terça-feira, 27 de maio de 2014

Nem o Espírito Santo nos vale


VERGONHA,VERGONHA,para que serviu se pagar €25000,00/mês ao SÉRGIO MONTEIRO, sec. estado de PPC e que nos custou pelo que nada fez, o total de € 375.000,00 mais os ordenados de Carlos Costa?

O Deutsche Bank foi contratado no segundo procedimento para a alienação do Novo Banco. O valor mensal pago é 40 mil euros mensais, mas há uma…
JORNALDENEGOCIOS.PT


Na 21ª Hora da TVI24, Constança Cunha e Sá comentou a venda do Novo Banco…
TVI24.IOL.PT


& Filhos da puta by As Minhas Leituras A vida é filha da puta, A puta é filha da vida... Nunca vi tanto filho da puta Na puta da minha vida. (atribuído a Bocage) Eu sei que nesta quadra deveríamos ser bondosos e evitar chamar alguém por filhos da puta e muito menos a ministros da Opus Dei, banqueiros com capelas o privativas […] Ler mais deste artigo ;




Reportagem  da SIC Banco de Portugal BES.

O "Império do Mal" e a sua obra, tolerada conscientemente de deliberadamente permitida pelo BdP e Carlos Costa , bem como pelo Governo dos #Pafiosos Passos, Portas, Gaspar e MariluSwapps !!!
"Assalto ao Castelo - a série completa de reportagens ..."



Os três episódios da Grande Reportagem "Assalto ao Castelo", um trabalho da autoria do jornalista Pedro Coelho, com imagem de José Silva e Luís Pinto e edição de imagem de Rui Berton.
SICNOTICIAS.SAPO.PT
A investigação do caso BES tem indícios de que o BES Angola terá concedido mais de 6,8 mil milhões de dólares em créditos alegadamente irregulares. Mais…
OBSERVADOR.PT

Parece que a partir dos papéis do Panamá foi descoberta e anda por aí numa clandestinidade de bordel para famosos, uma lista de políticos e de jornalistas abençoados pelo BES. Em termos da moda existe uma guest list, ou vip list de…
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CANAL #MORITZ @PTNET · 184.146 VISUALIZAÇÕES



O Novo Banco é público, preparemo-nos para o pior

by As Minhas Leituras
"Está registado nas contas nacionais." Limpinho, limpinho... votem no PuF, votem, votem!

Uma Escandalosa Vergonha de Justiça!

by As Minhas Leituras
Se alguém porventura ainda tinha dúvidas de que a justiça portuguesa não passava de uma farsa fascista ao serviço da classe dos grandes capitalistas, pois então esta noite deve ter perdido definitivamente as suas ilusões, quando viu Ricardo Espírito Santo Silva Salgado, o chefe da quadrilha de gatunos da família Espírito Santo, autor de múltiplos […]

                         

Afinal tudo não passava de uma fraude em relação à solidez. Nunca existiu dinheiro mas dividas e prejuízos que se foram acumulando até ao juízo final.

 http://www.tvi24.iol.pt/.../constanca-cunha-e-sa-comecam...


   
O empresário José Guilherme, deu uma prenda no valor de 14 milhões de euros a Ricardo Salgado, mas o amigo de longa data Eng. Carlos Alexandre não pode emprestar dinheiro a Sócrates. 
                         

                       

Privatização da Caixa, lembram-se?

by As Minhas Leituras
O Novo Banco perdeu 9300 milhões em depósitos em 2014 e a Caixa Geral de Depósitos foi quem mais ganhou. Por volta de 2008, ainda Passos Coelho estava longe de chegar ao poder e já tinha duas ideias. O que, para um gajo com três neurónios, rondava perigosamente o limiar do esgotamento cerebral. Uma dessas ideias era a […]

                          

A “transparência” dos “transparentes”!

by As Minhas Leituras
Vice-presidente da Associação Transparência e Integridade tinha-se disponibilizado para enviar à comissão de inquérito a lista dos beneficiários de empréstimos do BES Angola. Deputados ficaram surpreendidos ao receber um dossiê que incluía artigos de opinião do próprio Paulo Morais. "Se quiserem usem a lista. Se não quiserem, para a próxima não peçam." O comentário final […]
                 
                        

Caso Espírito Santo. Um mapa para ninguém se perder no impérioTrabalho elaborado pelo Expresso com base numa infografia de Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda que faz parte da comissão parlamentar de inquérito ao BES.





“Banksters.” Os banqueiros e reguladores escapam sempre?

by As Minhas Leituras
O caso Espírito Santo tinha todos os ingredientes de um desastre, precisamente os mesmos que Marc Roche, escritor belga radicado em Londres, viu no estoiro do Lehman Brothers em 2008. Foi esse choque que o motivou a desvendar os meandros dos seus "amigos" capitalistas financeiros. Para isso, escreveu "Banksters". "Nunca tinha ouvido falar do Banco […]

Banca & Finanças: 170 investidores apresentam queixa-crime contra resolução do BES.

O grupo defende que o governador do Banco de Portugal, antiga e nova administração do BES, direcção do GES e administradores do Novo Banco...
JORNALDENEGOCIOS.PT























NOTÍCIAS AO MINUTO · 24 PARTILHAS ·6 DE JANEIRO DE 2015


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VIDEOS.SAPO.PT · 631 PARTILHAS ·27 DE NOVEMBRO DE 2014


Indignante...!!! Está preso???? Não!!! Diverte-se na cara dos portugueses.....

AFINAL COMO É??????????????????
TÊM BENS OU NÃO TÊM BENS ????????????
A SER VERDADE ISTO É NOSSO


«SÓ VEJO ALDRABÕES À NOSSA VOLTA»
Pacheco Pereira, sábado no Público *
O processo dos submarinos pode não permitir a criminalização dos responsáveis, mas não pode deixar de exigir que pelo menos se puna quem permitiu os desmandos que estão patentes na frase dos Espírito Santo.
A frase foi dita por Ricardo Salgado numa reunião “familiar” para distribuir os despojos do negócio dos submarinos. A audição das gravações dessa reunião (1), que a TVI tornou possível, apesar da ameaça de processos, permitiu-nos ouvir os representantes dos
diferentes clãs da família Espírito Santo a fazerem essa distribuição ao vivo. Salgado fala com uma voz pausada e de autoridade, os outros fazem perguntas concretas sobre a parte que lhes coube. Com a maior das calmas, sem sequer qualquer visível entusiasmo pelo que cada um ia receber — um milhão de euros, que deixariam qualquer mortal feliz —, percebe-se como era habitual lidarem com milhões e milhões, os que eram deles e os que não eram.
Só queriam explicações sobre por que é que não era mais, sabendo que outros tinham ficado pelo caminho, nos intermediários de baixo e no “alguém” que não é nomeado. A voz da ganância perguntava: “como é que aqueles três tipos receberam 15 milhões” e eles só cinco? Quando as perguntas começaram a querer ir mais longe, Salgado manda que não "[remexessem] mais no assunto”.
E saindo dali, da sala sumptuosa de madeiras vagamente cheirando a fragâncias naturais, o que é da natureza das boas madeiras, do couro nobre das cadeiras, dos cristais dos copos de água e dos quadros naturalistas nas paredes, dedicaram-se à esforçada tarefa de manter o seu milhão bem longe dos impostos fora de Portugal, e só o “importaram” quando o Governo permitiu o chamado "Regime Excepcional de Regularização Tributária" (RERT). O dinheiro, algum dinheiro, voltou, e foi um segundo excelente negócio, visto que pela fuga ao fisco pagaram menos impostos do que todos nós pagamos. Menos? Muito menos. Este regime do RERT foi um excepcional presente governamental para os Espírito Santo e para todos os que estiveram envolvidos nestes negócios.
De onde veio o dinheiro? Do bolso dos portugueses, os tais que estavam a “viver acima das suas posses” e que o pagaram quando compraram os submarinos mais caros devido ao rastro de corrupção que eles deixaram atrás. Sabem quando estas frases foram ditas? Há um ano, em Novembro de 2013, estavam os portugueses no seu quinto ano de empobrecimento.
A frase, pausada e grave de Ricardo Salgado merece ser ouvida na sua integralidade, visto que ela representa para todos nós uma vergonha colectiva pela impunidade dos nomeados – o autor da frase, os recebedores dos milhões, os “tipos” que ficaram com os 15 milhões, e o “alguém” – nesta semana em que o processo dos submarinos foi arquivado:
“E vocês têm todo o direito de perguntar: mas como é que aqueles três tipos receberam 15 milhões? A informação que temos é que há uma parte que não é para eles. Não sei se é ou não é. Como hoje em dia só vejo aldrabões à nossa volta... Os tipos garantem que há uma parte que teve de ser entregue a alguém em determinado dia.”
Sim, os distintos membros do conselho superior do GES, tinham todo o “direito de perguntar” como é que “aqueles três tipos” receberam o que receberam, como nós temos todo o direito de perguntar como é que, com o arquivamento da investigação judicial, todos ficaram impunes dos seus crimes, porque estes “prescreveram”. Mas, mesmo que não seja possível perseguir na Justiça esses crimes, que estão escritos a néon nos céus de Portugal na frase de Ricardo Salgado, será que não é possível outro tipo de sanções?
Não é preciso ir mais longe do que ler o despacho de arquivamento do Ministério Público, para que se compreenda que em termos de responsabilidade, em particular de responsabilidade política, as investigações apontaram para ilegalidades, mesmo que precisem que a “prática de ilegalidade não tem, necessariamente, de configurar a prática de crime”. Muito bem, deixemos de falar em crime, passemos a falar de responsabilidades, porque, se o crime já não pode ser perseguido, pelo menos podemos exigir que um governo e políticos decentes exijam uma sanção pelas responsabilidades, por aquilo que custou muitos milhões aos portugueses.
Aliás, se há matéria que, se os portugueses conhecessem em detalhe, ainda endureceriam muito mais a sua crítica aos desmandos do poder, é a longa saga das compras de material militar e das chamadas “contrapartidas”, um dos negócios mais fraudulentos das últimas décadas. Juntem-no, se fazem favor, às PPP, porque são da mesma natureza: contratos leoninos, com cláusulas ficcionais, que estavam lá para aumentar o preço a pagar pelo Estado por aquilo que comprava e que ninguém contava vir a cumprir.
A coisa era tão escandalosa e o terreno tão pantanoso que mesmo os distintos membros do conselho superior do GES são aconselhados por Ricardo Salgado a não se meterem nestes negócios, “porque eles estavam-se a preparar para fazer o mesmo com carros blindados”. E na sala ouviu-se “e em metralhadoras e fragatas”. Quem conheça as encomendas previstas de material militar da última década, sabe muito bem do que eles estavam a falar.
* http://www.publico.pt/…/so-vejo-aldraboes-a-nossa-volta-167…
(1) OBS: este vídeo refere-se a essa reunião com a gravação da conversa onde os membros da família Espírito Santo discutem a forma como foram distribuídas entre eles e outros as comissões pagas pela aquisição do governo português de dois submarinos em 2004: http://www.youtube.com/watch?v=80ZPdhcnu30


                                



Este País está a ficar perigoso, desta vez foi o cidadão Cavaco Silva que foi entalado pelo presidente da República, ou então foi o presidente a ser entalado pelo cidadão. A história conta-se em...
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O Presidente da República, Cavaco Silva, reiterou hoje que todas as audiências que concede são reservadas e considerou não ter esclarecimentos adicionais a...
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Queiroz Pereira: "Sócrates só mostrou interesse no desenvolvimento do país".
Os contactos do empresário com José Sócrates resultaram num investimento de 600 milhões de euros na nova fábrica de papel de Setúbal, criada em 2009.
O dono da Portucel deixou elogios a José Sócrates na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES. 

A moderna actividade bancária começou na Europa, em 1743, quando o judeu Amshel Moses Bauer, ourives e agiota de Francforte, adotou o nome de...
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A SANTA ELITE QUE NOS GOVERNA - RELAÇÕES ENTRE PS, PSD E CDS-PP COM O BES:

- Foram identificados 25 governantes que, nos últimos 40 anos, estiveram no BES e no Governo, ou que transitaram deste para o universo Espírito Santo. Desde que o banco foi privatizado em 1991
- Mário Soares
Mário Soares conta no programa "Linha da Frente" como ajudou o seu amigo Ricardo Salgado a reerguer a família Espírito Santo.
Salgado financiou a campanha de Mário Soares para concorrer contra Cavaco em 2006.
Ver video (minuto 5:20): http://www.rtp.pt/play/p1516/e165592/linha-da-frente
Ricardo Salgado acabou a sua intervenção inicial na comissão parlamentar de inquérito ao caso BES com referências ao papel que "estadistas" como Mário Soares e Cavaco Silva tiveram no regresso do Grupo Espírito Santo (GES) a Portugal, nos anos 80, no pós-25 de Abril. "Foram essenciais", disse o ex-presidente do BES
- Aníbal Cavaco Silva
Cavaco Silva e Ricardo Salgado tiveram um encontro em 1989, quando o então primeiro-ministro se estreou no Fórum Mundial de Davos. O bar de um pequeno hotel suíço chegou a ser encerrado para Ricardo Salgado e Manuel Ricardo Espírito Santo falarem com Cavaco. Manifestaram vontade de o grupo regressar a Portugal para assumir a seguradora Tranquilidade e o banco da família, que tinha sido nacionalizado em 1975. O que aconteceria em 1991.
Banqueiros e administradores do BES e GES foram dos principais doadores da campanha de Cavaco Silva em 2011
- Marcelo Rebelo de Sousa; Durão Barroso
Marcelo Rebelo de Sousa foi uma das pessoas que ajudou a promover encontros entre os dois. Resultado: depois de derrotado, em 1996, para a liderança do PSD (por Fernando Nogueira) José Manuel Durão Barroso tornou-se consultor do BES, com gabinete num palacete perto do Jardim da Estrela, em Lisboa, carro e motorista.
Em Janeiro de 2004, Ricardo Salgado convidou para jantar em sua casa, no Estoril, três casais: Durão Barroso (então primeiro-ministro) e Margarida Sousa Uva, Aníbal e Maria Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa, com Rita Amaral Cabral, que viria a ser administradora não executiva do BES. “O encontro serviu para pressionar Cavaco a candidatar-se às próximas eleições presidenciais”, escreveria o ‘Expresso’ na primeira página
- Proença de Carvalho e Luís Montez
Luís Montez, genro de Cavaco Silva, empresário de comunicação e na área dos espectáculos, também acaba por ter uma ligação ao BES. Foi o BESI que montou a operação de financiamento para a compra do Pavilhão Atlântico. Montez também se tornou accionista da Controlinveste quando Proença de Carvalho, um dos melhores amigos de Salgado (e seu advogado) se tornou presidente da empresa que edita o DN, JN ou TSF.
- Paulo Portas
Papel do BES na intermediação para a compra dos submarinos: 800 milhões para a Ferrostaal e 200 milhões para o intermediário financeiro. É um caso entre muitos outros.
Nos negócios da Defesa, os Espírito Santo entravam em duas componentes: no financiamento da compra do armamento; e nas contrapartidas, através da Escom, uma empresa com interesses no Congo, Angola e na exploração de diamantes. A comissão de 30 milhões de euros pagos à Escom pela Ferrostaal no negócio dos submarinos continua a ser investigada pelo Ministério Público, que suspeita do pagamento de luvas a políticos ou partidos. Três administradores da empresa foram constituídos arguidos em Julho de 2013, por corrupção, tráfico de influências e branqueamento de capitais.
- Manuel Pinho
Manuel Pinho era administrador do BES e estava a visitar um museu em Nova Iorque quando recebeu o telefonema de José Sócrates a convidá-lo para ser ministro da Economia do primeiro Governo socialista com maioria absoluta. Segundo o livro ‘O Último Banqueiro’, Pinho telefonou a Ricardo Salgado, que lhe disse: “Não nos queremos meter em política. Nem pense!” Uma hora depois, ligaria de volta: “Estive a pensar melhor. Faça lá isso. Mas tente não dar muito nas vistas. E não me embarace.”
- José Sócrates
Salgado irá lucrar com a opção usar a golden share do Estado para vetar a venda da operadora móvel brasileira Vivo à espanhola Telefónica., com a concretização posterior do negócio entre a PT e a Oi.
Na reunião que o ministro Teixeira dos Santos teve com os presidentes dos cinco maiores bancos, dois dias antes do pedido de resgate, Salgado estava “perturbado”. O olhar do presidente do BES revelava a gravidade da situação. “É imperioso pedir ajuda. Estamos numa situação limite”, terá dito. No dia 6 de Abril, foi o único banqueiro que Sócrates consultou antes do pedido de ajuda externa.
- Passos Coelho Ricardo Salgado falou com Pedro Passos Coelho, quando este liderava a oposição, para viabilizar os orçamentos de Sócrates e respectivos PEC. Mandava-lhe cartões, um hábito antigo, como fez em 1996 com António de Sousa Franco, ministro das Finanças de Guterres.
Via: http://tinyurl.com/o3xd9nuhttp://tinyurl.com/kr2pvtw


Afinal o problema não estava no Setor Público, como achávamos, mas no Setor Privado, como se viu pelo BES. Ferreira Leite. 




Comentário de Constança Cunha e Sá na TVI24
TVI24.IOL.PT


                      

"A chamada crise das dívidas soberanas, como recordou Paul de Grauwe na Gulbenkian, nunca foi uma crise de finanças públicas, foi sempre uma crise que se deve a uma arquitectura monetária disfuncional e que foi agravada pela obsessão em reduzir os défices públicos através da austeridade."
 Afinal o despesismo dos Estados nem existiu e mesmo o aumento da despesa foi a mando de Bruxelas e Alemanha para travar a crise.

                    

O genro de Cavaco aliado nos negócios a Joaquim Oliveira, da mAFIA DO FUTEBOL, aNTONIO mOSQUITO, CAPITAIS ANGOLANOS, GRUPO ESPIRITO sANTO e BCP.. Cavaco não pode dizer que não sabia. O escândalo BES começou há um ano.
Não Votem em corruptos, pensem. É um apelo, legitimo, para que os portugueses deixem de votar em suspeitos e criminosos. Usando o voto de forma justa e...
APODRECETUGA.BLOGSPOT.COM









ANTÓNIO ALEIXO 

É fácil a qualquer cão

tirar cordeiros da relva.

Tirar a presa ao leão
é 
difícil nesta selva.
18/02/1899 – 16/11/1949

Ao cuidado do Dr. Nuno Melo! Foi graças ao BCE que o Banco de Portugal descobriu problemas no BES, diz Draghi

by As Minhas Leituras
Presidente do BCE lembra que ainda não é responsável pela supervisão dos bancos em Portugal mas diz que BCE contribuiu para que o Banco de Portugal tivesse "melhores padrões". Foi devido à disponibilização pelo Banco Central Europeu (BCE) dos melhores padrões de supervisão que o Banco de Portugal conseguiu identificar a existência de problemas no […]
Ler mais deste artigo

                         



SAQUE NO BESA 

O banco não sabe a quem emprestou 5,7 mil milhões de dólares. Administração atual acredita que 745 milhões foram parar às mãos de Álvaro Sobrinho, presidente do banco até 2012. Dinheiro serviu para negócios da sua família e parte chegou a Portugal para financiar o jornal "Sol"   Ler mais: http://expresso.sapo.pt/o-artigo-do-expresso-que-ricardo-salgado-passou-a-manha-a-citar=f901815#ixzz3LQITcvR


Ex.presidente do Banco Espírito Santo é ouvido a partir das 9h na comissão parlamentar de inquérito.
PUBLICO.PT











NOTÍCIAS AO MINUTO · 455 PARTILHAS ·3 DE OUTUBRO DE 2014

                    

Harald Schumann, jornalista alemão que está a realizar um documentário sobre a troika, explica ao PÚBLICO por que acusou o Governo português de "censura".Há uma semana, na conferência de imprensa de rotina do...
COMUNIDADE-ALEMANHA.DE





«O Governo está a enganar os portugueses» quando diz que a operação de...
DINHEIRODIGITAL.SAPO.PT
               
       

              

Afinal, não foi preciso haver revoluções "comunistas e extremistas de
esquerda" para acabar com os bancos...


Afinal, as grandes ameaças para destruir os bancos veem dos próprios banqueiros...
Afinal, já lá vão o BPN, o BPP, e agora o BES...
Afinal, o Banif e o BCP também estiveram prestes a ir, não fosse o contributo e confisco imposto aos portugueses....
Afinal, foi a banca  a destruir a "Bolsa" que, lentamente, estava a recuperar depois de Paulo Portas "mandar tudo abaixo" com a questão da "irrevogabilidade" e que o levou a ser promovido a  vice-primeiro ministro...
Afinal, tal como com todos os outros processos de corrupção, de fraude e fuga ao fisco, os portugueses não acreditam que os culpados e responsáveis serão penalizados...


Afinal, ao contrário do que Passos Coelho, Victor Bento, Ricardo Salgado e outros, sempre declararam, o nosso problema não é o investimento na educação, na saúde, na cultura e na segurança social, mas a forma como os governos vão transformado a dívida privada em dívida pública...(os vários milhões de euros que o governo decidiu facultar ao"Fundo de Resolução" que é o único accionista do "Novo Banco", é dinheiro público e, como tal, contabilizado em dívida pública)
Afinal, são os pirómanos banqueiros que fazem explodir a banca e, por arrasto, o País...



