sexta-feira, 2 de março de 2012

O Clan Duarte Lima e o Polvo Laranja

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"Um ASSASSINO que vive em Portugal protegido pelo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, pelo Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, Governo PSD e pelo próprio PSD. Apesar de ter mandato de captura internacional NINGUÉM lhe consegue deitar a mão. Portugal está transformado num ANTRO DE JAGUNÇOS" in O BAR DO ALCIDES
«A suspeita parte de investigações do DCIAP, que levaram a que Domingos Duarte Lima fosse constituído arguido. O ex-deputado social-democrata, terá encaixado um milhão de euros no negócio da compra dos submarinos portugueses à empresa Ferrostaal, em 2002, de acordo com o Sol. O dinheiro foi transferido de paraísos fiscais, de uma conta bancária do contra-almirante Rogério d’Oliveira. Casos Rosalina Ribeiro, Operação Furacão e Monte Branco colocam Duarte Lima no eixo de uma rede de branqueamento de capitais.»

Magistrados tornam mais suaves os ilícitos cometidos.
CMJORNAL.XL.PT

















O CLAN DUARTE LIMA e o POLVO LARANJA
Lá diz o povo, a verdade é como o azeite. Acaba sempre por vir à tona.

COMO CIDADÃO PORTUGUÊS TENS O DEVER CÍVICO DE DIVULGAR MAIS ESTA CANALHICE OU SIMPLESMENTE APAGAR, SENDO TÃO COVARDEMENTE OMISSO QUANTO A MAIORIA DOS CANALHAS SILENCIOSOS.

 "O POLVO" E A OPERAÇÃO FACE OCULTA COM RABO DE FOR

1-  A partir de 2008 torna-se evidente que a operação Face Oculta foi redireccionada pela investigação e pelos Media para  passar a visar principalmente Sócrates. Era preciso derrubar Sócrates e mudar de
governo, porque havia gigantescos interesses em jogo e, em particular, o caso BPN prometia dar  cabo do PSD.

2. Das fraudes do BPN ignora-se ainda hoje a maior parte. Trata-se de uma torrente de lama inesgotável, que todos os nossos Media evitam tocar.

3. O agora falado caso IPO/Duarte Lima, de que Isaltino também foi uma peça fulcral, nem foi sequer abordado durante o Inquérito Parlamentar sobre o BPN , inquérito a que o PSD se opôs então com unhas e dentes, como é sabido.
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A táctica então escolhida pelo polvo  laranja foi desencadear um inquérito parlamentar paralelo, para averiguar se Sócrates estava ou não a «asfixiar» a comunicação social ! Mais uma vez, uma produção de
ruído para abafar o caso BPN e desviar as atenções.

4. Mas é interessante examinar como é que o negócio IPO/Lima foi por água abaixo.

5. Enquanto Lima filho, Raposo e Cia. criavam um fundo com dezenas de milhões , amigavelmente cedidos pelo BPN de Oliveira e Costa, Isaltino pressionava o governo para deslocar o IPO para uns terrenos de
Barcarena, concelho de Oeiras.  Isaltino comprometia-se a comprar os terrenos (aos Limas e Raposo, como sabemos hoje) com dinheiro da autarquia e a «cedê-los generosamente» ao Estado para lá construir o
IPO.
Fazia muito jeito que fosse o município de Oeiras a comprar os terrenos e não o ministério da Saúde, porque assim o preço podia ser ajustado entre os amigos vendedores e compradores, quiçá com umas
comissões a transferir para a Suíça.

6. Duarte Lima tinha sido vogal da comissão de ética (!) do IPO entre 2002 e 2005, estava bem dentro de todos os assuntos e tinha óptimas relações para propiciar o negócio. Além disso, construiu a imagem de
homem que venceu o cancro, história lacrimosa com que apagava misérias anteriores. O filho e o companheiro do PSD Vítor Raposo eram os escolhidos para dar o nome, pois ao Lima pai não convinha que o seu nome figurasse como interessado no negócio.

7. Em Junho de 2007 Isaltino dizia ainda que as negociações para a compra dos terrenos em causa estavam "em fase de conclusão" (só não disse nunca foi a quem os ia comprar, claro). E pressionava o ministro
da Saúde: "Se se der uma mudança de opinião do governo, o cancelamento do projecto não será da responsabilidade do município de Oeiras."

