segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Dívida Passos e Portas bate Record

                       
Banqueiros culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
Ontem, 26 de Abril Durão Barroso numa entrevista na TV disse, o que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos.  Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua.                                                         Então não foi Sócrates? Os pulhas confessam-se finalmente.

                                
Citando um relatório da Direção-Geral do Tesouro e Finanças, Sérgio Monteiro, que falava na comissão de inquérito às PPP, disse que, os encargos brutos das PPP "foram, em 2012, de 0,76%, que sobe em 2013 para 0,81%, vai até 1,12% em 2014, até 1,15% em 2015 e reduz para 1,08% no ano seguinte".   
                      
         A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso.              
  O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos  Carvalhas
                            
Um País inteiro a olhar para a azinheira e só Passos e os pastorinhos do governo conseguem ver a senhora luminosa.
                      
O Crescimento das exportações deve-se à  nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008, durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação. 
A Portucel já é o segundo maior exportador, outro investimento que era para ser feito na Alemanha e Sócrates desviou para Portugal, segundo as palavras do empresário Queiroz Pereira.  
O aumento no turismo é devido à agitação Social nos Países Árabes e por tal foi desviado para Portugal.
              
                      

O CARNAVAL ESTÁ À PORTA MAS A MÁSCARA JÁ CAIU
 
                                                         (Veja estas pérolas os 2 últimos Links)
Pedro Silva Pereira :

- Declaração política (PS) sobre o relatório do FMI
http://www.youtube.com/watch?v=dn7cF-EyMM0

- Resposta a Miguel Frasquilho e Nuno Magalhães no âmbito da Declaração Política (PS) sobre relatório do FMI:http://www.youtube.com/watch?v=vvu6qR5SSEg

- Resposta a Miguel Tiago e Mariana Mortágua no âmbito da Declaração Política (PS) sobre relatório do FMI:http://www.youtube.com/watch?v=RYMg2b5nVD0


                      
Um país inteiro a olhar para a azinheira e só os pastorinhos da coligação é que vêem a senhora luminosa...
               
                     



Opinião de Santana Lopes Sobre Sócrates


P. Sócrates foi um reformista?
R. Foi um primeiro-ministro com visão em várias áreas. Ele era vários deuses ao mesmo tempo, depois caiu em desgraça e passou a ser o culpado de tudo. Isso é caricato. Ele foi um primeiro-ministro com várias qualidades, um chefe de Governo com autoridade e capaz de impor a disciplina no seio do seu Governo.  Entrevista a Santana Lopes.  Até tu Santana.Por: Bárbara Reis e Margarida Gomes/ P/16/ 03/ 2014 
                 


De 2016 a 2019, Portugal terá de amortizar um montante muito elevado de dívida pública, o que será uma dor de cabeça para o próximo Governo.
CMJORNAL.XL.PT

Reis Nunes 
1.XIX governo de Portugal tomou posse em 21 de Junho de 2011.Duração dois (2) anos e oito (8) meses ! 
2.Dívida pública no final de 2013 ; 129% do PIB o que equivale a 213,4 mil milhões de euros! ( baseada em critérios de Maastricht ). (" Num critério mais amplo registou 153,1 % do PIB,e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perimetro orçamenta aquele rácio sobe para 165 % "- Noticia on line de Jorge Nascimento Robrigues ) 

eduvel 

Estes são numeros do IGCP, uma fonte que certamente não irá por em causa. 

Divida Directa do Estado em Jun 2005: 95 MM€ 
Didida Directa do Estado em Jun 2011: 172MM€ (72 meses depois) 
Divida Directa do Estado em Jan 2014: 208MM€ (31 meses depois) 

Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2005 a Jun 2011 = 
(172-95)/72 = 77 MM€ / 72 = 1,07 MM€ por mes 

Taxa de crescimento medio da dívida Jun 2011 a Jan 2014 = 
(208-172)/31 = 36MM€ / 31 = 1.16 MM€ por mes 

http://www.igcp.pt
Lamento que estes numeros não ajudem à.... narrativa. Mas é um facto que este governo, com todos os cortes e com toda a destruição na economia que induziu, conseguiu a grande façanha de endividar o pais a uma velocidade maior que o louco despesista do socrates 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2012/12/carvalhas-ha-15-anos-costa-hoje-e-eca.html 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/02/divida-passos-e-portas-bate-record.html




Carlos Paz
A Dívida Portuguesa acabou de ULTRAPASSAR os 130% do PIB (mais propriamente 131,3%).
Isto, sem contar com a que está (ainda) escondida em algumas Empresas Públicas.
A real deverá estar perto dos 140%.
Será que o Senhor Presidente da República ainda acha que é sustentável? E que é masoquista questionar?
Ou será que está na altura de parar com todo este disparate que nos rodeia???


A Irlanda teve em 2011 um crescimento do PIB de 2.2 % e em 2012, 0.2 % . Portugal em 2011 um crescimento do PIB de - 1.3 % e em 2012 , -3.2 %
A Irlanda tinha do 3º Quadrimestre de 2013 um rácio de Divida Publica de 124.8 % . Portugal tinha 128.7 %.
A Irlanda teve deficits orçamentais em 2011 - 13.1 % e em 2012 , - 8.2 % . Portugal teve - 4.3 % em 2011 e 6.4 % em 2012.

Em resumo a Irlanda cresceu ....... Portugal destruiu riqueza. 
A Irlanda não se preocupou tanto com o deficit orçamental que foi muito superior ao de Portugal o que significa que amenizou os sacrifícios ...... Portugal foi além da Troika. 
A Dívida Publica Irlandesa era de 91.3 em 2010 e é de 124.8 % em 2013 ......... Portugal tinha uma Divida Publica de 93% do PIB em 2010 e agora é de 128.7 % em 2013.

Tirem as conclusões das diferenças ........