«Não tenhamos dúvidas: se pensarmos como a direita pensa, acabamos a governar como a direita governou. A mudança necessária exige ruptura com a actual maioria e a sua política.»António Costa, demarcando-se da posição do PS...
CORPORACOES.BLOGSPOT.COM




BES: o neoliberalismo financeiro abre caminho à “solução ideal”

by As Minhas Leituras
Depois do Outono de 2007 e da crise aberta pelo capitalismo financeiro, primeiramente na América e depois propagada à Europa quer como consequência dos activos tóxicos adquiridos na banca americana ou cá fabricados quer como consequência da já famosa “arquitectura político-monetária do euro”, falsamente denominada “crise da dívida soberana”, a América e depois a Europa […]


BES: Salgado transferiu centenas de milhões de euros através de offshore antes de sair

by As Minhas Leituras
Na realidade as nossas "elites" têm muito mérito! O mérito de saberem roubar! O ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, retirou várias centenas de milhões de euros da instituição através de offshore nas últimas semanas antes de abandonar a liderança, noticiou neste domingo a SIC, citando uma auditoria forense. A estação televisiva teve […]

                           

Salgado no "Financial Times" com máscara de Irmão Metralha
O financiamento do BES ao GES através do Panamá terá afinal existido desde 2012, revela o "Financial Times", que questiona o papel do Banco de Portugal. Na primeira página, o diário económico mais lido da Europa põe uma imagem do antigo presidente do BES com máscara de vilão. Expresso 11/09/2014.

Nem presente, nem comissão. Salgado disse aos ramos da família que José Guilherme era assunto do "foro pessoal". Primo do Brasil atacou-o: "Se um...
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Em resposta à eurodeputada Marisa Matias, a Comissão Europeia afirmou que...
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MP arquivou o caso dos submarinos. Bom trabalho!https://www.youtube.com/watch?v=OXaNKyYQIMA&feature=youtu.be


No mesmo dia em que o caso dos submarinos foi arquivado, surgem estas gravações muito esclarecedoras. Ai se houvesse um Vara pelo meio... http://sitiocomvist...
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Uma imagem da gente "séria" que enriqueceu com "muito trabalho" e vai à Judite dar-nos lições de moral, afirmando que nós "andámos a viver acima das possibilidades do país"
A reunião de 7 de Novembro de 2013 do Conselho Superior do Grupo Espírito Santo (GES) nunca será esquecida pelos nove elementos da família que nela...
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www.noticiasaominuto.com
O Diário Económico adianta que, três dias antes da garantia dada a 25 de julho pelo Banco de Portugal de que a ‘almofada’ do BES era suficiente, o supervisor fora avisado de que havia novo ‘buraco’ financeiro, estimado em 1,2 mil milhões de euros.

País entregue a corruptos e aldrabões. Criminosos que roubam o pão da mesa dos portugueses!
O Banco de Portugal emprestou 3500 milhões de euros ao BES em vésperas do resgate ao banco. A medida foi tomada ao abrigo de um mecanismo de emergência, depois do Banco Central Europeu ter...
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O antigo ministro das Finanças de Cavaco Silva, Miguel Cadilhe, tira a...
NOTICIASAOMINUTO.COM










































































Depois daqueles casos do BPP e sobretudo do BPN, que conheci por dentro, tendo a estrutura de supervisão falhado como falhou ao longo de anos, qual a razão para que o BdP nunca tenha mandado fazer, que eu saiba, um inquérito interno às causas das falhas?", questiona Cadilhe"Não dou o benefício da dúvida ao Banco de Portugal"

Em entrevista ao "Diário Económico", o economista e antigo ministro das Finanças sublinha que a supervisão tinha obrigação de ter atuado mais cedo no BES | 21 de Agosto de 2014
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/nao-dou-o-beneficio-da-duvida-ao-banco-de-portugal=f886567#ixzz3B1eI3lqN


O Destino Vingou Vitor Constâncio

by As Minhas Leituras
O regulador Carlos Costa, governador do BP, deveria estar preso ou inibido de qualquer função bancária porque foi diretor-geral do BCP-Millenium entre 2000 e 2004, época em que, segundo o Expresso Revista de hoje, "foram feitos os polémicos aumentos de capital com recursos a offshores, ainda Jorge Jardim Gonçalves era líder do banco". Nessa altura […]

O ex-presidente do Banco Espírito Santo (BES), Ricardo Salgado, afirmou que está no "olho do furacão" e negou ser o “pivô” da crise no banco, em declarações ao...
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EXAME · 397 PARTILHAS







NOTÍCIAS AO MINUTO · 148 PARTILHAS







DIARIODIGITAL.SAPO.PT · 539 PARTILHAS







NOTÍCIAS AO MINUTO · 612 PARTILHAS



30 de Julho - Económico TV
Programa "Assembleia Geral", com Eduarda Carvalho
Tema: BES e Supervisão do Banco de Portugal



O advogado Miguel Reis, que integrará a equipa que irá defender os pequenos...
NOTICIASAOMINUTO.COM



Num artigo lancinante, a Forbes noticiou este fim-de-semana que a crise no BES...
NOTICIASAOMINUTO.COM







Banco Espírito Santo emprestou, há um mês, 100 milhões de euros à RioForte, uma...
OBSERVADOR.PT






















   










Lobo Xavier diz que está ansioso para que os criminosos da banca sejam presos porque só isso, na sua opinião, poderá limpar o sistema bancário. Uma declaração no programa “Quadratura do Círculo”, onde ainda a propósito dos prejuízos do BES,...
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São estes o grandes opinadores das nossas Televisões.

• João Quadros, O fio da navalha: «(…) José Gomes Ferreira, o homem com um programa de governo, veio sossegar os espíritos e afirmou, na SIC Notícias, que o BES estava sólido e que se ele tivesse dinheiro investia tudo em acções do BES (estavam a 0,45 nesse dia). Foi pena não o ter feito e é pena que ainda tenha emprego. O meu quentinho é pensar que a malta que compra o livro do José Gomes Ferreira é bem capaz de ter seguido o conselho e ter gasto tudo em acções do BES. Aquele casal que foi à FNAC, de propósito, para pedir um autógrafo ao Zé Gomes, anda agora a ver se o encontra para lhe dar uma tareia porque seguiu o conselho do mestre e investiu as poupanças da filha em acções do BES. (…)»

Para os devidos efeitos, e para pôr termo às mistificações sobre o Sr. José Gomes Ferreira, jornalista na SIC-N, esclarece-se que o mesmo não é licenciado em Economia, mas em Comunicação Social, pelo Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Técnica de Lisboa. Pelo que toda a sua excitação "económica" não passa disso mesmo. Muitas pessoas desconhecem o facto, e daí não vem mal ao mundo, mas a verdade é só esta.
Por: António Ribeiro.


José Gomes Ferreira,o "economista", que nunca o foi.
Durante os últimos anos desempenhou tantos e tantos papéis que nos deixou desorientados. Foi "analista económico", "fazedor de opinião", "jornalista" e moderador, no entanto, a certa altura passou a assumir, também, o papel de porta voz. Oficioso, talvez.
Deve ser economista, pensava eu. 
Afinal, José Gomes Ferreira não é economista. Não é economista mas tem muitas, imensas, receitas, muito simples, para a economia. E até escreve livros sobre o assunto. Agora, vem propor a recuperação da economia através de uma "revolução de cidadania". Uma quê?!... Uma revolução?!... 
Afinal, José Gomes Ferreira é um radical! por Fátima Pinho
"Carta a Um Bom Português" quer recuperar a economia do país através de uma revolução de cidadania. É o regresso aos livros do autor de um dos "best sellers" do ano passado.
EXPRESSO.SAPO.PT|DE EXPRESSO - IMPRESA PUBLISHING S.A.


Será que vão convidá-lo?
É verdade. Uma consultora de prestígio internacional realizou estudos laboriosos. O objectivo é predefinir com minúcia as condições precisas e rigorosas do ‘perfil de comprador’ a quem se pode impingir José...
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 Da mesma forma, o amigo dele Camilo 

Lourenço é um jurista.(Carlos Paz)

Foi este senhor que na televisão disse que era 

uma vergonha as ações do BCP estarem a valer 1 

euro. Logo a seguir passaram a lixo.  

  Alguns foram na conversa e ficaram entalados.


Medina Carreira: Frequentou o Instituto Militar dos Pupilos do Exército, onde obteve o bacharelato em Engenharia Mecânica, iniciando a sua vida profissional como técnico fabril de fundição de aço. Posteriormente, ingressou na Universidade de Lisboa, onde se licenciou em Direito, em 1962. Chegou também a fazer estudos de Economia, no Instituto Superior de Economia e Gestão, que não terminou. Origem: Wikipédia. 


Uma burla
O senhor Aníbal, merceeiro na minha rua, tem umas ações do BES. Nunca "jogou" na bolsa mas, numa determinada altura, o gerente do balcão convenceu-o a comprar algumas como rendimento e reserva para uma emergência. O gerente garantiu que era um bom investimento, muito seguro.
Quando começaram as notícias sobre os problemas do Banco e do Grupo, coisa que ele não sabia distinguir, ficou ligeiramente preocupado. Mas na mercearia, onde também serve cafés, bolos, sandes e tem a televisão sempre ligada, viu muita gente dizer que não havia razão para alarme, o Banco era seguro, tinha dinheiro mais do que suficiente para fazer face às contrariedades. Não eram só jornalistas e comentadores que o afirmavam, mas o primeiro-ministro, o governador do Banco de Portugal e até o inefável António José Seguro que, no meio do Terreiro do Paço, achou por bem dizer que estava tranquilo e tinha garantias de que não havia qualquer problema.
É certo que o valor das ações ia descendo, mas isso é normal neste mercado. Por isso, não fez nada. Depois, um dia, decidiu vender com medo que ainda descessem mais. Foi ao Banco. Disseram-lhe que não era possível pois estavam congeladas, mas era temporário. Esperou pela segunda-feira seguinte. Domingo, com a mercearia fechada, foi à praia. Quando abriu a porta às 7 da manhã soube que as suas ações estavam fora de mercado e agora valiam zero. Tinham aliás, num passe de mágica, ido parar a um tal banco mau sem que ele desse qualquer ordem nesse sentido.
Cerca de 40% das ações do BES estavam nas mãos de gente como o senhor Aníbal.
Esta história, que tem mais de verídico do que de literário, descreve um incrível golpe. Mais do que uma nacionalização trata-se de uma usurpação. Num ápice, literalmente da noite para o dia, o Estado apoderou-se de um Banco, manipulou o tal mercado que tanto glorifica, destruiu as poupanças de milhares de pequenos aforradores. Mas fez mais. Matou a concorrência, já que o brilhante esquema que o gabinete de Passos Coelho desenhou em poucos dias, obriga os outros bancos a pagar pelas tropelias do BES. Põe as outras empresas do setor a pagar pelos prejuízos de um concorrente. Já para não falar dos contribuintes que, como sempre, vão pagar de muitas maneiras. Em dívida, em empobrecimento, em desconfiança nos mercados. Quem, de perfeito juízo, vai agora comprar ações de qualquer empresa? Quando a normal compra e venda pode, a qualquer momento, ser anulada administrativamente e o valor declarado nulo?
Nem Jerónimo de Sousa seria capaz de imaginar um tal golpe contra o capitalismo, o mercado e a livre concorrência. A operação BES vai muito mais longe do que uma nacionalização, já que esta obrigaria a alguma forma de indemnização. Estamos perante uma espoliação.
A forma como se "resolveu" a gestão o BES, uma empresa privada, é igualmente no mínimo inaudita. Os legítimos proprietários foram afastados à força, o Estado nomeou discricionariamente umas tantas pessoas, fechou-se um banco dito mau e abriu-se um novo dito bom, injetando-se neste uma pipa de massa, minando irremediavelmente a lei da concorrência. Quem nos diz que Ricardo Salgado, com tempo, não seria capaz de resolver o problema? E se não fosse porque não deixar naturalmente falir como sucede
com tanta empresa mal gerida? A administração cometeu ilegalidades? Então que seja a justiça a tratar do assunto. Já agora, onde é que o esquema do Governo é diferente dos esquemas de Ricardo Salgado?
O caso BES demonstra à evidência algumas coisas. O mercado é uma falácia. A concorrência não existe porque o Estado sistematicamente favorece uns em detrimento de outros. O sistema financeiro é dominado por esquemas fraudulentos.
O liberalismo económico, essa cartilha que afirma que o privado é muito mais eficiente do que o público, que é preciso deixar o mercado funcionar, que a concorrência beneficia o consumidor, é uma balela.
A lei portuguesa diz que "o crime de burla é uma forma evoluída de captação do alheio em que o agente se serve do erro e do engano para que incauteladamente a vítima se deixe espoliar". Aconselhei o senhor Aníbal a colocar um processo contra Passos Coelho, Carlos Costa e António José Seguro. Por burla. Leonel Moura in Jornal de Negócios, 07 Agosto 2014




UM JULGAMENTO IMPIEDOSO DA CANALHA
A entrevista que Jardim Gonçalves acaba de dar à RTP
inf. é um inesperado e violento libelo acusatório à acção dos ARREBENTAS que através dos últimos

grupos governativos assaltaram a Nação.
Vale a pena reter algumas das considerações feitas,( não ipsis verbis claro) :

1. A acção de confiscar o valor accionista do BES com a criação duma entidade estranha é ILEGAL;
2. A resolução é em si um embuste e poderá ter para os bancos restantes as mesmas consequências sistémicas que o pior que poderia ter acontecido ao BES , isto é a falência;
3. A alienação de activos estratégicos como a REN e a retirada das posições do Estado da sua esfera accionista é um crime de lesa-pátria:
4. O Estado deveria manter uma posição mínima mas operacional e persuasiva em tudo que constituísse uma empresa estratégica;
5.A supervisão do Banco de Portugal não existiu no caso BES/GES e o governador não soube exercer o poder que efectivamente tem;
6.É absolutamente certo que na hora em que o Banco de Portugal toma conhecimento de uma questão grave, imediatamente o Primeiro Ministro e o Presidente da República são informados,...donde não é possível entender a descoordenação exibida nesta crise.
E por aqui me fico, mas a entrevista foi muito mais substancial.

Por: Rodrigo Sousa Castro

A Procuradoria-Geral da República deixou claro que não está a investigar o antigo...
RTP.PT|DE RTP, RÁDIO E TELEVISÃO DE PORTUGAL - ANTÓNIO LOUÇÃ, RTP


OUTRA VEZ ISTO TUDO
• Daniel Oliveira, OUTRA VEZ ISTO TUDO [ontem no Expresso]:
«(…) Há um processo que envolve pessoas com poder. Então, tudo segue o guião conhecido. Detenção dispensável de quem já tenha caído em desgraça, para o Ministério Público fazer boa figura. Devidamente ilustrada pelo "Correio da Manhã", órgão central do corpo de investigação. Uma semana depois, José Sócrates, o "suspeito disto tudo", mas nunca arguido de coisa alguma, é associado, por via de um primo, de um amigo, da mãe, do pai, do cão ou do periquito, ao processo. A PGR desmente mas o povo, que acompanha as gordas nas bancas, já sabe o que a casa gasta. Estou certo que haverá escutas, que em Portugal é a única forma conhecida de investigar. E que hão de ser transcritas em jornais, que em Portugal é das formas mais populares de jornalismo. Os nomes de famosos mais ou menos suspeitos saltarão como pipocas, garantido um novelo confuso onde já nada se percebe e todas as alianças possíveis podem finalmente fazer-se para destruir um processo. A culpa é de toda a gente e por isso não é de gente alguma. É deles, dos poderosos. (…)» Por: Telmo Vaz Pereira
                 

Garantias de que contribuintes estão ‘livres do BES’ são “falsas”

BESA economista e colunista Megan Greene, que se tem debruçado nos últimos anos sobre a crise das dívidas nos países sul-europeus, considera que serão “falsas” quaisquer afirmações que sugeriam que os contribuintes não serão prejudicados pelo resgate ao BES. Para Megan Greene, economista-chefe da consultora Maverick e cronista da Bloomberg, os contribuintes nacionais não irão escapar às consequências do resgate ao Banco Espírito Santo.
http://www.leituras.eu/garantias-de-que-contribuintes-estao-livres-do-bes-sao-falsas/#sthash.JVZbS70B.dpbs



Os grandes culpados são a nível Nacional, Carlos Costa - Banco de Portugal, com a cobertura do Governo PSD/CDS-PP e a nível Internacional, a União Europeia/BCE e o FMI (Troika) !!!
"Caso BES: NY Times culpa reguladores e troika !!!
Jornal norte-americano dedica editorial ao resgate do Banco Espírito Santo (BES).

O caso BES continua nos holofotes da imprensa internacional. Ontem encabeçou o editorial do Financial Times e hoje merece igual tratamento no New York Times.
No artigo intitulado "O desastre bancário português", o jornal norte-americano apresenta o BES como um exemplo da "forma caótica com que os responsáveis europeus têm reparado o seu problemático sistema bancário".
Os responsáveis editoriais do NY Times vêem o resgate ao BES como "um falhanço da regulação". Mas também apontam o dedo à troika.

"Isto não é apenas um falhanço das autoridades portuguesas, que tinham a responsabilidade primeira de supervisionar o banco. A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional partilham parte da culpa porque estiveram intimamente envolvidos na economia e no sistema financeiro português nos últimos três anos", refere o jornal, citando uma declaração da "troika" de Maio que atesta a capitalização da banca portuguesa.

O jornal aproveita ainda o caso BES para lançar os testes de stress que o BCE vai realizar em Outubro e que "não podem ser um exercício pro forma" porque "a economia europeia não vai recuperar até o sistema financeiro estar verdadeiramente saudável". Por: Herminio Cerqueira 




O Próximo Governo vai pagar a Fatura do BES
Se há alguém de quem eu tenho pena é do António Costa, provável proximo primeiro ministro de Portugal.
É que ele que actualmente até tem boa imagem na população irá pegar num país destruído por quatro anos de coelhismo e totalmente submetido a potências estrangeiras.
Todos os dias lhe irão cair nas mãos montões de problemas insolúveis e com Bruxelas, Berlim e mesmo Frankfurt (BCE) a exigirem-lhe o céu e a terra.
Um dos pacotes de problemas que lhe irão cair nas mãos irá ser a quantidade de processos perdidos pelo Estado com uma sentença em que se estabelecem chorudas indemnizações.
Comecemos pelo que serão provavelmente as maiores, as do BES Bom, BES Mau, Banco Novo Banco, isto é, do descalabro do grupo Espírito Santo.
As soluções adotadas pelo Estado neste caso são polémicas e há muita gente, demasiada gente e demasiadamente importante que se irá sentir prejudicada e que irá para tribunal. Além destes haverá os oportunistas que desatam a comprar tudo o que é papel do BES, a desbarato, para depois reunir tudo e, claro, ir para tribunal. O anúncio que apareceu hoje no Expresso que tabletei (isto é, fotografei com o tablet) e que reproduzo mostra isso.
Nem imagino o valor das indemnizações a que o Estado poderá ser obrigado. Para estas indemnizações o céu é o limite...
Depois há o descalabro do CITIUS e a consequente paragem dos tribunais que prejudicou muita gente, gente essa que também poderá ir para tribunal pedir indemnizações.
E, last but not least, o descalabro no Ministério da Educação onde de professores a alunos há montões a sentirem-se prejudicados. Quantos destes é que também irão para tribunal?
Isto vai ser um maná é para os gabinetes de advogados. Por: Al da Silva




MUITO IMPORTANTE 
Entrevista de Pedro Silva Pereira à SIC Notícias sobre o caso BES (1), a que a TSF faz alusão aqui (2). 
(1) http://sicnoticias.sapo.pt/opiniao/2014-08-07-situacao-no-bes-em-analise
(2) http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=4067646&page=-1


Portugal desde 5 de Junho de 2011 começou a andar na mão de "Foras-da Lei", isto é só mais um assalto !
"Banco de Portugal acusado de atuar à margem da lei no caso BES !
O presidente executivo da MTT Investment Consultants diz que o Banco de Portugal sabia o que se estava a passar e não transmitiu informação atempada aos mercados. Em entrevista à RTP, Marco Silva diz também que a solução encontrada pelo Banco de Portugal foi um negócio feito à margem da lei."
O presidente executivo da MTT Investment Consultants diz que o Banco de...
RTP.PT|DE RTP, RÁDIO E TELEVISÃO DE PORTUGAL -


Os hedge funds, fundos de alto risco, que detêm divida subordinada do BES...
DN.PT|DE CONTROLINVESTE


Banqueiros culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.Ontem, 26 de Abril Durão Barroso numa entrevista na TV disse, o que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos.  Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua.  
                         
   Foi sobretudo a ganância do sistema financeiro, e não o despesismo dos Estados, que conduziu a Europa ao atual beco sem saída. A mesma ganância conduziu à Grande Depressão de 1929.       
                       
Bancos consumiram 18 mil milhões de euros em cinco anos
Os principais bancos a operar em Portugal - CGD, BCP, BES, BPI, Banif e Montepio - receberam desde 2008 uma injeção de capital de €18,1 mil milhões, entre aumentos de capital e ajudas de Estado, o equivalente a 10,9% do PIB.
              
                           
O que ofende a inteligência é perceber que, apesar de os países da UE terem arriscado dez vezes mais recursos para salvar a banca do que a soma de todos os resgates a países, se continue a chamar à atual agonia europeia "crise das dívidas soberanas", em vez de ser designada como "crise da desmesura do sistema financeiro europeu" .
    
                       

     Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. (Há ainda quem opine que a causa remota foi o atentado às torres gémeas) 

                      
      A Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas.     

                      

Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.

                       

http://corporacoes.blogspot.pt/2014/07/nao-ha-nada-como-ter-uma-imprensa-catita.html        
                        

Recentemente o jornalista Paulo Pena publicou um livro que é uma autêntica viagem aos infernos, Jogos de Poder (Lisboa, A Esfera dos Livros). É uma reportagem minuciosa sobre a enorme responsabilidade de alguns bancos e banqueiros portugueses na crise existencial em que Portugal mergulhou. Como convém a um trabalho sério, os nomes das pessoas e instituições que contribuíram para a gigantesca dívida externa (privada e pública) em que o País agoniza estão apoiados em documentação robusta e inequívoca.