8. Como assim, "mudança de opinião do governo"?

9. Na verdade, Correia de Campos apenas dissera à Lusa que o governo encarava a transferência do IPO para fora da Praça de Espanha e que estava a procurar um terreno, em Lisboa ou fora da cidade, para esse
efeito. Nenhuma decisão tinha sido tomada, nem nunca o seria antes das eleições para a Câmara de Lisboa, que iam realizar-se pouco depois, em Julho de 2007.

10. No decorrer do ano de 2007, porém, a Câmara de Lisboa, cuja presidência foi conquistada por António Costa, anunciou que ia disponibilizar um terreno municipal para a construção do novo IPO no
Parque da Bela Vista Sul, em Chelas, Lisboa. Foi assim que se lixou o projecto Lima-Isaltino: o ministro Correia de Campos não cedeu às pressões de Isaltino e a nova Câmara de Lisboa pretendia que o IPO se
mantivesse em Lisboa. Com Santana à frente da autarquia e um ministro da Saúde do PSD teria tudo sido  muito diferente. E os Limas e Raposos não teriam hoje as chatices que se sabe. E Duarte Lima até talvez já
tivesse uma estátua no Parque dos Poetas do amigo Isaltino.

11. Sabemos como, alguns meses depois deste desfecho, o ministro Correia de Campos foi atacado por Cavaco no discurso presidencial de Ano Novo, em 1 de janeiro de 2008. Desgostado com as críticas malignas do vingativo Presidente, Correia de Campos pediu a sua demissão ainda
nesse mês.

Não sabemos  o que terá levado Cavaco a visar dessa maneira um ministro do governo Sócrates, por sinal um dos mais competentes.  Que Cavaco queria a pele de Correia de Campos, foi bem visível. Ele foi a
causa do fracasso do projecto do IPO/Oeiras e dos prejuízos causados ao clan do seu amigo Duarte Lima e ao polvo laranja (ª).
É bem possível que essa tenha sido a razão.

(ª) - é bom que se entenda que o polvo laranja tem o seu pai no Senhor Silva, hoje PR, que nunca falou sobre o BPN, mas o lodo deste senhor é bem maior !!! Oxalá Portugal fosse uma França !!!



Se quer saber mais:
 Compra dos submarinos Duarte Lima                         Duarte Lima entrega Polvo Político
 Isto dava um Filme Cavaco/Duarte Lima                     BPN Duarte Lima
 BPN dava 20 anos Orçamento das Freguesias            Grande Poeta é o Povo Português
 BPN vendido com 60% de desconto ao BIC                 BPN vai custar 3,4 mil milhões em 2012
A Operação Face Oculta com Rabo de Fora!               A face oculta do 'Monte Branco' Visão
 BPN Francisco Louça no Parlamento                           Corrupção no Parlamento - Paulo Morais
BPN A Maior Burla de Sempre em Portugal                   Uma coligação de gente perigosa
Venda do BPN pouco transparente                               Borges e a venda da CGD Saúde
Suspeitas do MP na privatização da EDP e da REN      BPN A Fraude sem Castigo


O procurador Rosário Teixeira, do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, instaurou inquéritos autónomos por suspeita de múltiplos crimes fiscais de Duarte Lima. O filho do ex-deputado, Pedro Lima, e o sócio de negócios, Vítor Raposo, são igualmente suspeitos nesses processos.

«Foram recolhidas suspeitas da prática de outros crimes pelos aqui arguidos. É o caso de factos susceptíveis de integrar ilícitos fiscais, mas para cuja investigação é necessário quantificar o rendimento alcançado», escreve Rosário Teixeira, que enviou uma série de elementos do processo para investigação na Polícia Judiciária (PJ).

A PJ vai investigar ainda a veracidade da assinatura de Vítor Raposo numa declaração em que assume dívidas fiscais dos vendedores dos terrenos de Oeiras.

