quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Culinária Pescada Ameijoas e Camarão


Ingredientes:
3 postas de pescada (cerca de 800g)
- 500g de amêijoas
- 200g de camarão
- 150ml de azeite
- 1 colher de sopa de margarina
- 2 dentes de alho (grandes)
- 1 copo de vinho branco
- 1 colher de sopa de farinha de trigo
- 25g de coentros
- Sal e pimenta q.b

MODO DE PREPARO:

- Lave as ameijoas e coloque-as numa caçarola em lume brando até abrirem.
- Coza o camarão com sal, pimenta e água até cobrir.
- Coe o molho das amêijoas e a água do camarão e reserve.
- Numa panela coloque o azeite, a margarina, os dentes de alho e a cebola picada e deixe refogar em lume brando 3 minutos, adicione o vinho branco e o "caldo" que reservou. Logo que levante fervura junte as postas de pescada com cuidado.
- Cubra a panela com a tampa deixando uma abertura de 2 dedos e deixe cozinhar em lume brando por 15 minutos.
- Destape a panela e com a ajuda de um coador polvilhe a farinha de trigo e deixe apurar mais uns minutos. Adicione os coentros.
- Retire as postas de pescada com a ajuda de uma escumadeira e coloque no "molho" as amêijoas e o camarão
Por Vitória Ramos

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Anedota O Velho Padre Passos e Victor Gaspar


O velho Padre, durante anos, tinha trabalhado fielmente com o povo africano, mas agora estava de volta a Portugal, doente e moribundo, no Hospital de S. José. De repente ele faz um sinal à enfermeira, que se aproxima.
- Sim, Padre? diz a enfermeira.

- Eu queria ver o Primeiro Ministro Passos Coelho e o Ministro das finanças Vitor Gaspar antes de morrer, sussurrou o Padre.
- Acalme-se, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira.
De imediato, ela entra em contacto com o Palácio de S. Bento e com Passos Coelho. E logo recebe a notícia: ambos gostariam muito de visitar o Padre moribundo.

A caminho do Hospital, Passos Coelho diz a Vitor Gaspar:
- Eu não sei porque é que o velho padre nos quer ver, mas certamente que isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja, o que é sempre bom.
Vitor Gaspar concordou. Era uma grande oportunidade para eles e até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.

Quando chegaram ao quarto, o velho Padre, pegou na mão de Passos Coelho, com a sua mão direita, e na mão de Vitor Gaspar, com a sua esquerda. Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no semblante do Padre.
Passos Coelho então disse:
- Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu fim ?
O velho Padre, lentamente, disse:
-Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
-Amém, disse Passos Coelho.
-Amém, disse Vitor Gaspar.
E o Padre continuou:
-Então... como Ele morreu entre dois ladrões, eu queria fazer o mesmo...!!!'

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Texto que está a incendiar a Espanha


Um canhão pelo cú. 

 O texto que está a incendiar Espanha

O seguinte texto foi publicado recentemente no El País, tendo-se tornado absolutamente viral em Espanha. : comentadores sobre o terrorismo financeiro e a captura económica. Chama as coisas pelos seus nomes e faz uma análise sobre o capitalismo actual que está a incendiar não só Espanha como todo o mundo. O título é "Um canhão pelo cú", e é escrito por Juan José Millas.

 Um canhão pelo cú

Se percebemos bem - e não é fácil, porque somos um bocado tontos -, a economia financeira é a economia real do senhor feudal sobre o servo, do amo sobre o escravo, da metrópole sobre a colónia, do capitalista manchesteriano sobre o trabalhador explorado. A economia financeira é o inimigo da classe da economia real, com a qual brinca como um porco ocidental com corpo de criança num bordel asiático.

Esse porco filho da puta pode, por exemplo, fazer com que a tua produção de trigo se valorize ou desvalorize dois anos antes de sequer ser semeada. Na verdade, pode comprar-te, sem que tu saibas da operação, uma colheita inexistente e vendê-la a um terceiro, que a venderá a um quarto e este a um quinto, e pode conseguir, de acordo com os seus interesses, que durante esse processo delirante o preço desse trigo quimérico dispare ou se afunde sem que tu ganhes mais caso suba, apesar de te deixar na merda se descer.

