O fundador do CDS Freitas do Amaral considerou hoje que «o PS fez muito bem em recusar» qualquer diálogo sobre a refundação do Estado Social e que «se houvesse um partido democrata-cristão autêntico em Portugal também recusaria».
Diogo Freitas do Amaral falava aos jornalistas hoje à noite, em Lisboa, à margem de uma conferência sobre "Os princípios de uma política humanistica", promovido e dirigido pelo eurodeputado do CDS-PP António Ribeiro e Castro.
«Não sei o que é [a refundação do Estado Social]. O termo refundação pode aplicar-se a instituições, agora a refundação de um memorando é qualquer coisa que não existe em direito. Significa a refundação do Estado, o Estado português foi fundado por Dom Afonso henriques, em 1143, e não precisa de ser refundado por ninguém, muito menos por este Governo», afirmou o antigo dirigente centrista e candidato a Presidente da República.
Por outro lado, o antigo governante acrescentou que, «se o que se pretende dizer é [que se trata de uma] reforma do Estado, então diga-se».
Freitas do Amaral explicou ainda que esta [reforma do Estado] pode abranger os poderes legislativo, executivo, judicial e administrativo ou, «se se fala num sentido restrito, na reformulação das funções sociais do Estado, que é como quem diz, não refundação, mas mutilação do Estado Social».
Lusa/SOL
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Porque ninguem comenta?
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