O Governo considera que a escolha de Maria Luís Albuquerque para o cargo de ministra das Finanças tem "custos políticos no curto prazo".
Ainda assim, defende fonte oficial do Governo, a nomeação revela um forte sinal de liderança do primeiro-ministro.
O Executivo argumenta que "não há sinal mais forte de capacidade de liderança do primeiro-ministro do que a escolha" de Maria Luís Albuquerque para suceder a Vítor Gaspar como titular do Ministério das Finanças, já que "tem no curto prazo custos políticos". O porta-voz do executivo referia-se à "reacção mediática" à escolha de Maria Luís Albuquerque, que se deveu ao facto de a futura ministra estar envolvida na polémica da assinatura de contratos de swaps. A sucessora de Gaspar assinou contratos de alto risco quando era directora na Refer, no tempo do governo de José Sócrates.
No entanto, o Governo considera que esta foi a melhor escolha e que mostra liderança
A mesma fonte do Executivo recorda que a futura ministra é conhecedora dos dossiers e, por isso, está em condições para assumir o segundo ciclo de governação. Quem não estava em boas condições era Vítor Gaspar. O até agora ministro das Finanças "reconheceu que este custo político [de ter sido o rosto da austeridade] não o colocava nas melhores condições para conduzir o segundo ciclo" de governação. Esta fase necessita de "uma relação com a opinião pública que é diferente", marcada pelo investimento e pelo crescimento económico, sustenta a mesma fonte.
Fonte: EconómicoMarta Moitinho Oliveira02/07/13 13
Outros:
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/06/swap-maria-luis-albuquerque-refer.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/06/swap-governo-prefere-negociar-tribunal.html
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