A verdade pode demorar, mas acaba por chegar
Banqueiros culpados da crise e do pedido do resgate.Ontem, 26 de Abril Durão Barroso numa entrevista na TV disse, o que levou o país e a europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Então não foi Sócrates? Os pulhas confessam-se finalmente.
A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas
Opinião de Santana Lopes Sobre Sócrates
P. Sócrates foi um reformista?
R. Foi um primeiro-ministro com visão em várias áreas. Ele era vários deuses ao mesmo tempo, depois caiu em desgraça e passou a ser o culpado de tudo. Isso é caricato. Ele foi um primeiro-ministro com várias qualidades, um chefe de Governo com autoridade e capaz de impor a disciplina no seio do seu Governo. Entrevista a Santana Lopes. Até tu Santana.
Por: Bárbara Reis e Margarida Gomes/ P/16/ 03/ 2014
Pinto Monteiro desafia os jornalistas com cópias das escutas do "Face Oculta" e "Freeport"
http://sicnoticias.sapo.pt/
Fernando Pinto Monteiro desafia os jornalistas que têm cópias das cassetes das escutas telefónicas dos processos “Face Oculta” e “Freeport” a revelar o conteúdo. O antigo Procurador- Geral da República disse que nada havia de ilícito no que consta nessas gravações. E acha inclusive, hoje, que foi um erro não terem sido tornadas públicas. Numa entrevista ao programa da SIC Notícias "A Propósito", depois de ter estado no lançamento do livro do ex-primeiro-ministro, José Sócrates, disse que não era da sua responsabilidade a decisão de mandar destruir as escrutas... e sobre eventuais polémicas insistiu que não há nada de que se arrependa.
http://
"Raul Cordeiro disse que ouviu as escutas e confirmou que nada têm a ver com o objecto do processo Face Oculta"
Parte do artigo de Sousa Tavares no Expresso:
Fui tirar o passaporte numa conservatória de Lisboa. Instalações impecáveis, casas de banho limpas, burocracia reduzida a quase nada, tudo digitalizado, eficaz e despachado em 40 minutos, entre a chegada e a saída. É o “simplex” de Sócrates. E fiquei a pensar nas coisas inteligentes e certas que os seis anos de Sócrates fizeram pela melhoria concreta da vida das pessoas – pois também é para isso que os governos existem. Lembrei-me do “simplex”, do cartão do cidadão (reunindo vários números e dados), do documento único automóvel, da empresa na hora, das lojas do cidadão, do ensino do inglês obrigatório a partir do quinto ano, dos “Magalhães” nas escolas, da extensão do ensino obrigatório até ao 12º ano, e sim, do Parque Escolar, do RSI, do complemento social de reforma, da co-geração de energia elétrica, do investimento nas novas tecnologias, nas energias alternativas, na investigação científica. São coisas que ficam, excepto o que o actual Governo abandonou deliberadamente e, às vezes, por terem sido obra do anterior governo.
Em contrapartida, o que fica, como melhorias evidentes que tenha sido levado a cabo nestes dois anos de governo PSD/CDS?
Alguns dizem que foi assim que Sócrates nos arruinou.
Na verdade, acrescento eu agora; tenho estado por obrigação profissional e pessoal em muitas repartições e verifico que funcionam com muito menos pessoal e fornecem a documentação pedido ao minuto, seja uma certidão de nascimento, de óbito, etc. Muitos outros documentos podem ser obtidos via Internet. Assim, a chamada “Certidão Permanente” de qualquer empresa pode ser obtida pela Net, sendo indispensável para abrir contas bancárias, fazer contratos de telefone, eletricidade e aquisições a prestações ou leasing, etc. Num só minuto observa-se o capital da empresa, nome dos sócios, titular de gerência, morada, número de contribuinte, etc. e documentos de contabilidade do último ano que podem ser enviados pela Net e também pagos pela Netbanco ou por cheque. A Conservatória do Registo Comercial que era um caos antigamente com longas filas de pessoas a pedir qualquer documento que só estava pronto daí a mais de um mês funciona com menos pessoal e uma rapidez imediata ao balcão ou a partir da empresa. Até acredito que dê lucro ao Estado com a taxa de entrega dos documentos da contabilidade e de alterações ao capital ou órgãos sociais da empresa.