Com este panorama , a Irlanda sai do Programa de Ajustamento , recusa um Programa Cautelar e obtêm taxas de juro nos mercados ( e elevada procura ) nas recentes emissões de 3.2% .
Portugal ainda dentro do Programa de Ajustamento ou seja com garantia adicional fornecida pela Troika aos mercados e tem taxas no mercado de 5.112 %. Por: Ahaefe Atsoke


Para ajudar , e dado ainda não se conhecer os dados oficiais de 2013 deixo o histórico a partir de 2010 :

Tx. de crescimento do PIB : 2010 = + 1.9 % ; 2011 = - 1.6 % ; 2012 = - 3.2 % ; 2013 = - 1.4 %;
Deficit Orçamental : 2010 = - 9.8 % ; 2011 = - 4.4 % ; 2012 = - 6.4 % % ; 2013 = - 5.2% ;
Deficit Orçamental primário : 2010 = - 7.02 % ; 2011 = - 0.3 % ; 2012 = - 2.13% ;
Deficit estrutural : 2010 = - 10.4 % ; 2011 = - 8.0 % ; 2012 = - 4.9 % ;

Bom, agora face a este histórico era bom que fizessem contas e apresentassem as medidas para que Portuigal tenha um crescimento do PIB em média de 4 % nos próximos 20 anos e um saldo primário orçamental de 3 % do PIB em média também nos próximos 20 anos . Por: Wolf Grey


Panorama Empresarial - Dívidas 

1) A maior parte das "grandes" empresas em Portugal já não são portuguesas, ou foram compradas por estrangeiros.

2) Segundo o Banco de Portugal, as Empresas não financeiras tem dívidas superiores ÀS DO ESTADO:
a) Microempresas, 321.000 devem 72,49 mil milhões
b) Pequenas empresas, 49.000 devem 45 mil milhões
c) Médias empresas, 6.000 devem 46,83 mil milhões
d) Grandes empresas, 1.000 devem 89,36 mil milhões
e) Sociedades de gestão de participações não financeiras, 3.000 devem 50,77 mil milhões
TOTAL: 370 mil empresas DEVEM 304,48 MIL MILHÕES, quando a Dívida do Estado incluindo as Câmaras e as Empresas Públicas são 272,96 MIL MILHÕES... [Boletim Estatístico, Cap. A.20]

3) PORÉM, diz o Banco de Portugal:
"existiam, em 2012, cerca de 370 mil empresas não financeiras em Portugal, (...). A esmagadora maioria dessas empresas são de pequena ou média dimensão". O QUE SIGNIFICA QUE ELAS ESTÃO TODAS ENDIVIDADAS.

4) No entanto, ainda segundo o BdP, elas POSSUÍAM ACTIVOS de 650 mil milhões, equivalentes a "94,5% do total do ativo das empresas não financeiras"!!! [Nota de Informação estatística de Outubro 2013].

DUVIDO QUE AS 366.000 PMEs com dívidas de 164,32 MIL MILHÕES, ou mesmo as GRANDES que devem 89,36 mil milhões, SE MUDEM PARA OUTROS PAÍSES... 


Os PARTICULARES devem 158,6 mil milhões E TAMBÉM PAGAM IMPOSTOS!!!
... Por: Olisipone

Passando às contas, Passos diz que um crescimento real de 1,5%, com uma inflação de 1% e um excedente primário (sem juros) de 1,8% são suficientes para assegurar a sustentabilidade de dívida.” (in Expresso)
Em 2010 crescemos 1,9%, a inflação estava em 1,38%
e a dívida totalizava 151.775 milhões.

(Pordata & IGCP)
Em 2013 caímos -1,4%, a inflação foi de meros 0,25%
e a dívida totalizou 204.252 milhões.

(Pordata & IGCP)
Ou seja, Passos, que derrubou um governo irresponsável para salvar o país (!!!), almeja os resultados de 2010, desse governo irresponsável que nos levou à "Bancarrota", quando o que tem é o cenário da destruição que criou, muito pior que o cenário que "intenciona", diga-se com grande "inconseguimento frustacional", isto "oralmente falando"?!?!
Ora bolas, parece uma rábula do Tio Marcelo!
Seria de esperar outra coisa de um coiso, que a única coisa que "administrou"
foram as coisas do padrinho e os arranjinhos do Relvas?!?
http://statusnovi.blogspot.pt/2014/03/a-insustentavel-leveza-do-ser.html
Sentimento económico em Portugal piora em fevereiro após 6 meses a subir - Eurostat
Bruxelas, 27 fev (Lusa) -- O indicador de sentimento económico do Eurostat para Portugal piorou em fevereiro, depois de seis meses consecutivos a subir, mantendo-se abaixo da média dos países da União Europeia (UE), anunciou hoje a Comissão Europeia.
O indicador de sentimento económico calculado pelo gabinete de estatísticas da Comissão Europeia mede a confiança e as expectativas dos consumidores e empresas quanto à economia.
Em Portugal, o indicador passou de 99,6 pontos em janeiro para 98,6 pontos em fevereiro.


UM RECORD PARA O GUINNESS - A MAIOR DÍVIDA DE SEMPRE

Jorge Nascimento Rodrigues, lembra que o Governo de Passos & Portas bateu um record muito velhinho, que subsistia desde o século XIX: a dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, valor certificado agora pelo FMI, pela Comissão Europeia e pelo Banco de Portugal. 


Sabia-se que a queda do record estava iminente. Em 2012, o Governo igualou o rácio da dívida pública face ao PIB atingido em 1892, que se elevou a 124% [cf. Jorge Nascimento Rodrigues, Portugal na Bancarrota - Cinco séculos de História da Dívida Soberana Portuguesa -http://www.centroatl.pt/titulos/desafios/bancarrota/]. Agora, apossou-se deste record que tem barbas. Nem se percebe por que Passou Coelho não aproveitou a subida ao palanque no congresso para comemorar esta proeza única. Verdadeiramente histórica.