                      
A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos  Carvalhas


José Maria Castro Caldas. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores



História da Família Espírito Santo, um Financeira Única Dinastia em Portugal
Tudo começou há Século XIX com UMA casa de cambio. Como Origens do Banco Espírito Santo remontam AO COMERCIO DE lotarias, cambios e Títulos Opaco José Maria do Espírito Santo Silva (Lisboa, 1850-1915) exerceu Entre 1869 e 1884. Datam de 1869 como Primeiras REFERÊNCIAS AO Comércio Que este "patriarca da Única Dinastia de banqueiros portugueses "exercia, Por Conta Própria, de Compra e Venda de lotarias, a par da transacção de Títulos de Crédito Nacionais e Internacionais, na SUA" Caza de Cambio ", situada na Calçada do Combro, em Lisboa. pt.wikipedia. org / wiki / Banco_Esp% C3% ADrito_Santo



Expresso revela arquivo de documentos confidenciais do caso Espírito Santo 
O Expresso disponibiliza aos leitores documentos confidenciais que serviram de base a grande parte da investigação jornalística do jornal ao caso Espírito Santo, ao longo de meses. A iniciativa editorial abre a arca de fontes documentais para partilhar informação essencial com a comunidade, visando contribuir para o esclarecimento de um dos maiores escândalos financeiros de sempre. São os Ficheiros BES.
Para ler os Ficheiros BES, clique nas notícias em baixo. 
Não devo ter sido o único a ouvir que a grande diferença na relação entre o poder político e o económico em Portugal, da ditadura para a democracia, seria que antigamente era o ditador a definir quem eram os ricos e que agora eram os ricos a decidir quem tinha o poder político.

A afirmação é manifestamente exagerada, provavelmente incorreta em termos históricos e injusta para a nossa democracia. É, sobretudo, muito influenciada pelo ambiente atual em que existe a perceção de que o poder económico se globalizou e se sobrepôs de maneira clara ao poder político.
O que não ignoramos é a profunda ligação dos nossos grupos económicos ao poder político. O que pouco mudou da ditadura para a democracia é a forma como uma parte importante dos poucos grupos económicos dependem do Estado e de como o Estado depende deles ou, pelo menos, os deixa influenciar o processo político. Num país pobre, com um mercado pequeno, com empresas pouco capitalizadas, com pouca gente qualificada, que acaba quase inevitavelmente por ter de circular entre o Estado e as grandes empresas, talvez essa relação umbilical seja inevitável. O bem
comum tem sido, digamos assim, prejudicado face aos grandes grupos. E não só na perspetiva de mais benefícios diretos para a comunidade, mas também no bloqueio ao crescimento de outros grupos, outras empresas. Os grandes grupos, com a bênção direta ou indireta do Estado, abusam, por assim dizer, da posição dominante e não deixam crescer nada ao seu redor.
Há coisas aparentemente pequenas que dizem muito. Sabemos que um líder de um partido está com grandes possibilidades de chegar a primeiro-ministro quando se sabe que vai almoçar com o presidente do banco X ou Y e é certo e sabido que o primeiro telefonema que um recém-primeiro-ministro recebe é de um presidente de um grande grupo económico.
Vem esta conversa toda a propósito, e a algum despropósito, da novela Espírito Santo, que vai tendo a cada dia que passa um episódio mais degradante.
Se há grupo económico que representa de forma exemplar a profunda
interligação entre o poder político e o económico na sociedade portuguesa é o Espírito Santo. E, claro está, não é de agora. Tornou-se comum ouvir que em Portugal manda o Governo e no Governo mandam os Espírito Santo. Um grupo com uma rede sem fim de empresas, com ligações a tudo o que é negócio, a tudo o que é interesse declarado ou escondido, a tudo o que envolva o Estado ou em que a decisão estatal seja vital. Também não havia trapalhada que não envolvesse uma empresa Espírito Santo ou aparentada: sobreiros e submarinos são apenas dois exemplos. Habituámo-nos a conviver com as notícias de umas ligações esquisitas, de uns negócios mal explicados, de umas empresas com problemas com a justiça, de uns primos que se zangavam, de uns tios que faziam as pazes, de uns amigos da família que ganhavam sempre concursos públicos, de um presidente que se esquecia de declarar uns milhõezitos. Umas malandrices portuguesas típicas, uma imagem sofisticada dos nossos endémicos defeitos. Uma quase família real à portuguesa.
Ficamos definitivamente a saber que a parte do grupo não financeiro está a implodir e que a parte financeira - sólida e com um controlo rígido do regulador - mudará de proprietários e de gestão. É uma espécie de regime que acaba. Um regime, como ficou evidente, que vivia claramente muito acima das suas possibilidades. Um grupo que, mesmo que vendesse tudo o que tem, estaria muito longe de pagar todas as suas dívidas - quem quer apostar que para eles existirá um perdão de muitas dívidas? Pelo meio fica a pouca vergonha, o desprezo pela comunidade e alguma falta de consciência ou perceção de impunidade. Um presidente do grupo que culpa o contabilista, que não percebeu - com décadas de atividade empresarial - que alguém se tinha esquecido de contabilizar 1,200 milhões de euros de dívidas,
que não realizou que as suas empresas estavam completamente falidas e que liderava um grupo não financeiro que o Wall Street Journal afirma funcionar num esquema Ponzi, como quem diz do género Dona Branca.
Talvez esta história pouco edificante do grupo Espírito Santo pudesse ser vista como um caso isolado. Não é, basta lembrar, por exemplo, os problemas com o BCP e pensando apenas nos grandes. Ficamos com a sensação de profunda fragilidade das nossas instituições - esqueçamos, por agora, as possíveis ilegalidades e demais prejuízos. Sim, não são só as democráticas, como os tribunais, o Parlamento e tantas outras, o mal é mais comum do que se pensa e está largamente disseminado na comunidade. Nada, como nunca, nos dá segurança. Nada, como nunca, parece sólido. Nem a aparente renovação de um grande grupo mal gerido, com demasiado poder, demasiados vícios e demasiada falta de vergonha serve para sentirmos que algo está a mudar para melhor.
Vivemos tempos terríveis. por PEDRO MARQUES LOPES / DN



O que Pedro Marques Lopes diz é que há muita gente e com muitas responsabilidades que sabia, ou tinha a obrigação de saber, das enormes vigarices que se passavam no Espírito Santo e que nada fizeram para as evitar, para as denunciar, que nada fizeram para se afastarem delas. Que foram cúmplices do enormíssimo e longuíssimo processo de delapidação de fundos, bens, confiança, etc, etc, etc de que vamos tendo notícia. om lugares nos partidos, na comunicação social, nas empresas públicas, escritórios de advogados com comentadores sempre nas TVs, agências de informação e comunicação, tanta gente de missa diária e que nos recomenda modéstia no gastar, que nos apontou a origem do mal, benzendo-se e persignando-se sempre que falava de Sócrates!
Antigos e futuros ministros, secretários e tachistas avulso c
Pois, agora convinha saber porque sabemos através daquela intensa campanha feroz de quanto custou a casa da mãe de Sócrates e até o nome do edifício onde a senhora vive, quanto gastou Sócrates em Paris, porque vestia jeans quando tinha calças Boss, quanto recebeu por meia duzia de projectos de engenharia civil de mamarrachos na Guarda, qual era o nome do gato e do papagaio, sabemos as compras do tio manhoso de Sócrates, as aventuras do primo do Sócrates na China, do outro primo em 
Benguela, sabemos das cadeiras de inglês que fez ao domingo, dos restaurantes em que ia jantar e com quem, tudo graças ao Correio da Manhã, da TVI, do Expresso, à Presidência da República.
Mas não trataram de nos informar do que verdadeiramente era importante e do que se passava no banco de cor verde e não sabemos nada da família Espirito Santo! Somos informados por anjinhos? Tomam-nos a todos por parvos? Isto é, para falar a sério: a corrupção das redações dos jornais e TVs é igual à do Espirito Santo? Os jornalistas só não são Espirito Santo porque não podem?
ESTAMOS MUITO DOENTES. por: Telmo Vaz Pereira.
Ler tudo aqui : http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=4023835&page=-1


O jornalismo também não fica bem no descalabro do Grupo e do Banco Espírito Santo. Não quero confundir níveis de responsabilidade: evidentemente, a mais grave - com indícios de criminalidade de grande envergadura e sofisticação -...
WWW.LEITURAS.EU

Apanhada dívida por declarar. Se há dolo, é matéria criminal. GES fala em...
EXPRESSO|DE EXPRESSO - IMPRESA PUBLISHING Sviriatoapedrada.blogspot.pt/2013/03/bpnsln-self-ser




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Veja o que Vieira já escrevia sobre a nossa elite, no século XVII, de lá para cá nada mudou. 

Vieira - DOS QUE FURTAM COM UNHAS FARTAS 

A raposa, quando salteia um galinheiro, faminta, ceva-se bem nos dois primeiros pares de galinhas que mata. E como se vê farta, degola as demais e vai-lhes lambendo o sangue por acepipe. Isto mesmo sucede aos que furtam com unhas fartas que não param nos roubos, por se verem cheios, antes; então, fazem maior carniçaria no sangue alheio. São como as sanguessugas, que chupam até que rebentam. Andam sempre doentes de hidropisia as unhas destes. Então, têm maior sede de rapinas quando mais fartos delas. E ainda mal que vemos tantos fartos e repimpados à custa alheia — que não contentes —, da mesma fortuna fazem razão de estado para sustentarem faustos supérfluos, engolfando-se mais para isso nas pilhagens, para luzirem desperdiçando, porque só no que desperdiçam acham gozo e honra. Chamara-lhe eu descrédito e amagura de consciência se eles a tiveram... " 

Isso que os Espírito Santo fizeram, agora, não passa de uns acepipes... De Guloseimas... 





BES Angola não sabe a quem emprestou 5,7 mil milhões de dólares
Segundo o Expresso, o buraco das contas do Banco Espírito Santo Angola deve-se a créditos, que representam 80% do total da carteira, sobre os quais não há informação de quem são os beneficiários nem para que fins serviram. Decisão de conceder os empréstimos foi do empresário Álvaro Sobrinho, presidente do banco até 2012 e acionista de diversos meios de comunicação em Portugal.
O semanário Expresso noticia este sábado que o BES Angola não sabe a quem emprestou 5,7 mil milhões de dólares, sendo que a atual administração suspeita que 745 milhões foram parar às mãos de Álvaro Sobrinho, presidente daquele banco até 2012.
O empresário angolano Álvaro Madaleno Sobrinho é dono da Newshold, grupo angolano que, além do semanário Sol, controla 15% da Cofina (Correio da Manhã, Jornal de Negócios, revista Sábado), bem como o jornal i. A Newshold ficou conhecida por ter entrado na corrida pela privatização da RTP, entretanto gorada.
Segundo o Expresso, a situação do BESA foi explicada pelo novo CEO do banco, Rui Guerra, aos acionistas em duas reuniões que decorreram em Angola em finais de 2013. O panorama apresentado por Guerra foi no mínimo inusitado: para um valor de 5,7 mil milhões de dólares de crédito concedido pelo BESA, que representa nada menos que 80% do total da carteira, não há informação sobre quem são os beneficiários económicos nem para que fins foi utilizado o dinheiro. Há muito poucas garantias reais e as que existem não estão avaliadas.
O próprio José Eduardo dos Santos mandou dar garantias
Recorde-se que o presidente do BES, Ricardo Salgado, reconheceu recentemente que houve problemas no BESA e que o banco recorreu diretamente ao governo angolano para obter uma garantia que cobrisse o crédito duvidoso. “O presidente José Eduardo dos Santos teve uma grande atenção, com certeza, na decisão [de ser dada uma garantia do Estado angolano que cobre de 70% do crédito do BESA]. Eu estou reconhecido porque também foi consideração em relação ao Grupo Espírito Santo. (…) A garantia é inequívoca”, disse Ricardo Salgado em entrevista ao Jornal de Negócios.
A notícia do buraco nas contas do BESA já fora dada pelo site informativo Maka Angola e reproduzida pelo Esquerda.net. O jornalista Rafael Marques calculava que os créditos malparados eram na ordem dos 6.500 milhões de dólares, incluindo 1.500 milhões em juros – um valor não muito diferente do que foi adiantado agora pelo Expresso.
Empréstimos generosamente distribuídos a figuras proeminentes do MPLA
Segundo o artigo do Maka Angola, a origem do buraco foram os empréstimos generosamente distribuídos por Álvaro Sobrinho, “a conhecidas figuras do regime angolano, incluindo vários membros do Bureau Político do MPLA”.
Segundo o Expresso, na reunião de acionistas Sobrinho afirmou que a ausência de controlo na aplicação dos fundos emprestados é uma falha antiga na gestão do BESA, muito comum em África, e que sempre reportou toda a informação ao conselho de administração do BESA sendo que a maioria dos administradores foram nomeados pelo BES. Alegou também que o BESA sempre prestou informação detalhada ao BES, nomeadamente sobre os grandes riscos, bem como ao Banco Nacional de Angola e que os auditores, KPMG, nunca colocaram quaisquer questões ou reservas relevantes às contas.
Estavam presentes na reunião Ricardo Salgado (BES), o general Leopoldino Fragoso do Nascimento (Geni), o general Manuel Hélder Vieira Dias “Kopelipa” (Portmill) e o próprio Álvaro Sobrinho, acionista individual.
Estado angolano poderá passar a ser principal acionista
Uma fonte ouvida pelo Expresso afirma que há uma alta probabilidade de que o aval do governo angolano terá de ser executado, de modo a proteger o Banco Espírito Santo de impactos diretos nos resultados e no seu capital. Nesse caso, o aval poderá ser convertida em capital social do BESA, o que tornaria o Estado angolano no principal acionista do banco, cujo capital social não chega aos 700 milhões de dólares. Por: Esquerda Net 7 de Junho, 2014

Para quem estiver interessado, está aqui a estrutura do ESFG 

...http://www.esfg.com/.../GroupStructure/tabid/62/Default.aspx

www.esfg.com
Espírito Santo Financial Group S.A. is a listed company, with its shares quoted on the Luxembourg, NYSE Euronext Lisbon and London Stock Exchanges. ESFG, through its subsidiaries, provides a wide range of banking and insurance services.

BES
Sucessão no banco, secessão na família?
Aumento de capital encerra um ciclo e descerra outro: nas próximas semanas, Conselho Superior escolhe novo líder e marca Assembleia Geral extraordinária. Ricardo Salgado abdicará. A família vai finalmente confrontar-se. Com as feridas em chaga.
Foi um fim de semana agitado na família Espírito Santo, com as notícias sobre a sucessão e sobre o BES Angola a gerar instabilidade e suspeitas de manobras de bastidores. Nas próximas semanas, os líderes dos cinco ramos vão decidir o que ainda nem sequer começaram formalmente a discutir: a escolha do sucessor de Ricardo Salgado. O Banco de Portugal quer o processo alinhavado até ao final do mês. Por: Expresso /  Pedro Santos Guerreiro e João Vieira Pereira | 9 de junho de 2014.



Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click&region=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion



A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates.

OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. 
Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. 
De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores. Banca Alemã e Francesa.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas."
A ética de ser banqueiro

A ética de ser banqueiro


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Luis Alves de FragaÉ sabido que a economia de um Estado, de uma região, de uma província ou, até, de uma aldeia só se desenvolve quando há quem produza bens que fazem falta aos seus habitantes e aos que lhe possam estar próximos ou, mesmo, distantes. Há economias de subsistência, mas essas não são economias de desenvolvimento; são de miséria.
Produzir o que faz falta e que pode ser vendido e comprado é o segredo do desenvolvimento. Mas há necessidade de uma alavanca para que uma economia saia do nível da subsistência para entrar no do desenvolvimento e essa alavanca tem um nome: capital na forma de dinheiro.

Read more at http://www.leituras.eu/a-etica-de-ser-banqueiro/#oB4yPBjyLB1l0WAE.99
É sabido que a economia de um Estado, de uma região, de uma província ou, até, de uma aldeia só se desenvolve quando há quem produza bens que fazem falta aos seus habitantes e aos que lhe possam estar próximos ou, mesmo, distantes. Há economias de subsistência, mas essas não são economias de desenvolvimento; são de miséria.



O presidente do BES, Ricardo Salgado, disse na sexta-feira que os portugueses “não...
NOTÍCIAS AO MINUTO

Para provar a excelência do “mundo financeiro”, Holding do Grupo Espírito Santo escondeu 1200 milhões de euros em dívida!

Espirito SantoA ESI, que controla a área financeira e não financeira do Grupo Espírito Santo, está em falência técnica. As irregularidades detectadas nas contas da Espírito Santo International (ESI) traduzem-se na ocultação de 1200 milhões de euros em dívida nas contas de 2012, de acordo com o relatório de auditoria da Espírito Santo Financial Group (ESFG), a que o semanário Expresso teve acesso.
Segundo o Expresso, a ESI não registou 1200 milhões de euros de dívidas nas contas de 2012 e “é essa a natureza e o valor das ‘irregularidades materialmente relevantes’ detectadas na auditoria às contas da holding controlada pela família Espírito Santo”.
Esta semana, no prospecto do aumento de capital que tem em curso, o BES admitiu que a auditoria pedida pelo Banco de Portugal à ESI havia detectado “irregularidades” nas contas e que uma outra auditoria, conduzida pela ESFG, tinha comprovado a existência de “irregularidades materialmente relevantes”, capazes de pôr em causa a reputação e a queda das cotações do banco.
Essas irregularidades deixavam a holding numa “situação financeira grave”, assumiu o banco liderado por Ricardo Salgado. Uma “situação de falência técnica”, segundo o Expresso, que cita o relatório de 7 de Abril da comissão de auditoria da ESFG, dona do BES.Este relatório, assim como o de outra auditoria paralela realizada pela KPMG (encomendada pelo Banco de Portugal), foram entregues à CMVM e ao supervisor financeiro, e a existência de irregularidades tornou-se pública no prospecto do aumento de capital que o banco divulgou no início da semana, embora não se soubesse nem a sua natureza, nem o montante. Por:as minhas leituras28 de maio de 2014.



Sempre quero ver o que diz Nuno Melo em Relação ao BES e ao governador do Banco de Portugal Carlos Costa e Passos Coelho. 

Com a excepção do trabalho de alguns jornalistas, de que o melhor e mais recente exemplo é o livro de Paulo Pena, a comunicação social, como até Camilo Lourençoreconhece no seu pedido de desculpas, tem sido demasiado timorata na cobertura dos mandos e desmandos do poder financeiro em Portugal. Pudera. É que o dinheiro comanda muito respeitinho e tem propriedades estranhas de inversão para as quais a referência clássica continua a ser Marx. Basta pensar no que também acontece em alguma academia por aí: a que tem cátedras BCP, salas BES e atribuiDoutoramentos Honoris Causa e outras honras a banqueiros muito respeitáveis e a quem a próspera economia portuguesa tanto deve; a que propagou a ideia de que os mercados financeiros liberalizados são o máximo da eficiência. Basta pensar na eficiência com que o capital financeiro se transmuta em poder politico, a tal “bancocracia”.

Surge esta conversa a propósito da extraordinária entrevista ao Doutor Honoris Causa Ricardo Salgado feita pelo Negócios e do pouco que se vai sabendo sobre a transformação do Espírito Santo em zumbi, para a qual já chamámos a atenção: na melhor das hipóteses, o próprio Ricardo Salgado atribui os “erros” de gestão à opacidade da estrutura do grupo, às “n”
holdings, tudo feito certamente para maximizar a transparência fiscal e regulatória, tudo certamente tolerado pela regulação ligeira, pela trela solta da finança. Aliás, a Espírito Santo Internacional estava sediada no refúgio fiscal do Luxemburgo porque o Espírito Santo está sempre onde estão os portugueses. A naturalidade com que fala do Luxemburgo, sem que haja qualquer pergunta, é impressionante.

O resto é a impunidade de sempre até à hipotética queda final do que era considerado até há pouco tempo o homem mais poderoso da economia política portuguesa: devemos estar muito agradecidos, segundo Ricardo Salgado, por este nos ter “poupado” dinheiro ao evitar a capitalização estatal. Também devemos estar agradecidos pelos créditos fiscais concedidos, na ordem das centenas de milhões de euros, referidos de raspão. Enfim, vejamos se as propriedades autodestrutivas de um sistema, que também apostou na austeridade, não deitam tudo a perder. POSTADO POR JOÃO RODRIGUES /Ladrões de Bicicletas.

