Mais uma "maldade" da herança de Sócrates.
Um estudo citado pelo The Guardian mostra que atingir esta meta até 2030 é possível. Tal ficará a depender da existência de infra-estruturas de apoio aos condutores. A adopção de carros eléctricos pode significar a redução das importações de petróleo em 40% até 2030. A conclusão é de um estudo citado esta terça-feira, 10 de […]
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José Galego e Semanário SOL partilharam uma ligação.
Mexia "Preços da energia vão baixar graças às renováveis"
O presidente da EDP, António Mexia, afirma, em entrevista ao Jornal de Negócios, que “os investimentos nas renováveis hoje vão baixar os preços da energia a prazo”,
frisando que, por exemplo, “o vento está mais barato que o gás”.
frisando que, por exemplo, “o vento está mais barato que o gás”.
O presidente da EDP afirma, em entrevista ao Jornal de Negócios, que “o vento está mais barato que o gás”, adiantando que isto confirma “uma realidade importante”: “O contributo que as [energias] renováveis, em particular as renováveis maduras, trazem para a estabilidade e mesmo para a descida dos preços de energia a prazo”, diz António Mexia.
Para o CEO da eléctrica, os preços da energia deverão então descer a prazo, graças aos investimentos nas energias renováveis, “uma realidade que Portugal já vive”. “Janeiro, Fevereiro e Março mostram bem que a hídrica e o vento contribuem para a baixa de preços”, sustenta Mexia.
O presidente da EDP considera também que não há margem para dúvidas e que “hoje, os combustíveis fósseis não estão a pagar a externalidade negativa” da economia portuguesa.
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Renováveis abastecem Portugal de electricidade
Eólicas e barragens têm mantido o país praticamente livre de emissões de CO2 na produção de electricidade, ao longo dos últimos cinco dias
Nos últimos cinco dias de março Portugal viu as suas
necessidades de energia eléctrica praticamente satisfeitas a 100% pelas renováveis.Eólicas e barragens estão a gerar electricidade suficiente para todo o país, incluindo nas horas de maior procura (das 8h00 às 10h00 e das 19h00 às 21h00), tendo havido ainda lugar a um incremento na exportação de energia.De acordo com os dados agora revelados pela REN - Redes Energéticas Nacionais, o recurso às centrais térmicas a carvão foi residual e, no caso das centrais a gás natural, já não são usadas desde o passado dia 27 de março.Os dados da REN mostram ainda que que, por exemplo no passado domingo (ver gráfico), dos 104,7 gigawatts (GW) de electricidade consumidos ao longo de todo o dia, apenas 3,7 GW
necessidades de energia eléctrica praticamente satisfeitas a 100% pelas renováveis.Eólicas e barragens estão a gerar electricidade suficiente para todo o país, incluindo nas horas de maior procura (das 8h00 às 10h00 e das 19h00 às 21h00), tendo havido ainda lugar a um incremento na exportação de energia.De acordo com os dados agora revelados pela REN - Redes Energéticas Nacionais, o recurso às centrais térmicas a carvão foi residual e, no caso das centrais a gás natural, já não são usadas desde o passado dia 27 de março.Os dados da REN mostram ainda que que, por exemplo no passado domingo (ver gráfico), dos 104,7 gigawatts (GW) de electricidade consumidos ao longo de todo o dia, apenas 3,7 GW
tiveram origem em centrais térmicas a carvão. Por: Vítor Andrade/ Expresso/ abril de 2013
PRIVATIZAR O SOL...
IBERDROLA RENOVBLES
A realidade espanhola, respaldada por uma nova lei, segundo a qual, como se não bastasse a posição dominante no mercado da gigantesca empresa eléctrica espanhola, qualquer cidadão ou empresa que seja apanhada a auto-abastecer-se de energia eléctrica, recorrendo, por exemplo, a placas solares, sem pagar uma taxa à Iberdrola... pode estar sujeito a uma multa capaz de atingir os sessenta milhões de euros... uma ameaça perfeitamente terrorista.
Ou seja, a Iberdrola conseguiu convencer o estado espanhol... a privatizar o Sol!!!
sessenta milhões de euros
http://www.portal-energia.com/espanha-privatiza-sol.../
A realidade espanhola, respaldada por uma nova lei, segundo a qual, como se não bastasse a posição dominante no mercado da gigantesca empresa eléctrica espanhola, qualquer cidadão ou empresa que seja apanhada a auto-abastecer-se de energia eléctrica, recorrendo, por exemplo, a placas solares, sem pagar uma taxa à Iberdrola... pode estar sujeito a uma multa capaz de atingir os sessenta milhões de euros... uma ameaça perfeitamente terrorista.