 Este governo PSD/CDS aumentou a dívida pública em três anos, mais que Sócrates em seis. 


Com 90% do PIB de dívida em 2011 era a bancarrota. Com 135% o que é? A recuperação?
Dívida sem depósitos aumenta: chegou a 202,4 mil milhões de euros, valor mais...
DN.PT|DE CONTROLINVESTE

Finalmente, temos a evolução muito preocupante e dificilmente sustentável e reembolsável da dívida pública: (71,7% do PIB em 2008), (83,7% em 2009), (93,5% em 2010), (108,1% em 2011), (123,6% em 2012), e cerca de (129,0% no final de 2013); (este ano estima-se que se quede acima dos 130% do PIB). Aliás, como demonstra João Cravinho no seu livro sobre A Dívida Pública Portuguesa – O Manifesto dos 74 e as Propostas Europeias para a Reestruturação (Lx, Lua de Papel) antes da crise e até 2009-2010 Portugal tinha um rácio entre a dívida pública e o PIB praticamente igual à média da zona euro (2008) ou apenas um pouco acima desta (2009 e 2010); desde então a trajetória de divergência é cavadíssima e cifrou-se, em 2013, numa brutal distância: (129%, para Portugal, 92,6%, para a zona euro). E, por outro lado, teve lugar num período em que se cortaram salários e pensões, muito além do previsto (no programa original da troika) e daquilo que tinha sido dito aos eleitores em 2011, e em que se efetuaram extensos programas de privatizações de empresas públicas, muitas delas muito lucrativas para o Estado (CTT, restos da EDP e da Portugal Telecom, etc.). Claro que houve os défices e dívidas mais ou menos inesperados nas empresas públicas e na Região Autónoma da Madeira, mas, mesmo assim…


O atual Governo de direita gosta de se apresentar como tendo recebido o país à beira da bancarrota e tendo tido, desde então, de aplicar várias medidas de extraordinária dureza numa espécie de operação patriótica de salvamento do...
LEITURAS.EU


Dívida em nível recorde, mas FMI acha que é sustentável

A dívida pública atingiu 129% do PIB no final de 2013, segundo o Banco de Portugal e a troika. É um máximo histórico, superior ao registado no ano da última bancarrota em 1892

A dívida pública atingiu no final de 2013 um recorde histórico ao registar 129% do PIB, segundo dados do Banco de Portugal (BdP) no seu Boletim Estatístico deste mês. O rácio é similar ao publicado, também esta semana, nos relatórios dos técnicos do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da Comissão Europeia sobre os resultados da 10ª avaliação do andamento do plano de resgate. Apesar do pico histórico, a troika considera-a sustentável no médio prazo.

Este nível de dívida no PIB ultrapassou os máximos anteriores registados no ano fiscal de 1892/1893 - em junho de 1892 ocorrera a última, até à data, bancarrota da dívida portuguesa - e em 2012 quando aquele rácio atingiu os 124%. O rácio de referência atual é baseado no critério de Maastricht. Nesse quadro, o rácio aumentou 35 pontos percentuais desde o final de 2010 e cinco pontos percentuais desde 2012. O pico de 131,6% do PIB terá ocorrido em novembro de 2013 (quando registou 217,2 mil milhões de euros contra 213,4 mil milhões no final de dezembro, segundo dados do BdP).

Num critério mais amplo registou 153,1% do PIB no final de dezembro de 2013, e se considerarmos as empresas públicas não financeiras incluídas e não incluídas no perímetro orçamental aquele rácio sobe para 165%.

Se deduzirmos os depósitos que servem de "almofada financeira" (que no final de 2013 somava mais de 15 mil milhões de euros), o rácio da dívida subiu de 114% em 2012 para 118,5% no final de 2013, segundo dados do BdP. Em relação ao final de 2010 representa uma subida de quase 27 pontos percentuais.

Mas apesar da dívida pública ter batido um recorde histórico, os técnicos do FMI continuam a considerar que é "sustentável no médio prazo", apesar de não o poderem assegurar "com alta probabilidade". No relatório sobre a 10ª avaliação do programa de resgate, a equipa do Fundo projeta que aquele rácio vai entrar numa trajetória descendente, pelo menos nos próximos cinco anos, baixando para 115% do PIB em 2019.

Essa previsão de inversão resulta de uma projeção dos técnicos do Fundo: a taxa de crescimento nominal do PIB e a geração de excedentes orçamentais primários a partir de 2015, inclusive, vão ser suficientes para superar a taxa de juro anual de todo o stock da dívida, que até vai subir de 3,5% em 2013 para 4% em 2019.

Mais precisamente, a simulação do FMI pressupõe para o cenário base de 2014-2019 que: a) a taxa anual média do crescimento nominal do PIB será de 3,3% (superior a 2,9% verificada entre 2002 e 2010, durante o período da bolha financeira e da resposta inicial anti-crise); b)o ajustamento das contas públicas será continuado e gerará excedentes orçamentais progressivamente crescentes, começando com 1,9% em 2015 e chegando a 3,2% em 2019, depois de um pequeno excedente em 2014.
Por: Jorge Nascimento Rodrigues / Expresso/22 /02/ 2014

Dívida pública sobe e atinge 132,4% do PIB até março

A dívida pública portuguesa subiu para os 132,4% do Produto Interno Bruto no final do primeiro trimestre, acima dos 129% registados no final de 2013, segundo o Banco de Portugal. 
De acordo com os dados preliminares do Boletim Estatístico, divulgado pelo Banco de Portugal, esta quinta-feira, a dívida pública na ótica de Maastricht alcançou os 220684 milhões de euros em março deste ano.
Dívida pública sobe e atinge 132,4% do PIB até marçoNo final de 2013, a dívida pública portuguesa estava nos 129% do PIB, o equivalente a 213631 milhões de euros, o que significa que a trajetória da dívida continua em alta, segundo números do banco central.
O valor da dívida líquida de depósitos subiu ligeiramente no primeiro trimestre, alcançando os 197312 milhões de euros em março, o equivalente a 118,3% do PIB.
No Documento de Estratégia Orçamental 2014-2018, o Governo prevê que a dívida continue a subir este ano face a 2013, para os 130,2% do PIB.
O Executivo antecipa que a trajetória da dinâmica da dívida se inverta em 2015, caindo para os 128,7% do PIB nesse ano e chegando aos 116,7% em 2018, o último ano da projeção. 
Estas previsões indicam que a dívida pública vai continuar muito acima do limite de referência no Tratado Orçamental, de 60%, pelo menos até 2018. Por: JN

Sócrates disse que Barroso obrigou Portugal a reforçar austeridade
Deputado socialista francês relatou o episódio contado por Sócrates para denunciar o que considera ser a acção pouco transparente da “troika” em relação aos países resgatados.


