sábado, 17 de março de 2012

Deitar as sombras

<p>António Borges demitiu-se do FMI em Novembro</p>
Não. Não chego lá!
Esta mente que me consome caminha 
Não deixando caminhar.
Faço uma pausa
A torrente eleva os perenes baixios do tempo
Mas o turbilhão do tempo arrastando as ideias
Fugazmente paralisam a mente

Não. Não é tempo de falar
Paira o bruar das gaivotas sobre a rebentação das ondas
O inferno abre-se no ventre dos mitos
É tempo de não ser tempo quando a noite permanece na manhã
Galopas nas trevas de encontro ao precipício
Fingindo a liberdade alcançar

Já ouço os sussurros do silêncio
As palavras emudecem nas sombras 
Desligam-se os olhares
O vazio preenche-se de ausência

Celestina Imaginação
                 
Franco5612 

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