Ou seja, a Iberdrola conseguiu convencer o estado espanhol... a privatizar o Sol!!!
sessenta milhões de euros
http://www.portal-energia.com/espanha-privatiza-sol.../
Israel vai construir a maior estação de energia solar no deserto do Negev
Publicado em 06 de Novembro de 2013.
Israel goza de um sol abundante e tem sido, por isso, pioneiro na energia solar. Com a construção de uma estação de energia solar de 121 megawatts, a partir do início de 2014, o país dará um grande passo para alcançar a sua meta de produção de 10% da sua energia por via de fontes renováveis até 2020.
A central de Ashalim ficará localizada no deserto de Negev e, quando concluída em 2016, será a maior estação de energia solar de Israel, com capacidade suficiente para abastecer 40 mil habitações. A infra-estrutura está a ser desenvolvida pela Megalim Solar Power – uma parceria entre a empresa de energia solar norte-americana BrightSource Energy e a empresa de energia e transportes francesa Alstom.
A BrightSource teve originalmente início em Israel como uma empresa chamada Luz, pelo que o projecto de Ashalim será como um regresso a casa. Para além deste projecto inovador no valor de €799 milhões (R$ 2,4 mil milhões), a BrightSource está ainda a desenvolver a maior central solar térmica do mundo – uma quinta solar de 377 megawatts no deserto de Mojave, na Califórnia, chamada Ivanpah.
A central da Megalim é um dos três projectos a serem implementados em Ashalim e vai gerar 250 MW de energia eléctrica em capacidade plena – o que é suficiente para cobrir 2,5% do consumo de energia total israelita. Quando os três projectos estiverem em funcionamento, Ashalim vai-se tornar na quinta maior estação de energia solar do mundo.
“O governo deu-nos uma estrutura muito boa”, revelou o CEO da BrightSource, Israel Kroizer disse. “A forma como executaremos este projecto é como sendo a jóia da coroa de todos os nossos projectos.”
Portugal bateu recordes em 2013 no que toca à energia renovável: 58,3% da energia eléctrica consumida no ano passado foi produzida por fontes renováveis, o que representa um aumento de 20% em relação ao ano anterior. Esta variação permitiu diminuir a electricidade importada em 2,8 vezes, segundo a Quercus.
A associação ambientalista, que cita os dados mais recentes da produção de electricidade em Portugal Continental publicados pela Redes Energéticas Nacionais (REN), nota que, considerando apenas a produção nacional, a contribuição das renováveis chegou ao “valor recorde” de 61,7% da electricidade consumida.
A diferença entre os valores de 2012 e de 2013 está relacionada com a meteorologia: 2012 foi um ano muito seco, 58% abaixo da média, segundo a Quercus. Em contrapartida, 2013 foi “relativamente húmido”, 17% acima da média. Por isso, a produção de electricidade renovável da grande hídrica, com recurso às barragens, mais do que duplicou no ano passado.
Também o vento soprou mais forte em 2013, levando a um aumento de quase 20% na produção de electricidade a partir desta fonte. “Na fotovoltaica, o aumento da capacidade instalada permitiu um aumento de 25% em relação a 2012, apesar de ainda não ter atingido 1% do consumo, o que revela um enorme potencial de crescimento”, nota a Quercus, num comunicado assinado também pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (Apren).
Nessa nota, Francisco Ferreira, coordenador do grupo de energia e alterações climáticas da Quercus, sublinha que a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética “permite a recuperação da economia sem onerar o ambiente”, pelo que defende a continuação da aposta neste sector. “É preciso um investimento na sensibilização e um planeamento adequado do sector energético também em prol de uma desejável política climática exigente", defende.
António Sá da Costa, presidente da direcção da Apren, também citado no comunicado, salienta que, além da diminuição das importações de combustíveis fósseis e de emissão de gases com efeitos de estufa, o reforço do peso das renováveis na electricidade consumida “possibilitou estabilizar o preço deste bem, o que também é positivo para ajudar Portugal a sair da crise”.
Segundo as duas associações, a aposta nas renováveis permitiu poupar cerca de 850 milhões de euros em 2013: 806 milhões de euros na importação de combustíveis fósseis (gás natural e carvão) e 40 milhões de euros em licenças de emissão de dióxido de carbono (CO2).
Entre 2012 e 2013 verificou-se uma redução nas emissões de CO2 na ordem das 2,3 milhões de toneladas, refere a nota. Deste total, um milhão de toneladas deve-se à redução do recurso às centrais a carvão.