Se o preço baixar demasiado, talvez não te compense semear, mas ficarás endividado sem ter o que comer ou beber para o resto da tua vida e podes até ser preso ou condenado à forca por isso, dependendo da região geográfica em que estejas - e não há nenhuma segura. É disso que trata a economia financeira.

Para exemplificar, estamos a falar da colheita de um indivíduo, mas o que o porco filho da puta compra geralmente é um país inteiro e ao preço da chuva, um país com todos os cidadãos dentro, digamos que com gente real que se levanta realmente às seis da manhã e se deita à meia-noite. Um país que, da perspetiva do terrorista financeiro, não é mais do que um jogo de tabuleiro no qual um conjunto de bonecos Playmobil andam de um lado para o outro como se movem os peões no Jogo da Glória.

A primeira operação do terrorista financeiro sobre a sua vítima é a do terrorista convencional: o tiro na nuca. Ou seja, retira-lhe todo o caráter de pessoa, coisifica-a. Uma vez convertida em coisa, pouco importa se tem filhos ou pais, se acordou com febre, se está a divorciar-se ou se não dormiu porque está a preparar-se para uma competição. Nada disso conta para a economia financeira ou para o terrorista económico que acaba de pôr o dedo sobre o mapa, sobre um país - este, por acaso -, e diz "compro" ou "vendo" com a impunidade com que se joga Monopólio e se compra ou vende propriedades imobiliárias a fingir.

Quando o terrorista financeiro compra ou vende, converte em irreal o trabalho genuíno dos milhares ou milhões de pessoas que antes de irem trabalhar deixaram na creche pública - onde estas ainda existem - os filhos, também eles produto de consumo desse exército de cabrões protegidos pelos governos de meio mundo mas sobreprotegidos, desde logo, por essa coisa a que chamamos Europa ou União Europeia ou, mais simplesmente, Alemanha, para cujos cofres estão a ser desviados neste preciso momento, enquanto lê estas linhas, milhares de milhões de euros que estavam nos nossos cofres. E não são desviados num movimento racional, justo ou legítimo, são-no num movimento especulativo promovido por Merkel com a cumplicidade de todos os governos da chamada zona euro.

Tu e eu, com a nossa febre, os nossos filhos sem creche ou sem trabalho, o nosso pai doente e sem ajudas, com os nossos sofrimentos morais ou as nossas alegrias sentimentais, tu e eu já fomos coisificados por Draghi, por Lagarde, por Merkel, já não temos as qualidades humanas que nos tornam dignos da empatia dos nossos semelhantes. Somos simples mercadoria que pode ser expulsa do lar de idosos, do hospital, da escola pública, tornámo-nos algo desprezível, como esse pobre tipo a quem o terrorista, por antonomásia, está prestes a dar um tiro na nuca em nome de Deus ou da pátria.

A ti e a mim, estão a pôr nos carris do comboio uma bomba diária chamada prémio de risco, por exemplo, ou juros a sete anos, em nome da economia financeira. Avançamos com ruturas diárias, massacres diários, e há autores materiais desses atentados e responsáveis intelectuais dessas ações terroristas que passam impunes entre outras razões porque os terroristas vão a eleições e até ganham, e porque há atrás deles importantes grupos mediáticos que legitimam os movimentos especulativos de que somos vítimas.

A economia financeira, se começamos a perceber, significa que quem te comprou aquela colheita inexistente era um cabrão com os documentos certos. Terias tu liberdade para não vender? De forma alguma. Tê-la-ia comprado ao teu vizinho ou ao vizinho deste. A atividade principal da economia financeira consiste em alterar o preço das coisas, crime proibido quando acontece em pequena escala, mas encorajado pelas autoridades quando os valores são tamanhos que transbordam dos gráficos.

Aqui se modifica o preço das nossas vidas todos os dias sem que ninguém resolva o problema, ou mais, enviando as autoridades para cima de quem tenta fazê-lo. E, por Deus, as autoridades empenham-se a fundo para proteger esse filho da puta que te vendeu, recorrendo a um esquema legalmente permitido, um produto financeiro, ou seja, um objeto irreal no qual tu investiste, na melhor das hipóteses, toda a poupança real da tua vida. Vendeu fumaça, o grande porco, apoiado pelas leis do Estado que são as leis da economia financeira, já que estão ao seu serviço.