Aventureiros sem glória

Não quero entrar nos detalhes da história da ascensão e queda de Ricardo Salgado. Tem demasiado odor a suor e outras secreções para ser um assunto sobre o qual alguém que preserve um sentido apolíneo da decência e da beleza queira escrever. O problema é de outra natureza. Salgado, Oliveira e
Costa, Rendeiro, Dias Loureiro são as ovelhas negras de uma casta que domina a Europa inteira: os banqueiros da UEM. Uma elite certificada pelo Tratado de Maastricht e pelas regras de funcionamento da zona euro. Tal como os aristocratas da Europa do absolutismo, também eles estão acima da lei geral. Inimputáveis, manipulam os governos e fazem do sistema de justiça um interminável jogo de paciência que termina, invariavelmente, em absolvição por cansaço e prescrição. Foi a sua desmesura que transformou o sistema financeiro, de importância vital para uma sociedade de mercado funcional, no palco para uma tragédia de Shakespeare. Nem todos os membros desta elite se comportaram abusivamente, mas a simples possibilidade de o abuso de poder passar sem castigo, provocou o carrossel de especulação e a avalancha de crédito Norte-Sul dos primeiros anos do euro. Foi sobretudo a ganância do sistema financeiro, e não o despesismo dos Estados, que conduziu a Europa ao atual beco sem saída. A mesma ganância conduziu à Grande Depressão de 1929. Nessa altura, sob liderança dos EUA de F. D. Roosevelt, o financismo foi colocado no seu lugar por uma firme regulação do negócio bancário, que garantiu a prosperidade económica durante muitas décadas. Hoje, a União Europeia continua paralisada, sem a necessária coordenação e firmeza políticas, indispensáveis para colocar o sistema financeiro dentro dos limites da lei e da ordem.  Por: Viriato Soromenho Marques / DN




Irresponsabilidade ilimitada
Recentemente o jornalista Paulo Pena publicou um livro que é uma autêntica viagem aos infernos, Jogos de Poder (Lisboa, A Esfera dos Livros). É uma reportagem minuciosa sobre a enorme responsabilidade de alguns bancos e banqueiros portugueses na crise existencial em que Portugal mergulhou. Como convém a um trabalho sério, os nomes das pessoas e instituições que contribuíram para a gigantesca dívida externa (privada e pública) em que o País agoniza estão apoiados em documentação robusta e inequívoca. O autor termina escrevendo que vivemos "dias abafados que antecedem as grandes trovoadas". As revelações posteriores sobre os 1200 milhões de euros de dívida ocultados pela Espírito Santo Internacional (ESI), em 2012, e as próprias confissões de Ricardo Salgado mostram que Paulo Pena tem razão. É paradoxal, contudo, verificar que a banca portuguesa, apesar de todos os seus aventureiros, parece uma menina bem-comportada em comparação com a banca da Irlanda e de outros países (não é por acaso que os bancos regionais da Alemanha e da Espanha não entram no atual arremedo de "união bancária"...). O que ofende a inteligência é perceber que, apesar de os países da UE terem arriscado dez vezes mais recursos para salvar a banca do que a soma de todos os resgates a países, se continue a chamar à atual agonia europeia "crise das dívidas soberanas", em vez de ser designada como "crise da desmesura do sistema financeiro europeu". O que causa angústia é perceber que a "solução" do Diretório para a crise foi a de atirar os povos ao lago da austeridade perpétua, com um cabo ligado à pedra do Tratado Orçamental, enquanto as regras do jogo se mantêm estruturalmente idênticas. A banca abastece-se no BCE, quase a custo zero, enquanto os Estados jazem nos labirintos do mercado secundário. Parafraseando, por analogia, um célebre dirigente europeu: esta união monetária é tão ignóbil que, se não for reformada, acabará por implodir a UE e destruir a economia de mercado. Só não sabemos quando.  por VIRIATO SOROMENHO MARQUES


A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates. 

OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca. 
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores. 
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas." 
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/portugal-e-grecia-bancos-alemaes.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/crise-do-euro-receita-desastrosa.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/saida-da-troika-celebrar-com-champahe.html

BANCA E REGULAÇÃO NO SEC. XXI

REZEM AO ESPÍRITO SANTO

«(…) Fiquemos por Portugal. O BPN foi quase sempre vendido como um caso de polícia. Não conseguiu ofuscar o BPP. Mas escondeu de grande parte da opinião pública a verdadeira dimensão do que aconteceu no BCP. Que se torna especialmente assustador quando Carlos Costa, atual governador do Banco de Portugal, não consegue explicar em tribunal as suas próprias responsabilidades nos muito pouco recomendáveis negócios de crédito a offshores para adquirir ações do próprio banco. O Banif, pela sua pequena dimensão, passou quase desapercebido. Mas quando o escândalo chega finalmente ao BES já não dá para resumir os podres da banca nacional às loucuras de um estouvado e megalómano Oliveira Costa. Com o Espírito Santo, é todo o regime que está em causa. Primeiro foi a confissão, em prospecto, de irregularidades graves, prejuízos monumentais e dívidas impagáveis do grupo. Agora é o BES Angola, que não sabe a quem emprestou 5,7 mil milhões de euros. Créditos sem garantias, beneficiários desconhecidos, financiamento do presidente Álvaro Sobrinho a ele próprio. Tudo nas barbas do acionista maioritário. E cheira-me que a procissão ainda vai no adro. (…)». Por: 
Daniel Oliveira/ Expresso.
Carlos Costa
Forte ou fraco?Governador do Banco de Portugal desde junho de 2010, chegou depois da nacionalização do BPN e da 'falência' do BPP. Acompanhou a capitalização da banca durante a intervenção da troika, mas não conseguiu evitar a derrocada do BES, um dos maiores escândalos financeiros de sempre do país. Ler mais: http://expresso.sapo.pt/forte-ou-fraco=f884664#ixzz39QFPTACb




Bancos consumiram 18 mil milhões de euros em cinco anos

Os principais bancos a operar em Portugal - CGD, BCP, BES, BPI, Banif e Montepio - receberam desde 2008 uma injeção de capital de €18,1 mil milhões, entre aumentos de capital e ajudas de Estado, o equivalente a 10,9% do PIB.

Os 18,1 mil milhões de euros de reforço de capital, dividem-se em aumentos de capital, que superaram os €11,6 mil milhões, e ajudas de Estado que
chegaram aos €6,500 mil milhões. Um montante gigantesco que serviu em grande parte para resolver os problemas herdados dos anos pré-crise.

Parte deste capital, admitem analistas contactados pelo Expresso, foi absorvido pelas brutais imparidades da banca, fruto não só da atribuição de crédito de má qualidade, como também do financiamento de projetos que não correram bem e da entrada em investimentos não bancários arriscados.

Capital que se evapora

O BES passou a ser, com o aumento de capital em curso de €1,045 mil milhões, o banco que mais dinheiro pediu aos acionistas e investidores desde o início da crise: €3,255 mil milhões. Foi o único, ente os quatro maiores bancos a operar em Portugal, que não pediu ajuda ao Estado. Seguiu-se, o BCP, com aumentos de capital que totalizaram €3,05 mil milhões, a Caixa Geral de Depósitos, que pediu 2,7 mil milhões de euros, o Montepio (1,14 mil milhões de euros), o Banif (770,5 milhões de euros) e o BPI (690 milhões de euros).

Aos aumentos de capital terá de se acrescentar as ajudas de Estado no caso do BCP, CGD, BPI e Banif. O BCP foi quem mais recebeu de apoios do Estado, 3 mil milhões, seguido do BPI, cuja ajuda ascendeu a 1,5 mil milhões de euros, o Banif (1,1 mil milhões de euros) e a Caixa (900 milhões de euros). Parte já reembolsada: o BPI já pagou 1, 080 mil milhões, o BCP 400 milhões de euros e o Banif 275 milhões de euros.  Por: Anabela Campos e Isabel Vicente | 2 de Junho de 2014. Leia mais na edição de 31 de maio do Expresso


Interminável furacão bancário
Há muito que o setor financeiro português deixou de ser sinónimo de prosperidade, riqueza e respeitabilidade em Portugal.
De há sensivelmente oito anos para cá os "casos" da banca de base
portuguesa tornaram-se presença diária nas nossas vidas, e não pelos melhores motivos.
O princípio da decadência teve início em 2006. Em março desse ano, o BCP lançou-se numa aventura para comprar o BPI que correu mal e, conjugada com um processo de sucessão mal conduzido, atirou o banco para uma guerra visceral que fragilizou muito as suas estruturas e muitos dos seus acionistas. Com a crise internacional iniciada em 2007, os problemas agravaram-se de tal forma que foi inevitável pedir ajuda ao Estado Português, tal como teve de fazer o BPI. Os dois bancos viram o seu capital ser capturado por grandes acionistas, o que limitou a sua independência. A própria Caixa, fruto de erros vários, nomeadamente na compra de posições em empresas cotadas e empréstimos que correram mal, teve de pedir ajuda ao Estado, e pelo meio houve ainda a implosão do BPN, do BPP e a entrada do Estado no Banif.
Neste cenário negro, o BES destacou-se pela positiva ao conseguir evitar um pedido de ajuda ao Estado. Mas uma sucessão de polémicas levaram ao impensável, numa altura em que o setor financeiro começa a dar a volta por cima: a família Espírito Santo está dividida e estão a vir ao de cima "casos" que fazem lembrar os piores tempos da guerra no BCP. Teme-se o pior.
Este artigo é parte integrante da edição de maio da Revista EXAME.
Pedro Lima | 26 de maio de 2014 / Expresso.



Não há dinheiro grátis
A Banca está no centro nevrálgico da atividade económica e até da nossa vida. Continua merecedora da nossa confiança? A fonte do dinheiro secou, congelou. Se não vem dinheiro para a banca, não vem dinheiro para o País. É que isto anda tudo ligado. Perceba como.

VEJA COMO FOI O DEBATE SOBRE ESTE TEMA, O QUARTO NO MÊS DA TRANSPARÊNCIA DA VISÃO
Primeiro, a fórmula que melhor traduz a lógica do sistema bancário: 3/6/3. E a anedota: toma dinheiro a 3%, empresta-o a 6% e às 3 da tarde está no clube de golfe. A gozar o rendimento, claro.
Agora, a pergunta que se impõe: quando é que isto começou a correr mal? Quando o fluxo de circulação de dinheiro foi interrompido. Enquanto a banca teve onde ir buscar dinheiro, mais tinha para emprestar e mais rentabilidade obtinha. Dizem estar provado que uma sociedade que tem crédito cresce mais, e mais depressa, do que aquela que não tem.
Enquanto a banca teve crédito, nós, particulares e empresas, tivemos dinheiro. Comprámos casas, carros, fizemos férias e investimentos, construímos estádios de futebol e milhares de quilómetros de autoestrada, criámos empregos. O acesso ao dinheiro democratizou-se. Era fácil, barato e jorrava aos milhões.
Em 2008, com a falência do Lehman Brothers, soaram os alarmes, a torneira do dinheiro fechou-se. O sistema tremeu. A banca estava a viver acima das suas possibilidades? A crise financeira trouxe a desvalorização de muitos ativos, mas os nossos depósitos até aumentaram.
A banca mundial, mas principalmente a europeia, ameaçava um contágio tipo dominó. Novas exigências se impuseram à banca, como a de melhor ajustar os montantes emprestados ao valor dos depósitos captados. Havia que arrumar a casa, absorver perdas.
Desmaquilhada, a banca já não vai formosa. E está segura? Faça a sua própria leitura, com os dados que aqui lhe deixamos. Por: Cesaltina Pinto  Ler mais: http://visao.sapo.pt/nao-ha-dinheiro gratis=f783508#ixzz33gTH5kpL


Aumento de capital do BES totalmente subscrito
O aumento de capital do banco presidido por Ricardo Salgado foi totalmente subscrito. Foram colocados 1045 milhões de euros, tendo a procura superado a oferta. 

O aumento de capital do Banco Espírito Santo (BES) está finalizado. A estreia das novas ações é no dia 17 de junho. Este aumento de capital serve para reforçar os rácios do banco antes da realização dos testes de stresse, que serão feitos até ao final do ano.

O banco presidido por Ricardo Salgado conseguiu atrair os investidores  e colocar 1.607.033.212 de ações ordinárias, escriturais e nominativas. Os titulos foram colocados junto de acionistas e novos investidores a um preço por ação de 0,65 euros. A procura ascendeu a mais de 2,8 mil milhões de ações.

Como já havia sido noticiado pelo próprio banco, a posição do seu principal acionista, a Espirito Santo Financial Group (EFSG) terá reduzido de 27,4% para cerca de 25% e a participação do seu acionista histório, os franceses do Crédit Agricole, terá descido de 20,21% para aproximadamente 15%.

Apesar dos alertas exigidos pela CMVM, no prospeto do aumento de capital do BES quanto à descoberta de eventuais "irregularidades materialmente relevantes" na Espirito Santo International - e que colocam a holding que detém as participações financeira e não financeiras do Grupo Espirito Santo numa "situação financeira grave" -, a procura não se retraiu.

Também as notícias que surgiram na semana passada sobre a abertura de um inquérito a três holdings do grupo no Luxemburgo - a Espirito Santo Control, a ES International e a ESFG - por causa do não registo de 1,2 mil milhões de euros da ESI nas suas contas, não afrouxaram a corrida aos direitos de subscrição do BES que terminaram na sexta-feira. Aliás, os analistas, davam já na sexta feira como certo o aumento de capital do BES, apesar dos seus principais acionistas terem reduzido participações. Por: Isabel Vicente |Expresso/ 11 de junho de 2014


Ricardo Salgado sabia desde 2008 que contas da ESI eram manipuladas

Contabilista da holding do Grupo Espírito Santo acusa banqueiro. Em entrevista ao Jornal de Negócios, Salgado tinha dito que foi surpreendido quando tomou conhecimento de que parte do passivo não estava reflectido nas contas da ESI
O contabilista da Espírito Santo International (ESI), que abandonou o grupo este ano após ter sido descoberto um desvio de 1,3 mil milhões de euros no passivo desta holding diz que Ricardo Salgado “sabia que faltava dinheiro no passivo". A ESI é a holding que controla os negócios financeiros e não financeiros no Grupo Espírito Santo.
De acordo com Francisco Machado da Cruz, Salgado sabe desde 2008 que as contas não reflectiam a verdade financeira. E que não era o único: José Castella, controller financeiro do GES, Manuel Fernando Moniz Galvão Espírito Santo Silva e José Manuel Pinheiro Espírito Santo Silva também tinham conhecimento de que uma parte do passivo da ESI não aparecia reflectido nas contas. A notícia é avançada hoje pelo semanário “Expresso”.
Esta posição é tornada pública após o presidente do Banco Espírito Santo ter afirmado numa entrevista ao “Jornal de Negócios” ter sido “surpreendido” quando soube que “havia uma parte da dívida que não estava contabilizada”.

Segundo o semanário noticia hoje, Machado da Cruz vai ainda mais longe e em documentos internos do Grupo Espírito Santo (GES) – e que entretanto já estão na posse do Banco de Portugal - revela que existiram reuniões onde foi decidida a reavaliação de activos de modo a taparem o aumento do passivo da ESI. Encontros onde estavam presentes Salgado e Castella.

Assume, ainda assim, total responsabilidade pelo que se passou.

Depois do Banco de Portugal ter tido acesso à documentação interna do GES onde está saliente o alegado conhecimento e autorização de Ricardo Salgado, José Manuel Espirito Santo e Manuel Fernando Espirito Santo Silva para as operações contabilísticas na ESI, Machado da Cruz e José Castella terão afirmado ao comité de auditoria do Espírito Santo Finantial Group (outra holding do grupo) que a administração da ESI não acompanhara a informação financeira.

O porquê da ocultação O contabilista refere nos documentos entretanto enviados para o regulador do sector bancário que a operação de ocultação do passivo da ESI aconteceu para salvar o BES. Desde 2008, e tendo em conta a crise económica em que o país estava mergulhado, Machado da Cruz diz ter concordado com o objectivo de Ricardo Salgado:  salvar o banco. O contabilista diz que só havia duas formas de o por em prática: ou se aumentavam os activos ou se camuflava o passivo. Acrescentou ainda que, pela lealdade que tinha ao grupo, acabou por, logo em 2008, tirar 180 milhões ao passivo da ESI, até porque caso isso não acontecesse o mais provável seria a intervenção do Estado no BES.

Na mesma documentação, Machado da Cruz adianta que Salgado sabia da manipulação do passivo, desconhecendo apenas o valor.

A situação foi-se agravando e, de acordo com a documentação, a ocultação de 180 milhões feita em 2008 chegou atingiu cinco anos depois um valor de 1,3 mil milhões. Além deste passivo não registado a ESI apresentou perdas totais de 2,2 mil milhões de euros.

O fim do esquema A descoberta de que haviam sido usados activos que não pertenciam à ESI para maquilhar as contas desta holding aconteceu no final do ano passado no âmbito da avaliação da situação financeira dos principais clientes da banca Nacional (ETRICC). Uma auditoria feita pela KPMG a pedido do Banco de Portugal (BdP) revelou esse problema, já que não existiam documentos que provassem que os activos imobiliários situados em Angola eram na realidade propriedade da ESI.

Foram feitas tentativas de imputar tais activos a uma filial, a ES Resources, mas a consultora não aceitou e em Janeiro de 2014 o BdP foi informado.

Contrapartida financeira É nessa altura em que o regulador pede explicações sobre todas estas operações e que Machado da Cruz propõe a sua demissão a Ricardo Salgado. Segundo o antigo contabilista, foi-lhe pedido nessa altura que esperasse até ao fim da auditoria para abandonar as funções. Em troca Salgado ter-lhe-á prometido uma compensação financeira. Por Carlos Diogo Santos / I / 13 Jun 2014. 





FACTOS QUE A MEMÓRIA NÃO APAGA

Como é que uma jornalista se sente depois de fazer figura de idiota útil? Ou foi paga para isso? Ou foi um investimento no futuro?
«Muitas pessoas não perceberam por que é que andava a entrevistar banqueiros todos os dias. A verdade é que as entrevistas foram feitas numa
segunda, numa terça, numa quarta e numa quinta; 48 horas depois, o primeiro-ministro estava a pedir ajuda financeira.»
Judite de Sousa, Público, 2012-12-04:http://www.publico.pt/media/noticia/judite-de-sousa-banqueiros-deram-entrevistas-para-fazer-ultimato-a-socrates-1532296
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«Com o distanciamento que o tempo permite, é hoje evidente que a pressão dos banqueiros liderados por Ricardo Salgado, secundado, fundamentalmente, por todos os que entretanto vieram a receber fundos públicos, não era inocente. Preferiam, como é óbvio, um apoio global ao país de que poderiam beneficiar em parte para acudir às suas mazelas, a uma solução à espanhola dirigida ao sector bancário, onde efectivamente nasceu a crise do país vizinho e também a nossa, por causa do excesso de endividamento que permitiu. Uma intervenção directa nos bancos portugueses sempre anunciados internamente como sólidos e credíveis poderia, de facto, destruir reputações e accionistas de referência.

Se tivéssemos seguido a estratégia da Espanha em tempo útil e negociado uma austeridade reformista interna, agora poderíamos movimentar-nos menos condicionados por credores que ficarão por cá até saldarmos o último cêntimo do grande empréstimo, ou seja, qualquer coisa como 30 anos […]»
Eduardo Oliveira e Silva: http://www.ionline.pt/artigos/iOpiniao/resgate-tardio-dependncia-fio
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Terá ela algum peso na consciência, sentirá algum remorso pela quota-parte
de responsabilidade no sofrimento e nas privações impostas aos portugueses? Por: Telmo Vaz Pereira
Frases: O que pensa Ricardo Salgado sobre o país, a banca e o BES

A Lusa fez uma selecção de frases que marcaram a gestão de Ricardo Salgado na liderança do BES. O gestor vai abandonar a presidência executiva da instituição que liderou durante 22 anos.
"Porque raio as agências de 'rating' dizem que Grécia e Portugal são a mesma coisa!? 

"Tudo tem o seu preço, excepto a honra." 
27-05-2010
 "Na situação actual é muito complicado ir para eleições." 
Expresso, 26-02-2011
 "Portugal não tem alternativa senão solicitar já um empréstimo intercalar de curto prazo, que permita financiar a economia até à tomada de posse do próximo governo."
Jornal Nacional da TVI, 05-04-2011
 "O Governo deve ser sensível, a situação de muitas famílias é dolorosa e extrema, sobretudo no caso em que marido e mulher perderam emprego. As pessoas têm direito de se manifestar." 
22-03-2012
 "O negócio do TGV não é um absurdo."
Expresso, 21-04-2012
 "Portugal está a fazer uma caminhada impressionante."
 Jornal de Negócios, 16-05-2012
 "Se continuarmos a trabalhar como estamos, acredito que poderemos ter acesso aos mercados internacionais de capitais em 2013."
03-07-2012
 "Há vários ingredientes que apontam que podemos voltar aos mercados em 2013."
30-07-2012
 "Temos o ministro das Finanças mais rigoroso dos últimos anos. E pode pôr muitos anos nisso."
30-07-2012
 "Tenho esperanças fundadas de que não iremos ter aumento da carga fiscal."
Público, 01-09-2012
 "Se os nossos emigrantes continuam a enviar capitais para Portugal, não se lhes pode cortar o acesso ao país só porque um canal não é rentável."
Público, 01-09-2012
 "A comunicação social não pode ir nesta evolução apressada das privatizações."
Público, 01-09-2012
 "É notável a descoordenação existente dentro da 'troika'. E surpreendente."
13-11-2012
 "Não sou eu que tenho que dizer se deve haver uma renegociação [das condições do empréstimo internacional a Portugal]. É um problema político e que têm que ser os políticos a resolver."
13-11-2012
 "Há pessoas que querem trabalhar e pessoas que fazem greve e prejudicam a economia do país." 
Diário Económico, 16-11-2012
 "[Emissão de dívida portuguesa] é uma vitória sobre as agências de 'rating'."
23-01-2013
 "É extraordinário ver a minha declaração de rendimentos nos jornais."
Jornal de Negócios, 30-01-2013
 "A austeridade é violenta e está a chegar ao limite."
17-04-2013
 "Nunca vi uma crise tão profunda, tão grande, tão destruidora de empregos e de riqueza. (...) Não há absolutamente nada garantido."
Dinheiro Vivo, 11-05-2013
 "Se os portugueses não querem trabalhar e preferem estar no subsídio de desemprego, há imigrantes que trabalham, alegremente, na agricultura e esse é um factor positivo."
 24-05-2013
 "Espero que não haja razões para estarem a ser levantadas estas dúvidas [caso 'swap'] sobre a ministra das Finanças." 
26-07-2013
 "Tem sido, de facto, uma austeridade enorme, uma severidade enorme. O nível de desemprego é já demasiadamente elevado e temos que entrar agora numa fase de recuperação."
06-09-2013
 "Os banqueiros vão passar um Natal complicado."
14-11-2013
 "Já fomos nacionalizados uma vez, em 1975, e não queremos ser outra vez."
13-02-2014
 "Ricardo Abecassis [Espírito Santo] é um excelente banqueiro e está a fazer um ótimo trabalho no seu lugar. Este período no Brasil é de férias entre o Natal e o Carnaval e ele está um bocadinho distraído."
 Sobre a disponibilidade manifestada por Ricardo Abecassis para liderar o BES 
13-02-2014
 "Todos nós cometemos erros e eu assumo que o grupo cometeu erros, mas erros provocados pela nossa estrutura e organização no topo, à qual deveríamos ter prestado mais atenção."
Jornal de Negócios, 22-05-2014
 "Eu não tenho nenhum processo. (...) Não tenho nenhuma investigação. Nenhuma. Fico banzo."
Jornal de Negócios, 22-05-2014
 "Há uma evolução da gestão anterior para uma influência menor na gestão dos accionistas de referência."
Sobre alterações de participações dos principais accionistas
 Por: Lusa, Económico, 20/6/2014



Deixa lá ver se entendo. O tio faz todo o tipo de vigarice no BES. Qual mágico faz desaparecer dinheiro sem deixar rasto, esquece de declarar igualmente 8.000.000€ nos seus rendimentos leva o Banco a desmembrar a sua operação. Com o banco em cacos recorre ao Governo, qual salvador da pátria, para tentar que nós Portugueses lhe emprestemos dinheiro,. Rejeitado que foi este pedido de "resgate" tenta outra via para conseguir o que lhe foi negado e de repente Paulo Mota Pinto é " convidado " para presidente não executivo do BES. Este por sua vez, heroicamente, diz que abdica de todos os seus cargos politicos em prol do exercicio Banqueiro. Tenho a certeza ( estou com os dedos cruzados) que jurou pela saúde da sua mãe, da tia, da avó, da bisavó, da irmã e também do Pai Natal que não vai fazer uso da sua influência politica em benefício do BES.
A mim cheira-me que vai imperar a promiscuidade nesta relação.
Ou como gosto de muitas vezes dizer...cheira-me a PUTALHICE, ou seja a fusão de putice com vigarice. Por: João Sousa



                  

«E hoje dissipou-se um pouco do mistério dos milhões que há um par de semanas apareceram nas notícias como evaporados por artes mágicas no BES Angola. Entre o final de 2009 e Julho de 2011, o Banco Espírito Santo Angola (BESA) fez 12 transferências para duas contas no Crédit Suisse, num total de 27,3 milhões de dólares (perto de 20 milhões de euros), em que terão sido beneficiados o presidente demissionário do Banco Espírito Santo, Ricardo Salgado, e pelo menos o administrador-executivo por ele apontado para lhe suceder no cargo, Amílcar Pires, avança hoje o Expresso.»
E hoje dissipou-se um pouco do mistério dos milhões que há um par de semanas apareceram nas notícias como evaporados por artes mágicas no BES Angola. Entre o final de 2009 e Julho de 2011, o Banco Espírito Santo Angola (BESA) fez 12...