Os Estragos da Troika Por: Daniel Oliveira / Expresso




Niall Fergunson
O homem que viu quatro males está preocupado com as nossas expectativas
Ele disse isto: Keynes é "insensível às futuras gerações porque não teve filhos por ser gay". E ainda: Krugman é "um barão-ladrão intelectual". Mais: "os populistas e eurocéticos de hoje não são fascistas e nazis, salvo algumas exceções". É preciso ouvi-lo.
JOÃO SILVESTRE E JORGE NASCIMENTO RODRIGUES (TEXTO) E NUNO BOTELHO / Expresso (FOTOS)29.05.2014


Dívida pública ultrapassa os 217 mil milhões

Em janeiro, a dívida pública subiu mais 3916 milhões de euros face ao mês anterior.

A dívida das administrações públicas aumentou para 217.306 milhões de euros em janeiro, mais 3916 milhões de euros face ao valor registado em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados hoje pelo Banco de Portugal.

Os dados apresentados pelo Banco de Portugal, que desde hoje passou a antecipar esta divulgação, são apresentados na ótica de Maastricht, aquela que é relevante para a Comissão Europeia.

Em dezembro, a dívida atingiu os 213.390 milhões de euros ou 129% do Produto Interno Bruto (PIB).

Segundo os dados do Banco de Portugal, o valor da dívida em janeiro, líquida de depósitos da administração central, atingiu em janeiro os 196.943 milhões de euros, mais 852 milhões de euros que o valor registado em dezembro.

O rácio da dívida pública em percentagem do PIB tem vindo a aumentar ao longo dos últimos anos e passou de 108,3% em 2011, para 124,1% em 2012 e 129% em 2013.

A meta do Governo para a dívida pública em 2013, constante na proposta de Orçamento do Estado para 2014, é de 127,8% do PIB.

Para 2014, e segundo o mesmo documento, a meta da dívida é de 126,7% do PIB.
Lusa / Expresso,  3 de março de 2014



Segundo algumas fontes, o PIB neste momento já atinge 132%. Em Abril de 2011 estava em 94%. Quanto à divida externa estava na mesma altura em 130 mil milhões de euros, passados 33 meses aumentou para cerca de 220 mil milhões. Segundo Cavaco Silva e o seu delfim Passos Coelho em Maio de 2011, em que o desemprego era de 12%, havia trabalho e poder de compra a dívida externa era insustentável. Segundo os mesmos personagens, agora quando o desemprego aumentou para mais de 17%, não há trabalho e o poder de compra desceu drasticamente, a dívida passou a ser sustentável. Por: Ahaefe Atsoke



Outros Relacionados:



CARLOS CARVALHAS NO ENCONTRO NACIONAL DO PCP - OS CULPADOS DA DÍVIDA

«(...) Em relação à dívida do país em primeiro lugar é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.
Segundo, é preciso também lembrar que em relação à dívida pública Portugal em 2007, ano em que a crise rebentou tinha uma dívida de 68,4% do PIB, ao nível da zona Euro, inferior à de países como a Itália, Bélgica, praticamente igual à da França e da Alemanha.
O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. 
Os trabalhadores, os pensionistas e os pequenos e médios empresários têm estado a pagar o desendividamento da banca ao serviço dos banqueiros e dos grandes accionistas. Não é só o caso dos milhões e milhões enterrados no BPN, no BCP, no BPP, no Banif, são também os milhões que a banca ganha com o Estado, comprando dívida pública que lhes rende juros de 4,5,6% e que depois os deposita no BCE como colaterais, recebendo iguais montantes a 0,25%, os milhões que recebem em benefícios fiscais, os milhões que têm ganho com as PPP's e até com as rendas excessivas, pois no final são eles que estão por detrás de tais operações e empresas! (...



Há catorze anos aderimos ao euro.
Veja-se a evolução da dívida pública portuguesa no decurso dos últimos vinte anos, entre os quais se incluem os catorze da adesão ao euro: 
Nos anos que vão de 1994 a 2000, a dívida pública portuguesa, então expressa em escudos, desceu de 57,3% para 48,4 % do PIB. E desde que adoptámos o euro, a dívida pública portuguesa subiu de 48,4%, em 2000, até 128,7%, em Dezembro de 2013, e chegará aos 140% do PIB no próximo mês de Setembro. Por. Aires Esteves

1981-1983 - Pinto Balsemão PSD - CDS - PPM
1983-1985 - Mário Soares PS (+PSD)
1985-1987 - Cavaco Silva PSD
1987-1991 - Cavaco Silva PSD
1991-1995 - Cavaco Silva PSD
1995-1999 - António Guterres PS
1999-2002 - António Guterres PS
2002-2004 - Durão Barroso PSD + CDS  
2004-2005 - Santana Lopes PSD + CDS
2005-2009 - José Sócrates PS
2009-(2011 - José Sócrates PS/PSD/CDS)
2011-21/06- PSD/CDS-Passos/Portas

BALANÇO DE UM GOVERNO DE MANÍACOS, FANÁTICOS E MEDÍOCRES...

