quinta-feira, 8 de agosto de 2013

BPN Freeport Cândida Almeida

               
                         

                           

            


O bastonário da Ordem dos Advogados afirma que a carta anónima que deu origem à investigação do caso Freeport foi combinada entre o autor e alguns elementos da Polícia Judiciária (PJ). "A situação, já de si insólita, adquire contornos algo preocupantes, porquanto a ideia da carta 'anónima' parece ter surgido num contexto de encontros e reuniões entre inspectores da PJ, jornalistas e figuras políticas ligadas ao PSD e ao CDS", escreve Marinho Pinto na edição de Abril do Boletim da Ordem.
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Pinto Monteiro desafia os jornalistas com cópias das escutas do "Face Oculta" e "Freeport"

http://sicnoticias.sapo.pt/pais/2013/11/16/pinto-monteiro-desafia-os-jornalistas-com-copias-das-escutas-do-face-oculta-e-freeport

Fernando Pinto Monteiro desafia os jornalistas que têm cópias das cassetes das escutas telefónicas dos processos “Face Oculta” e “Freeport” a revelar o conteúdo. O antigo Procurador- Geral da República disse que nada havia de ilícito no que consta nessas gravações. E acha inclusive, hoje, que foi um erro não terem sido tornadas públicas. Numa entrevista ao programa da SIC Notícias "A Propósito", depois de ter estado no lançamento do livro do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, disse que não era da sua responsabilidade a decisão de mandar destruir as escrutas... e sobre eventuais polémicas insistiu que não há nada de que se arrependa.


"Raul Cordeiro disse que ouviu as escutas e confirmou que nada têm a ver com o objecto do processo Face Oculta"
Os juízes do caso Face Oculta rejeitaram, esta sexta-feira, a relevância das...
JN.PT




No caso BPN "mexe-se na terra e sai minhoca", diz Cândida Almeida

Antiga responsável pelo DCIAP garante ainda que no caso Freeport não há nada
que incrimine José Sócrates e diz que gostaria de ter tido mais apoio de Pinto Monteiro.
No caso BPN, "mexe-se na terra e sai minhoca por todo o sítio". Quem o garante é Cândida Almeida, a antiga responsável e criadora do DCIAP (Departamento Central de ação e Investigação Penal) numa entrevista hoje publicada no "Diário Económico".

Apesar de já estar desligada do processo, por ter sido substituída e colocada no Supremo Tribunal de Justiça, a primeira mulher da magistratura portuguesa confia no sucesso da investigação criminal às fraudes cometidas no Banco Português de Negócios: "Os magistrados estão muito mais qualificados e direcionados para este tipo de investigação", garante, fazendo comparações ao tempo em que, sozinha, teve de lidar com o processo das FP-25, "porque não havia antecedentes nem precedentes".

Porém, Cândida Almeida alerta que só com "reforço de meios e apoio institucional se pode fazer alguma coisa" para apurar toda a verdade no caso BPN. "Aquilo é um mundo, um mundo...", insiste, dizendo ter sido "construído também com todo o à-vontade científico e cirúrgico".

Obstáculos "do interior da própria magistratura"

Cândida Almeida não esconde que o DCIAP "era, com todos os defeitos, uma criação minha" e que lhe trouxe mágoa separar-se do seu "filho", porque "queremos sempre estar perto dele e queremo-lo para nós". Hoje, diz tratar-se
de "um departamento essencial para a justiça". E revela que na fase inicial e durante os 12 anos em que liderou o DCIAP teve de lutar contra muitos obstáculos, nomeadamente "um status quo muito difícil que está instalado em toda a sociedade portuguesa: o que é novo é olhado de soslaio".

Lamentando que alguns desses obstáculos fossem provenientes "do interior da própria magistratura", Cândida Almeida insiste na necessidade reforço das estruturas e meios de investigação, classificando de "absolutamente injustas" as críticas à morosidade das investigações enquanto esteve na liderança do DCIAP.

"Não há nada no Freeport, pedi para investigarem tudo"

Falando de um dos casos mais polémicos que teve de investigar, a magistrada garante que "não há nada no Freeport, pedi para investigarem tudo". Ao "Diário Económico", Cândida Almeida diz não ter detetado qualquer benefício do ex-primeiro-ministro José Sócrates em todo o processo, salientando que "uma coisa é o que lá está, outra o que dizem". E remata: "Aquilo que lá estava, por mais que se fizesse, não permitia noutra solução que não o arquivamento", sugerindo aos interessados a leitura do processo.