Este aumento do peso das renováveis no consumo de energia tem, porém, outro lado menos positivo para os consumidores, que este ano vêem aumentar as tarifas eléctricas em 2,8% (ou em 1% para os consumidores com tarifa social). Isto porque a produção de electricidade de origem renovável em regime especial (toda a renovável à excepção das grandes barragens) - que tem prioridade na entrada na rede - aumentou mais do que o previsto (chegou aos 32% em Portugal Continental, mais 5% do que em 2012), fazendo disparar os custos com as energias eólica e hídrica, co-geração e gás natural em 2013, e contribuindo para um aumento do défice tarifário, que deverá chegar aos 4,4 mil milhões de euros no final de 2014, segundo os cálculos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. Por: MARISA SOARES /P/ 14/01/2014
Barragens bateram recorde histórico na produção de eletricidade
A produção de eletricidade a partir das barragens bateu um recorde histórico no passado dia 16 de fevereiro, tendo assegurado 66% do total do consumo nesse dia a nível nacional.
Desde o início do ano que se têm vindo a quebrar recordes na produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em Portugal, segundo a REN - Redes Energéticas Nacionais.
No mês de janeiro, 91% da eletricidade consumida veio de fontes renováveis (nomeadamente eólicas, barragens, fotovoltaica e biomassa), mas foi já a 16 de fevereiro que se bateu o segundo recorde histórico, com 66% do consumo a ser garantido apenas pela produção hidroelétrica, ou seja, a partir das grandes barragens existentes em Portugal continental. No total, com a água acumulada nas grandes albufeiras, naquele dia de fevereiro foram produzidos 99,9 gigawatts (GW), o que compara com 42,8 GW produzidos no mesmo dia do ano anterior.
Os dados avançados ao Expresso pela REN indicam ainda que às 18h45 da passada sexta-feira, 21 de fevereiro, as grandes centrais hídricas registaram um novo máximo histórico atingindo uma potência de 4.885 megawatts (MW), superior em valor ao registado a 16 do mesmo mês (4.606 MW).
A REN sublinha que, entre 1 de janeiro e 23 de fevereiro as grandes hídricas abasteceram 39% do consumo, a que se adicionam ainda 4% das mini-hidricas. O consumo restante foi assegurado pelas eólicas com 33%, biomassa 5% e térmicas não renováveis com apenas 18%. Por:Vítor Andrade / Expresso 25/02/ 2014
Quase 60% da electricidade consumida em 2013 foi de origem renovável
Meteorologia explica aumento do peso das renováveis no consumo de energia eléctrica.
A associação ambientalista, que cita os dados mais recentes da produção de electricidade em Portugal Continental publicados pela Redes Energéticas Nacionais (REN), nota que, considerando apenas a produção nacional, a contribuição das renováveis chegou ao “valor recorde” de 61,7% da electricidade consumida.
A diferença entre os valores de 2012 e de 2013 está relacionada com a meteorologia: 2012 foi um ano muito seco, 58% abaixo da média, segundo a Quercus. Em contrapartida, 2013 foi “relativamente húmido”, 17% acima da média. Por isso, a produção de electricidade renovável da grande hídrica, com recurso às barragens, mais do que duplicou no ano passado.
Também o vento soprou mais forte em 2013, levando a um aumento de quase 20% na produção de electricidade a partir desta fonte. “Na fotovoltaica, o aumento da capacidade instalada permitiu um aumento de 25% em relação a 2012, apesar de ainda não ter atingido 1% do consumo, o que revela um enorme potencial de crescimento”, nota a Quercus, num comunicado assinado também pela Associação Portuguesa de Energias Renováveis (Apren).
Nessa nota, Francisco Ferreira, coordenador do grupo de energia e alterações climáticas da Quercus, sublinha que a aposta nas energias renováveis e na eficiência energética “permite a recuperação da economia sem onerar o ambiente”, pelo que defende a continuação da aposta neste sector. “É preciso um investimento na sensibilização e um planeamento adequado do sector energético também em prol de uma desejável política climática exigente", defende.
António Sá da Costa, presidente da direcção da Apren, também citado no comunicado, salienta que, além da diminuição das importações de combustíveis fósseis e de emissão de gases com efeitos de estufa, o reforço do peso das renováveis na electricidade consumida “possibilitou estabilizar o preço deste bem, o que também é positivo para ajudar Portugal a sair da crise”.
Segundo as duas associações, a aposta nas renováveis permitiu poupar cerca de 850 milhões de euros em 2013: 806 milhões de euros na importação de combustíveis fósseis (gás natural e carvão) e 40 milhões de euros em licenças de emissão de dióxido de carbono (CO2).
