sábado, 30 de novembro de 2013

Passos Coelho Feito Primeiro Ministro

                     
                      

                      

                      

           




"Quem fez o Passos Coelho primeiro-ministro? Uns tipos do piorio, que existem em Portugal. Um é Miguel Relvas, o outro é Marco António. Andaram durante um ano e meio a bater as distritais para angariar votos. A realidade é esta. Quem está no poder é o aparelho [não o PSD], quanto a isso não há dúvida. Encontra algum social-democrata no Governo? Nem um. Estes tipos não têm convicções. Simplesmente não têm uma ética de convicções e, portanto, não têm uma ética de responsabilidade. Querem o poder pelo poder. Estão centralizados, incrustados e vivem num regime de sucessão eterna, quase dinástico, que se torna opressivo e do mais fechado que há. O regime é auto-fágico. Vão-se reproduzindo e é como um panzer. Levam tudo à frente. (...) Vejam o que fizeram à Manuela Ferreira Leite e ao Pacheco Pereira. Todos expurgados, considerados inimigos. Fecharam as portas do partido e ninguém lá entra. (...) Estes que lá estão não são os homens de Estado. São políticos do aviário." - Miguel Veiga (em 1974, ao lado Francisco Sá Carneiro, Magalhães Mota, Pinto Balsemão e outros, foi um dos fundadores do Partido Popular Democrático (hoje PSD)) Por: Ana Bela Melão/Facebook



Como a comunicação de Passos Coelho passou do 80 para o 8
O Miguel Carvalho publica hoje, na Visão, uma entrevista notável que devia ser lida por todos os jornalistas, políticos, opinion makers e cidadãos interessados deste país. Pela primeira vez um consultor de comunicação – no caso, Fernando Moreira de Sá – fala abertamente sobre a importância dos blogues, redes sociais e fóruns na ascensão ao poder de um político: Pedro
Passos Coelho.
E o que diz Fernando Moreira de Sá?
  • Que Passos Coelho tinha um braço armado na blogosfera constituído, entre outros, por jornalistas no activo como Pedro Correia, Luís Naves e Francisco Almeida Leite; os consultores de comunicação Rodrigo Saraiva e João Villalobos; ou o administrador António Nogueira Leite.
  • Que o blogue Albergue Espanhol foi criado propositadamente para influenciar a luta interna no PSD.
  • Que inundavam as redes sociais, blogues e fóruns com opiniões críticas dos adversários de Passos Coelho – que depois eram reproduzidas por opinion makers. 
  • Que as informações sobre o programa de Passos lhes chegavam antecipadamente.
  • Que criaram perfis falsos no Facebook para partilharem informações que queriam que fossem reproduzidas por pessoas reais.
  • Que os elogios a José Sócrates no Fórum da TSF em 2011 foram planeados para descredibilizar a entrevista.
  • Que como os bloggers que levaram Passos Coelho ao poder (Álvaro Santos Pereira, Carlos Sá Carneiro, Pedro Correia, Luís Naves, João Villalibos, Carlos Abreu Amorim, António Figueira, Francisco Almeida Leite, Vasco Campilho, José Aguiar, Pedro Froufe) foram para o governo e suas imediações, o executivo ficou sem quem o defendesse no mundo digital.
  • Que Miguel Relvas foi o cérebro de toda a operação.
  • Que os jornalistas são altamente manipuláveis.
A propósito, a entrevista aparece por causa da tese de mestrado de Fernando Moreira de Sá, nota 20, na Universidade de Vigo, sobre a importância da comunicação política digital na chegada de Pedro Passos Coelho à liderança do PSD.
fotografia (11)


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http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/ascensao-e-queda-de-passos-ii.html


                            Imagem intercalada 1






terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ditos Populares

                                     

                      





  
Apesar da desgraça que se abateu sobre nós, temos ainda o direito ao riso?.