As próprias lojas do cidadão são lucrativas porque albergam numerosas empresas que pagam rendas, nomeadamente Vodafone, TMN/TLP, EDP, CGD, etc. e os organismos públicos que lá estão prestam um excelente serviço aos cidadãos.
Enfim, Sócrates iniciou uma verdadeira reforma do Estado. Mas teve o azar de ser apanhado numa crise que se está a tornar cada vez mais mundial e que na Europa tem a ver com o fato de não haver líderes europeus ao nível de um Sócrates, apenas pessoas mesquinhas, egoístas e incompetentes com a Merkel, Rajoy e muitas outras. Por:Dieter Dellinger/Facebook
Reformas de Sócrates: Supressão de 991 cargos dirigentes «superiores, intermédios e equiparados» em 2011 na administração pública
Dívida Pública de Sócrates
fran14cis67co
23.06.2013 - 19:07
Sócrates em 6 anos aumentou a dívida de 68% em 2005, para 98% em Maio de 2011, quando deixou o Governo, segundo dados do EUROSTAT, e do INE.
Mas nesse mesmo período o conjunto dos Países que aderiram ao Euro também a aumentaram em mais de 25%.
Nestes 2 anos o conjunto dos Países que aderiram ao Euro, têm mantido a dívida mais ou menos estável, ao passo que em Portugal o atual Governo de incompetentes, já a passou de 98%, para 131,4%, e continua a aumentar, tudo ao contrário do que prometeram aos eleitores.
Até quando vão culpar os outros pelo desastre deste Governo
http://
jcesar
21.09.2013 - 19:34 |
Sem dúvida que depois de Guterres, com Durão / Santana não parou de subir.
Dívida pública com Durão / Santana 2002 = 56.8% - 2003 =59.4% - 2004 = 61.9% - 2005 = 67.7%
Divida pública com Sócrates:
2005 = 67.7%, - 2006 = 69.4%, - 2007 = 68.4%, de 2006 para 2007 baixou.
Depois com o início da grande crise económica cresceu uns 30%.
Com o atual Governo já cresceu mais que 30% em pouco mais de 2 anos, e continua a crescer, embora tenham prometido aos eleitores o contrário.
Dívida pública com Durão / Santana 2002 = 56.8% - 2003 =59.4% - 2004 = 61.9% - 2005 = 67.7%
Divida pública com Sócrates:
2005 = 67.7%, - 2006 = 69.4%, - 2007 = 68.4%, de 2006 para 2007 baixou.
Depois com o início da grande crise económica cresceu uns 30%.
Com o atual Governo já cresceu mais que 30% em pouco mais de 2 anos, e continua a crescer, embora tenham prometido aos eleitores o contrário.
Défice: Sócrates
2005 6.5%, 2006 = 4.6%, - 2007 = 3.1%.
Crescimento económico:
2005 0.30%, - 2006 = 1.11%, - 2007 = 2.51%.
Podem ser confirmados no EUROSTAT.
Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
CARLOS CARVALHAS NO ENCONTRO NACIONAL DO PCP
«(...) Em relação à dívida do país em primeiro lugar é preciso recordar que a dívida privada é superior à dívida pública, coisa que esses senhores sempre escondem.
Segundo, é preciso também lembrar que em relação à dívida pública Portugal em 2007, ano em que a crise rebentou tinha uma dívida de 68,4% do PIB, ao nível da zona Euro, inferior à de países como a Itália, Bélgica, praticamente igual à da França e da Alemanha.
O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca.
Os trabalhadores, os pensionistas e os pequenos e médios empresários têm estado a pagar o desendividamento da banca ao serviço dos banqueiros e dos grandes accionistas. Não é só o caso dos milhões e milhões enterrados no BPN, no BCP, no BPP, no Banif, são também os milhões que a banca ganha com o Estado, comprando dívida pública que lhes rende juros de 4,5,6% e que depois os deposita no BCE como colaterais, recebendo iguais montantes a 0,25%, os milhões que recebem em benefícios fiscais, os milhões que têm ganho com as PPP's e até com as rendas excessivas, pois no final são eles que estão por detrás de tais operações e empresas! (...
