sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Swaps As aldrabices do Sol e JN

                          





Apesar de estar de férias sem computador não podia deixar de vir ao facebook corrigir algumas aldrabices acerca dos swaps.
Assim, os pasquins “O Sol” e “Jornal de Negócios” escreveram que Sócrates ponderou aceitar o negócio proposto pelo ex- secretário do Tesouro (PSD) de troca de dívida pública por não sei o quê do tipo Swap para a esconder de Bruxelas. Os assessores de Sócrates não tomaram posição e mandaram para o Instituto de Gestão do Tesouro e não foi o ex-swapista demitido do PSD que recusou o “negócio” de 380 milhões de euros, mas sim uma equipa de peritos em que ela poderia ter estado, apesar de haver pessoas que não se lembram que o homem tivesse estudado o problema. De resto, assuntos desse montante são analisados por uma equipe de peritos e o governo só toma qualquer conclusão depois de conhecer a opinião dos mesmos. Nessa altura nem se falava em swaps e nem era disso que se tratava, mas de outro negócio do tipo que a Ferreira Leite tinha feito.
Não devemos esquecer que poucos anos antes, a então ministra Ferreira Leite fez a maior troca (swap) de sempre em Portugal e o único diretamente com o Estado. Ela trocou dívidas ao fisco de centenas de milhões de euros por 15,8% do seu valor. O Estado perdeu mais de 150 milhões de euros e o City Bank ganhou. Tudo feito por aquele indivíduo que esteve no falido City Bank durante 19 anos com a carteira dos clientes. O homem do PSD com outros comparsas também do PSD, incluindo a atual ministra das Finanças fizeram muitos swaps com empresas públicas.
Diga-se contudo, em abono da verdade, que em 2005 e antes a banca mundial e nacional eram consideradas a suprema santidade na Terra. Os seus Crédito eram tidos como Deus em pessoa, vestindo gravata e também foi a Alemanha do Kohl ou de outro sacana qualquer que impos um Banco Central Europeu que só trabalhava com os mercados privados – fundos e bancos – apesar de ser pertença dos contribuintes da gigantesca União Europeia de 502 milhões de habitantes e emissor da zona euro de 300 milhões, responsável por uma massa monetária de 18 biliões de euros, 18 x 10^12.
Se o BCE fosse o banco dos estados membros nunca haveria corrupção ou negócios menos claros.
Na última emissão de títulos de tesouro, a Maria Luís Albuquerque pagou 18 milhões de euros de comissão aos bancos que adquiriram os títulos para, eventualmente, os revenderem ao BCE com direito a mais outra comissão.
Por essas e outras razões o BES está agora a vender o seu BESCOM onde colocou todas as comissões ilícitas e roubos que praticou com submarinos, herdades, etc., conforme é conhecido através da imprensa da “vox populi” em geral. Por:Dieter Dellinger/Facebook



Outros:
Dívida Pública continua a aumentar                                 Dívida A reestruturação é inevitável
Dívida Pública Ultrapassa 120% do PIB                 O Dinheiro como Dívida Parte 1 de 5

Sem comentários:

Enviar um comentário