1 - O cigarro adverte:
  "o governo faz mal à saúde!"

  2    - Não roube,
  ?o governo detesta concorrência.?

  3 - Errar é humano.
  ?Culpar outra pessoa é política.?

  4 - Autarcas portugueses
  "São os mais católicos do mundo. Não assinam nada sem levar um terço.

  5 - Se bem que?
  "o salário mínimo deveria chamar-se gorjeta máxima".

  6 - Feliz foi Ali-Babá que:
  "não viveu em Portugal e só conheceu 40 ladrões!!!..."

  7 - Não deixe de assistir
  "ao horário político na TV:
  Talvez seja a única oportunidade de ver políticos portugueses em "cadeia
  nacional".

  8 ? O maior castigo
  "para quem não se interessa por política é que será governado pelos que se
  interessam."

  9 - Os políticos
  "são como as fraldas... Devem ser trocados com frequência, e sempre pelo
  mesmo motivo...  (Eça de Queirós)

  10 - Os líderes
  "das últimas três décadas ou sucedem a si próprios ou então criam clones
  dos seus tiques."

  11 - Os partidos
  " tomaram conta do Estado e puseram o Estado ao seu serviço."

  12 - A frase do dia é de Alberto João Jardim:
  - O que penso sobre o aborto?!...
  - Considero-o um péssimo Primeiro-ministro e está a governar muito mal o
    País.

  13 - Notícia de última hora!!!
  - ?Fiscais da ASAE, (brigada de inspecção da higiene alimentar), acabam de
    encerrar a Assembleia da República.?

    Motivo: Comiam todos no mesmo tacho!

  14 ? Bom para Portugal!!!!!
  "Sou totalmente a favor do casamento gay entre os políticos.
  Tudo que possa contribuir para que eles não se reproduzam é bom para o
  país..."

  15 - Candidatos:
  "Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam
  recompensas;

  hoje em dia, pedem votos".

  16 - País desenvolvido:
  "não é onde o pobre tem carro, é onde os políticos usam transporte
  público".

  17 - Austeridade é quando
  "o Estado nos tira dinheiro para pagar as suas contas até deixarmos de ter
  dinheiro para pagar as nossas".




"Podes ter as tuas opiniões e gostar ou desgostar o que te apetecer, mas tenta ser amável na maneira como exprimes esse ponto de vista."




Nobre Guedes e os Interesses Instalados

                           

         

Nobre Guedes diz que sistema foi concebido para garantir interesses instalados

O centrista deu cinco exemplos onde considera que "os fortes ganharam": as Parcerias Público-Privadas (PPP), os swaps, o BPN, o défice tarifário e os mercados regulados

O ex-ministro do CDS-PP Luís Nobre Guedes afirmou esta segunda-feira que o sistema foi concebido para "albergar os poderosos e garantir os interesses instalados", anunciando que vai ao congresso do partido "afrontar o poder constituído".

Luís Nobre Guedes participou segunda-feira à noite no Clube dos Pensadores, em Vila Nova de Gaia, onde disse que, estando "afastado da política", vai ao congresso do CDS porque não tem "medo" nem nunca teve, antecipando "um ambiente hostil" já que vai "afrontar o poder constituído".

"E vou-lhes dizer mais ou menos o que vos vou dizer agora: Portugal tem tudo para ser um país excecional. Tenho muitas dúvidas que o atual situacionismo saiba e seja capaz de fazer aquilo que é preciso fazer", sintetizou.

Na opinião do ex-ministro com a pasta do Ambiente e do Ordenamento do Território, "este sistema foi pensado e concebido para albergar os poderosos e garantir os interesses instalados", considerando ser "preciso ter a coragem de
mudar o estado das coisas" para que não seja "um poder que é forte com os fracos e é muito fraco com os fortes".

O centrista deu cinco exemplos onde considera que "os fortes ganharam": as Parcerias Público-Privadas (PPP), os swaps, o BPN, o défice tarifário e os mercados regulados.

