segunda-feira, 26 de março de 2012

Boaventura Sousa Santos na SIC



                             

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A Alemanha como problema

by As Minhas Leituras
O maior problema da Europa não é Grécia. É a Alemanha. Há pouco mais de dois anos (5 de Maio de 2013) publiquei um texto neste jornal intitulado O Diktat Alemão no qual descrevia as justificações dadas pela Alemanha no início da Primeira Guerra Mundial para as atrocidades que cometeu contra um pequeno país, a […]

http://blogs.mediapart.fr/blog/monica-m/260715/joseph-stiglitz-grece-lagneau-sacrificiel

The conditions imposed on the country make it a kind of debtors’ prison.
NYTIMES.COM|DE JOSEPH E. STIGLITZ
Opinião "Não faz sentido falar em refundação do Estado, mas em desmantelamento"
O sociólogo Boaventura Sousa Santos considera, numa entrevista publicada esta terça-feira no Jornal de Negócios, que “o Estado está demitir-se das suas funções”, acredita que o Orçamento do Estado para 2013 “é ideologicamente um nado morto, cujo fracasso é uma morte anunciada, defende “uma renegociação forte da austeridade” e passa um atestado de incompetência ao ministro das Finanças Vítor Gaspar, no que toca ao seu conhecimento do País.
“O Estado está de facto a demitir-se e por isso não faz sentido falar de refundação do Estado, é antes o desmantelamento do Estado”, diagnostica o sociólogo e coordenador do Observatório Permanente da Justiça, Boaventura Sousa Santos, em entrevista publicada esta terça-feira no Jornal de Negócios.
Para o responsável, o Orçamento do Estado “é ideologicamente um nado morto, cujo fracasso é uma morte anunciada”, sendo que é ainda o responsável por uma “intoxicação” colectiva, remetendo para a “dureza” que é ter que “o engolir”.
Além disso, afirma, o diploma “não é exequível”. “A nossa democracia está suspensa”, avalia Boaventura Sousa Santos, defendendo uma desvinculação do memorando assinado com a troika e “uma renegociação forte da austeridade”.
O que está em causa, advoga o sociólogo, “é que o neoliberalismo a nível mundial não aceita que na Europa haja um Estado Providência”. Até porque, aponta, “o modelo de integração da União Europeia foi criado com condições extremamente negativas para Portugal”. Ainda a este propósito, o responsável está convicto de que o ministro das Finanças Vítor Gaspar “não tem um conhecimento do País”, apenas “de bancos alemães e das estruturas internacionais”.
Neste contexto, Boaventura Sousa Santos mostra-se preocupado com a criação de uma apetência por “um catalisador de extrema direita”, que até agora não existia em Portugal.
11 de Dezembro de 2012 | Por Notícias ao Minuto


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Boaventura

O que está em causa é o "afundamento" do Estado Social

Madalena Queirós Jornal  Económico
27/11/12 19:19
"Nunca a refundação do Estado social se fez num contexto de crise, porque num momento de cortes não há qualquer refundação, mas sim o afundamento do Estado Social".
O alerta foi feito hoje por Boaventura Sousa na mesa redonda "Portugal Social, o que nos falta?, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian. Neste debate, que encerrou a conferência "Portugal em Mudança" promovida pelo Instituto de Ciências Sociais (ICS), o sociólogo sublinhou que se assiste neste momento a "uma destruição do Estado Social sem a almofada da sociedade providência" que havia na década de oitenta. Para este investigador a questão está em saber " a que nível de catástrofe é que se vai arranjar uma solução para a sociedade portuguesa". Na sua intervenção apelou à necessidade de ter "um sujeito político forte capaz de negociar com a União Europeia" para que se "encontre uma solução com algum desespero, mas com esperança, porque neste momento só há desespero sem esperança". O director do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra apelou, ainda, aos cientistas sociais que desmascarem duas mentiras que estão a dominar a opinião pública: "que os portugueses vivem acima das suas possibilidades e que a Segurança Social não é sustentável". 
Outro dos intervenientes no debate, o economista Félix Ribeiro afirmou, por seu lado, que é preciso "atrair operadores globais" que consigam definir uma estratégia para que Portugal vença na globalização. Ironizando, um dos responsáveis pelo desenho do programa Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) acrescentou que só conseguiremos sobreviver como "Asterix na globalização, se tivermos uma poção mágica".
Para o director da Nova School of Business & Economics, Ferreira Machado a solução passa por "utilizar a rede global de talentos portugueses" que estão espalhados pelo mundo. A necessidade de lançar um "debate urgente sobre o futuro do Estado social" foi o desafio deixado pela economista Manuela Silva. Para a professora do ISEG "assistimos, actualmente, à tomada de decisões (sobre o Estado social) com implicações constitucionais sem que haja qualquer debate público".
Durante a sessão da tarde da conferência foi apresentado um estudo do ICS que revela que a Península de Setúbal, o Algarve, parte do Baixo Alentejo e da Lezíria são as regiões do país mais afectadas pela crise.
O investigador do ICS e especialista em Geografia João Ferrão apresentou hoje o estudo "Geografia da Crise" que compara a situação das famílias e das empresas nos 278 municípios do continente em dois diferentes períodos: numa época de pré-crise (entre 2005/2007) e na fase inicial da crise (2009/2010).
De acordo com a investigação do professor da Universidade de Lisboa e ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território, "as empresas são mais sensíveis à crise do que as famílias", revelou. Em apenas cinco anos, a situação das empresas agravou-se em 166 municípios (mais de 60% do total) enquanto a vida das famílias piorou em 79 municípios (28%).

1 comentário:

  1. Eu espero que não! E não mesmo! Mas até para se partir para a violência com o objectivo de melhorar a situação é preciso alguma inteligência... e infelizmente são poucos os que a possuem... está visto que vão ser poucos os que levarão no focinho!

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