Na economia real, para que uma alface nasça, há que semeá-la e cuidar dela e dar-lhe o tempo necessário para se desenvolver. Depois, há que a colher, claro, e embalar e distribuir e faturar a 30, 60 ou 90 dias. Uma quantidade imensa de tempo e de energia para obter uns cêntimos que terás de dividir com o Estado, através dos impostos, para pagar os serviços comuns que agora nos são retirados porque a economia financeira tropeçou e há que tirá-la do buraco. A economia financeira não se contenta com a mais-valia do capitalismo clássico, precisa também do nosso sangue e está nele, por isso brinca com a nossa saúde pública e com a nossa educação e com a nossa justiça da mesma forma que um terrorista doentio, passo a redundância, brinca enfiando o cano da sua pistola no rabo do sequestrado.

Há já quatro anos que nos metem esse cano pelo rabo. E com a cumplicidade dos nossos.
Juan José Millas
notícia dinheiro vivo

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domingo, 27 de janeiro de 2013

Contas Públicas Défice a Marosca da ANA

BE acusa governo de "marosca contabilística" com concessão da ANA


Pedro Filipe Soares, BEO Bloco de Esquerda (BE) considera que a inclusão da concessão da ANA nas contas públicas é "uma marosca contabilística" e que o Governo tem "mais explicações para dar, que festa para fazer".

"A ANA é uma marosca contabilística. (...) Não há política deste Governo para conter as contas públicas, o que há é um jogo de cintura que nem é malabarismo, é equilibrismo. Na seriedade que diz ter, que nós aqui exigimos, parece-nos que o Governo tem mais explicações para dar do que festa para fazer", afirmou o deputado bloquista Pedro Filipe Soares.

Na audição do secretário de Estado do Orçamento, Luís Morais Sarmento, na Comissão parlamentar de Orçamento, Finanças e Administração Pública, o deputado do BE diz que nas contas de dezembro foi possível perceber "o quão 'à rasca' estava o Governo com a execução orçamental".

Segundo o BE, a estratégia do Governo nas contas públicas tem sido ir "tirando de um lado para meter noutro" e que normalmente tira "onde faz falta", dando como exemplo a quebra do investimento em ações de formação profissional na ordem dos 254 milhões de euros.

O deputado disse ainda que o Governo falhou na previsão desemprego, das receitas fiscais, e os resultados foram buracos nas contas públicas.
Por Agência Lusa, publicado em 25 Jan 2013/I

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Portugal Versos Suíça Salários Impostos

                              


Em termos financeiro a diferença entre Portugal e a Suiça é abismal, uma empregada de supermercado ganha 3,000€ a 3,500€, um carro que sai de fábrica a 10,000€ custa 10,800€, já em Portugal o mesmo carro custa 14,500€. 
Estes e outros pormenores são comparados nesta reportagem que mostra a diferente realidade entre os dois países.

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Anedota O Estudante e O Cão Bufo


O rapaz vai para Lisboa estudar, mas ainda o 1º semestre não tinha acabado o já tinha desaparecido o dinheiro que o pai lhe deu. Então ele tem uma ideia brilhante.
Telefona ao pai e sai-se com esta:
- Pai, não vais acreditar nas maravilhas da moderna educação na cidade. Pois não é que eles aqui têm um curso para ensinar os cães a falar?
O pai, um homem simplório, fica maravilhado:
- E como é que faço para que aceitem o Rex?
- É só mandá-lo para cá com 5.000 EUR que eu faço a matrícula.
E o pai, é claro, cai na conversa e segue a orientação do filho.

Passados mais alguns meses, o rapaz fica novamente liso e liga outra vez:
- E então, meu filho? Como vai o Rex?
- Fala pelos cotovelos, pai. Mas agora abriram um outro curso aqui, para os cães aprenderem a ler.

- Não brinques! E podemos matricular o Rex?
- Claro! Manda-me 10.000 EUR que eu trato de tudo!
E o velho, mais uma vez, manda o dinheiro.