"Não é concebível que o poder político seja hoje controlado pelo poder económico. Isto é a subversão de tudo", condenou.

Interrogado sobre a sua relação com Paulo Portas, Nobre Guedes garante ser do CDS e que não renegou o seu partido, manifestando "uma sensibilidade diferente em relação ao modo como as coisas têm sido conduzidas".

"Eu sou do CDS e vou ao CDS dizer o que penso. Provavelmente o CDS vai dizer: obrigadíssimo, não queremos isto para nada porque nós estamos muito bem. O nosso banquete está muito bom. Como eu costumo dizer, é muito difícil sair de um banquete com salmão e caviar para o frango assado. É estar a pedir muito", ironizou.

O ex-ministro disse ainda estranhar que, "em dois anos e meio, haja tanta apatia por parte dos dois partidos que apoiam a maioria governativa".

"Eu acho que a oposição faz o que tem a fazer, que é criticar o Governo. Eu
tenho dúvidas de que os partidos que apoiam o Governo façam tudo quanto devem fazer para apoiar o Governo que é deles", explicou.

O advogado defendeu uma revisão da Constituição, que diz não passar "nem por mexer nos princípios da Constituição nem por mexer nos direitos sociais".

"Rever a Constituição passa por ter a coragem de fazer duas coisas no mínimo: reforçar os poderes do Presidente da República e de uma vez por todas fazer a revisão da lei eleitoral que não se quer fazer e sem a qual é impossível voltar a dar credibilidade a este regime", elencou.

Para Nobre Guedes, nem a direita ou o Governo "se devam afirmar por provas de autoridade ou de autoritarismo".

"A direita gosta muito de autoridade e de algum autoritarismo. Eu não gosto. E daí uma das minhas divergências com o meu presidente de partido e amigo, Paulo Portas. É que eu não gosto desse tipo de reação", diferenciou.

O centrista disse ainda não entender cortes de salários e de pensões sem que "duas coisas emblemáticas" sejam feitas: "na próxima legislatura não termos mais de 180 deputados e não era já tempo, passados três anos, de terem extinto pelo menos um concelho?". Fonte: JN




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Pinto Monteiro desafia os jornalistas com cópias das escutas do "Face Oculta" e "Freeport"




Ahaefe Atsoke partilhou a foto de Telmo Vaz Pereira.
Atenção: o currículo amoroso político desta senhora é mais extenso, dado que para além de Santana Lopes, tbm teve um caso afectuoso com o eurodeputado do CDS-PP Nuno Melo.
FULANIZEMOS UM POUCO

Não é que deva ser uma regra mas, às vezes, a...Ver mais
FULANIZEMOS UM POUCO 

Não é que deva ser uma regra mas, às vezes, a política ganha alguma coisa em ser fulanizada. Assim ficámos a saber que a empresa contratada em outsourcing por ajuste direto para fazer o atendimento telefónico em São Bento (http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/passos-contrata-empresa-25-mil-euros-atender-telefones-sao-bento) é gerida por uma tal empresária Catarina Flores, em tempos muito mediática por ter vivido com Santana Lopes.

Manifestamente les beaux esprits se rencontrent en coleur orange...


FULANIZEMOS UM POUCO

Não é que deva ser uma regra mas, às vezes, a política ganha alguma coisa em ser fulanizada. Assim ficámos a saber que a empresa contratada em outsourcing por ajuste direto para fazer o atendimento telefónico em São Bento (http://www.ionline.pt/artigos/dinheiro/passos-contrata-empresa-25-mil-euros-atender-telefones-sao-bento) é gerida por uma tal empresária Catarina Flores, em tempos muito mediática por ter vivido com Santana Lopes.