O actual governo de Portugal, para diminuir a dívida externa: pediu emprestados mais 90 mil milhões de euros; reduziu em 35% o rendimento das famílias; cortou 45% do investimento produtivo; destruiu mais de 450.000 postos de trabalho; exportou mais de 250.000 emigrantes; aumentou a carga tributária para 58%; suspendeu quase todas as obras públicas; vendeu a privados, ao preço da uva mijona, empresas e negócios públicos com rendas monopolistas; investiu em Bancos mais de 20.000 milhões de Euros; cortou subsídios e pensões; afrontou de forma continuada a Constituição; desorganizou e desprestigiou a Escola Pública; estrangulou Serviço Nacional de Saúde; atacou os fundamentos da Segurança Social. 
Mais: aliou-se ao estrangeiro, sobretudo à Alemanha de Merkel, para atacar os portugueses e a economia nacional; abandonou de vez, à desertificação e aos incêndios, o interior do país; proibiu a reflorestação anunciando o contrário; subsidiou a Igreja Católica e alguns banqueiros com muitos milhares de milhões; nomeou para cargos públicos (?) mais de 10.000 marmanjos e marmanjas com salários e contratos de luxo. 
Como resultado de todas estas extraordinárias políticas, a tal dívida de 94 % do PIB, que era para descer, resolveu subir, já está nos 130 %, e teme-se que suba este ano até aos 140 % - o que vai ser, certamente, considerado um enorme êxito, pelo governo, e muito sustentável, pelo Presidente da República! Por Alfredo Barroso 20/03/2014

Variação da dívida per capita de alguns dos países desenvolvidos:

divida per capita 2002 pata 2012 europa e outros




Passos deixa mais de 12 mil milhões para o próximo governo pagar

Até agora, o Governo de Pedro Passos Coelho já conseguiu deixar mais de 12 mil milhões de euros em nova dívida pública de longo prazo para o próximo Executivo pagar.

E na quinta-feira (27 de fevereiro), a equipa do PSD/CDS, através da agência da dívida pública (ICGP), irá recomprar mais alguns milhares de milhões de euros que vencem em outubro próximo e em outubro de 2015, justamente quando termina o mandato do Governo.
Desta forma usa a folga existente nos fundos de caixa e nos depósitos, e começa já a aliviar eventuais pressões financeiras que possam surgir no final da legislatura.
De acordo com o levantamento feito pelo Dinheiro Vivo ao ano de 2013 e ao início de 2014, o atual Governo reabriu duas linhas de obrigações que lhe permitiu encaixar cerca de 5,75 mil milhões de euros em novos empréstimos que apenas terão de ser amortizados na próxima legislatura. Em janeiro fez uma emissão de 2,5 mil milhões, que vence em outubro de 2017; já este ano, em janeiro, foi buscar mais 3,25 mil milhões, com vencimento em junho de 2019.
Mas para além dos leilões, o Tesouro fez uma importante operação de troca de dívida, através da qual os credores aceitaram receber mais tarde parte do dinheiro já emprestado. Foi uma “prova de confiança dos investidores” no País, mas também uma operação que permitiu reduzir de forma significativa as responsabilidades até ao final desta legislatura. As próximas eleições estão agendadas para outubro de 2015.
Assim, em dezembro do ano passado, o Governo pegou em três linhas de OT que venciam em 2014 e 2015 e conseguiu adiar o pagamento de outros 6,6 mil milhões de euros. Resultado: cerca de 2.7 mil milhões passam a cair em 2017 e quase quatro mil milhões em 2018.
De acordo com a simulação do calendário anual de amortizações de dívida de médio e longo prazo do IGCP, percebe-se que 2016, 2017 e 2018 serão os anos mais exigentes do ponto de vista financeiro para a República, com quase 15 mil milhões de euros a devolver todos os anos (empréstimos da troika incluídos). Terá de ser o próximo Governo a resolver mais este problema.
Este adiamento de responsabilidades tem várias razões. O Tesouro tem estado a “reconstruir a curva de rendimentos” da dívida pública, tendo realizado vários leilões de obrigações e operações de troca nas maturidades mais longas, isto depois de Portugal ter sido afastado do acesso ao mercado de longo prazo durante quase dois anos (desde Abril de 2011, mês em que teve de aderir ao programa de ajustamento e de empréstimos da troika).
Esta “regularidade” nas idas ao mercado, apesar de comportar um custo ainda relativamente elevado (o PS diz mesmo que as taxas de juro contratadas são insustentáveis) é um sinal que Portugal também está a dar à troika e aos investidores que está quase pronto para terminar o atual “resgate” com sucesso.
Tem outra vantagem: ao fazer estas emissões e trocas de dívida, a República está a conseguir acumular um nível de depósitos muito elevado (mais de 15 mil milhões de euros), uma peça fundamental para provar que pode sair do programa sem ter de aderir a um plano cautelar (um género de seguro, com medidas de ajustamento associadas).
O Dinheiro Vivo sabe que essa é a aposta do Governo, mas que entretanto esbarrou no problema que é a falta de apoio do PS às políticas da coligação de direita previstas para os próximos anos.
O Banco Central Europeu já disse que vê com bons olhos uma saída à irlandesa, mas tem de haver um programa formal com reformas e medidas concretas assinado pelas principais forças políticas, PS incluído.
* Notícia corrigida a 27 de fevereiro em que se substitui a referência (errada) a uma suposta operação de troca na quinta-feira (27 de fevereiro). A operação em causa é, sim, uma recompra, uma amortização antecipada de obrigações.
Por: 25/02/2014 | Dinheiro Vivo.




Almofada de pedra

 por VIRIATO SOROMENHO MARQUES

Como é que designaríamos o comportamento de um cidadão que, incapaz de honrar um crédito pessoal a uma taxa de 3,35%, prestes a atingir a maturidade, contraísse um novo empréstimo a uma taxa de 5,11% para pagar o primeiro ("troca de dívida")?