Marcelo, Miguel, o BES e nós

É destes pequenos segredos que vive o regime que nos trouxe até aqui.

Pergunta do milhão de euros: como é possível que um caso com a dimensão do BES só se conheça agora? Como é possível que nós, gente dos jornais e da
comunicação social, tenhamos tido ao longo dos anos notícia de tantas pontas soltas – basta ver o número de casos em que o banco esteve envolvido –, mas ninguém tenha sido capaz de unir as várias pontas e perceber aquilo que realmente se estava a passar?
A resposta é óbvia: porque a família Espírito Santo é demasiado grande e o país demasiado pequeno. Enquanto a família esteve unida, formou um bloco inexpugnável, pela simples razão de que o seu longo braço chegava a todo o lado, incluindo partidos (alguém já ouviu António José Seguro, sempre tão lesto a dar palpites sobre tudo, comentar o caso BES?), comunicação social (quem não se recorda do corte de relações com o grupo Impresa em 2005, na sequência de notícias sobre o envolvimento do BES no caso Mensalão?) e até aos próprios comentadores, por via das relações pessoais que Ricardo Salgado mantém com gente tão influente quanto Marcelo Rebelo de Sousa ou Miguel Sousa Tavares.
Ora, ninguém à face da terra possui uma independência inexpugnável. Isso não significa que todos tenhamos um preço – significa apenas que somos condicionados por relações de amizade ou de sangue e que nesse campo uma família de 300 membros, que há décadas se move na alta sociedade portuguesa como peixe na água, acaba por chegar a quase toda a gente que interessa. O próprio Sousa Tavares referiu essas ligações há um ano, numa entrevista à Sábado: “O Ricardo Salgado é sogro da minha filha e avô de netos meus. Além disso, somos amigos há muitos anos, porque eu fui casado com uma prima direita dele. Nunca o critiquei e nunca o elogiei, porque acho que não se fala da família em público.” Pode apontar-se a Miguel Sousa Tavares muita coisa – eu já o fiz –, mas não falta de independência ou coragem. Simplesmente, quando o caso BES atinge esta dimensão, o silêncio de alguém com a sua importância torna-se efectivamente um favor a Salgado. Não há como fugir a isso.
Mas se Sousa Tavares não fala sobre o tema e já justificou porquê, o mais influente comentador português – Marcelo Rebelo de Sousa – necessita urgentemente de aproveitar algum do seu tempo dominical para fazer a sua declaração de interesses em relação aos Espírito Santo. E essa declaração é tanto mais premente quanto nas últimas semanas tem vindo a defender a solução Morais Pires, considerando até que a impressionante queda das acções do BES na passada semana era coisa “inevitável”, visto estarmos perante “um novo ciclo”. Que essa queda tenha acontecido exactamente por não estarmos perante um novo ciclo parece não ter passado pela sua cabeça, habitualmente tão veloz e atenta.
Não admira, pois, que Nicolau Santos tenha chamado a atenção no Expresso para o facto de Marcelo e Ricardo Salgado já terem passado juntos “várias vezes férias no Mediterrâneo”. E já agora – acrescento eu – que Rita Amaral Cabral, há longuíssimos anos companheira de Marcelo, como é público, seja actualmente administradora não executiva do BES, e, entre 2008 e 2012, um dos três membros da comissão de vencimentos do banco. Marcelo, como todos sabemos, nunca teve quaisquer problemas em criticar aqueles que lhe são próximos. Mas há factos que devem ser verbalizados – porque é precisamente destes pequenos segredos que vive o regime que nos trouxe até aqui. Por: João Miguel Tavares / I / 01/07/2014 


Ricardo Salgado do outro lado do espelho


Prejuízos, ‘buracos’ ocultos, dívidas, irregularidades, contabilistas duvidosos, imparidades, atrasos fiscais, etc. Não há idoneidade de banqueiro que resista a esta sucessão de tropelias financeiras. E o que é preocupante para a sociedade portuguesa no seu todo é que os banqueiros mais poderosos das últimas décadas, Jardim Gonçalves e Ricardo Salgado, saíram dos seus cargos com processos e irregularidades de cortar a respiração. Que se somam aos escândalos do BPN de Oliveira Costa ou do BPP de João Rendeiro.
Salgado bem pode aplicar a si próprio a frase que, em 2009, dirigiu a Filipe Pinhal do BCP: «A lamentável comédia no seu banco pôs em causa a credibilidade do sector e do país». Comprova-se: os banqueiros portugueses são pouco recomendáveis. jal@sol.pt.




Ana Gomes: "Ninguém, chame-se Salgado ou Espírito Santo, pode ser demasiado santo para não ir preso".
No Conselho Superior da Antena 1 desta manhã, Ana Gomes diz
compreender “o esforço de tantos comentadores, sabichões e economistas em tentar isolar e salvar do lamaçal o BES, o maior e um dos mais antigos bancos portugueses, que emprega muita gente e ninguém quer ver falido e nacionalizado, mas a verdade é que o GES está para o BES como a SLN para o BPN”.
Segundo a eurodeputada socialista, o “banco foi e é instrumento da atividade criminosa do grupo”. “Se o BES é demasiado grande para falir, ninguém, chame-se Salgado ou Espírito Santo, pode ser demasiado santo para não ir preso”, sublinha.
“Nem os empregados do BES, nem as Donas Inércias, nem os Cristianos Ronaldos se safam se o Banco de Portugal, a CMVM, a PGR e o Governo continuarem a meter a cabeça na areia, não agindo contra o banqueiro Ricardo Salgado e seus acólitos, continuando a garantir impunidade à grande criminalidade financeira, e não só, à solta no Grupo Espírito Santo”, alerta.
Ouvida pelo jornalista Luís Soares, Ana Gomes recorda como começaram a ser investigadas as contas do grupo e afirma que o líder do BES, Ricardo Salgado, dizia não querer financiamento do resgate “para não ter que abrir as contas do grupo à supervisão do Estado, esse Estado na mão de governantes tão atreitos a recorrer ao GES/BES para contratos ruinosos contra o próprio Estado”.
Para além de acusar Ricardo Salgado de tentar “paralisar as tentativas de investigação judicial” em vários casos – como o dos submarinos, Furacão ou Monte Branco –, Ana Gomes argumenta que a mudança das regras da supervisão bancária a nível europeu “obrigou o Banco de Portugal a analisar as contas do GES/BES a contragosto e com muito jeitinho”.
A eurodeputada socialista critica a escolha da consultora PMG – “uma empresa farta de ser condenada e multada nos Estados Unidos, no Reino Unido e noutros países por violação dos deveres de auditoria e outros crimes financeiros” e que “foi contratada pelo BES desde 2004, pelo menos, para lhe fazer auditoria” –, só que “a borrasca era tão grossa que nem a PMG se podia dar ao luxo de a encobrir”.
Um banco ao serviço de atividades criminosas, nas mãos de uma respeitável família de gananciosos. Mas não estão sós...,


DEPOIS DO BPN, O PSD TEM UM NOVO BANCO
Desta vez, era mesmo para o levar a sério: «o Presidente da República está a acompanhar os acontecimentos no BES» (1). Com efeito, pode-se anunciar que o governo de iniciativa
presidencial já nomeou a nova administração do banco verde:
• O chairman é Paulo Mota Pinto, deputado e ex-vice-presidente do PSD no consulado de Ferreira Leite e membro da comissão política da candidatura de Cavaco Silva à presidência da República, que nunca exerceu quaisquer funções na banca;
• O presidente executivo (CEO) é Vítor Bento, nomeado por Cavaco Silva para o Conselho de Estado para substituir Dias Loureiro, que, ainda há cerca de dois anos, confessava não dominar o negócio da banca [«A área onde estou é marginal à banca. É mais uma actividade de tecnologias de informação que trabalha para a banca do que bancária.»] (2);
• O administrador financeiro (CFO) é João Moreira Rato, vindo também do PSD (para além de registar no cadastro passagens pelo Lehman Brothers, pelo Goldman Sachs e pelo Morgan Stanley), que, no IGCP, vendia dívida pública ao BES e, agora, salta para outro lado do balcão.
Depois de uma maioria, um Governo e um Presidente, o PSD pode agora apregoar ter um (novo) banco, um presidente (da Associação Portuguesa de Bancos) e um governador. Por: Telmo Vaz Pereira.


Ricardo Salgado do outro lado do espelho

Após mais de duas décadas a liderar o BES, nas quais acumulou um imenso poder de influência na sociedade portuguesa, Ricardo Salgado chegou ao fim do seu consulado. E quem, por estes dias, ouviu muitos dos comentadores
que analisaram o significado da sua saída ou leu a sua carta de despedida até poderá ter-se convencido que Salgado se afasta por limite de idade ou como prémio de carreira a distinguir uma gestão brilhante e imaculada.
Mas não. Não foi por nada disso. O até há pouco todo-poderoso líder do BES sai por razões mais singelas e inconvenientes. Ricardo Salgado foi afastado compulsivamente da gestão do BES após uma auditoria pedida pelo Banco de Portugal ter descoberto, há cerca de seis meses, a ocultação de um ‘buraco’ de 1,3 mil milhões de euros, entres 2008 e 2013, na holding do grupo, a Espírito Santo International (ESI).
A esse facto pode juntar-se um ‘buraco’ de 5,7 mil milhões no BES Angola (BESA), banco na dependência directa e maioritária de Salgado. Ou os prejuízos de 518 milhões que o BES apresentou em 2013. Ou os 1,4 mil milhões em imparidades de crédito concedido. Ou as provisões extraordinárias de 700 milhões a que se viu obrigado. Ou os aumentos de capital em desespero de causa dos últimos meses. Ou os problemas com ‘actividades ilícitas’ do banco na Florida, em Espanha ou no Luxemburgo.
Sem esquecer os honorários pessoais de 8,5 milhões de euros que Salgado recebeu através de uma offshore, descobertos no processo Monte Branco, ou as três rectificações do seu IRS em 2013. E não é tudo. Apesar de já não ser pouco.
Prejuízos, ‘buracos’ ocultos, dívidas, irregularidades, contabilistas duvidosos, imparidades, atrasos fiscais, etc. Não há idoneidade de banqueiro que resista a esta sucessão de tropelias financeiras. E o que é preocupante para a sociedade portuguesa no seu todo é que os banqueiros mais poderosos das últimas décadas, Jardim Gonçalves e Ricardo Salgado, saíram dos seus cargos com processos e irregularidades de cortar a respiração. Que se somam aos escândalos do BPN de Oliveira Costa ou do BPP de João Rendeiro.
Salgado bem pode aplicar a si próprio a frase que, em 2009, dirigiu a Filipe Pinhal do BCP: «A lamentável comédia no seu banco pôs em causa a credibilidade do sector e do país». Comprova-se: os banqueiros portugueses são pouco recomendáveis.Por: José António Lima / O1/07/2014.
jal@sol.pt                



O Banco de Portugal justifica a medida com o actual nível de cobertura do fundo, que é superior ao exigido pela nova directiva europeia. Bancos vão pagar menos...
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Tenho depósitos a prazo no BES, estão em perigo?

Os bancos a operar em  Portugal com sociedades de direito português, como é o caso do BES, têm montado um sistema de segurança aos depósitos a prazo. Logo, a resposta à pergunta “Tenho depósitos a prazo no BES, estão em perigo?” passa, em última análise, por conhecer como funciona esse sistema de segurança.
Dizemos em última análise porque antes de um banco entrar em incumprimento ou falência há vários outros mecanismo de apoio disponíveis para o evitar, desde logo financiamento público como aconteceu recentemente com quase todos os bancos apoiados por empréstimos/capital do Estado (via troika).
Mas imaginando que a falência não é evitada, como funciona o sistema de garantia?
Muito singelamente, este artigo resume a última fronteira de proteção:
1 – O Fundo garante o reembolso, por instituição de crédito, do valor global dos saldos em dinheiro de cada titular de depósito, até ao limite de € 100 000.”
Este excerto do “Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras” indica que em cada banco, cada pessoa, tem garantido que, em caso de falência, até aos €100.000 há um compromisso dos restantes bancos que integram o sistema de garantia – o Fundo de Garantia de Depósitos – juntamente com o Estado para que lhe seja devolvido o capital. Se o valor depositado em nome desse titular for igual ou inferior, recebe a totalidade, se for superior, receberá apenas €100.000. Se na mesma conta existir mais do que um titular, cada titular terá um capital garantido de €100.000 (por banco).
Assim, se por exemplo, um casal tiver €250.000 depositado numa conta conjunta, em caso de falência , o Fundo de Garantia de  Depósitos devolver-lhe-á €200.000.
Dito isto, até um valor global de €100.000 por titular em cada banco, o risco associado de depositar num banco qualquer em Portugal (inscrito no Fundo de Garantia de Depósitos – consulte a lista) é exatamente igual. Não há razões objetivas para que, pelo menos até esse valor, não considere de forma igual qualquer um dos depósitos e bancos com sede me PT que indicamos na nossa base de dados com os melhores depósitos a prazo do momento.

Bancos participantes do Fundo de Garantia de Depósitos:

Banco ActivoBank, S.A.
Banco BAI Europa, S.A.
Banco Banif Mais, S.A.
Banco BIC Português, S.A.
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria (Portugal), S.A.
Banco BNP Paribas Personal Finance, S.A.
Banco BPI, S.A.
Banco Comercial Português, S.A.
Banco Credibom, S.A.
Banco de Investimento Global, S.A.
Banco de Investimento Imobiliário, S.A.
Banco Efisa, S.A.
Banco Espírito Santo de Investimento, S.A.
Banco Espírito Santo dos Açores, S.A.
Banco Espírito Santo, S.A.
Banco Finantia, S.A.
Banco Invest, S.A.
Banco L. J. Carregosa, S.A.
Banco Madesant – Sociedade Unipessoal, S.A.
Banco Popular Portugal, S.A.
Banco Português de Gestão, S.A.
Banco Português de Investimento, S.A.
Banco Primus, S.A.
Banco Privado Atlântico – Europa, S.A.
Banco Rural Europa, S.A.
Banco Santander Consumer Portugal, S.A.
Banco Santander Totta, S.A.
Banif – Banco de Investimento, S.A.
Banif – Banco Internacional do Funchal, S.A.
Banque Privée Espírito Santo, S.A. (sucursal)
Best – Banco Electrónico de Serviço Total, S.A.
BNI – Banco de Negócios Internacional (Europa) S.A.
Caixa – Banco de Investimento, S.A.
Caixa Geral de Depósitos, S.A.
Montepio Investimento, S.A.
Novo Banco, S.A.
St. Galler Kantonalbank AG – Sucursal em Portugal

Caixas Económicas participantes do Fundo de Garantia de Depósitos:

Caixa Económica da Misericórdia de Angra do Heroísmo
Caixa Económica do Porto
Caixa Económica Montepio Geral
Caixa Económica e Social

Caixas de Crédito Agrícola Mútuo participantes do Fundo de Garantia de Depósitos(1):

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Chamusca, C.R.L.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Leiria, C.R.L.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra, C.R.L.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Torres Vedras, C.R.L.
Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Bombarral, C.R.L.



Comissões da Conta Base: qual o melhor banco?

O Banco de Portugal passou a divulgar informação que permite responder facilmente à seguinte pergunta: Comissões da Conta Base: qual o melhor banco?
Quem tenha ou pense vir a ter uam conta-base (ver “Conta-base ou conta de serviços mínimos bancários?” e “Qual a conta base mais barata janeiro de 2015“) vai poder acompanhar através do Banco de Portugal (e do Economia e Finanças) a evolução da oferta existente. Se em janeiro de 2015 havia quatro bancos com esta oferta, em fevereiro há já oito com as comissões a tornarem-se mais competitivas em todos eles.
Segundo a reinterpretação mais recente do Banco de Portugal (e, na prática, a que faz fé no mercado) a conta-base tem os seguintes serviços garantidos em todos os bancos que a disponibilizem:
  • Abertura e manutenção de uma conta de depósito à ordem; 
  • Disponibilização de um cartão de débito para movimentação da conta; 
  • Acesso à movimentação da conta através de caixas automáticos, do serviço de homebanking e dos balcões da instituição de crédito (podendo as instituições limitar a três o número de levantamentos realizados aos balcões no mesmo mês); 
  • Realização de depósitos, levantamentos, pagamentos de bens e serviços, débitos diretos e transferências intrabancárias nacionais.
Quanto aos custos, a análise comparativa de custos nos oito bancos foi disponibilizada a 5 de fevereiro após consulta aos preçários dos bancos e é a seguinte:


 Instituição de crédito Conta Base
 Comissão (valor anual) Acresce imposto Montante mínimo de aberturaFicha de Informação Normalizada
Banco BIC Português24 €Imp. selo (4%)250 €FIN
Banco Bilbao Vizcaya Argentaria72 €Imp. selo (4%)500 €FIN
Banco BPI75 €Imp. selo (4%)100 €FIN
Banco Comercial Português72 €Imp. selo (4%)0 €FIN
Banco Santander Totta63,6 €Imp. selo (4%)150 €FIN
Caixa Económica Montepio Geral66 €Imp. selo (4%)100 €FIN
Caixa Geral de Depósitos60 €Imp. selo (4%)100 €FIN
FIN
Crédito Agrícola71,4 €Imp. selo (4%)0 €FIN


Lucros privados, perdas públicas

Lucros privados, perdas públicas


  2 


Carvalho da SilvaO sistema financeiro que hoje subjuga os direitos e legítimos poderes dos povos assenta a sua estrutura e organização num emaranhado de manipulações e opacidades quase impenetráveis que permitem, por exemplo, transferir ou criar dívidas explorando e sufocando os cidadãos.Entre o muito que aprendemos de economia política durante esta crise europeia e, em particular portuguesa, um ensinamento se destaca: no estranho e nada ético capitalismo financeiro em que vivemos, a Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas.

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Lucros privados, perdas públicas


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Carvalho da SilvaO sistema financeiro que hoje subjuga os direitos e legítimos poderes dos povos assenta a sua estrutura e organização num emaranhado de manipulações e opacidades quase impenetráveis que permitem, por exemplo, transferir ou criar dívidas explorando e sufocando os cidadãos.Entre o muito que aprendemos de economia política durante esta crise europeia e, em particular portuguesa, um ensinamento se destaca: no estranho e nada ético capitalismo financeiro em que vivemos, a Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas.

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O sistema financeiro que hoje subjuga os direitos e legítimos poderes dos povos assenta a sua estrutura e organização num emaranhado de manipulações e opacidades quase impenetráveis que permitem, por exemplo, transferir ou criar dívidas explorando e sufocando os cidadãos.Entre o muito que aprendemos de economia política durante esta crise europeia e, em particular portuguesa, um ensinamento se destaca: no estranho e nada ético capitalismo financeiro em que vivemos, a Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas.

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O sistema financeiro que hoje subjuga os direitos e legítimos poderes dos povos assenta a sua estrutura e organização num emaranhado de manipulações e opacidades quase impenetráveis que permitem, por exemplo, transferir ou criar dívidas explorando e sufocando os cidadãos.Entre o muito que aprendemos de economia política durante esta crise europeia e, em particular portuguesa, um ensinamento se destaca: no estranho e nada ético capitalismo financeiro em que vivemos, a Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas.
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O sistema financeiro que hoje subjuga os direitos e legítimos poderes dos povos assenta a sua estrutura e organização num emaranhado de manipulações e opacidades quase impenetráveis que permitem, por exemplo, transferir ou criar dívidas explorando e sufocando os cidadãos.Entre o muito que aprendemos de economia política durante esta crise europeia e, em particular portuguesa, um ensinamento se destaca: no estranho e nada ético capitalismo financeiro em que vivemos, a Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas
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O sistema financeiro que hoje subjuga os direitos e legítimos poderes dos povos assenta a sua estrutura e organização num emaranhado de manipulações e opacidades quase impenetráveis que permitem, por exemplo, transferir ou criar dívidas explorando e sufocando os cidadãos.Entre o muito que aprendemos de economia política durante esta crise europeia e, em particular portuguesa, um ensinamento se destaca: no estranho e nada ético capitalismo financeiro em que vivemos, a Banca é um negócio privado no que diz respeito a lucros e um problema público no que se refere a perdas.

