalha."

51 - Ex-ministro reclama 53,6 milhões ao BPN, Arlindo Carvalho pede indemnização milionária. Após ter saído do Governo, tornou-se num bem-sucedido gestor numa empresa de nome Pousa Flores. Com o apoio do - adivinhem - BPN comprou património e fez negócios, os quais, aliás, passavam pela recompra do BPN de alguns ativos. Acontece que o BPN, devido às solicitudes por que passou (chamemos assim à vigarice) não comprou os tais ativos. E eis que o ex-ministro, representando a empresa que fez os negócios vem pedir 53,6 milhões

52 - Se Duarte Lima deve cerca de 53 milhões ao BPN/ portugueses, porque razão o estado português lhe permite vender património? Duarte Lima vendeu a casa no Algarve por 6,5 milhões, em Maio 2012, ganhou fortuna com a venda.

53 - Miguel Cadilhe ganhava 55 mil euros por dia no BPN - notícia SIC Em seis meses na presidência do BPN recebeu 10 milhões de euros em salários.

54 - PS aprova proposta de nacionalização do BPN, oposição votou contra Também Cavaco Silva, promulgou o diploma que nacionaliza o Banco Português de Negócios, argumentando que teve em conta a "protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro". "Entendi face às informações que me foram dadas, em particular a protecção dos depositantes e a estabilidade do sistema financeiro"

Em suma - Os crimes proliferam num sistema permissivo e impune, de compadrio claro. Num país onde o responsável máximo pelo destino dos impostos de milhões de portugueses, exibiu uma postura molenga e apática, perante crimes de grande magnitude, permitindo arruinar uma nação. Repare-se na citação das palavras de Victor Constâncio, revelando conformismo e tolerância, nada compatíveis com o cargo que desempenhava. Mas foi promovido, para o BCE!!!!!!
O dinheiro dos nossos impostos merecia a protecção de alguém com mais garra.
"Num sistema de organização capitalista de mercado de livre iniciativa, há fraudes, há corrupção, há tudo isso, em todos os países e em todos os sectores, e não há regulação e supervisores que descubram todas essas fraudes quando elas estão a ser cometidas."
"Não há garantias absolutas em nenhum país e em nenhum sistema, nessa matéria, a menos que queiram, de facto, que se constitua uma espécie de polícia de supervisão com milhares de pessoas que se instalem ao pé de cada administração e de cada direcção de serviço dos bancos, e de outras actividades, já agora, e que controlem tudo. Não é esse o sistema em que vivemos, de facto, e, portanto, não tenham ilusões de que haverá fraudes e corrupção nestas actividades, em todos os países e também em Portugal."
Com esta postura só devemos acreditar que nem as autoridades máximas estão dispostas a aliar-se ao povo e à justiça. No caso BPN, todos sabiam e ninguém fez nada,

A Finlândia é um dos países onde os níveis de corrupção são mínimos, graças ao cerco cerrado que se faz aos corruptos. Portugal, devido ao comodismo e ao povo que desconhece a maioria dos desfalques de que é vitima, e que ainda defende os políticos que o saqueiam e vota neles, possui um nível de corrupção muito superior à Finlândia.
Temos ainda o exemplo da Islândia, onde os banqueiros também tinham o seu BPN. Mas a justiça não fez o mesmo que Portugal.
"Ex-primeiro-ministro islandês julgado por negligência governativa... " (JN)












Caso BPN: Offshore criada pela SLN era ‘saco azul’ do grupo

SOL  |

26/05/2014 18:50:08

  
Caso BPN: Offshore criada pela SLN era ‘saco azul’ do grupo


Um dos autores do relatório "Estado da Nação", que no início de 2008 deu conta da situação do BPN, disse hoje em tribunal que a JARED, uma offshore criada pela SLN, "era um saco azul" do grupo.

António José Duarte começou hoje a ser ouvido, como testemunha, no Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém, no âmbito do recurso às contra-ordenações decretadas pelo Banco de Portugal (BdP), pela não contabilização das contas investimento, interposto por nove dos 12 arguidos.

O economista, que entrou para o Banco Português de Negócios (BPN) em 1999 e que trabalhou na direcção de operações até 2006, altura em que passou a assessorar a administração, disse que a JARED era uma offshore sediada num paraíso fiscal que pertencia à Sociedade Lusa de Negócios (SLN).

Quando questionado pelo juiz João Manuel Teixeira sobre qual era a função deste veículo, António Duarte respondeu que "era um saco azul" que pertencia à SLN.

Era a JARED que cobria as perdas decorrentes das contas de investimento, especificou.

António Duarte afirmou que as contas investimento, que já existiam quando entrou para o BPN, serviram inicialmente para financiar empresas do grupo, nomeadamente do sector imobiliário, sendo, a partir de 2001, usadas para alavancar os fundos de investimento imobiliários, entretanto criados.