Manifestamente les beaux esprits se rencontrent en coleur orange...



segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Desemprego na Banca

                           
                          
         

Bancários já são o grupo com o maior aumento do desemprego


Encontrar um bancário num centro de emprego ou com dívidas em atraso não era comum em Portugal. A profissão sempre esteve associada a algum estatuto salarial e a uma prolongada estabilidade no emprego, muitas vezes com carreiras de vida. Esses tempos já lá vão.
Os bancários foram o grupo profissional com a maior subida de inscrições no centros de emprego este Verão, com um aumento superior a 17% até Agosto. E já existem departamentos dentro de bancos para recuperar dívidas dos próprios funcionários, como no BCP.

O fecho de balcões e a redução de postos de trabalho têm sido medidas transversais a todo o sistema financeiro nos últimos anos. Com o número crescente de empresas e famílias que deixam de pagar os empréstimos contraídos, há uma queda de resultados dos bancos.

As instituições tentam compensar essas perdas com cortes nas despesas operacionais e o sector tem vindo a eliminar postos de trabalho desde o início da crise financeira. Segundo o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), existem hoje mais de 4,3 mil bancários e profissionais de seguros desempregados à procura de novas oportunidades de trabalho.

Mais incumprimento

E os problemas da banca podem agravar-se. Segundo um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgado esta semana, os bancos portugueses _poderão enfrentar perdas adicionais de oito mil milhões de euros nos próximos dois anos devido ao crédito malparado, sobretudo de empresas que deixaram de pagar os empréstimos. “Alguns bancos nas economias sob stress podem ter a necessidade de aumentar as provisões para fazer face à potencial deterioração da qualidade dos seus activos, o que poderia absorver uma larga porção dos lucros futuros”, refere o relatório.

O FMI considera que houve um bolha de crédito imobiliário em Portugal, tal como em Espanha, e que 75% dos empréstimos foram parar a empresas excessivamente endividadas, que terão dificuldades em devolver o dinheiro.

O valor das perdas potenciais com o malparado equivale a 5% do PIB português e é até superior à verba que resta da linha que a troika criou para ajudar os bancos, ao abrigo do programa de assistência. Existem 6,4 mil milhões de euros para capitalizar instituições em dificuldades.

Embora o FMI admita que os bancos têm margem nos resultados operacionais para compensar as perdas previstas, isso implicaria “medidas adicionais, como cortes nos custos operacionais e reduções nos dividendos”.

Caso o cenário antecipado pelo FMI se concretize, alguns dos principais bancos teriam assim de reforçar as reduções de pessoal e de balcões.

Há quatro instituições em Portugal com processos de reestruturação acordados com a Comissão Europeia, por terem sido ajudados por fundos públicos: BCP, BPI, Caixa Geral de Depósitos e Banif (este último ainda a aguardar uma decisão sobre as medidas a tomar).

BCP é o caso mais bicudo

Até agora, o caso do BCP é o mais bicudo. Comprometeu-se com uma redução de 25% nos custos com pessoal e o corte soma-se às rescisões de 900 trabalhadores que já foram concretizadas. A medida será concretizada através de novas rescisões e de uma redução salarial a negociar com sindicatos e comissão de trabalhadores, um processo que se avizinha difícil. “Não será fácil conciliar a intenção da administração com a legislação, que é restritiva nas reduções salariais. Será um processo moroso e nem sequer é certo que haja o nosso acordo”, diz ao SOL Paulo Alexandre, coordenador da Febase, a federação sindical do sector bancário.

O dirigente considera que contrapartidas como uma redução do horário de trabalho ou o aumento de dias de férias terão de estar em cima da mesa nas negociações, até para efeitos legais. Para já, pouco se sabe sobre a dimensão do corte salarial e não há ainda reuniões marcadas entre a administração e os representantes dos trabalhadores. As informações que chegam aos funcionários apontam para reduções progressivas até 10%, com salvaguarda dos salários abaixo de um determinado montante, mas quer a Febase quer a administração não confirmam este valor. Por:joao.madeira@sol.pt




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