HÁ ROSTOS SEM NOME
Há rostos sem nome
nas minhas memórias.
Não de gente que passou anónima
pela minha vida,
mas de pessoas com laços,
com traços,
que a vida foi transformando
em quadros na parede
de uma galeria
de recordações.
Foram esboços de alegria
de carinho, de amizade,
que hoje têm um lugar
sem assinatura.
Permanecem as lembranças,
o caracter, a personalidade,
os lugares, os actos, as ligações,
sem nome, na lembrança dos dias.
Numa liquidez de maresia.
Numa amalgama de memória.
com lugar, com história
com sentimento,
com consentimento,
mas sem nome,
perdidos num passado
colocados sem assinatura
na Exposição de quadros na parede.
E que me acompanham
me fizeram
me esculpiram,
para além de mim.
Rostos sem nome
que me fizeram ser
como sou.
nas minhas memórias.
Não de gente que passou anónima
pela minha vida,
mas de pessoas com laços,
com traços,
que a vida foi transformando
em quadros na parede
de uma galeria
de recordações.
Foram esboços de alegria
de carinho, de amizade,
que hoje têm um lugar
sem assinatura.
Permanecem as lembranças,
o caracter, a personalidade,
os lugares, os actos, as ligações,
sem nome, na lembrança dos dias.
Numa liquidez de maresia.
Numa amalgama de memória.
com lugar, com história
com sentimento,
com consentimento,
mas sem nome,
perdidos num passado
colocados sem assinatura
na Exposição de quadros na parede.
E que me acompanham
me fizeram
me esculpiram,
para além de mim.
Rostos sem nome
que me fizeram ser
como sou.
Helena Guimarães
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