 Sem dúvida, tratar-se-ia de um comportamento pouco recomendável. 

E como seria classificado esse comportamento se o cidadão em causa utilizasse parte do novo empréstimo (de 11-02-2014) para antecipar, parcialmente, o pagamento em 19,5 meses do primeiro empréstimo, pagando 102,89 euros por cada 100 euros de dívida ("recompra")? 
Seria, certamente, uma atitude temerária, pois aumenta a despesa com juros para apenas empurrar a dívida para o futuro. 
Pois é isso que o Governo pretende fazer hoje. 
O leitor pode ir ao site eletrónico do IGCP. Abra o boletim mensal de fevereiro sobre "Dívida Pública". Na p. 2, vê que o Estado vai ter de resolver até 2016 cerca de 39 mil milhões de euros de empréstimos. 
Esse imenso obstáculo tem sido o pretexto para a constituição de uma volumosa "almofada" financeira. 

Tudo indica que o IGCP quer recomprar, hoje, uma parte de uma série de dívida a dez anos, contraída a partir de outubro de 2005 (ver p. 3). Se o fizer, às taxas mais recentes no mercado secundário, isso significa que, para o montante que for hoje amortizado, vamos pagar mais 3,53% de juros por ano até Outubro de 2015 do que antes das duas operações financeiras supracitadas. 
Será isto uma gestão prudente, ditada pelo interesse nacional, ou estará o Tesouro público em risco para alimentar uma ilusão pré-eleitoral de triunfo? 

Será esta uma almofada que alivia o País, ou uma pedra amarrada às pernas que o atira para o fundo? 
Temos direito a saber a lógica com que se joga o dinheiro sonegado aos salários e às pensões. 
Direito a uma explicação, ou a uma beliscadela que nos acorde deste pesadelo.

 ESTAMOS  ENTREGUES  AOS  BICHOS!!!
 EU SEI O QUE FAZER...
DIVULGAR PARA CONSCENCIALIZAR OS ELEITORES...


cuico
30.03.2014 

A gula dos mamões acomodados
Num rectângulo de terra, é soberana,
Pelas súcias, desde jovens, ensinados
A ser cada qual mais safardana,
Em esbulhos e saques empenhados
Em tornar a pulhice ultra tirana,
São por leis e decretos muito astutos,
Ratoneiros, escroques e corruptos.

E também as lembranças asquerosas
Daqueles párias que andaram aviltando
A Fé, o Império e as terras amorosas
De África e Ásia foram desbaratando,
E aqueles que por obras criminosas
Do presídio lá se vão livrando.
Rimando gritarei aos quatro ventos
Quanto os mamões pulhas são nojentos. 






O MILAGRE ECONÓMICO COM O DESEMPREGO A SUBIR

A forma como foram libertados os dados sobre os desempregados inscritos no IEFP revela o excelente relacionamento entre os serviços do Estado, o Governo, os partidos que o suportam e os media. O IEFP divulgou os dados no sábado à noite(http://www.iefp.pt/estatisticas/MercadoEmprego/InformacaoMensal/Documents/2014/Inf_Mensal_janeiro_2014.pdf), mostrando assim como no Estado não se deixa de trabalhar aos fins-de-semana. Mas os media, compreendendo, com raras excepções (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3702360), a necessidade de não estragar a festa laranja, aguardaram o encerramento do 35.º Congresso do PSD para divulgar os dados.

E não era caso para menos. O desemprego aumentou. Com efeito, há mais 14 mil desempregados em Janeiro em relação ao mês anterior. Inscreveram-se em Janeiro mais de 74 mil desempregados, quase o mesmo número que se verificou em Janeiro de 2013 (-0,4%). Os motivos com maior peso na inscrição de desempregados continuam a ser o “fim de trabalho não permanente” (37,4% do total), o “despedido” (13,1%) e os “ex-estudantes” (8,8%).

A principal novidade é a circunstância de a Administração Pública ter colocado mais de mil ofertas no IEFP, que aparecem registadas sob a epígrafe “administração pública, educação, actividades de saúde e apoio social”. O Estado está a contratar ou são estágios e “trabalho” a troco do RSI?

Entretanto, o número de casais com ambos os cônjuges desempregados (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3703997) subiu também em Janeiro.





Entrevista a João Cravinho

O socialista João Cravinho foi deputado, eurodeputado, ministro da Indústria, ministro do Planeamento e do Equipamento, e administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.

João Cravinho considera que Portugal nunca terá um segundo resgate, porque isso significaria assumir o falhanço do primeiro. “Quando esta gente se afadiga se chegamos ao cautelar ou não, eles já sabem que esse problema está resolvido”, argumenta.

Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, João Cravinho afirma que Portugal não terá condições nos próximos dez anos para se livrar da influência alemã.
ttp://www.rtp.pt/antena1/?t=Entrevista-a-Joao-Cravinho.rtp&article=7216&visual=11&tm=16&headline=13



Posição de Portugal face ao exterior agravou-se

Apesar do excedente externo registado em 2013, a posição de devedor líquido face ao exterior piorou. Continua a ser a pior da zona euro em relação ao PIB.

A economia portuguesa conseguiu registar em 2013 um excedente externo de 2,6% do PIB, mas, apesar dessa melhoria, a posição líquida de investimento internacional (PLII) agravou-se em 2,7 pontos percentuais, segundo dados do Banco de Portugal (BdP) na sua Nota de Informação Estatística.

Este indicador, no caso português, é negativo, sendo o mais elevado da zona euro em relação ao PIB, superior inclusive ao registado para a Grécia e Irlanda. A PLII da economia portuguesa subiu de -116,1% do PIB em 2012 para 118,9% em 2013. A posição de Portugal como devedor líquido face ao exterior piorou.

O PLII é usado para medir a diferença entre o stock de ativos e de passivos de natureza financeira, permitindo avaliar o saldo entre os ativos externos detidos por portugueses e os ativos em Portugal detidos por não residentes. Mostra a posição de um dado país face ao exterior.