Defender a verdade - A mentira da Bancarrota
O primeiro erro, e talvez o mais grave, cometido pelo Partido Socialista nos últimos três anos foi ter desistido de contestar a tese da direita sobre as razões da crise. Deixámos que se consolidasse no país a ideia de que estamos em crise porque o governo anterior gastou de mais. Alguns acharam que esta tese era tão poderosa e estava tão disseminada junto da população portuguesa que não valia a pena contestá-la e que seria melhor afirmar o início de um novo ciclo no PS e esperar que o povo atribuísse as responsabilidades ao anterior primeiro-ministro socialista e poupasse a nova direcção do partido. Se havia uma razão táctica por trás de tal atitude, também não é menos verdade que alguns dos actuais dirigentes nacionais partilhavam mesmo a tese da direita, o que ainda dificultava mais a sua contestação e a afirmação de uma alternativa política.
Para convencer os outros de que é possível fazer diferente, primeiro é preciso acreditar genuinamente nisso, e não era o que parecia quando ouvíamos alguns porta-vozes do PS para a área económica. Se tivéssemos optado por combater activamente a tese do despesismo como explicação da crise, talvez não tivéssemos convencido todos os portugueses, mas pelo menos não deixávamos a direita definir os termos do debate sem oposição.
É mais difícil combater a austeridade quando deixamos que se instale, sem contestação, a ideia de que a dívida cresceu intensamente porque se gastou de mais e não como consequência do funcionamento dos estabilizadores automáticos. Além disso, como muitos alertaram, não era por não falarmos do assunto que o povo português iria esquecer-se dele ou distinguir o PS de ontem do PS de hoje ou que a direita iria parar de nos acusar de sermos responsáveis pela bancarrota, como aliás se viu na última campanha para as europeias. Contestar a tese do despesismo como causa da crise não era defender José Sócrates, era defender a verdade.
Por: Por Pedro Nuno Santos / I /publicado em 11 Jun 2014 - 05:00
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«O VELHO SONHO DE JOSÉ SÓCRATES»
"(...) muito do que se exporta deixa pouco valor acrescentado na economia. (...) Arrefecida que está a expectativa de, a curto prazo, tornar o país num exportador de bens com alto valor de incorporação tecnológica, o velho sonho de José Sócrates, Portugal depende de bens tradicionais (...). O país dificilmente dará um salto se não for capaz de canalizar os recursos de que dispõe na área da ciência e da tecnologia para a economia produtiva" (Editorial de hoje do Público)
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/03/as-reformas-de-socrates-em-6-anos.html
02
Set
Aqui aponta-se a um Estado do México - i.e. Puebla - o (bom) exemplo das "Novas Oportunidades":
Nesse mesmo estudo, há ainda espaço para elogiar a Parque Escolar:
E, como se não bastasse, uma referência positiva à reformulação da rede escolar:
Vide estudo "Improving Education in Mexico - A State-level Perspective from Puebla", divulgado hoje pela OCDE.
Finalmente chumbaram o PEC IV. Vou relembrar-lhe as palavras PSD quando negociou com a Troika (sim... o PSD negociou com a Troika, não foi só o PS!): Eduardo Catroga afirmou que a negociação do programa de ajuda externa a Portugal "foi essencialmente influenciada" pelo PSD e resultou em medidas melhores e que vão mais fundo do que o chamado PEC IV. (expresso.sapo.pt/programa-e-melhor-que-pec-iv-diz-catroga=f646835#ixzz2i5OlMluW). Mas este economista "chefe" da confiança de Passos Coelho disse ainda: "Portugal vai ter aqui uma oportunidade de fazer as reformas que se impõem, para dar esperança aos portugueses, para dar esperança à juventude". Estamos todos a ver o resultado. Palavras para quê. Quem é que chumbou o PEC4? Quem é que achou que estava preparado para governar? Quem é que quis ir para além da troika? Burros? Não posso argumentar contra... Dito! Por: Rita Castilho/Comentário/Expresso online
Não é de Bertold Brecht.
ResponderEliminarÉ do pastor Martin Niemoller
http://en.wikiquote.org/wiki/Martin_Niemöller