Entre 2012 e 2013 verificou-se uma redução nas emissões de CO2 na ordem das 2,3 milhões de toneladas, refere a nota. Deste total, um milhão de toneladas deve-se à redução do recurso às centrais a carvão.
Este aumento do peso das renováveis no consumo de energia tem, porém, outro lado menos positivo para os consumidores, que este ano vêem aumentar as tarifas eléctricas em 2,8% (ou em 1% para os consumidores com tarifa social). Isto porque a produção de electricidade de origem renovável em regime especial (toda a renovável à excepção das grandes barragens) - que tem prioridade na entrada na rede - aumentou mais do que o previsto (chegou aos 32% em Portugal Continental, mais 5% do que em 2012), fazendo disparar os custos com as energias eólica e hídrica, co-geração e gás natural em 2013, e contribuindo para um aumento do défice tarifário, que deverá chegar aos 4,4 mil milhões de euros no final de 2014, segundo os cálculos da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos. Por: MARISA SOARES /P/ 14/01/2014
Alqueva é uma das grandes barragens que nesta altura do ano mais contribuem para a produção de energia elétrica
EDP
A produção de eletricidade a partir das barragens bateu um recorde histórico no passado dia 16 de fevereiro, tendo assegurado 66% do total do consumo nesse dia a nível nacional.
Desde o início do ano que se têm vindo a quebrar recordes na produção de energia elétrica a partir de fontes renováveis em Portugal, segundo a REN - Redes Energéticas Nacionais.
No mês de janeiro, 91% da eletricidade consumida veio de fontes renováveis (nomeadamente eólicas, barragens, fotovoltaica e biomassa), mas foi já a 16 de fevereiro que se bateu o segundo recorde histórico, com 66% do consumo a ser garantido apenas pela produção hidroelétrica, ou seja, a partir das grandes barragens existentes em Portugal continental. No total, com a água acumulada nas grandes albufeiras, naquele dia de fevereiro foram produzidos 99,9 gigawatts (GW), o que compara com 42,8 GW produzidos no mesmo dia do ano anterior.
Os dados avançados ao Expresso pela REN indicam ainda que às 18h45 da passada sexta-feira, 21 de fevereiro, as grandes centrais hídricas registaram um novo máximo histórico atingindo uma potência de 4.885 megawatts (MW), superior em valor ao registado a 16 do mesmo mês (4.606 MW).
A REN sublinha que, entre 1 de janeiro e 23 de fevereiro as grandes hídricas abasteceram 39% do consumo, a que se adicionam ainda 4% das mini-hidricas. O consumo restante foi assegurado pelas eólicas com 33%, biomassa 5% e térmicas não renováveis com apenas 18%. Por:Vítor Andrade / Expresso 25/02/ 2014
A dependência energética que o País tem do exterior fixou-se em 71,5% no ano passado, valor que compara com os 79,4% do ano anterior, reflectindo um maior peso das renováveis na produção de electricidade.
A dependência energética que Portugal tem do exterior atingiu em 2013 a marca de 71,5%, que é, segundo os registos da Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), o valor mais baixo desde pelo menos 1995.
O valor alcançado no ano passado compara com uma dependência energética de 79,4% em 2012 e a descida em 2013 "deveu-se sobretudo à redução do consumo de carvão e gás natural na produção de energia eléctrica, uma vez que a produção doméstica subiu 21%", explica a DGEG.
A subida da produção de electricidade a partir de fontes endógenas em 2013 assentou essencialmente num maior peso da energia eólica e hídrica, elevando a exposição do sistema eléctrico português às energias renováveis.
Portugal já tinha conseguido em 2010 um nível historicamente baixo de dependência energética do exterior, com este indicador a fixar-se em 76,1%, mas em 2011 e 2012 o valor voltou a subir, ultrapassando os 79%.
Os dados compilados pela DGEG, com informação que recua até 1995, mostram que desde este ano e até 2009 Portugal sempre teve uma dependência energética do exterior acima dos 80%, com um pico de 88,8% em 2005. A partir desse ano a maior aposta do País em energias renováveis contribuiu para baixar progressivamente a dependência energética.
A ainda elevada dependência do exterior que Portugal apresenta reflecte a predominância do petróleo no consumo do País, quer ao nível da energia primária (43,5%), quer ao nível da energia final (52,2%).
No que respeita à energia primária, além do petróleo assumem pesos relevantes o gás natural (17,2%), a biomassa (13,3%), o carvão (12,3%) e a energia eléctrica (12,1%). Analisando os resultados da energia utilizada pelos consumidores finais, o petróleo pesa 52,2%, a electricidade 28,2%, o gás natural 10,5% e a biomassa 6,6%.
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