Como este indicador é avaliado a preços de mercado, a sua evolução é determinada não apenas pela variação dos ativos e dos passivos face ao exterior, registada na balança financeira, mas também por variações de preço, variações cambiais e outras.

Em 2013, as variações de preços, em termos líquidos, tiveram uma contribuição negativa, sublinha o BdP. O que foi devido à desvalorização do preço do ouro, o que afetou o ativos de reservas em ouro do BdP,  e às valorizações de títulos emitido pelo Estado português e detidos por não residentes e de ações de bancos e sociedades não financeiras residentes detidas por não residentes.

Em relação aos dados finais do terceiro trimestre de 2013, as posições eram a seguintes entre os periféricos da zona euro: -115,7% do PIB para Portugal; -108,2% para Grécia; -107,8% para Irlanda; - 96,6% para Espanha; - 88,3% para Chipre. O rácio para Itália não estava ainda disponível; é negativo, também, mas é muito inferior.
 Por: Jorge Nascimento Rodrigues / 24/02/2014
                                                                                                           
Vivemos mesmo num País SURREALISTA!
Numa altura em que:
- A dívida pública alcançou níveis de absoluta BANCARROTA;
- O deficit, apesar de muito celebrado pelo Governo, foi de 7,2 Mil Milhões de Euros (estamos mais Pobres e mais Endividados);
- O nível de Emprego é cada vez mais pequeno (aqui as famosas estatísticas do Desemprego SÃO FALSAS: o Desemprego baixou porque as pessoas que desistiram de procurar emprego, as que emigraram e as que conseguiram sub-empregos de 2 a 3 horas por dia, deixaram de contar como Desempregados);
- As exportações desaceleraram;
- A POBREZA e, principalmente, a DESIGUALDADE de rendimentos são cada vez mais gritantes;
- O crescimento económico é quase nulo (e o pouco que aconteceu, só aconteceu porque o Tribunal Constitucional impediu o Governo de estrangular completamente a economia);
- O Sistema Bancário está fragilizado e só sobrevive porque existe o Dinheiro do Estado (NOSSO) que impede o COLAPSO geral de TODO o Sistema;
- As pressões demográficas (envelhecimento acelerado da população) estão a destruir qualquer hipótese de, no actual modelo económico, mantermos o Estado Social Europeu (Educação, Saúde e Apoio Social);
- E, finalmente, o Sistema de Justiça colapsou por completo: a CORRUPÇÃO alcançou níveis NUNCA imaginados (ao ponto de ser a própria União Europeia a AVISAR que algo tem de ser feito, sob pena de não haver mais dinheiro);
Os Políticos Portugueses (de TODOS os Partidos Políticos) resolvem discutir e fomentar a discussão das coisas que eles acham realmente importantes:
- A co-adopção por casais homossexuais;
- As praxes académicas;
- Uma colecção de arte, essa sim surrealista, do BPN.
Das duas uma:
- Ou estão TODOS completamente LOUCOS;
- Ou estão TODOS a fazerem-nos passar por PARVOS!

Por:   Carlos Paz

                      



LIVRO DE NOAM CHOMSKY

"A austeridade funciona muito bem para os bancos"

O intelectual norte-americano Noam Chomsky considerou que as medidas de austeridade na Europa estão a "funcionar muito bem para os bancos", mas estão a "esmagar" as populações dos países mais fracos.

"É difícil pensar numa razão para isto, para além de uma guerra de classes. O efeito das políticas é enfraquecer medidas de previdência social e reduzir o poder dos trabalhadores. Isso é a guerra de classes. Funciona muito bem para os bancos, para as instituições financeiras mas, para a população, é terrível", disse Noam Chomsky, 86 anos, numa série de entrevistas publicada em livro, lançado esta semana em Portugal.
Em "Mudar o Mundo -- Noam Chomsky e David Barsamian analisam as grandes questões do século XXI", editado em Portugal pela Bertrand, o linguista, filósofo e pensador norte-americano afirmou que é "bastante difícil" explicar o que o Banco Central Europeu está a fazer, sublinhando que a austeridade é a "pior política possível" durante uma recessão.
"O efeito é que, sob estas políticas, os países mais fracos da União Europeia nunca conseguirão saldar a dívida. Na verdade, os níveis de dívida estão a piorar. À medida que se reduz o crescimento, reduzem-se as possibilidades de pagamento da dívida. Assim, essas nações afundam-se cada vez mais na miséria", criticou Noam Chomsky, referindo-se aos países do sul da Europa.
O poder dos grupos financeiros e do pensamento liberal são outros tópicos que preocupam o académico norte-americano que, referindo-se ao exemplo dos Estados Unidos, avisou que o problema do ensino privado está a agravar-se devido ao valor excessivo das propinas.
De acordo com Chomsky, não há qualquer base económica que sustente o aumento das propinas, que está a fazer com que a "dívida estudantil" seja equiparada ao nível da dívida dos cartões de crédito e sobre a qual não parece haver solução.
"Assim, fica-se preso para o resto da vida. É uma técnica impressionante de dominação e controlo", alertou Chomsky, que aplica a mesma linha de pensamento em relação ao ataque contra o Estado Social.
"A minha impressão é que a Segurança Social está a ser atacada pelos mesmos motivos. Não há qualquer justificação económica. Está em muito boa forma. Com alguns ajustes, poderia prolongar-se indefinidamente", disse.
Para Chomsky - que constatou que a democracia é odiada por alguns setores da sociedade norte-americana - é preciso fazer algo a respeito da Segurança Social porque se trata de um sistema, afirmou, baseado na noção de que é preciso as pessoas importarem-se umas com as outras.
"Não se podem ouvir coisas deste género: se uma viúva não tem comida, problema dela. Casou-se com o marido errado ou não fez os investimentos certos. Numa sociedade em que cada um sabe de si, não se presta atenção a mais ninguém", acusou o professor do Massachusetts Institute of Technology (MIT), manifestando-se preocupado com a "doutrina" liberal que, nos Estados Unidos, "não está muito longe do totalitarismo".
Por outro lado, Chomsky considerou as "táticas" do movimento Occupy, que tem vindo a denunciar as desigualdades através de manifestações, colóquios e ocupações, como "extremamente bem-sucedidas" porque, apesar de serem fenómenos inorgânicos, são capazes de criar comunidades e redes de contacto numa sociedade de pessoas solitárias.
No livro, que publica entrevistas realizadas entre 2010 e 2012, Chomsky reafirmou a importância do associativismo e, sobretudo, do sindicalismo em sociedades dominadas pela propaganda e "geridas" por empresas que controlam as populações através de bens de consumo e que "prendem" os consumidores "através de técnicas antigas" como as dívidas e os pagamentos a crédito.
"Os sistemas de propaganda mais relevantes que enfrentamos hoje em dia, na maioria provenientes da indústria gigantesca de relações públicas, foram desenvolvidos, de forma bastante propositada, há cerca de um século, nos países mais livres do mundo, devido a um reconhecimento muito claro e articulado de que as pessoas haviam ganhado tantos direitos que seria difícil suprimi-los pela força", explicou Noam Chomsky nas entrevistas realizadas por David Barsamian, escritor e radialista norte-americano, fundador da rede Alternative Radio. por Lusa, publicado por Luís Manuel Cabral19 fevereiro 2014