Esses fundos, referiu, eram o Imoglobal (que tinha como accionista Ricardo Oliveira), o Imoreal (com Neves Santos, que detinha a rede de balcões pelos quais o BPN pagava rendas), o Imomarinas (com António Cavaco, para financiamento da marina de Albufeira), o Real Estate (para parques logísticos, em parceria com Luís Filipe Vieira) e o Excellence Assets Fund, veículo usado para a aquisição da Biometrics Imaginering (operação Porto Rico).

António Duarte explicou que, sendo fundos fechados, sempre que um cliente resgatava a aplicação teria forçosamente que entrar outro com as mesmas unidades de participação, e, quando a rendibilidade do fundo não cobria a rendibilidade acordada com o cliente, a JARED cobria a diferença.

O economista, actualmente a trabalhar na Parvalorem (que gere os activos "tóxicos" do BPN), afirmou que os compromissos assumidos pelo banco com as contas investimento não foram contabilizados (o que motivou as coimas do BdP) unicamente para não agravar as contas da instituição.

No entender de António Duarte, a contabilização das contas teria obrigado ao reconhecimento da titularidade dos fundos investimento e a sua consolidação teria como consequência a falência do grupo.

A testemunha confirmou que a existência das contas investimento era do conhecimento da generalidade dos colaboradores do banco, admitindo, contudo, que a forma como o dinheiro era aplicado era do conhecimento só de um grupo mais restrito.

O BdP condenou, em Setembro último, 12 arguidos a contra-ordenações da ordem dos 2 milhões de euros, no total, num processo em que refere um diferencial de 31,2 milhões de euros entre os rendimentos assegurados aos clientes e a valorização média anual conseguida através dos fundos.

Das coimas recorreram o Banco BIC Português, que absorveu o BPN, (400 mil euros), o BPN SGPS (150 mil euros) e a SLNS SGPS, actual Galilei SGPS (400 mil euros), bem como António Coelho Marinho (40 mil euros), Armando Pinto (35 mil euros), Francisco Sanches (180 mil euros), José Augusto Oliveira e Costa, filho do então presidente (85 mil euros), Luís Caprichoso (200 mil euros) e Teófilo Carreira (45 mil euros).

José Oliveira e Costa (300 mil euros), Abdool Karim Vakil (25 mil euros) e António Alves Franco (100 mil euros) não recorreram.

No processo que levou à aplicação das contra-ordenações, o BdP acusa os arguidos de inobservância de regras contabilísticas que terão "prejudicado gravemente o conhecimento da situação patrimonial e financeira da sociedade", situação "dolosamente planeada e executada" por membros do conselho de administração e imputável também ao BPN. Lusa/SOL


POLÍTICA: das imoralidades bancárias às "previsões" de um conhecido anão!

Logo a iniciar a semana tivemos informação de mais uma habilidade de maria luís albuquerque: graças às suas capacidades negociais (pelo menos a favor de quem lhe interessa agradar!) os contribuintes vão continuar a entregar dinheiro líquido aos angolanos do Banco BIC por conta desse poço sem fundo, que se chama BPN. Agora são 100 milhões de euros, mas mira amaral promete reivindicar muitos mais para satisfação dos seus obscuros patrões.
Num país decente e em que as instituições funcionassem normalmente a referida senhora já estaria demitida e a ser objeto de investigação do Ministério Público por gestão danosa do dinheiro dos contribuintes.
Como a direita nos lançou no presente pântano em que não existem limites para as mais descaradas demonstrações de promiscuidade entre quem governa e quem se governa à nossa custa, é possível continuarmos a ver tal gente a porfiar no esbulho dos nossos bolsos!
Outra notícia, que envolve os miras amarais, que vão poluindo o nosso quotidiano, tem a ver com a obscenidade de serem onze os gestores bancários portugueses com remunerações anuais acima do milhão de euros, colocando o país na tabela dos dez melhores pagamentos dessa casta privilegiada a nível europeu.
Se, em paralelo pensarmos nos dois milhões de portugueses, que as estatísticas oficiais reconhecem como se vendo impossibilitados de adquirirem carne ou peixe ou de fazerem face a despesas extras no seu exíguo orçamento, concluímos pela necessidade imperiosa de pôr cobro a uma distribuição tão desigual de rendimentos a nível nacional.
Uma nota final para o «Inferno», no canal Q, aonde se manifestou visível preocupação com a incapacidade de marques mendes em fazer uma única previsão certeira nos últimos tempos. Justifica-se a preocupação  manifestada nesse programa: o anão da Trofa já não tem ninguém dentro do governo, do partido ou do palácio de Belém, que lhe chibe umas dicas com que se coloque na ponta dos pés? 
Fonte:http://ventossemeados.blogspot.pt/2013/07/politica-das-imoralidades-bancarias-as.html







