Não. Não chego lá!
Esta mente que me consome caminha
Não deixando caminhar.
Faço uma pausa
A torrente eleva os perenes baixios do tempo
Mas o turbilhão do tempo arrastando as ideias
Fugazmente paralisam a mente
Não. Não é tempo de falar
Paira o bruar das gaivotas sobre a rebentação das ondas
O inferno abre-se no ventre dos mitos
É tempo de não ser tempo quando a noite permanece na manhã
Galopas nas trevas de encontro ao precipício
Fingindo a liberdade alcançar
Já ouço os sussurros do silêncio
As palavras emudecem nas sombras
Desligam-se os olhares
O vazio preenche-se de ausência
Celestina Imaginação
Franco5612
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