Daniel Bessa diz que Vítor Constâncio foi o mentor do ataque a Portugal e José Sócrates conduziu o avião.


Daniel Bessa compara a crise em Portugal com o atentado às torres gémeas e diz que Vítor Constâncio foi o mentor do ataque e que José Sócrates conduziu o avião. As acusações do antigo ministro de António Guterres e Presidente da Cotec foram feitas esta noite no Porto numa conferência onde esteve o atual governador do Banco de Portugal.  http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2014-07-11-daniel-bessa-diz-que-vitor-constancio-foi-o-mentor-do-ataque-a-portugal-e-jose-socrates-conduziu-o-aviao;jsessionid=110C05967509F5CCD8ABFAEA4A1D0E61


Desafiando com gravidade as leis
Depois começaram as quedas dos anjos. Tudo começou com Jardim Gonçalves, esse " grande revolucionador da banca portuguesa " (palavras de Eduardo Catroga, esse inclassificável classificador!). E assim estourou o BCP. E mais tarde aconteceu o caso BPN, e também o BPP, e mais recentemente o Banif. E, entre gigantes e pigmeus caídos na selva da finança portuguesa, eis que mais se ergueu o BES enquanto o mais influente banco privado de negócios em Portugal (como Pedro Santos Guerreiro descreveu muito bem aqui ). 
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/desbesificar-o-pais=f881591#ixzz37jcpJmWU


BES-GES, GOVERNADOR DO BdP E GOVERNO
Pedro Adão e Silva e Maria João Gago, co-autora de 'O Último Banqueiro: Ascensão e Queda de Ricardo Salgado', comentam na SIC Notícias o caso BES, em particular o papel do governador do Banco de Portugal na sua qualidade de supervisor bancário.


«NÃO SE PERCEBE O QUE O BANCO DE PORTUGAL
ANDOU A FAZER ESTE TEMPO TODO»
Ontem, na TVI 24, Constança Cunha e Sá criticou a atuação tardia do Banco de Portugal em relação à crise no Banco Espírito Santo (BES), afirmando que o governador não pode ser visto como um «herói», uma vez que, há pelo menos «um ano», que algo deveria ter sido feito.
«Há um coro elogioso à volta da atuação do Banco de Portugal, e eu não vejo razão para esse coro. O BdP, na minha opinião, atuou muito tarde em relação a um problema que toda a gente percebe que era visível em 2012, afiançou e deu a cara pelo banco em maio de 2013, e se nós percebermos, quando houve o aumento de capitais do BES, já era visível que havia um problema na ESI, não se percebe o que o Banco de Portugal andou a fazer este tempo todo»

O Grupo Espírito Santo é o regime - a sua crise é a crise do regime
Existe uma espécie de omertá entre os poderosos do país - que, todos juntos, não enchem uma casa da Quinta da Marinha -, que permitiu que o escândalo BES fosse abafado quase até ao momento do estertor final. Foi a mesma omertá que fez com que o BPN se aguentasse tanto tempo de pé, com o patrocínio de muitos poderosos do país, e muito depois de as irregularidades no banco de Dias Loureiro terem vindo a público.
As elites portuguesas não primam pela "ética republicana" e habituaram-se a conviver com uma fórmula que o Exército dos Estados Unidos usava para lidar com os homossexuais: "Don't ask, don't tell." Irregularidades? Negócios suspeitos? Favorecimento de amigos? Tráfico de influências? Não perguntem, não contem. Esta maneira de viver tem consolado todos os comensais e permitido a cada um recolher, à vez, as respectivas fatias do bolo disponível - irmãmente, como se dizia dantes.
Foi este regime apodrecido que permitiu que o devotamente chamado "único banqueiro" do país - e hoje tratado como cão pelos que o incensavam - chegasse onde chegou, com o risco enorme de arrastar meio país consigo. O BPN não era um banco sistémico, o BES, pertença do Grupo Espírito Santo, é um banco sistémico. Dito de outra maneira: é como se fosse o nosso Lehman Brothers. E neste momento não se sabe o fim da história.
A ideia de que o Banco de Portugal teve um comportamento exemplar - ao contrário do que se tinha passado com o anterior governador, Vítor Constâncio, relativamente ao BPN - é uma teoria que resiste tão bem aos testes de stresse como resistiu o BES durante estes anos de avaliações europeias. Em Fevereiro de 2013 - há quase ano e meio -, depois de o inoticiar o esquecimento de 8,5 milhões na declaração de impostos de Ricardo Salgado, o Banco de Portugal trata de produzir um raro comunicado em que declara toda a sua confiança em Ricardo Salgado. Sim, o Banco de Portugal tinha pedido "explicações", mas depois disso ficou muito satisfeito. Naquela peça não tão antiga assim, o governador afiança que "as informações recolhidas pelo banco não fundamentam as suspeitas lançadas pela comunicação social". Enquanto o poder de Ricardo Salgado parecia imutável, o Banco de Portugal preferiu lançar as culpas para o mensageiro. Não foi o único: este é o modo de actuar da elite portuguesa, que só se distancia dos seus quando estão mortos. O BES é o regime, a crise do BES é a crise do regime. Por: Por Ana Sá Lopes / I / 17 Jul 2014






IONLINE


Acerca do caso BES, a realidade era esta. 
A família Espírito Santo detinha apenas cerca de 24% do banco e Ricardo tinha uma pequena parte disso, mas apresentava-se como um banqueiro sério e credível, sempre com os óculos de ler na ponta do nariz, e, como tal, capaz de sacar umas boas massas
a qualquer um.
Por isso, ele e a família ES utilizavam o banco como uma teta de vaca para alimentar de leite de euros o seu grupo que continha dezenas de empresas, tendo-se mesmo falado em participações em 400 empresas.
Não podemos culpar governos, políticos ou BP dos empréstimos feito pelo BCE. Este banco é que tinha a obrigação de saber o que estava a fazer como faz qualquer banco que empresta quantias a qualquer cliente
O BCE não pode exigir dos contribuintes portugueses que paguem empréstimos concedidos de qualquer maneira ao BES.
A Alemanha quis um Banco Central Europeu independente que só emprestasse dinheiro a bancos privados. Ora, a Merkel e todos os alemães e europeus têm de compreender que independência bancária e empresarial é também responsabilidade pelos seus atos. Por isso, não podem os contribuintes nem os pequenos acionistas e obrigacionistas do BES pagarem pelos erros dramáticos do Banco Central Europeu.
Por: Dieter Dellinger





15
Jul

Ricardo Salgado já foi preso? 

por Sérgio Lavos
E ainda bem que o país desistiu de o perseguir, e que o grande Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, (ao contrário do malandro do Constâncio) está a fazer tudo para que a família continue imune à infâmia que por aí é publicada nos jornais (como alguém já disse, não há qualquer problema no BES, é tudo uma questão de comunicação).
No que me diz respeito, não me importo de pagar ainda mais impostos se me garantirem que grandes homens como Oliveira e Costa, Dias Loureiro, João Rendeiro, Jardim Gonçalves, não voltarão a ser incomodados. Com Salgado, esta nova via de progresso parece estar a ser seguida. Deve ser a isto que se refere o nosso primeiro-ministro quando fala do novo país que está a nascer. 


A História do Banco do meu Avô

A História do Banco do Meu Avô


  1 


jose maria espirito santo filhosVamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).

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A História do Banco do Meu Avô


  1 


jose maria espirito santo filhosVamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial)

Read more at http://www.leituras.eu/a-historia-do-banco-do-meu-avo/#xcXFGUKRB6fGTH0L.99
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial)

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A História do Banco do Meu Avô
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).

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jose maria espirito santo filhosVamos IMAGINAR coisas…
Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.
Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).

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Vamos imaginar que o meu avô tinha criado um Banco num País retrógrado, a viver debaixo de um regime ditatorial.        

Saiba quem são os intervenientes do caso Monte Branco

































































































Ricardo Salgado foi detido no âmbito do processo. Veja quem é quem entre os clientes de Canas. Por:  | Expresso / 24 de julho de 2014
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/saiba-quem-sao-os-intervenientes-do-caso-monte-branco=f882876#ixzz38O4OkbZU





Ferreira Leite diz caso BES mostra que programa da Troika foi mal concebido. (Afinal o que andou lá a fazer Catroga e Frasquilho)
Para a ex-líder do PSD, o programa de ajustamento da Troika foi "mal concebido" por "não levar em conta a nossa realidade": "Achámos que o setor público era a origem de todos os males (..)O problema do setor público está quase resolvido e afinal o país não cresce, porque afinal o mal não está apenas no setor público, está também no setor privado, como prova este caso", afirmou esta quinta-feira à noite na TVI24.
"Afinal havia ali um grupo ao nosso lado, esse sim, vivia acima das suas possibilidades e ninguém deu por nada (...) O que é que cá esteve a fazer a Troika e as pessoas que forneceram elementos à Troika?", acrescentou.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/ferreira-leite-diz-caso-bes-mostra-que-programa-da-troika-foi-mal-concebido=f883038#ixzz38SLIzRQ8


O "Ganda Nóia" na SIC já fala num buraco de 7000 milhões de Euros... E a informação só está nas ruas há uma semana...
O BPN começou em 600 Milhões de Euros nos primeiros dias... Hoje já lá vai em

mais de 9000 Milhões de Euros !!!
Esperem pelo total do buraco... O BES é muito maior que o BPN !!!

"Em Janeiro de 2004, Ricardo Salgado convidou para jantar em sua casa, no Estoril, três casais: Durão Barroso (então primeiro-ministro) e Margarida Sousa Uva, Aníbal e Maria Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa, com Rita Amaral Cabral, que viria a ser administradora não executiva do BES. “O encontro serviu para pressionar Cavaco a candidatar-se às próximas eleições presidenciais”, escreveria o ‘Expresso’ na primeira página. Salgado teria argumentado que, com a difícil situação económico-financeira do País, era benéfico o papel estabilizador de Cavaco em Belém."


Uma viagem ao extraordinário mundo dos negócios do Grupo Espírito Santo.

gesSó a área não financeira tem mais de 150 empresas. Com a banca e os seguros, o grupo emprega cerca de 25 mil pessoas. O que é que uma fazenda no Paraguai, o Hospital da Luz, os hotéis Tivoli, a agência de viagens Top Atlântico, uma empresa de serviços à indústria petrolífera no Brasil e a produção de eucalipto, arroz e soja têm em comum? Um apelido, Espírito Santo, e um accionista em dificuldades financeiras, o Grupo Espírito Santo (GES).
São alguns dos negócios de um dos maiores grupos portugueses, cuja crise na área não financeira tem estado a contaminar um dos principais bancos e marcas nacionais: o BES. 27 de julho de 2014 por http://www.leituras.eu/uma-viagem-ao-extraordinario-mundo-dos-negocios-do-grupo-espirito-santo/#sthash.IuwHqozw.dpbs


Está explicada a inércia da nossa justiça em relação a casos como o do BES, contar as galinhas a que correspondem mais de 7.000 milhões de euros leva tanto tempo que não há prazo de prescrição que resista. A esta hora o Ministério Público já conseguiu contar setenta e oito mil trezentas e oitenta e duas galinhas, fora as penas que se soltaram. O problema vai ser contar as galinhas que muito boa gente comeu, começando pelas que o Marcelo comeu durante as férias.




Em três anos de análise às contas do país, em momento algum, a troika fez...
NOTICIASAOMINUTO.COM

30 de Julho - Económico TV
Programa "Assembleia Geral", com Eduarda Carvalho
Tema: BES e Supervisão do Banco de Portugal
DUAS OU TRÊS COISAS SOBRE O CASO SALGADO
• Nicolau Santos, 'Duas ou três coisas sobre o caso Salgado'
[na última edição do Expresso]:
«(…) Por seu turno, o Banco de Portugal, agora tão elogiado, ainda há ano e meio fazia comunicados a colocar o dr. Salgado acima de qualquer suspeita quando ele corrigiu por três vezes a sua declaração fiscal por causa do tal presente de 14 milhões 
de euros que recebeu do construtor José Guilherme. Mas o BdP nada faria
se não estivesse apertado pela troika e pelo BCE, que exigiram saber quem eram os maiores devedores de cada banco, e pelos documentos que lhe foram entregues por
Pedro Queiroz Pereira, demonstrando o colapso em que se encontravam as holdings do grupo. Sobre o BES, o governador já disse tudo e o seu contrário: que estava muito bem capitalizado, que os clientes podiam estar tranquilos, que os problemas do grupo não contagiariam o banco, passando depois Carlos Costa a admitir a eventual necessidade de o banco proceder a um novo aumento de capital, de anunciar até que havia investidores privados interessados, depois a conceder que uma parte da exposição do BES ao GES vai ter perdas, mas a acrescentar que os depósitos estão garantidos, para depois aceitar existirem "algumas incertezas" no caso da exposição a Angola (uma incerteza de mais de 5,7 mil milhões de euros...), etc, etc. Em resumo, por parte do Banco de Portugal estamos garantidos e descansados.
Por sua vez, o Ministério Público fez um comunicado na altura em que o ex-presidente do BES foi ouvido no âmbito do processo 'Monte Branco' a esclarecer que "face aos factos até agora apurados nos presentes autos, não existem fundamentos para que o agora requerente, dr. Ricardo Salgado, seja considerado suspeito, razão pela qual foi ouvido como testemunha". Agora faz um comunicado a dizer que "no âmbito do processo 'Monte Branco', o Ministério Público (DCIAP) tem vindo a realizar várias diligências que culminaram com a detenção de Ricardo Salgado no dia de hoje". O dr. Ricardo Salgado, testemunha há ano e meio, passou a Ricardo Salgado, arguido, agora, sempre no âmbito do mesmo processo. E o Ministério Público recusou que Salgado fosse às suas instalações para prestar declarações, optando por o ir buscar a casa. Que justiça é esta, que mensagens transmite e que tipo de resultados espera obter com estas atitudes? (…)»

imagem: Ricardo Salgado (BES), Carlos Costa (BdP) e Antonio de Sousa (APBancos)






 O Destino Vingou Vitor Constâncio
O regulador Carlos Costa, governador do BP, deveria estar preso ou inibido de qualquer função bancária porque foi diretor-geral do BCP-Millenium entre 2000 e 2004, época em que, segundo o Expresso Revista de hoje, "foram feitos os polémicos aumentos de capital com recursos a offshores, ainda Jorge Jardim Gonçalves era líder do banco".
Nessa altura o diretor-geral Carlos Costa deu cobertura a dois crimes: a transferência para offshores de avultadas verbas; empréstimos a clientes para essas transferências e com esse dinheiros comprar ações do BCP.
Os clientes foram enganados quanto à situação real do banco e foram feitas emissões de ações em excesso, pelo que perderam rapidamente o seu valor em bolsa, tendo chegado aos 4 cêntimos depois de terem valido vários euros. Berardo perdeu uma parte importante da sua fortuna neste logro preparado por Jardim Gonçalves e Carlos Costa.
Em princípio eu nada teria contra Carlos Costa, mas saliento a vingança do destino, dado ele ter sido tão violento com o PS e, em particular com o seu antecessor Vitor Constâncio, sabendo que tinha muitos telhados de vidro.
Quando foi nomeado governador do Banco de Portugal meteu uma série de economistas e criou praticamente um gabinete de supervisão para cada um dos bancos portugueses e até convenceu a Universidade Nova a fazer um curso de supervisão bancário.
Com tanto aparato que custou alguns milhões de euros, nem o Carlos Costa nem o seu vice-presidente não detetaram nada do que se passava no BES e foi só um enorme dossier de denúncia elaborado por uma equipe de advogados contratados por Pedro Queiroz Pereira que se defendia da tentativa de Ricardo Salgado de assumir o controle a Semapa/Portucel aliado às irmãs do ex-corredor de ralies PQP. Salgado queria ter no seu banco os importantíssimos movimentos de caixa da maior exportadora portuguesa com a possibilidade de desviar para os seus bancos na Suíça, Luxemburg e outros países parte das receitas e não pagar as dívidas à CGD, já que sabia que o governo nunca iria deixar cair a empresa que mais exporta um produto genuinamente nacional, o papel obtido a partir da pasta de eucaliptos nacionais e inteiramente fabrica no País.
A ganância pelo poder e controle de empresas levou o Grupo Espírito Santo à ruina pois conta com mais de 400 empresas, admitindo-se que no seu todo tenham dívidas ao BES em mais de 15 mil milhões de euros, ou quase 10% do Pib nacional. Saliente-se que antes de rebentar a crise, os depósitos no BES somavam mais de 57 mil milhões de euros, ou seja, 35% do Pib nacional. Agora tem sido retirado muito dinheiro e há quem julgue que já saíram uns 5 a 7 mil milhões de euros. As pessoas têm medo e quando se lê o Expresso de hoje, calcula-se que a maior parte dos buracos não são conhecidos e que a teia constituída por mais de 400 empresas é de difícil supervisão.
Carlos Costa andou sempre a mentir quando dizia que o BES e as empresas do Grupo estão perfeitamente separadas e a exposição (dívida das empresas da família) ao BES é de pouco mais de mil milhões de euros. Multiplique isso por sete ou, talvez, até por 10 para conhecer o número exato. Ainda ontem morreu um trabalhador numa obra de reconstrução de um prédio a cargo da "Espírito Santo Proprety", empresa com obviamente sede no estrangeiro a admitir pelo seu nome inglês como a a maior parte. Foi esse o grande erro de Carlos Costa, o não ter examinado a solvabilidade e origem dos papéis comerciais e de aplicações vendidos nos balcões do BES. Por: Dieter Dellinger - 2/8/2014.


"Mais um milagre do Espírito Santo !

A história de como o BdP liderado pelo formidável Carlos Costa, que tem feito uma excelente regulação e nos salvou do quase caos onde já estávamos, autorizou um empréstimo de 3,5 mil milhões de euros ao BES (1), com garantia do Estado (nãããão, o esquema do Novo Banco não tem risco para os contribuintes) apenas dois dias antes de o liquidar administrativamente, através de uma medida aprovada pelo Governo e promulgada pelo PR em tempo record. Alguém ouviu Carlos Costa falar deste empréstimo na Assembleia da República? (2) Quem tinha dinheiro no BES (quem tem muuuuito dinheiro não conta) (3) não ouviu, seguramente.
Dando um tremendo bigode a todos os jornalistas deste País, o advogado Miguel Reis de quem ontem falei mostrou que, quando se quer saber alguma coisa, se deve ir à procura dela em vez de ficar, no conforto dos gabinetes, à espera que a informação entre na caixa do correio.

Ele foi à procura da informação na sua origem. E, assim, obteve as esclarecedoras (e algo preocupantes) actas do Banco de Portugal. Numa entrevista extraordinária na SIC Notícias com Ana Lourenço, disse ele que, tendo-se um código de acesso que custa 50 euros, se pode aceder a informação relevante e explicou onde. No seguimento disto, acrescentou que a última acta da administração do BES também é uma coisa jeitosa de se ver.
E interrogou-se sobre como é possível o Banco de Portugal, de repente, poder confiscar os bens às pessoas, sem uma explicação, sem indemnização, as pessoas tratadas abaixo de cão, as tuas coisas ficaram com o Lobo Mau [Um Jeito Manso].
Os processos contra o Estado e as providências cautelares já fazem soar milhões. Vá lá saber-se porquê mas já há quem diga que NB não são as iniciais de Novo Banco mas sim de Novo Buraco."

15/08/2014 por J. Manuel Cordeiro 
 
http://aventar.eu/2014/08/15/mais-um-milagre-do-espirito-santo/

(1) "BdP emprestou 3,5 mil milhões ao BES.

Em situação “de grave insuficiência de liquidez”, BES recorreu à cedência de dinheiro em situação de emergência, cujo risco é assumido pelo Estado
 
BdP, liderado por Carlos Costa, emprestou dinheiro ao BES antes de anunciar resgate

Em “situação de grave insuficiência de liquidez”, ainda mais acentuada desde o final de Junho e até 31 de Julho, o BES recorreu à cedência de liquidez em situação de emergência dias antes de o resgate ao banco ter sido anunciado, a 3 de Agosto. Até 1 de Agosto, o Banco de Portugal já tinha emprestado 3,5 mil milhões de euros à instituição bancária através deste mecanismo (ELA – Emergency Liquidity Assistance), cujo risco é assumido pelo banco central, que tem como único accionista o Estado.

De acordo com as actas da reunião extraordinária do Banco de Portugal de 3 de Agosto, onde o regulador anunciou a separação da instituição bancária em dois e a criação do Novo Banco, o BES não conseguiu travar a perda de liquidez nem recorrer a um empréstimo junto do Banco Central Europeu (BCE). Perdeu o estatuto de “contraparte” de operações de política monetária do BCE e ficou obrigado a reembolsar na íntegra o crédito de dez mil milhões de euros que tinha no banco central. Esta situação “insustentável” “já o tinha obrigado a recorrer excepcionalmente, com especial incidência nos últimos dias, à cedência de liquidez em situação de emergência por parte do Banco de Portugal”, lê-se na acta da reunião.

O empréstimo de emergência, que é hoje notícia no Jornal de Negócios e no Diário Económico, difere de uma operação normal de financiamento do BCE, em que o risco de uma entidade não pagar é partilhado pelos bancos centrais da zona euro. No caso da ELA, o risco é assumido apenas pelo banco central em causa. Caso este empréstimo dê origem a prejuízos, a responsabilidade é assumida pelo Banco de Portugal, que tem como único accionista o Estado.