NINGUÉM o diz ... mas eu digo!
Os Juros da Dívida Soberana Portuguesa desceram para baixo dos 4%
PORQUE:
O Banco Central Europeu avisou os ditos "mercados financeiros" que interviria, comprando Dívida Soberana se estes pensassem em especular sobre os Juros.
E assim a Grécia, Irlanda e Espanha (além de Portugal) viram os seus Juros potenciais Descer.
NÃO foi, portanto, por obra e graça do Governo Português nem por obra e graça da Oposição.
Para que conste!
Melhores cumprimentos
Miguel Mattos Chaves
NOTA FINAL:
os Juros das Dívidas Soberanas começaram a cair em 2013 e acentuaram-se em 2014 por via das sucessivas intervenções "em escada" que o BCE tem vindo a efectuar.
A Alemanha que vinha impedindo essa intervenção do BCE percebeu em meados do ano transacto que a prosseguir-se no mesmo caminho isso poderia levar à queda e desaparecimento do Euro.
Portanto, e apesar de ter estado calado sobre o assunto até hoje, é tempo de não deixar nem o Governo Nem a Oposição recolher qualquer benefício de uma actuação (contra os estatutos originais do BCE) do Banco Central Europeu motivada, nomeadamente, pelas próximas Eleições Europeias.
Um abraço

Para não se pensar que sou excessivamente crítico, quero dar os parabéns ao governo por ter conseguido descidas nas taxas de juro da dívida, não só em Portugal, mas também na Grécia, em Espanha, na Irlanda e em Itália. É motivo de orgulho saber que a política de Passos Coelho não tem apenas efeitos no País, mas em quase toda a Europa. Por: Daniel Oliveira       
       Portugal
20/01..... 5,214
17/01..... 5,231
Grécia
20/01..... 7,831
17/01..... 7,850
Irlanda
20/01...... 3,274                                                          
17/01...... 3,443
Itália
20/01...... 3,800
17/01...... 3,822
Espanha
20/01...... 3,692
17/01...... 3,710
vá-se lá saber porquê..
















Entrevista do chinês:
a prova de que a mentira e a calúnia moldaram o PSD [3]

Não é comum depararmo-nos com entrevistas polvilhadas com tantas mentiras como aconteceu com a de Barroso ao Expresso/SIC. Dez anos depois, o chinês aparece-nos em grande forma: não apenas escamoteou os efeitos da arquitectura disfuncional do euro como remeteu para os «governos nacionais» a responsabilidade pela situação vivida durante a crise das dívidas soberanas. E de caminho negou que a Comissão Europeia tivesse aprovado um plano de investimentos públicos no auge da crise.

Deixemos de lado a questão da arquitectura disfuncional do euro, porque ao longo da entrevista se percebe que o presidente da Comissão Europeia se sentiu impotente para mexer uma palha, admitindo implicitamente o fracasso dos seus dois mandatos.

Ricardo Reis, O consumo público em Portugal – Um olhar desde 1985

Contudo, quanto à responsabilidade dos «governos nacionais», convém refrescar a memória de Barroso. Antes da crise do subprime, foram os Governos do PSD, em especial o de Barroso e o de Santana, os que mais fizeram crescer a dívida, sendo que o de Sócrates foi o único que a reduziu. Pode confirmar-se isso num estudo de Ricardo Reis intitulado O consumo público em Portugal – Um olhar desde 1985. Veja-se também o que diz Luís Reis Ribeiro num artigo intitulado Governo de Barroso foi o que mais subiu dívida antes do subprime.

A European Economic Recovery Plan

Quando a Europa se apercebe dos efeitos da maior crise dos últimos 80 anos, procurou, ainda que timidamente, incentivar os governos a apostar no investimento público. O próprio Durão Barroso anunciou plano de propostas para o relançamento da economia europeia, orçado em 200 mil milhões de euros. O tal plano é este: A European Economic Recovery Plan.

Foi nesse contexto que o Governo de então se propôs tomar medidas nos seguintes eixos prioritários: modernização do parque escolar, energias renováveis, eficiência energética e redes de transporte de energia, modernização da infra-estrutura tecnológica (redes de banda larga de nova geração) e reabilitação urbana. Portanto, com o apoio da Comissão Europeia (e de Durão Barroso).

O chinês sente-se à vontade para mentir e aldrabar porque sabe que não será sujeito a um simples fact checking.