SEM DÚVIDA: EM PORTUGAL É QUE SE COMPENSA A "MERITOCRACIA".
MAS PENSEI COM OS MEUS BOTÕES: NUM REGIME FRACO A MERITOCRACIA NÃO PODE PRODUZIR RESULTADOS JUSTOS, DEGRADOU-SE, OU O REGIME NÃO SERIA FRACO.
Donde, em Portugal a meritocracia tem sido apanágio de apadrinhamentos e cunhas, porque desde que me conheço os regimes têm sido fracos... ou muito fracos.
Christine Lagarde receberá no FMI menos que Faria de Oliveira na CGD
O PAIS EM QUE VIVEMOS E NO QUAL SOMOS CONIVENTES.
Christine Lagarde receberá do FMI mais 10% que Dominique Strauss-Kahn, mas mesmo assim menos que o presidente da Caixa Geral de Depósitos, entre outros gestores portugueses, pelo que a senhora ainda está mal paga pelo padrão de Portugal.
Com tantos banqueiros e gestores tão bem pagos, não se percebe como é que Portugal está tão desesperadamente falido. Ou talvez se perceba. Ora aí está um bom sítio onde podemos fazer poupanças. E não colhe o argumento de que nos arriscaríamos a perder os melhores...
http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1897993
2011.Jul.05
Vencimento : Lagarde vai receber mais 10% do que DSK no FMI.
A nova directora do FMI, Christine Lagarde, vai ter um rendimento anual líquido de 323 mil euros, a que se somam 58 mil euros para gastar em despesas, o que representa mais 10% do que o seu antecessor, Dominique Strauss-Kahn.
A antiga ministra francesa da Economia assinou hoje contrato para dirigir a instuição durante 5 anos.
O total de 381 mil euros anuais que Lagarde vai receber (salário mais
despesas) é um aumento de 11% relativamente ao que recebia Dominique Strauss-Kahn, o ex-director da instituição acusado de abusar sexualmente de uma camareira de hotel em Nova Iorque.
Quando foi nomeado, em 2007, Dominique Strauss-Kahn acordou em receber um salário anual de 291 mil euros, com despesas de representação de 52 mil euros - um total de 343 mil euros. Menos quase 38 mil euros anuais do que vai agora receber a francesa.
Christine Lagarde é a 1ª mulher a dirigir a instituição e a única que não é economista de formação, desde a sua fundação em 1944.
Para que conste, retirado do site da CGD, referente a 2009 (não divulgaram os valores de 2010 nem de 2011...):
Presidente -
Remuneração base: 371.000,00€;
Prémio de gestão: 155.184,00€;
Gastos de utilização de telefone: 1.652,47€; Renda de viatura: 26.555,23€;
Combustível: 2.803,02€;
Subsídio de refeições: 2.714,10€;
Subsídio de deslocação: 104,00€;
Despesas de representação: cartão de crédito onde "apenas" são consideradas despesas decorrentes da actividade devidamente documentadas com facturas e comprovativos de movimento - não quantificado...
Em suma, apenas com o vencimento base e o prémio de gestão, foram 526.184,00€!!! (a Directora do FMI foram 381€ já com despesas de
representação) e depois ainda há uns gastos com telefones, combustíveis, etc., para além de um cartão de crédito de valor não quantificado!
Palavras para quê.
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