O risco sistémico da queda do BES levou o regulador a intervir e a nomear uma nova gestão. Cerca de 11,5% do total dos depósitos captados em Portugal estão neste banco, que tem uma quota de 14% do total de crédito concedido em Portugal (mais de 31% a financiar entidades financeiras e seguradoras)."

http://www.publico.pt/economia/noticia/banco-de-portugal-emprestou-35-mil-milhoes-ao-bes-antes-do-resgate-1666196

(2) "BES esteve “no fio da navalha” e o sector financeiro também !

O governador do Banco de Portugal reconheceu que o BES chegou a sexta-feira “no fio da navalha” e que o sector financeiro esteve “em cima do risco”. “Mas saímo-nos bem”.

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, afirmou esta quinta-feira que o sector financeiro português esteve no final da semana passada “em cima do risco sistémico”, o que acelerou o resgate do BES, que reabriu na segunda-feira dividido em dois: um banco tóxico, que mantém a designação BES (e onde ficaram os accionistas), e um banco limpo, que se chama agora Novo Banco, gerido pelo supervisor e detido pelo Fundo de Resolução, fundeado na restante banca.

“O BES esteve no fio da navalha [prestes a falir], mas saímo-nos bem. Na sexta-feira estivemos [o sector] em cima do risco sistémico”, revelou Carlos Costa na Assembleia da República, onde foi prestar esclarecimentos no quadro da Comissão de Orçamento, Finanças e Administrações Pública sobre a “solução” encontrada para salvar a parte sólida do BES, com uma injecção de 4900 milhões de euros (mil milhões  pelo sector  e a parcela sobrante por via de um empréstimo concedido pela Estado ao Fundo de Resolução).

A decisão de intervir no BES, quando o quadro “já era dramático”, foi tomada no final da semana, para possibilitar que o sistema financeiro se mantivesse a funcionar sem “dramas” na segunda-feira. A solução encontrada, entre BdP, Governo e troika (BCE/Comissão Europeia), dentro do sector financeiro, visou não prejudicar o contribuinte. “Não é em 48 horas ou em 72 horas que conseguimos ter tudo montado” e ainda há detalhes para articular com as várias partes envolvidas (incluindo o sector, o governo e a troika). Os representantes da União Europeia estiveram em Portugal no sábado e a gestão do BES foi avisada do resgate nesse dia à noite. E foi também nessa altura que o sector soube que ia ser envolvido no “salvamento” do seu concorrente.

O governador chamou a atenção dos deputados para o facto de o risco sistémico ocorrer "muito raramente", o que suscitou uma gargalhada por parte de deputados, nomeadamente os da oposição, que referiram logo o caso BPN e BPP. “O recurso ao Fundo de Resolução ocorre uma vez na vida”, explicou.

"Não há nenhum governador que gostasse de ter estado confrontado com a minha situação na sexta-feira", observou Carlos Costa, alertando para as notícias internacionais que elogiaram o caminho encontrado, pois salvaguardou o interesse público, a estabilidade do sistema financeiro e os depositantes. Carlos Costa evidenciou que foi muito elogiado pelos restantes governadores em Frankfurt (sede do BCE). Mario Draghi já veio destacar a acção “rápida e eficaz” das autoridades portuguesas em coordenação com a Comissão Europeia e o BCE: “O que poderia ter sido um incidente – e estou a usar o termo como um eufemismo – sistémico foi restringido a esse banco e aos seus donos.”

"Para o bem ou para o mal" a responsabilidade do que se passou no BES e da solução encontrada para evitar a falência "é do BdP", afirmou COsta. "Convivo bem com as críticas de Lisboa", pois o mais importante, assegurar a confiança dos depositantes, e garantir a continuidade do banco, pois “tem grande influência” na economia real, foi conseguido.

Os deputados estiveram divididos sobre a solução de resgate ao BES [com o PSD e o CDS a apoiarem], mas, com excepção dos sociais-democratas, houve reservas e dúvidas sobre a actuação do BdP, nomeadamente, sobre a falta de actuação quando surgiram, em 2013, os indícios de ilegalidades e de forte exposição ao GES.

Sobre a venda do Novo Banco, um banco de transição com um estatuto híbrido, e que deve ser colocado no mercado (através de ajuste directo) assim que possível, é preciso garantir uma via accionista estável. No entanto, admitiu que, com a perda de valor, será dificil vender o banco em bloco, o que abre espaço a que seja dividido em parcelas.

A solução Banco Novo, versus banco tóxico, em que os accionistas perderam tudo, resulta do novo quadro da União Bancária, que tem um fim: impedir o envolvimento público. "Custos para os accionistas? É claro que toda a lógica europeia assenta que os contribuintes devem ficar fora" dos resgates à banca.” “Foi o que aconteceu [no BES] e vai acontecer no futuro.”

Outro dos temas polémicos do dossier BES, por ter envolvido clientes de retalho, prende-se com o último aumento de capital de 1140 milhões, que decorreu entre Abril e Maio de 2014. Para Carlos Costa, o BdP apenas tem que se pronunciar sobre se a instituição que supervisionou precisa ou não de reforçar o capital e a dimensão das suas necessidades. E que cabe à CMVM pronunciar-se sobre as condições da operação e a quem se destina, e sobre "o conteúdo e elaboração do prospecto de emissão do aumento de capital".

http://www.publico.pt/economia/noticia/carlos-costa-na-sextafeira-estivemos-em-cima-do-risco-sistemico-1665777

(3) "PT retirou todos os depósitos do BES num mês.

Operadora tinha, a 30 de Junho, 128 milhões de euros em depósitos mas mantém participação de 2,1%, que passa para “banco mau”.
A Portugal Telecom (PT) retirou todos os depósitos bancários que tinha no Banco Espírito Santo (BES) no último mês. Em causa estão 128 milhões de euros que três empresas do grupo PT tinham depositados no banco agora intervencionado pelo Estado a 30 de Junho e que a operadora perderia se os mantivesse no banco. Isto porque detém mais de 2% do banco, o que, segundo a solução do Banco de Portugal, levaria a que essas aplicações fossem responsabilidade do banco mau e não do Novo Banco.

"Nesta data [30 de Junho] a PT International Finance e a PT Portugal mantêm depósitos bancários junto do BES num total de 22 milhões de euros e a Portugal Telecom SGPS, depósitos bancários de 106 milhões de euros", segundo o comunicado que especificava a exposição da PT ao GES/BES, enviado à CMVM. Pouco mais de um mês depois a operadora retirou todo o dinheiro do BES. Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial da PT SGPS "confirma que não temos qualquer depósito no BES a esta data". Ao que o Económico apurou a PT Portugal e a PT International Finance também já não têm qualquer depósito.

A solução encontrada para o BES pelo Banco de Portugal (BdP) passa por dividir a entidade em dois bancos: um banco bom, com a denominação provisória de Novo Banco, que absorve a rede de retalho e os depósitos. Este será controlado em 100% pelo Fundo de Resolução a troco de uma injecção de 4,9 mil milhões de euros. O actual BES fica apenas como ‘bad bank', contendo os activos considerados tóxicos. Aqui as perdas são para os detentores de obrigações subordinadas, de accionistas e depósitos ou aplicações feitos por titulares de mais de 2% do BES ou antigos gestores do banco.
Bradesco assume perdas e PT tem impacto acima de 100 milhões

Apesar de ter retirado os depósitos do BES, a Portugal Telecom deverá registar novos dissabores com investimentos. Depois do incumprimento da Rioforte no valor de quase 900 milhões de euros, a operadora deverá ter um impacto negativo de 116 milhões de euros com a posição no BES, detida através do Fundo de Pensões e Cuidados de Saúde em Portugal. 

No entanto, apesar do eclipse no valor das acções detidas esse prejuízo poderá não ser assumido nos resultados da operadora, já que aquele fundo tem um horizonte de investimento de 30 anos, pelo que a perda poderá vir a ser recuperada com ganhos noutros activos. 

A evidência da dificuldade em recuperar o valor das acções do BES, que os analistas avaliam em praticamente zero, foi bem expressa pelo Bradesco. O banco brasileiro, que detinha 3,9% do BES, informou ontem o mercado que o seu resultado será negativamente afectado em 336 milhões de reais (117 milhões de euros à cotação de ontem do real). 

Já em relação aos restantes accionistas predomina o silêncio. Ricardo Salgado, o antigo líder do BES e presidente-executivo do Espírito Santo Financial Group, que detinha 20,1% do BES, referiu ontem que apenas romperia o silêncio após a conclusão da auditoria forense pedida pelo Banco de Portugal. Também o aliado de longa data da família Espírito Santo, o francês Crédit Agricole, está fechado em copas. Mas esta entidade, que detinha 14,6% do BES, deverá abordar hoje o assunto na apresentação de resultados. Já gestoras de activos como a BlackRock, a Silchester e a Baupost optaram, para já, por não fazer comentários."

http://economico.sapo.pt/noticias/pt-retirou-todos-os-depositos-do-bes-num-mes_199104.html

(4) "Um jeito manso.

'Há palavras que nos beijam como se tivessem boca' [... outras nem por isso]

Miguel Reis, o advogado que divulgou as actas do Banco de Portugal, diz que um dia destes ainda vai ver se Cavaco Silva e Carlos Costa têm as casas em nome deles para pensar se vale a pena tentar proceder ao seu arresto (por terem prestado informações que induziram em erro os investidores). E diz que isto é pior do que as nacionalizações de Vasco Gonçalves. E que há um poder totalitário nas mãos de Carlos Costa. E disse mais, muito mais.

miguel Reis, o advogado que divulgou as Actas do Banco de Portugal, numa entrevista na SIC N com Ana Lourenço

Dando um tremendo bigode a todos os jornalistas deste País, o advogado Miguel Reis de quem ontem falei mostrou que, quando se quer saber alguma coisa, se deve ir à procura dela em vez de ficar, no conforto dos gabinetes, à espera que a informação entre na caixa do correio.

Ele foi à procura da informação na sua origem. E, assim, obteve as esclarecedoras (e algo preocupantes) actas do Banco de Portugal. Numa entrevista extraordinária na SIC Notícias com Ana Lourenço, disse ele que, tendo-se um código de acesso que custa 50 euros, se pode aceder a informação relevante e explicou onde. No seguimento disto, acrescentou que a última acta da administração do BES também é uma coisa jeitosa de se ver.

E interrogou-se sobre como é possível o Banco de Portugal, de repente, poder confiscar os bens às pessoas, sem uma explicação, sem indemnização, as pessoas tratadas abaixo de cão, as tuas coisas ficaram com o Lobo Mau. 

Não se referia, claro, a Ricardo Salgado e família ou administradores ou demais coniventes com a gestão danosa - já que esses deverão cair na alçada da justiça - mas, sim, aos pequenos investidores, aqueles que acreditavam nos gestores das agências, que acreditaram na palavra do Governador do Banco de Portugal ou do Presidente da República que todos e até há poucos dias afiançavam que o BES estava sólido.

Pergunta-se Miguel Reis: e quem é Carlos Costa para ter sido escolhido para Governador do Banco de Portugal, vindo de onde veio (do BCP). E pergunta-se como foi o processo de nacionalização do Banco de Portugal. Houve indemnizações? Ou ainda estão a ser pagas de uma outra escusa maneira?

E sobre todo o processo de registo de sociedades, de nomeações não registadas, de confisco de contas, de decisões arbitrárias, diz Miguel Reis que acha que tudo estará eivado de inconstitucionalidade e que os colegas advogados deverão olhar para este assunto não como um negócio mas como um assunto a ser estudado cuidadosamente, no sentido de defender o interesse do Estado de Direito.

Aliás, referiu - tal como eu tantas vezes aqui tenho frisado - a legislação de que se tem falado para justificar esta trapalhada ainda não está em vigor, só deve entrar em vigor em Janeiro de 2015.

Perguntou-se: o que se poderá fazer para chamar a atenção para a arbitrariedade e injustiça implícita em todo este processo? Pedir o arresto da casa de Cavaco Silva ali à Estrela? Pedir o arresto da casa de Carlos Costa?  - mas depois disse que ainda não tinha ido ver se eles as têm em seu nome mas que, um dia destes, ainda o iria fazer.

Muitas coisas ele disse. A Ana Lourenço estava admirada a ouvir uma voz que falava uma conversa muito diferente dos colegas-papagaios que lá costuma ter.

No fim cumprimentou-o Chapeau..., dado que de um advogado não mediático veio dar uma verdadeira lição de jornalismo.

De resto, Miguel Reis começou a entrevista dizendo que foi jornalista e creio que disse que ainda tem carteira junto do Sindicato dos Jornalistas. E contou que, em tempos, já teve casos que envolveram o João Rocha e que, por isso, algumas pessoas que o conheciam dessa altura o contactaram.

Da parte que me toca, também digo: Miguel Reis entrou como um vendaval na cena política e económica nacional, falando com um à vontade, uma frontalidade que me agradam sobremaneira. É do estilo que eu aprecio, pão, pão, queijo, queijo. E os bois chamados pelos nomes para não haver equívocos.

___

Já antes Octávio Teixeira tinha transmitido a ideia de que a forma absurda, trôpega, obnóxia como Carlos Costa está a gerir este processo está a destruir o que foi um bom banco, dizendo ainda que um banco desta dimensão não pode falir mas que é isso que Carlos Costa parece que se prepara para provocar. 

Octávio Teixeira defendeu, claro, que devia ter havido uma tomada de posição clara por parte do Estado em vez de se terem metido num esquema nebuloso que ninguém percebe e que só gera desconfiança - quando o sistema bancário assenta justamente na confiança. 

___

Um aparte

Nem falo do que por aí vai nesse outro mundo sujo, o do futebol. Fala-se nos jogadores serem propriedade de clubes ou terem sido dados como garantia, e as pessoas já são tratadas como se fossem coisas. Mangala era do BES (O jogador francês vendido pelo FC Porto ao Manchester City estava dado como garantia a um empréstimo de 30 milhões de euros do BES à SAD portista, que tinha de ser liquidado até Julho - leio).

Milhões e milhões, e tudo dívida. As pessoas já são um mero colateral. Que vergonha isto, que vergonha. Foi para aqui que caminhámos?!

E, como em todos os negócios em Portugal, sempre que se fala em muitos milhões, está a falar-se essencialmente de dívida.

Dinheiro, dinheiro, há o dinheiro fresco dos russos, dos angolanos, dos chineses, dinheiro cujo proveniência ninguém quer saber, o que se quer é atrair gente que venha com malas cheias de dinheiro. Que raio de país, que raio de mundo.

Finalmente: que é feito do Governo e do Presidente da República? Que inconsciência é esta? Com clientes, investidores, fundos, etc, toda a gente a mobilizar-se para impugnar ou processar os autores destas decisões arbitrárias e de legalidade duvidosa, o que pode vir a dar uma barraca de todo o tamanho, mantêm-se tranquilamente a banhos...? Como é isto possível, senhores...?"

http://umjeitomanso.blogspot.pt/2014/08/miguel-reis-o-advogado-que-divulgou-as.html

"Mais um milagre do Espírito Santo !
A história de como o BdP liderado pelo formidável Carlos Costa, que tem feito uma excelente regulação e nos salvou do quase caos onde já estávamos, autorizou um empréstimo de 3,5 mil milhões de euros ao BES (1), com garantia do Estado (nãããão, o esquema do Novo Banco não tem risco para os contribuintes) apenas dois dias antes de o liquidar administrativamente, através de uma medida aprovada pelo Governo e promulgada pelo PR em tempo record. Alguém ouviu Carlos Costa falar deste empréstimo na Assembleia da República? (2) Quem tinha dinheiro no BES (quem tem muuuuito dinheiro não conta) (3) não ouviu, seguramente.
Dando um tremendo bigode a todos os jornalistas deste País, o advogado Miguel Reis de quem ontem falei mostrou que, quando se quer saber alguma coisa, se deve ir à procura dela em vez de ficar, no conforto dos gabinetes, à espera que a informação entre na caixa do correio.

Ele foi à procura da informação na sua origem. E, assim, obteve as esclarecedoras (e algo preocupantes) actas do Banco de Portugal. Numa entrevista extraordinária na SIC Notícias com Ana Lourenço, disse ele que, tendo-se um código de acesso que custa 50 euros, se pode aceder a informação relevante e explicou onde. No seguimento disto, acrescentou que a última acta da administração do BES também é uma coisa jeitosa de se ver.
E interrogou-se sobre como é possível o Banco de Portugal, de repente, poder confiscar os bens às pessoas, sem uma explicação, sem indemnização, as pessoas tratadas abaixo de cão, as tuas coisas ficaram com o Lobo Mau [Um Jeito Manso].
Os processos contra o Estado e as providências cautelares já fazem soar milhões. Vá lá saber-se porquê mas já há quem diga que NB não são as iniciais de Novo Banco mas sim de Novo Buraco."

15/08/2014 por J. Manuel Cordeiro

http://aventar.eu/2014/08/15/mais-um-milagre-do-espirito-santo/

(1) "BdP emprestou 3,5 mil milhões ao BES.

Em situação “de grave insuficiência de liquidez”, BES recorreu à cedência de dinheiro em situação de emergência, cujo risco é assumido pelo Estado

BdP, liderado por Carlos Costa, emprestou dinheiro ao BES antes de anunciar resgate

Em “situação de grave insuficiência de liquidez”, ainda mais acentuada desde o final de Junho e até 31 de Julho, o BES recorreu à cedência de liquidez em situação de emergência dias antes de o resgate ao banco ter sido anunciado, a 3 de Agosto. Até 1 de Agosto, o Banco de Portugal já tinha emprestado 3,5 mil milhões de euros à instituição bancária através deste mecanismo (ELA – Emergency Liquidity Assistance), cujo risco é assumido pelo banco central, que tem como único accionista o Estado.

De acordo com as actas da reunião extraordinária do Banco de Portugal de 3 de Agosto, onde o regulador anunciou a separação da instituição bancária em dois e a criação do Novo Banco, o BES não conseguiu travar a perda de liquidez nem recorrer a um empréstimo junto do Banco Central Europeu (BCE). Perdeu o estatuto de “contraparte” de operações de política monetária do BCE e ficou obrigado a reembolsar na íntegra o crédito de dez mil milhões de euros que tinha no banco central. Esta situação “insustentável” “já o tinha obrigado a recorrer excepcionalmente, com especial incidência nos últimos dias, à cedência de liquidez em situação de emergência por parte do Banco de Portugal”, lê-se na acta da reunião.

O empréstimo de emergência, que é hoje notícia no Jornal de Negócios e no Diário Económico, difere de uma operação normal de financiamento do BCE, em que o risco de uma entidade não pagar é partilhado pelos bancos centrais da zona euro. No caso da ELA, o risco é assumido apenas pelo banco central em causa. Caso este empréstimo dê origem a prejuízos, a responsabilidade é assumida pelo Banco de Portugal, que tem como único accionista o Estado.

O risco sistémico da queda do BES levou o regulador a intervir e a nomear uma nova gestão. Cerca de 11,5% do total dos depósitos captados em Portugal estão neste banco, que tem uma quota de 14% do total de crédito concedido em Portugal (mais de 31% a financiar entidades financeiras e seguradoras)."

http://www.publico.pt/economia/noticia/banco-de-portugal-emprestou-35-mil-milhoes-ao-bes-antes-do-resgate-1666196

(2) "BES esteve “no fio da navalha” e o sector financeiro também !

O governador do Banco de Portugal reconheceu que o BES chegou a sexta-feira “no fio da navalha” e que o sector financeiro esteve “em cima do risco”. “Mas saímo-nos bem”.

Carlos Costa, governador do Banco de Portugal, afirmou esta quinta-feira que o sector financeiro português esteve no final da semana passada “em cima do risco sistémico”, o que acelerou o resgate do BES, que reabriu na segunda-feira dividido em dois: um banco tóxico, que mantém a designação BES (e onde ficaram os accionistas), e um banco limpo, que se chama agora Novo Banco, gerido pelo supervisor e detido pelo Fundo de Resolução, fundeado na restante banca.

“O BES esteve no fio da navalha [prestes a falir], mas saímo-nos bem. Na sexta-feira estivemos [o sector] em cima do risco sistémico”, revelou Carlos Costa na Assembleia da República, onde foi prestar esclarecimentos no quadro da Comissão de Orçamento, Finanças e Administrações Pública sobre a “solução” encontrada para salvar a parte sólida do BES, com uma injecção de 4900 milhões de euros (mil milhões pelo sector e a parcela sobrante por via de um empréstimo concedido pela Estado ao Fundo de Resolução).

A decisão de intervir no BES, quando o quadro “já era dramático”, foi tomada no final da semana, para possibilitar que o sistema financeiro se mantivesse a funcionar sem “dramas” na segunda-feira. A solução encontrada, entre BdP, Governo e troika (BCE/Comissão Europeia), dentro do sector financeiro, visou não prejudicar o contribuinte. “Não é em 48 horas ou em 72 horas que conseguimos ter tudo montado” e ainda há detalhes para articular com as várias partes envolvidas (incluindo o sector, o governo e a troika). Os representantes da União Europeia estiveram em Portugal no sábado e a gestão do BES foi avisada do resgate nesse dia à noite. E foi também nessa altura que o sector soube que ia ser envolvido no “salvamento” do seu concorrente.

O governador chamou a atenção dos deputados para o facto de o risco sistémico ocorrer "muito raramente", o que suscitou uma gargalhada por parte de deputados, nomeadamente os da oposição, que referiram logo o caso BPN e BPP. “O recurso ao Fundo de Resolução ocorre uma vez na vida”, explicou.

