POLÍTICA: das imoralidades bancárias às "previsões" de um conhecido anão!
Logo a iniciar a semana tivemos informação de mais uma habilidade de maria luís albuquerque: graças às suas capacidades negociais (pelo menos a favor de quem lhe interessa agradar!) os contribuintes vão continuar a entregar dinheiro líquido aos angolanos do Banco BIC por conta desse poço sem fundo, que se chama BPN. Agora são 100 milhões de euros, mas mira amaral promete reivindicar muitos mais para satisfação dos seus obscuros patrões.
Num país decente e em que as instituições funcionassem normalmente a referida senhora já estaria demitida e a ser objeto de investigação do Ministério Público por gestão danosa do dinheiro dos contribuintes.
Como a direita nos lançou no presente pântano em que não existem limites para as mais descaradas demonstrações de promiscuidade entre quem governa e quem se governa à nossa custa, é possível continuarmos a ver tal gente a porfiar no esbulho dos nossos bolsos!
Outra notícia, que envolve os miras amarais, que vão poluindo o nosso quotidiano, tem a ver com a obscenidade de serem onze os gestores bancários portugueses com remunerações anuais acima do milhão de euros, colocando o país na tabela dos dez melhores pagamentos dessa casta privilegiada a nível europeu.
Se, em paralelo pensarmos nos dois milhões de portugueses, que as estatísticas oficiais reconhecem como se vendo impossibilitados de adquirirem carne ou peixe ou de fazerem face a despesas extras no seu exíguo orçamento, concluímos pela necessidade imperiosa de pôr cobro a uma distribuição tão desigual de rendimentos a nível nacional.
Uma nota final para o «Inferno», no canal Q, aonde se manifestou visível preocupação com a incapacidade de marques mendes em fazer uma única previsão certeira nos últimos tempos. Justifica-se a preocupação manifestada nesse programa: o anão da Trofa já não tem ninguém dentro do governo, do partido ou do palácio de Belém, que lhe chibe umas dicas com que se coloque na ponta dos pés?
Parlamento
Tesouro alertou para os swaps em Outubro de 2011
Elsa Roncon dos Santos, directora-geral do Tesouro e Finanças, revela que a proposta foi chumbada e que o dossier passou para o IGCP.
A Direcção-geral do Tesouro e Finanças ainda em funções, Elsa Roncon dos Santos, revelou hoje na comissão de inquérito aos swaps que apresentou uma proposta no sentido de lidar com os contratos de gestão do risco financeiro assinados pelas empresas públicas logo em Outubro de 2011.
"Em Outubro de 2011, a DGTF tinha como objectivo cumprir o despacho de 2011 e por isso submeteu superiormente uma forma de operacionalizar o relacionamento com o IGCP e com a Inspecção Geral de Finanças", garantiu hoje Elsa Roncon dos Santos.
Contudo, esta proposta da DGTF "não teve acolhimento", reconheceu, em resposta ao deputado do PS, Filipe Neto Brandão. A então secretária de Estado (actual ministra das Finanças), Maria Luís Albuquerque, pediu parecer ao IGCP e passou todo o dossier dos swaps para esta entidade, explicou a directora-geral. "Foi entendido que, sendo o IGCP responsável por gerir a dívida pública directa seria a entidade com capacidade para gerir a dívida pública indirecta", acrescentou ainda Elsa Roncon dos Santos.
Entre esta decisão e o início das negociações dos contratos de swap com os bancos passou mais de um ano. As negociações foram iniciadas pelo IGCP em Novembro de 2012, num momento em que as perdas potenciais superavam já os três mil milhões de euros.
Recorde-se que a directora-geral está à espera de ser substituída no cargo, depois de ter apresentado a sua demissão a Vítor Gaspar, a 1 de Julho, no mesmo dia em que o então ministro das Finanças também apresentou a sua demissão. Elsa Roncon dos Santos garantiu que os motivos foram "pessoais".Por: Económico/Margarida Peixoto /16/07/13 15:48
BPN: Estado comprou moedas do euro 2004 por 26,8 milhões
Tem agora mais de 3 milhões de moedas por vender
O estado comprou ao BPN um conjunto de moedas comemorativas do euro 2004 por quase 27 milhões de euros.
A aquisição foi feita em 2012 pela Parups, uma sociedade criada para gerir os ativos tóxicos do banco. A história foi avançada esta terça-feira pelo «Correio da Manhã».
As moedas de prata com um valor inicial de 8 euros, fazem parte de um conjunto de moedas que o BPN, patrocinador oficial do euro 2004, não conseguiu vender.
Por isso, o Estado tem agora mais de 3 milhões de moedas por vender. Sendo que já as comprou ao BPN por quase 27 milhões de euros. Por: TVI 24 Redacção / CPS| 2013-07-
Recessão Desemprego Défice Dívida Cresce Dívida pública está sem travão
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BIC terá comprado BPN com dinheiro do BPN
Pouco depois de ter adquirido o BPN por 40 milhões de euros, a administração do BIC procedeu a uma distribuição de dividendos no valor de 40 milhões de euros (uma operação proibida no acordo que celebrou com o Estado). No fundo, os investidores angolanos e Mira Amaral adquiriram o BPN com dinheiro do próprio BPN. Bloco quer ouvir Maria Luís Albuquerque no Parlamento.
Investidores angolanos e Mira Amaral adquiriram o BPN com dinheiro do próprio BPN. Bloco quer ouvir Maria Luís Albuquerque no Parlamento.
O deputado João Semedo questionou a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, sobre o destino dos 40 milhões de euros que, fruto de uma redução de capital do BPN, os seus novos acionistas retiraram do banco.
Para evitar a descapitalização do BPN, e que o banco fosse adquirido com os capitais do próprio banco, o acordo celebrado entre o Estado e o BIC proíba expressamente o levantamento de dinheiro pelos acionistas.
Na pergunta endereçada às Finanças, o Bloco de Esquerda cita o relatório de contas do BIC, o novo proprietário do BPN, dizendo que o “o valor nominal das ações” do banco foi reduzido de 5 para 3,94euros, resultando “numa redução total do capital de 80,8 milhões de euros”.
Metade desse valor, 40,8 milhões, foi apresentado como sendo necessário “para a cobertura de prejuízos anteriores, colocados na rubrica de resultados transitados”. João Semedo aponta, no entanto, que o “remanescente, exatamente 40 milhões de euros, foram retirados do banco, na forma simples de redução de capital. Ora, tal parece configurar uma óbvia distribuição de dividendos aos acionistas”.
A reprivatização do BPN está, desde o inicio, envolvida em polémica. O processo, conduzido por Maria Luís Albuquerque quando aí era secretária de Estado das Finanças, foi sempre classificado pelo Bloco como um “negócio de favor”. Os últimos desenvolvimentos vão dando conta dos contornos pouco claros da venda de um banco que já custou mais de 5000 milhões de euros aos portugueses.
De acordo com o jornal Público, o BIC já exigiu, decorrente de processos judiciais para cobrir o crédito mal parado, 100 milhões de euros ao Estado. O valor exigido pelo BIC, que pagou 40 milhões de euros ao Estado pelo BPN, ainda está numa fase muito embrionária e poderá vir a totalizar 1000 milhões de euros.
O Bloco de Esquerda solicitou a presença, com carácter de urgência, da ministra das Finanças no Parlamento para justificar o processo de reprivatização do BPN.
www.esquerda.net/artigo/bic-terá-comprado-bpn-com-dinheiro-do-bpn/28689
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