Dizendo-se também magoada por ter sido acusada de violar o segredo de Justiça, apesar de sair ilibada dessa suspeita, Cândida Almeida aborda também o relacionamento mantido com o antigo procurador-geral da República: "Não me deu apoio que eu achava que merecia", revela com "mágoa", embora reconheça também que em momento algum se sentiu pressionada por Pinto Monteiro. Por: Paulo Luís de Castro/ Expresso 8 de agosto de 2013









Eles bem criaram o fumo necessário para na altura certa desviarem as atenções dadas ao BPN. O Freeport sabe-se que foi obra de denúncia anónima, imagine-se feita por um inspector da PJ, um autarca e um jornalista, como se estas 3 almas não soubessem fazer um denúncia pública, constituindo-se como testemunhas. 
As escutas a Sócrates eu ouvi-as. Aludem a fantasias sexuais feitas com a boca da Moura Guedes. 
Há portanto que agitar o fantasma Sócrates, sem o qual se sentem órfãos por não terem em quem malhar. Embora tenham, já que podiam malhar no Farsola ou no Silva :-) BrincaNareia/Expresso Online

Se José Sócrates não tivesse tido o desplante de acabar com as reformas antecipadas dos políticos e dos gestores públicos em Outubro de 2005, os processos do Freeport, do diploma de Engenheiro e outros nunca teriam tido o eco que tiveram. NÃO FOI POR ACASO Q O  MINISTRO INDIGITADO PARA AS FINANÇAS POR SÓCRATES, SE DEMITIU PASSADO TRÊS MESES, POIS A REFORMA QUE ELE IRIA ASSINAR IRIA ACABAR-LHE COM AS SUAS MORDOMIAS... 
Há ainda quem diga que tudo não passa de um ajuste de contas, pelo facto de ter tido a ousadia de ter acabado com os três (3) meses de férias judiciais. 





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FRAUDE DO BPN FOI CONSTRUÍDA “COM À-VONTADE

CIRÚRGICO E COM GENTE DE PODER ENVOLVIDA”

Na sua primeira entrevista após ter deixado o DCIAP, Cândida Almeida acusa o ex-procurador-geral da República de não a ter apoiado quando mais precisou...

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FRAUDE DO BPN FOI CONSTRUÍDA “COM À-VONTADE

CIRÚRGICO E COM GENTE DE PODER ENVOLVIDA”

Na sua primeira entrevista após ter deixado o DCIAP, Cândida Almeida acusa o ex-procurador-geral da República de não a ter apoiado quando mais precisou.


A fraude do BPN foi construída “com todo o à-vontade científico e cirúrgico” e “com gente de poder envolvida”. Na sua primeira entrevista depois de ter deixado a chefia do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), dada nesta quinta-feira ao Diário Económico, Cândida Almeida não se coíbe de falar de um caso que envolve corrupção, lavagem de dinheiro e tráfico de influências: “Aquilo é um mundo, um mundo... Mexe-se na terra e sai minhoca por todo o sítio”.

Admitindo ter sido apanhada de surpresa por não ter sido reconduzida 12 anos depois de ter criado o departamento para investigar a criminalidade organizada, Cândida Almeida acusa o ex-procurador-geral da República, Pinto Monteiro, de não a ter apoiado quando mais precisou, “nomeadamente na altura do Freeport”.

“No que se refere ao DIAP, nunca pressionou. Não me deu foi o apoio que eu achava que merecia. Essa, digamos, é a minha mágoa. Agora, pressionar, nunca. Nem ele queria saber conteúdos de processos, é preciso que se diga”, refere na entrevista, em que diz ter-se sentido pressionada, sim, mas “pelos grandes interesses opacos e sem rosto, esse tal poder do crime organizado”.

O Freeport foi, de resto, o caso que mais a marcou depois do das FP-25. “Aquilo que lá estava, por mais que se fizesse, não permitia outra solução que não o arquivamento”, continua a defender Cândida Almeida, garantindo que não beneficiou de forma nenhuma José Sócrates neste processo.