Coveiros:
  • Aprígio Jesus Fereira Santos: 140 milhões

  • Duarte Lima, Pedro Lima e Vítor Raposo (Homeland): 49,655 milhões

  • Luís Duque, vereador da CM de Sintra: indeterminado

  • empresário Carlos Marques (stand SportClasse), e advogados Diamantino Morais e Teresa Rodrigues: 100 milhões

  • José Oliveira e Costa 15,307 milhões

  • a filha Yolanda Maria Rodrigues Oliveira e Costa (PROGLOBO) : 3,447 milhões

  • José Oliveira e Costa, António Franco (ex-administrador), José Vaz de Mascarenhas (ex-presidente do Banco Insular) e Ricardo Pinheiro (ex-director do Departamento de Operações do banco): 222,1 milhões

  • Abdool Vakil: indeterminado

  • Luís Carlos Caprichoso (PLEXPART): 0,820 milhões

  • Francisco Sanchez: indeterminado

  • José Vaz Mascarenhas: indeterminado

  • Luís Reis Almeida: indeterminado

  • Isabel Cardoso: indeterminado

  • José Augusto Rodrigues Monteverde (BIGMUNDI): 5,632 milhões

  • Ricardo Oliveira: indetermnado

  • Luís Ferreira Alves: indetermnado

  • F. Baião do Nascimento: indetermnado

  • António Martins Franco: indetermnado

  • Rui Guimarães Dias Costa: indetermnado

  • Hernâni Ferreira: indetermnado

  • Labicer: 82 milhões

  • Invesco (off-shore): 17,538 milhões

  • Jared Finance (off-shore): 46,588 milhões

  • Solrac (off-shore): 115,116 milhões

  • Merfield Servises (off-shore): 6,615 milhões

  • Marbay Enterprises (off-shore): 4,155 milhões

  • Tempory Limited (off-shore): 3,845 milhões

  • Redshield Services (off-shore): 12,450 milhões

  • Reltona Enterprises (off-shore): 12,585 milhões

  • Webster Worldwide Assets: 26,82 milhões

  • Financial Advisory Services: 2,449 milhões de dólares

  • Orienama Investments: 713,106 mil dólares

  • Antorini Brasil Participações: 399, 247 mil dólares

  • Imobiliária Pousa Flores: 1,55 milhões

  • Almiro Silva: 14.05 milhões

  • Starzone, empresa participada da SLN que geria os direitos de imagem do futebolista Luís Figo e do ex-selecionador português de futebol Luiz Filipe Scolari: 47 mil euros

  • Vítor Baía (através das empresas  Suderel- Gestão Imobiliária SA e Cleal) 4 milhões

  • Telmo Belino Reis 3,6 milhões

  • Dias Loureiro 10 a 30 milhões

  • Arlindo de Carvalho e José Neto (empresa Pousa Flores) 74,363 milhões

  • Arlindo de Carvalho (via Banco Insular) 4,88 milhões

  • José Neto (via Banco Insular) 4,89 milhões

  • António Coelho Marinho 0,735 milhões

  • Duarte Lima (empréstimo para comprar obras de arte) 6 milhões

  • Fernando Estevam Oliveira Fantasia (OPI 92 e PAPREFU - imobiliárias): 80,847 milhões

  • Emídio Manuel Catum (PLURIPAR): 134,740 milhões 

  • Emídio Manuel Catum e Fernando Fantasia 72,131 milhões

  • Luís Filipe Vieira 20 milhões

  • Capinha Lopes (arquitecto): 9,218 milhões

  • Abdul Rahman El-Assir 38,2 milhões

  • José Manuel Gama Pereira (gerente do balcão BPN nas Amoreiras) 2 milhões

  • Leonel Gordo (gestor do balcão de Fátima) 3,584 milhões

  • Joaquim Pessoa (vendeu ao banco uma colecção de arte pré-histórica falsa): 5,3 milhões

  • Almerindo Duarte (TRANSIBERICA): 23,040 milhões

  • Casa do Douro: 26,549 milhões

  • CNE - Cimentos Nacionais e Estrangeiros: 90,441 milhões

  • Galilei: talvez 1000 milhões

  • Joaquim Alberto Vieira Coimbra (TURITON-Imobiliária): 11,032 milhões

  • Vitória Futebol Clube: 7,021 milhões

  • Boavista Futebol Clube: 3,552 milhões

  • Tomás Taveira (arquitecto): 0,828 milhões

  • António José Baptista Cardoso Cunha: 8,387 milhões



  • TOTAL até agora tornado mais ou menos público: 3660,46 milhões


Era tão bom que publicassem todos os créditos transferidos para a Parvalorem, para a Parups e para a Parparticipadas para sabermos tudo. Para sabermos a quem andamos a pagar os calotes.


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