"Não há nenhum governador que gostasse de ter estado confrontado com a minha situação na sexta-feira", observou Carlos Costa, alertando para as notícias internacionais que elogiaram o caminho encontrado, pois salvaguardou o interesse público, a estabilidade do sistema financeiro e os depositantes. Carlos Costa evidenciou que foi muito elogiado pelos restantes governadores em Frankfurt (sede do BCE). Mario Draghi já veio destacar a acção “rápida e eficaz” das autoridades portuguesas em coordenação com a Comissão Europeia e o BCE: “O que poderia ter sido um incidente – e estou a usar o termo como um eufemismo – sistémico foi restringido a esse banco e aos seus donos.”

"Para o bem ou para o mal" a responsabilidade do que se passou no BES e da solução encontrada para evitar a falência "é do BdP", afirmou COsta. "Convivo bem com as críticas de Lisboa", pois o mais importante, assegurar a confiança dos depositantes, e garantir a continuidade do banco, pois “tem grande influência” na economia real, foi conseguido.

Os deputados estiveram divididos sobre a solução de resgate ao BES [com o PSD e o CDS a apoiarem], mas, com excepção dos sociais-democratas, houve reservas e dúvidas sobre a actuação do BdP, nomeadamente, sobre a falta de actuação quando surgiram, em 2013, os indícios de ilegalidades e de forte exposição ao GES.

Sobre a venda do Novo Banco, um banco de transição com um estatuto híbrido, e que deve ser colocado no mercado (através de ajuste directo) assim que possível, é preciso garantir uma via accionista estável. No entanto, admitiu que, com a perda de valor, será dificil vender o banco em bloco, o que abre espaço a que seja dividido em parcelas.

A solução Banco Novo, versus banco tóxico, em que os accionistas perderam tudo, resulta do novo quadro da União Bancária, que tem um fim: impedir o envolvimento público. "Custos para os accionistas? É claro que toda a lógica europeia assenta que os contribuintes devem ficar fora" dos resgates à banca.” “Foi o que aconteceu [no BES] e vai acontecer no futuro.”

Outro dos temas polémicos do dossier BES, por ter envolvido clientes de retalho, prende-se com o último aumento de capital de 1140 milhões, que decorreu entre Abril e Maio de 2014. Para Carlos Costa, o BdP apenas tem que se pronunciar sobre se a instituição que supervisionou precisa ou não de reforçar o capital e a dimensão das suas necessidades. E que cabe à CMVM pronunciar-se sobre as condições da operação e a quem se destina, e sobre "o conteúdo e elaboração do prospecto de emissão do aumento de capital".

http://www.publico.pt/economia/noticia/carlos-costa-na-sextafeira-estivemos-em-cima-do-risco-sistemico-1665777

(3) "PT retirou todos os depósitos do BES num mês.

Operadora tinha, a 30 de Junho, 128 milhões de euros em depósitos mas mantém participação de 2,1%, que passa para “banco mau”.
A Portugal Telecom (PT) retirou todos os depósitos bancários que tinha no Banco Espírito Santo (BES) no último mês. Em causa estão 128 milhões de euros que três empresas do grupo PT tinham depositados no banco agora intervencionado pelo Estado a 30 de Junho e que a operadora perderia se os mantivesse no banco. Isto porque detém mais de 2% do banco, o que, segundo a solução do Banco de Portugal, levaria a que essas aplicações fossem responsabilidade do banco mau e não do Novo Banco.

"Nesta data [30 de Junho] a PT International Finance e a PT Portugal mantêm depósitos bancários junto do BES num total de 22 milhões de euros e a Portugal Telecom SGPS, depósitos bancários de 106 milhões de euros", segundo o comunicado que especificava a exposição da PT ao GES/BES, enviado à CMVM. Pouco mais de um mês depois a operadora retirou todo o dinheiro do BES. Contactada pelo Diário Económico, fonte oficial da PT SGPS "confirma que não temos qualquer depósito no BES a esta data". Ao que o Económico apurou a PT Portugal e a PT International Finance também já não têm qualquer depósito.

A solução encontrada para o BES pelo Banco de Portugal (BdP) passa por dividir a entidade em dois bancos: um banco bom, com a denominação provisória de Novo Banco, que absorve a rede de retalho e os depósitos. Este será controlado em 100% pelo Fundo de Resolução a troco de uma injecção de 4,9 mil milhões de euros. O actual BES fica apenas como ‘bad bank', contendo os activos considerados tóxicos. Aqui as perdas são para os detentores de obrigações subordinadas, de accionistas e depósitos ou aplicações feitos por titulares de mais de 2% do BES ou antigos gestores do banco.
Bradesco assume perdas e PT tem impacto acima de 100 milhões

Apesar de ter retirado os depósitos do BES, a Portugal Telecom deverá registar novos dissabores com investimentos. Depois do incumprimento da Rioforte no valor de quase 900 milhões de euros, a operadora deverá ter um impacto negativo de 116 milhões de euros com a posição no BES, detida através do Fundo de Pensões e Cuidados de Saúde em Portugal.

No entanto, apesar do eclipse no valor das acções detidas esse prejuízo poderá não ser assumido nos resultados da operadora, já que aquele fundo tem um horizonte de investimento de 30 anos, pelo que a perda poderá vir a ser recuperada com ganhos noutros activos.

A evidência da dificuldade em recuperar o valor das acções do BES, que os analistas avaliam em praticamente zero, foi bem expressa pelo Bradesco. O banco brasileiro, que detinha 3,9% do BES, informou ontem o mercado que o seu resultado será negativamente afectado em 336 milhões de reais (117 milhões de euros à cotação de ontem do real).

Já em relação aos restantes accionistas predomina o silêncio. Ricardo Salgado, o antigo líder do BES e presidente-executivo do Espírito Santo Financial Group, que detinha 20,1% do BES, referiu ontem que apenas romperia o silêncio após a conclusão da auditoria forense pedida pelo Banco de Portugal. Também o aliado de longa data da família Espírito Santo, o francês Crédit Agricole, está fechado em copas. Mas esta entidade, que detinha 14,6% do BES, deverá abordar hoje o assunto na apresentação de resultados. Já gestoras de activos como a BlackRock, a Silchester e a Baupost optaram, para já, por não fazer comentários."

http://economico.sapo.pt/noticias/pt-retirou-todos-os-depositos-do-bes-num-mes_199104.html

(4) "Um jeito manso.

'Há palavras que nos beijam como se tivessem boca' [... outras nem por isso]

Miguel Reis, o advogado que divulgou as actas do Banco de Portugal, diz que um dia destes ainda vai ver se Cavaco Silva e Carlos Costa têm as casas em nome deles para pensar se vale a pena tentar proceder ao seu arresto (por terem prestado informações que induziram em erro os investidores). E diz que isto é pior do que as nacionalizações de Vasco Gonçalves. E que há um poder totalitário nas mãos de Carlos Costa. E disse mais, muito mais.

miguel Reis, o advogado que divulgou as Actas do Banco de Portugal, numa entrevista na SIC N com Ana Lourenço

Dando um tremendo bigode a todos os jornalistas deste País, o advogado Miguel Reis de quem ontem falei mostrou que, quando se quer saber alguma coisa, se deve ir à procura dela em vez de ficar, no conforto dos gabinetes, à espera que a informação entre na caixa do correio.

Ele foi à procura da informação na sua origem. E, assim, obteve as esclarecedoras (e algo preocupantes) actas do Banco de Portugal. Numa entrevista extraordinária na SIC Notícias com Ana Lourenço, disse ele que, tendo-se um código de acesso que custa 50 euros, se pode aceder a informação relevante e explicou onde. No seguimento disto, acrescentou que a última acta da administração do BES também é uma coisa jeitosa de se ver.

E interrogou-se sobre como é possível o Banco de Portugal, de repente, poder confiscar os bens às pessoas, sem uma explicação, sem indemnização, as pessoas tratadas abaixo de cão, as tuas coisas ficaram com o Lobo Mau.

Não se referia, claro, a Ricardo Salgado e família ou administradores ou demais coniventes com a gestão danosa - já que esses deverão cair na alçada da justiça - mas, sim, aos pequenos investidores, aqueles que acreditavam nos gestores das agências, que acreditaram na palavra do Governador do Banco de Portugal ou do Presidente da República que todos e até há poucos dias afiançavam que o BES estava sólido.

Pergunta-se Miguel Reis: e quem é Carlos Costa para ter sido escolhido para Governador do Banco de Portugal, vindo de onde veio (do BCP). E pergunta-se como foi o processo de nacionalização do Banco de Portugal. Houve indemnizações? Ou ainda estão a ser pagas de uma outra escusa maneira?

E sobre todo o processo de registo de sociedades, de nomeações não registadas, de confisco de contas, de decisões arbitrárias, diz Miguel Reis que acha que tudo estará eivado de inconstitucionalidade e que os colegas advogados deverão olhar para este assunto não como um negócio mas como um assunto a ser estudado cuidadosamente, no sentido de defender o interesse do Estado de Direito.

Aliás, referiu - tal como eu tantas vezes aqui tenho frisado - a legislação de que se tem falado para justificar esta trapalhada ainda não está em vigor, só deve entrar em vigor em Janeiro de 2015.

Perguntou-se: o que se poderá fazer para chamar a atenção para a arbitrariedade e injustiça implícita em todo este processo? Pedir o arresto da casa de Cavaco Silva ali à Estrela? Pedir o arresto da casa de Carlos Costa? - mas depois disse que ainda não tinha ido ver se eles as têm em seu nome mas que, um dia destes, ainda o iria fazer.

Muitas coisas ele disse. A Ana Lourenço estava admirada a ouvir uma voz que falava uma conversa muito diferente dos colegas-papagaios que lá costuma ter.

No fim cumprimentou-o Chapeau..., dado que de um advogado não mediático veio dar uma verdadeira lição de jornalismo.

De resto, Miguel Reis começou a entrevista dizendo que foi jornalista e creio que disse que ainda tem carteira junto do Sindicato dos Jornalistas. E contou que, em tempos, já teve casos que envolveram o João Rocha e que, por isso, algumas pessoas que o conheciam dessa altura o contactaram.

Da parte que me toca, também digo: Miguel Reis entrou como um vendaval na cena política e económica nacional, falando com um à vontade, uma frontalidade que me agradam sobremaneira. É do estilo que eu aprecio, pão, pão, queijo, queijo. E os bois chamados pelos nomes para não haver equívocos.

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Já antes Octávio Teixeira tinha transmitido a ideia de que a forma absurda, trôpega, obnóxia como Carlos Costa está a gerir este processo está a destruir o que foi um bom banco, dizendo ainda que um banco desta dimensão não pode falir mas que é isso que Carlos Costa parece que se prepara para provocar.

Octávio Teixeira defendeu, claro, que devia ter havido uma tomada de posição clara por parte do Estado em vez de se terem metido num esquema nebuloso que ninguém percebe e que só gera desconfiança - quando o sistema bancário assenta justamente na confiança.
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Um aparte
Nem falo do que por aí vai nesse outro mundo sujo, o do futebol. Fala-se nos jogadores serem propriedade de clubes ou terem sido dados como garantia, e as pessoas já são tratadas como se fossem coisas. Mangala era do BES (O jogador francês vendido pelo FC Porto ao Manchester City estava dado como garantia a um empréstimo de 30 milhões de euros do BES à SAD portista, que tinha de ser liquidado até Julho - leio).

Milhões e milhões, e tudo dívida. As pessoas já são um mero colateral. Que vergonha isto, que vergonha. Foi para aqui que caminhámos?!

E, como em todos os negócios em Portugal, sempre que se fala em muitos milhões, está a falar-se essencialmente de dívida.

Dinheiro, dinheiro, há o dinheiro fresco dos russos, dos angolanos, dos chineses, dinheiro cujo proveniência ninguém quer saber, o que se quer é atrair gente que venha com malas cheias de dinheiro. Que raio de país, que raio de mundo.

Finalmente: que é feito do Governo e do Presidente da República? Que inconsciência é esta? Com clientes, investidores, fundos, etc, toda a gente a mobilizar-se para impugnar ou processar os autores destas decisões arbitrárias e de legalidade duvidosa, o que pode vir a dar uma barraca de todo o tamanho, mantêm-se tranquilamente a banhos...? Como é isto possível, senhores...?"

http://umjeitomanso.blogspot.pt/2014/08/miguel-reis-o-advogado-que-divulgou-as.html

Uma grande lição!

Há uns anos alguns ladrões entraram num banco numa pequena cidade. Um deles disse: "Não se mexam! O dinheiro pertence ao banco mas as vidas são vossas". Imediatamente todas as pessoas deitaram-se no chão em silêncio e sem pânico.
LIÇÃO 1: Este é um exemplo de como uma frase dita correctamente e na altura certa pode fazer toda a gente mudar a sua visão do mundo.
Uma das mulheres estava deitada no chão de uma maneira provocante. Um dos assaltantes aproximou-se dela e disse: "Minha senhora, isto é um roubo e não uma violação. Por favor, procure agir em conformidade. "
LIÇÃO 2: Este é um exemplo de como comportar-se de uma maneira profissional concentrar-se apenas no objectivo.

No decorrer do assalto, o ladrão mais jovem (que tinha um curso superior) disse para o assaltante mais velho (que tinha apenas o ensino secundário completo): "Olha lá, se calhar devíamos contar quanto é que vai render o assalto, não achas?". O homem mais velho respondeu: "Não sejas estúpido! É uma data de dinheiro e por isso vamos esperar o Telejornal para descobrir exactamente quanto dinheiro conseguimos roubar".
LIÇÃO 3: Este é um exemplo de como a experiência de vida é mais importante do que uma educação superior.

Após o assalto, o gerente do banco disse ao seu caixa: "Vamos chamar a polícia e dizer-lhes o montante que foi roubado". "Espere", disse o caixa "antes de fazermos isso vamos juntar os 800 mil € nós tirámos há alguns meses e dissemos que também esse valor foi roubado no assalto de hoje”.
LIÇÃO 4: Este é um exemplo de como se deve tirar proveito de uma oportunidade que surja.

No dia seguinte foi relatado nas notícias que o banco tinha sido roubado em 3 Mio €. Os ladrões contaram o dinheiro mas encontraram apenas 1 M €. Um deles começou a resmungar: "Nós arriscamos as nossas vidas por 1 M € enquanto a administração do banco rouba 2 M € sem pestanejar e sem correr riscos? Talvez o melhor seja aprender a trabalhar dentro do sistema bancário em vez de ser um simples ladrão".
LIÇÃO 5: Este é um exemplo de como o conhecimento pode ser mais útil do que o poder.

Moral da história:
Dá uma arma a alguém e ele pode roubar um banco. Dá um banco a alguém e ele pode roubar toda a gente.


É a maior apreensão de sempre. São, pelo menos, mil milhões de euros em imóveis. O gabinete de recuperação de ativos da Polícia Judiciária, a pedido do juiz Carlos Alexandre, determinou o arresto de mais de 500 imóveis. Situamse em...
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ALGUNS ACTIVOS DA FAMÍLIA ESPÍRITO SANTO...


ESTES ATIVOS DA FAMILIA ESPIRITO SANTO  DEVIAM SER DESDE JÁ PENHORADOS vs NACIONALIZADOS PARA COBRIR PARTYE DAS PERDAS DO TAL  " BAD BANK ".  
  
MAS COM A RAPAZIADA AMIGA DO GOVERNO E AMIGALHAÇOS DA JUSTIÇA DUVIDO QUE ESTES ATIVOS SEJAM MEXIDOS E VÃO CONTINUAR PARA A " FAMILIA CORLEONE-SALGADO "  VIVA TRANQUILAMENTEE, TAL COMO ACONTECE COM A RAPAZIADA DO BPN, OS DIAS LOUREIROS, ARLINDOS CUNHAS, DUARTES LIM AS, ETC. 
  
ACTIVOS DA FAMÍLIA ESPIRITO SANTO;

Herdade da Comporta

(onde, candidamente, iam brincar aos pobrezinhos) com uma área de 12,5 mil hectares (área cultivada de arroz, 1 100 hectares e produz também: vinho, milho, batata-doce e curgetes). A parte florestal tem uma área de 7 100 hectares 
ATIVOS DA FAMÍLIA ESPIRITO SANTO;

Herdade da Comporta

(onde, candidamente, iam brincar aos pobrezinhos) com uma área de 12,5 mil hectares (área cultivada de arroz, 1 100 hectares e produz também: vinho, milho, batata-doce e curgetes). A parte florestal tem uma área de 7 100 hectares de pinheiros e carvalhos. Existe um projecto imobiliário e turístico.

Industria hoteleira

Possui 14 unidades hoteleiras (Tivoli, Hotels & Resorts), todos de 4 e 5 estrelas. No Brasil 2 unidades ( S.Paulo e Praia do Forte em S.Salvador da Baía). Em Portugal 12 unidades (6 no Algarve, 3 em Lisboa, 2 em Sintra e um em Coimbra). Tem uma oferta total de 3000 quartos.

Operador Turístico

Tem mais de 50 balcões espalhados pelo País. A actividade alarga-se até Angola, Itália e Espanha. Opera com as marcas Top Atlântico, Carlson Wagonlit e BCD Travel. Detém a operadora online Netviagens.

Portucale

Proprietários da herdade Vargem Fresca (Ribatejo) com cerca de 510 hectares, alberga dois campos de golfe, Ribagolfe I e II. A Portucale esteve envolvida num escândalo em conjunto com o governo Santana Lopes/Durão Barroso/Paulo Portas, acerca de um abate ilegal de sobreiros, autorizado às pressas e após terem perdido as eleições para o PS. Conta-se, que na altura o CDS teria recebido um milhão de euros e justificado ter sido oferecido por diversos donativos de militantes, entre eles, o muito glosado JACINTO LEITE CAPELO RÊGO !!! 

Esta Propriedade foi destacada da Companhia das Lezírias (do Estado), com o argumento/justificação de que iriam ali plantar novas espécies arbóreas!!! Éra bom, conveniente, que alguém fizesse uma investigação sobre a forma como esta propriedade foi transacionada. Como foi retirada ao Estado, a que preço!

Espirito Santo Saúde

O grupo tem cerca de 18 unidades clínicas, 1200 camas e cerca de 9000 funcionários. Os três principais hospitais são o da Luz, em Lisboa, o da Arrábida, em Vila Nova de Gaia e o Beatriz Ângelo, em Loures.

Fazendas no Brasil

O Grupo Espírito Santo tem duas grandes fazendas no interior do Brasil. Uma no Estado de S. Paulo com 12 mil hectares, mais propriamente em Botucatu, chamada Fazenda Morrinhos. Produz, laranjas, limões, eucalipto e cana de açúcar.

A outra, é a Fazenda Pantanal de Cima, no estado de Tocatins, com uma área de 20 000 hectares, 3 mil dos quais asseguram produção de arroz no verão e de soja no inverno.

Herdade no Paraguai

É a maior herdade do Grupo, Estende-se por cerca de 135 mil hectares, no Paraguai. Este terreno tem uma dimensão equivalente à do quinto maior concelho do País (Uma área onde caberiam 16 Lisboas) Alberga mais de 53 mil cabeças de gado e possui 75 mil hectares de pastagens, 12 mil hectares de floresta e 5 mil de cultivo agrícola, nomeadamente de soja e algodão.

Atlantic Meals - Agroalimetar

Produz arroz, milho e alimento para crianças, como as farinhas sem glúten. Tem três unidades industriais em Portugal (Coruche, Biscainho e Alcácer do Sal) e uma outra em Sevilha. Opera com as marcas Ceifeira, Sorraia, Atlantic e Atlantic Le Chef. A Atlantic Meals é fornecedora das indústrias cervejeira e agroalimentar. Tem uma capacidade de secagem de arroz e milho de 50 mil ton. ano.

Espirito Santo Property Brasil

É a empresa imobiliária do grupo no Brasil associada à OA (Oscar Americano), com vários projectos residenciais, de comércio, parques logísticos, escritórios e loteamento. As actividades principais são em S.Paulo, onde desenvolve projectos imobiliários emblemáticos, como o complexo Villa Lobos, com área comercial e residencial, ou a Alameda dos Pinheiros. Tem expandido a actividade a outros estados brasileiros, como é o caso da Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro e Baía. Já concretizou empreendimentos fora do Brasil, como é o caso do edifício Plaza Miami, no centro desta cidade norte americana, um prédio com uma área total de 120 mil metros quadrados com área residencial, escritórios e hotel.

Espirito Santo Property (Portugal)

É um dos maiores promotores imobiliários de Portugal. Vocacionado para o segmento alto, a empresa foi criada com o nome Espart, designação que acabou por ser alterada em Novembro do ano transacto. Um dos primeiros grandes trabalhos foi o desenvolvimento da Quinta do Patiño, no Estoril (onde está o Dias Loureiro e o Rendeiro), transformando um antigo palácio e respectivos jardins numa das áreas mais exclusivas de Portugal. Conta além disso, no seu portfólio, com edifícios em Lisboa, com o nº. 15 da Rua Castilho e o 238 da Avª. da Liberdade, o Ivens 31, no Chiado e o Parque dos Príncipes, em Telheiras. E tem as residências do Palácio Estoril, a Quinta do Peru, em Azeitão, as Casas de São Francisco, em Santiago de Cacém, o Oeiras Golf & Residence, o Doro Atlantic Garden, em Gaia e as Quintas D'Al- Enviado António Vieira.




Depois, ocorreu uma revolução.
Foi nomeado um Primeiro-Ministro que, apesar de ser comunista, era filho do dono de uma casa de câmbios. Por esta razão, o dito Primeiro-Ministro demorou muito tempo a decidir a nacionalização da Banca (e, como tal, do Banco do meu avô).
Durante esse período, que mediou entre a revolução e a nacionalização, a minha família, tal como outras semelhantes, conseguiu retirar uma grande fortuna para a América do Sul (e saímos todos livremente do País, apesar do envolvimento direto no regime ditatorial).

Read more at http://www.leituras.eu/a-historia-do-banco-do-meu-avo/#xcXFGUKRB6fGTH0L.99


Carlos Paz Vale a leitura (sem mais comentários) ...http://www.esquerda.net/.../banco-espirito-santo.../32443