terça-feira, 20 de março de 2012

Governo Português


Aqui vai a razão pela qual os países do norte da Europa estão a ficar cansados de subsidiar os países do Sul.




 3 governos no continente e ilhas

333 deputados no continente e ilhas

308 câmaras

4259 freguesias

1770 vereadores

30000 carros

            40000(?) fundações e associações

               500 assessores em Belém

           1284 serviços e institutos publicos

Para a Assembleia da República Portuguesa ter um número de deputados equivalentes à Alemanha, teria de reduzir mais de 50%


 O POVO PORTUGUÊS NÃO TEM CAPACIDADE PARA CRIAR RIQUEZA SUFICIENTE, PARA ALIMENTAR ESTA CORJA!


Câmara de Lisboa
Quadro de Pessoal
Percebo agora a grandeza desta metrópole, bem demonstrada pelos 2521 Técnicos Superiores, licenciados ou doutorados que trabalham arduamente para o meu município, e entre eles: 
330 arquitectos 
101 assistentes sociais 
73 psicólogos 
104 sociólogos 
146 licenciados em... marketing!!!
260 engenheiros civis 
156 historiadores !!!, que se devem desunhar a trabalhar...
303 juristas, cujo serviço se supõe que deve ser dar parecer sobre os pareceres que a CML encomenda aos gabinetes de advocacia privados.
Ah! Carago! Grande cidade esta!
Grande País que alberga tal Camara no seu Património.

Calculem a inveja dos Holandeses, Alemães, Dinamarqueses, Suiços, Suecos, etc. por não terem esta "vantagem competitiva".

Vais ver que é por inveja disto e de coisas similares que estes e os outros europeus não gostam de nos quererem "alimentar" os vícios.

«Uma pessoa entra no mundo das fundações (de qualquer género) e fica estupefacta com a desordem e a estranha ambiguidade a que ele chegou. Que se trata de meter a mão no saco do Estado e no bolso do contribuinte: nenhuma dúvida. Mas não se esperava os requintes de invenção e tortuosidade da coisa. O assunto, em que a imprensa mal tocou, merecia um livro de mil páginas não um artigo de 30 linhas. Comecemos pela Gulbenkian (pedindo desculpa a Artur Santos Silva que só lá entrou ontem). Mas quem me explica a mim por que misteriosa razão a Gulbenkian (que é uma das fundações mais ricas da Europa) recebeu do Estado, entre 2008 e 2010, 13 483 milhões de euros? E quem me dá uma justificação aceitável do facto inaceitável de a Gulbenkian continuar a ser uma "fundação pública de direito privado", em vez de ser, numa sociedade democrática, simplesmente uma fundação de direito privado, quando com o estatuto que tem agora o governo pode, quando quiser, "designar ou destituir a maioria dos titulares dos órgãos de administração"? E quem me explica a inexplicável existência da Fundação Caixa Geral de Depósitos (a Culturgest)? Não é a Caixa um banco do Estado? Não há no Estado uma Secretaria ou um Ministério da Cultura? Ou a existência da Fundação Batalha de Aljubarrota (que nos gastou desde 2008 a 2010, um milhão e 900 mil euros) dedicada a "reconstruir" (palavra de honra) o "campo militar" e as "circunstâncias" (não estou a inventar) desse memorável combate (que, de resto, a tropa inglesa ganhou por nós? Ou a da Fundação Navegar (800 mil euros no mesmo prazo), que pretende o "desenvolvimento cultural artístico e científico de Espinho"? Ou a Fundação Carnaval de Ovar (750 mil euros), que sempre foi, como se sabe, um acontecimento mundial? Ou dezenas de outras fantasias, quase todas sem o mais leve senso e todas sem o mais leve escrúpulo. Este espaço não basta para contar e analisar a história aberrante das fundações. Mas basta para dizer que o Estado (ou seja, a maioria dos governos democráticos) deixou crescer este monstro e o alimentou durante mais de 30 anos, sobre as costas  do cidadão que hoje resolveu patrioticamente espremer. E também chega para notar que os pretextos mais comuns desta razia silenciosa e prática, sempre invocada em tom indiscutível e beato, são dois, cultura e artes, com a ciência a grande distância. Isto é, as fundações servem fundamentalmente para recolher e sustentar a iliteracia e a ignorância indígena (por exemplo 13672 funcionários nas fundações que Passos Coelho pensa fechar). E o que é que sucedia ao País se ele amanhã parasse de estipendiar esta turba sem nome? Nada, queridos portugueses, rigorosamente nada. E talvez, com isso, o governo adquirisse alguma confiança e dignidade.»
Vasco Pulido Valente, Público



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