Colocada em Março no Supremo Tribunal de Justiça, onde ocupa agora o lugar de procuradora-geral adjunta, pelas mãos de Cândida Almeida passou já um habeas corpus destinado a tirar Isaltino Morais da cadeia — um caso cuja investigação pertenceu também ao DCIAP. “Lutei sempre com a falta de meios necessários para tornar o departamento mais ágil, mais capaz de responder em cima do acontecimento”, recorda.

Dos seus planos para o futuro faz parte um projecto na área da defesa dos direitos humanos e da cidadania: “Vamos defender os cidadãos anónimos contra esses interesses que não têm rosto. Vamos lutar pelos direitos humanos […], contra a corrupção, o branqueamento de capitais, a fraude”.

www.publico.pt




Caso Freeport

CM pede desculpas a Vieira de Almeida

Acordo com Vieira de Almeida.
  • 28 de Janeiro 2014, 17h27
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Nas edições de 18, 19, 20 e 27 de Fevereiro de 2009 do Correio da Manhã, foram publicadas notícias e comentários associando a Vieira de Almeida & Associados - Sociedade de Advogados e o Dr. Vasco Vieira de Almeida ao chamado "Caso Freeport", então em investigação pelo Ministério Público.
Afirmou-se nessas peças jornalísticas que a Vieira de Almeida & Associados recebeu da Freeport 6,5 milhões de euros que teria repassado, num complexo jogo de transferências, para a sociedade Vieira de Almeida, Sociedade de Prestação de Serviços, Ldª e desta para a NORFIN, insinuando-se que esse dinheiro teria servido para fins menos lícitos.
O Correio da Manhã reconhece que as notícias publicadas atingiram a imagem de seriedade e a reputação da sociedade de advogados Vieira de Almeida & Associados e do seu fundador Dr. Vasco Vieira de Almeida.
O Correio da Manhã reconhece que essas notícias e as mensagens por elas transmitidas não tinham nem têm qualquer fundamento.
O Correio da Manhã reconhece que a Sociedade de Advogados Vieira de Almeida & Associados não teve qualquer envolvimento no processo de licenciamento do empreendimento da Freeport, nem esteve envolvida em qualquer ato menos transparente ou correcto.
O Correio da Manhã lamenta os incómodos que as notícias possam ter causado ao Dr. Vasco Vieira de Almeida e à Sociedade de Advogados Vieira de Almeida & Associados e apresenta-lhes as devidas desculpas pelo sucedido.
                        


A minha carta (aberta) de despedida para a Exma. Sra. Coordenadora Superior de Investigação Criminal, Dra. Maria Alice Fernandes

by As Minhas Leituras
Cara Dra. Maria Alice Fernandes, que eu vou tratar somente por “Senhora”, como sempre o fiz durante os cerca de 8 anos durante os quais trabalhámos juntos, até ao dia em que fui detido e sequentemente preso, no âmbito de processo-crime cuja investigação a Senhora coordenou. Chegou ao meu conhecimento a notícia, através do “Correio […]

O “Freeport” e o “Meco”. É pura maldade jornalística ou como aprendi recentemente: “canalhice”!

Relativamente ao “Freeport” fiquemo-nos por aqui: Horas e horas da Senhora a justificar-se a mim, aos colegas, às senhoras da limpeza do Departamento, para agora, ó suprema ironia, depois de eu ouvir tudo o que ouvi, de ver o que vi, de ser receptáculo involuntário de muita informação que não solicitei, dar por mim a caminhar no pátio da Prisão de Évora com o “muito elegante e vaidoso Sócrates” (como a Senhora um dia se referiu ao mesmo).

Lembra-se de me dizer – a mim e a meio mundo – que a Polícia Judiciária tinha de lhe agradecer o facto de ter sido serena e sensata na coordenação da investigação do “Freeport”?

Ironia das ironias! Se nós os dois conversássemos agora Senhora! Que deleite sentiria eu ao partilhar e confrontá-la com tudo o que escutei atentamente deste lado das grades!

Uma coisa posso dizer ao fim de 2 meses e 9 dias, retratando-me de algumas coisas que já escrevi: o tipo é corajoso! Ninguém o vai calar! O Rosário Teixeira e o Carlos Alexandre que se cuidem! Estou a aprender muito!

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