Diferença de salários praticados no público e no privado chega a 51,1
O Estado português poderia poupar 3 mil milhões de euros por ano se pagasse aos seus funcionários os salários praticados no privado. E isto apesar de até ter mais licenciados empregados do que as empresas particulares.
É o que constatam vários estudos. O jornal «i» cruzou os dados da New Cronos, Eurostat, MGI, OCDE e as informações estatísticas nacionais para fazer estas contas.
Olhemos para um exemplo: o vencimento de um licenciado solteiro, em início de carreira, não passa, na maioria dos casos, os 600 euros líquidos no privado (às vezes até é mais baixo). Já um funcionário público com as mesmas características, mas sem licenciatura, ganha 736,91 euros líquidos.
Só que, para agravar a discrepância, este trabalha 35 horas por semana, enquanto o outro, por estar no privado, trabalha 40 horas, sendo que o trabalho extraordinário na maioria dos casos não é pago, sobretudo em PME.
Para se ter uma ideia das diferenças, em termos relativos, entre os salários do público e do privado, numa média não ponderada entre diferenciais masculinos e femininos, foi de 51,1% no ano passado, tendo por base o cruzamento das estatísticas daquelas entidades.
Bem acima da diferença que existe na Irlanda (36,9%) e mais ainda quando comparada com a Alemanha, onde os salários diferem apenas 7,3%, de França (11,2%) e até da Grécia (16,2%).
Artigo: Agência Financeira
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Olhemos para um exemplo: o vencimento de um licenciado solteiro, em início de carreira, não passa, na maioria dos casos, os 600 euros líquidos no privado (às vezes até é mais baixo). Já um funcionário público com as mesmas características, mas sem licenciatura, ganha 736,91 euros líquidos.
Só que, para agravar a discrepância, este trabalha 35 horas por semana, enquanto o outro, por estar no privado, trabalha 40 horas, sendo que o trabalho extraordinário na maioria dos casos não é pago, sobretudo em PME.
Para se ter uma ideia das diferenças, em termos relativos, entre os salários do público e do privado, numa média não ponderada entre diferenciais masculinos e femininos, foi de 51,1% no ano passado, tendo por base o cruzamento das estatísticas daquelas entidades.
Bem acima da diferença que existe na Irlanda (36,9%) e mais ainda quando comparada com a Alemanha, onde os salários diferem apenas 7,3%, de França (11,2%) e até da Grécia (16,2%).
Artigo: Agência Financeira
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-------- SEM COMENTÁRIOS...mas com mt revolta....
-divulgo por estar 100% de acordo
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A reportagem é bem tendenciosa. O setor público paga bem em Portugal em relação a iniciativa privada e outros países, simplesmente porque os salários da iniciativa privada encontram-se fortemente achatados.
ResponderEliminarEste tipo de quadro acontece em qualquer país, quando o mercado está em alta e os salários da IP também, o setor público paga bem menos, quando se inverte o quadro aparece como se houvesse uma verdadeira farra em todo o setor público.
Além disto, nos altos cargos, também na iniciativa privada, vários CEO's fazem parte de inúmeros conselhos de grandes empresas, há algum tempo, um pesquisador francês fez um levantamento de diversas grandes empresas transnacionais, ele verificou que CEOs de grandes empresas pertenciam a quatro ou mais comitês, fazendo com que os salários que já eram altos fossem dobrados ou triplicados.
O importante destacar é que essas empresas são geralmente Sociedades Anonimas onde o público em geral possui a maioria das ações, ou seja quem paga é o pequeno acionista que muitas vezes nem tem acesso as reuniões ordinárias das mesmas por ter suas ações em fundos.
A grande diferença do setor público do setos privado é a transparência do primeiro em relação a pseudo-transparência do segundo, que faz com que saiam artigos como este.
Importa precisar que o desfasamento se prende com o topo - e nunca com as bases, que, essas, pouco mais ganham do que 500 euros...
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