Outros Relacionados:
Despacho n.º 5776/2011
A ISABELINHA E O ANÍBAL"
Despacho nº.5776/2011
Nos termos artigos 3º. nº 2 e 16º. nos 1 e 2 do Decreto-Lei nº. 28-A/96, de 4 de Abril, nomeio consultora da Casa Civil Isabel Diana Bettencourt Melo de Castro Ulrich, funcionária do Partido Social Democrata, com efeito a partir desta data e em regime de requisição, fixando-lhe os abonos previstos nos nos. 1 e 2 do artigo 20º. do referido diploma em 50% dos abonos de idêntica natureza estabelecidos para os adjuntos.
9 de Março de 2011. - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
http://dre.pt/pdf2sdip/2011/04/066000000/1551315514.pdf
É mesmo uma querida.
Fica bem em Belém.
______________________________________________
O banqueiro, a sua Isabelinha e o senhor Presidente
Era uma vez um banqueiro
À D. Isabel ligado.
Vive do nosso dinheiro,
Mas nunca está saciado.
Vai daí, foi a Belém
E pediu ao presidente
Que à sua Isabel, também,
Desse um job consistente.
E o burro do Dom Cavaco
Admitiu a senhora,
Arranjando-lhe um buraco
E o cargo de consultora.
O banqueiro é o Fernando,
Conhecido por Ulrich,
E que diz, de vez em quando,
«Quero que o povo se lixe!».
E o povo aguenta a fome?
«Ai aguenta, aguenta!».
E o que o povo não come
Enriquece-lhe a ementa.
E ela, D. Isabel,
Com Cavaco por amigo.
Não sabe da vida o fel
Nem o que é ser sem-abrigo.
Cunhas, tachos, amanhanços,
Regabofe à descarada.
É fartar, que nós, os tansos,
Somos malta bem mandada.
Mas cuidado, andam no ar
Murmúrios, de madrugada.
E quando o povo acordar
Um banqueiro não é nada.
É só um monte de sebo,
Bolorento gabiru.
Fora do banco é um gebo,
Um rei que passeia nu.
Cavaco, Fernando Ulrich,
Bancos, Troikas, Capital.
Mas que aliança tão fixe
A destruir Portugal!António Reis, foto de Carlos Garcia
Despacho nº.5776/2011
Nos termos artigos 3º. nº 2 e 16º. nos 1 e 2 do Decreto-Lei nº. 28-A/96, de 4 de Abril, nomeio consultora da Casa Civil Isabel Diana Bettencourt Melo de Castro Ulrich, funcionária do Partido Social Democrata, com efeito a partir desta data e em regime de requisição, fixando-lhe os abonos previstos nos nos. 1 e 2 do artigo 20º. do referido diploma em 50% dos abonos de idêntica natureza estabelecidos para os adjuntos.
9 de Março de 2011. - O Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva.
http://dre.pt/pdf2sdip/2011/04/066000000/1551315514.pdf
É mesmo uma querida.
Fica bem em Belém.
______________________________________________
O banqueiro, a sua Isabelinha e o senhor Presidente
Era uma vez um banqueiro
À D. Isabel ligado.
Vive do nosso dinheiro,
Mas nunca está saciado.
Vai daí, foi a Belém
E pediu ao presidente
Que à sua Isabel, também,
Desse um job consistente.
E o burro do Dom Cavaco
Admitiu a senhora,
Arranjando-lhe um buraco
E o cargo de consultora.
O banqueiro é o Fernando,
Conhecido por Ulrich,
E que diz, de vez em quando,
«Quero que o povo se lixe!».
E o povo aguenta a fome?
«Ai aguenta, aguenta!».
E o que o povo não come
Enriquece-lhe a ementa.
E ela, D. Isabel,
Com Cavaco por amigo.
Não sabe da vida o fel
Nem o que é ser sem-abrigo.
Cunhas, tachos, amanhanços,
Regabofe à descarada.
É fartar, que nós, os tansos,
Somos malta bem mandada.
Mas cuidado, andam no ar
Murmúrios, de madrugada.
E quando o povo acordar
Um banqueiro não é nada.
É só um monte de sebo,
Bolorento gabiru.
Fora do banco é um gebo,
Um rei que passeia nu.
Cavaco, Fernando Ulrich,
Bancos, Troikas, Capital.
Mas que aliança tão fixe
A destruir Portugal!António Reis, foto de Carlos Garcia
Sem comentários:
Enviar um comentário