A acusação refere que os arguidos forjaram uma escritura de 22 milhões de euros relativa a esse negócio, que na realidade se concretizou por 1,5 milhões. Os vendedores acabaram, por isso, a ser demandados pelo fisco no dobro daquilo que receberam. O DCIAP acusa os respectivos advogados de comparticipação na burla, com o objectivo de receberem uma comissão de 800 mil euros.

5 comentários:

  1. É tempo de fazer como o Viriato contemporâneo, o Fernando Ruas...

    correr com trapaceiros e vigaristas à pedrada...

    venham eles da direita, da esquerda, de cima ou de baixo...

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  2. Socrates e a escumalha que tinha como governo sao uns santos os 500.000 de suborno do FreePort fui eu que os recebi

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    1. Catroga tem razão quando afirma que se preocupam com pentelhos, mas eu direi antes que se preocupam com trocos e esquecem os milhares de notas do BPN. Sócrates de tudo foi acusado mas até ao presente não é arguido em nenhum processo. Até aqui desculpavam-se que acontecia por ser Primeiro Ministro, mas agora têm a faca e o queijo na mão, façam favor de o fazer e provar, ou então tal como no casamento calem-se para sempre. Deixem de andar a deitar areia para os olhos, tapar o Sol com a peneira e a fazer cortinas de fumo para esconder os problemas graves como o BPN e a incompetência da governação. Já agora se havia tanta gente na fila antes do Sócrates, como tem a certeza que chegou até ele. Por outro lado já ouvi tanto número que tal como o outro que tinha visto um lobo, depois já era uma raposa e afinal tinha sido um rato.

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  3. Esta é uma história verdadeira....

    ... ao contrário daquelas que têm circulado na imprensa e nalguns blogs.

    Apesar do que tem sido dito, o Dr. Isaltino Morais não exerceu qualquer pressão para que o IPO fosse deslocado para o concelho de Oeiras. Foi o Ministério da Saúde que tomou a iniciativa de contactar o Município de Oeiras à procura de terrenos para instalar o referido complexo hospitalar. E o Município de Oeiras prontamente se disponibilizou para colaborar com o Ministério da Saúde tendo proposto uma série de alternativas. Foi o Ministério da Saúde que escolheu a hipótese de Leceia.

    Só que durante o decorrer deste processo o executivo da CML demitiu-se levando à realização de eleições autárquicas antecipadas. É então que o Dr. Correia de Campos, ministro da Saúde à época, telefona ao Dr. Isaltino Morais dizendo que o seu colega de partido, Dr. António Costa, não concorda com a decisão de transferência do IPO para Oeiras. E nesse sentido, a decisão de implantar o IPO em Oeiras fica sem efeito.

    Fica portanto provado que o Dr. António Costa exerceu uma pressão ilegítima sobre o Dr. Correia de Campos para evitar que o IPO fosse transferido para Lisboa. Com agravante de que quando chegou à presidência da CML, o Dr. António Costa disponibilizou um terreno para o IPO que implicava custos de aquisição a suportar pelo Ministério da Saúde. De notar que o terreno em Oeiras seria oferecido pela CMO.

    Ou seja, todos estes dados permitem concluir que o Dr. Isaltino Morais agiu sempre de boa fé neste processo. O que não se pode dizer do Dr. António Costa que exerceu uma influência ilegítima e que viola claramente as regras da ética republicana.

    Actualmente o IPO continua na Praça de Espanha e não existem perspectivas para que possa ter instalações novas num futuro próximo. Se a decisão de construir o IPO em Leceia tivesse sido mantida provavelmente este já estaria a funcionar em novas instalações. António Costa é o responsável. Boicotou o interesse público e causou graves prejuízos ao país. Isto é o que acontece quando os interesses particulares se sobrepõem ao interesse público.

    Tenho dito.

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  4. Até pode cantar muito bem, mas com essa conversa não convence ninguém. Aliás já é demasiado conhecida. São peritos em deitar areia para os olhos, tapar os Sol com a peneira e fazer cortinas de fumo e foi assim que este governo ganhou as eleições enganando as pessoas. Está a acontecer com o governo o mesmo que sucedeu na história do Pedro e do Lobo, pois inicialmente também todos acreditaram. Este governo está a perder credibilidade a cada dia que passa. Pode enganar-se alguns durante todo o tempo, mas é impossível enganar todos durante o tempo todo.

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