Exactamente. Mas quem deveria precisamente tratar do desmentido era a TVI e com carácter obrigatório. Por caso a TVI já veio por exemplo desmentir a notícia falsa e dizer que o director da Raríssimas é um notável do PSD, e que a Maria Cavaco Silva é também uma das figuras da instituição? Ora isso é que seria informação correcta. Mas não! O que eles fizeram foi precisamente passar uma informação tendenciosa onde misturam a denúncia com insinuação caluniosa. Uma deputada ter viajado a convite da instituição, mesmo não tendo constituído esse facto qualquer despesa, passa a ter o peso da acusação, enquanto quem dirige a instituição nem sequer é citado na tal investigação. Uma investigação coxa, tendenciosa, onde mistura factos terríveis com insinuações torpes. Não é como se vê, nada inocente e insere-se nas campanhas suja que a direita tem levado a cabo desde que foram corrido do Poder. Mas é precisamente aos detentores do Poder que se exige o cabal cumprimento da lei, nomeadamente no que toca às obrigações contratuais na concessão da licença para emissão. O meios de comunicação social são muito importantes, mas têm de ser isentos e responsáveis e não é isso a que temos assistido. Urge colocar um ponto final nesta situação. Por: Carlos Manuel de Almeida.