O tempo vai passando, o final do ano vai chegando e o rapaz dá-se conta que vai ter que se explicar. O cão, é claro, não fala uma palavra, não lê porcaria nenhuma, enfim, continua exactamente como sempre.
Sem nenhuma consideração, solta o pobre bicho na rua e apanha o comboio de volta para casa.
A primeira pergunta do pai não podia ser outra:
- Onde está o Rex? Comprei uma revista sobre animais, para que ele leia.
- Pai, nem imaginas. Já tinha tudo pronto para voltar, quando vi o Rex no sofá, a ler o jornal, como fazia todas as manhãs. E então saiu-se com esta:
"Então, vamos para casa... Como será que está o velho? Será que continua a comer aquela viúva que mora na casa da frente?"
E o pai, mais do que rapidamente:
- Bufo de m*rda... Espero que tenhas metido um tiro nos cornos desse filho da p***, antes que venha falar com a tua mãe!
- Mas é claro, pai. Foi o que fiz!
- É assim mesmo, filho!...
 Dizem que o rapaz se formou na Universidade Lusófona,  e que se tornou um político de renome...

sábado, 26 de janeiro de 2013

Culinária Pudim de Laranja


Ingredientes:

150g de açucar
1 colher de sopa de farinha maisena
7 ovos
7 dl de leite
2 colheres de sopa de vinho do Porto (opcional)
raspa fina de 1 laranja
casca de 1 laranja
caramelo para untar a forma
rodelas de laranja para decorar


Método:

Começa-se por misturar a farinha com o açucar.
Depois adicionamos os ovos um a um, batendo entre cada adição.
Leva-se o leite ao lume com a casca da laranja e deixamos ferver. Rejeita-se a casca da laranja.
Juntamos ambos os preparados e adicionamos o vinho do Porto, batendo com uma vara de arames, até obter uma mistura bem homogénea.

Untamos uma forma ( de chaminé com 24 cm) com caramelo, e vertemos o preparado.
Leva-se ao forno a cozer em banho-maria durante cerca de 50 minutos.

Depois de cozido retira-se do forno. Devemos desenformar apenas quando estiver frio.
Servimos com rodelas de laranja e raspa da casca desta.

http://cozinhadaduxa.blogspot.pt/search/label/Laranjas

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

O Governo e o Estado Social


Sandro Mendonça
O actual Governo tem um problema com o Estado Social. Curiosamente, o Executivo não mostra problemas com a industria financeira.
Exemplo recente 1: o Governo não hesita em injectar dinheiros públicos em mais um banco, neste caso o Banif. Note-se: trata-se mais uma vez de um banco recheado de figuras políticas nos seus órgãos sociais (do PSD-Madeira, por exemplo) e de outras mais discretas ligadas directamente ao actual executivo (incluindo, segundo foi descoberto, o sócio de um actual governante).
Exemplo recente 2: a tutela não emite palavra quando a CMVM anuncia avançar com uma queixa-crime contra uma associação cívica que se manifestou contra a contratação de um director especialista do Millenium BCP que fundou quase 30% das ‘off-shores' criadas sob a tutela do Jardim Gonçalves, condenado em tribunal por processo lançado pela própria CMVM.
Note-se: este é o mesmo Governo para o qual a "sociedade civil" é um selecto número de personalidades que aceitam o seu convite para discutir a reforma do Estado à porta-fechada.Ora isto, é muito curioso. Porquê?! Porque é claro que se havia sector a portar-se mal antes da actual crise não era o Estado português.
Exemplo recente 1: O sector público era minoritário na dívida total portuguesa em 2007, correspondia a 25,3%. Note-se: com a crise (tendo injectado já 5,6 mil milhões de euros no BCP, BPI, CGD e Banif e outro tanto nos casos BPN e BPP) essa proporção aumentou para cerca de 35%, notavelmente ainda uma componente minoritária do nosso problema com a dívida total.
Exemplo recente 2: as despesas com protecção social sempre estiveram abaixo da média da UE-15. Note-se: os apoios às famílias e aos desempregados têm-se reduzido em plena crise, Portugal tinha em 2012 gastos sociais 3% menores em termos reais que em 2007. No meio de tudo isto qual a prioridade do Governo? Encomendar ao FMI (e agora à OCDE) textos para os quais fornece as opiniões, os dados, e as recomendações de proposta.
É tempo destes governantes esclarecem para quem governam e através de que interpostas organizações querem governar.
Sandro Mendonça, Economista do ISCTE-IUL/Económico

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