domingo, 1 de dezembro de 2013

“O dia em que acabou a crise!

                                                            O Crescimento das exportações deve-se à  nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008, durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação. O turismo devido à agitação Social nos Países Árabes foi desviado para Portugal.
                                     
Um país inteiro a olhar para a azinheira e só os pastorinhos da coligação é que vêm a senhora luminosa...                                                                                                                              

                       



Quando terminar a recessão teremos perdido 30 anos de direitos e salários…

Um dia no ano 2014 vamos acordar e vão anunciar-nos que a crise terminou. Correrão rios de tinta escrita com as nossas dores, celebrarão o fim do pesadelo, vão fazer-nos crer que o perigo passou embora nos advirtam que continua a haver sintomas de debilidade e que é necessário ser muito prudente para evitar recaídas. Conseguirão que respiremos aliviados, que celebremos o acontecimento, que dispamos a actitude critica contra os poderes e prometerão que, pouco a pouco, a tranquilidade voltará à nossas vidas.

Um dia no ano 2014, a crise terminará oficialmente  e ficaremos com cara de tolos agradecidos, darão por boas as politicas de ajuste e voltarão a dar corda ao carrocel da economia. Obviamente a crise ecológica, a crise da distribuição desigual, a crise da impossibilidade de crescimento infinito permanecerá intacta mas essa ameaça nunca foi publicada nem difundida e os que de verdade  dominam o mundo terão posto um ponto final a esta crise fraudulenta (metade realidade, metade ficção), cuja origem é difícil de decifrar mas cujos objectivos foram claros e contundentes:

Fazer-nos retroceder 30 anos em direitos e em salários

Um dia no ano 2014, quando os salários tiverem descido a níveis terceiro-mundistas; quando o trabalho for tão barato que deixe de ser o factor determinante do produto; quando tiverem ajoelhado todas as profissões para que os seus saberes caibam numa folha de pagamento miserável; quando tiverem amestrado a juventude na arte de trabalhar quase de graça; quando dispuserem de uma reserva de uns milhões de pessoas desempregadas dispostas a ser polivalentes, descartáveis e maliáveis para fugir ao inferno do desespero, ENTÃO A CRISE TERÁ TERMINADO.

Um dia do ano 2014, quando os alunos chegarem às aulas e se tenha conseguido expulsar do sistema educativo 30% dos estudantes sem deixar rastro visível da façanha; quando a saúde se compre e não se ofereça; quando o estado da nossa saúde se pareça com o da nossa conta bancária; quando nos cobrarem por cada serviço, por cada direito, por cada benefício; quando as pensões forem tardias e raquíticas; quando nos convençam que necessitamos de seguros privados para garantir as nossas vidas, ENTÃO TERÁ ACABADO A CRISE.

Um dia do ano 2014, quando tiverem conseguido nivelar por baixo todos e toda a estrutura social (excepto a cúpula posta cuidadosamente a salvo em cada sector), pisemos os charcos da escassez ou sintamos o respirar do medo nas nossas costas; quando nos tivermos cansado de nos confrontarmos uns aos outros e se tenhas destruído todas as pontes de solidariedade. ENTÃO ANUCIARÃO QUE A CRISE TERMINOU.

Nunca em tão pouco tempo se conseguiu tanto. Somente cinco anos bastaram para reduzir a cinzas direitos que demoraram séculos a ser conquistados e a estenderem-se. Uma devastação tão brutal da paisagem social só se tinha conseguido na Europa através da guerra.

Ainda que, pensando bem, também neste caso foi o inimigo que ditou as regras, a duração dos combates, a estratégia a seguir e as condições do armistício.

Por isso, não só me preocupa quando sairemos da crise, mas como sairemos dela. O seu grande triunfo será não só fazer-nos mais pobres e desiguais, mas também mais cobardes e resignados já que sem estes últimos ingredientes o terreno que tão facilmente ganharam entraria novamente em disputa.

Neste momento puseram o relógio da história a andar para trás e ganharam 30 anos para os seus interesses. Agora faltam os últimos retoques ao novo marco social: um pouco mais de privatizações por aqui, um pouco menos de gasto público por ali e “voila”: A sua obra estará concluída.

Quando o calendário marque um qualquer dia do ano 2014, mas as nossas vidas tiverem retrocedido até finais dos anos setenta, decretarão o fim da crise e escutaremos na rádio as condições da nossa rendição.” Por:Concha Caballero/Noticias Online/Posted on Novembro 29, 2013  por Jacinto Furtado




 Dívida pública está sem travão                                      O que é a dívida Pública

http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/08/os-donos-do-mundo-o-presente-e-futuro.html



Hoje é , na realidade , um dia especial!
Vou celebrar com champagne, daquela marca que o Nuno Melo bebeu ;
Terminou o Programa de ajustamento pelo que só tenho que me congratular com os resultados .
- O PIB cresceu em 2010 1.9 % desde que iniciamos o programa de ajustamento contraiu - 1,6 % em 2011 , - 3.2 % em 2012 e - 1.4 % em 2013. Ou seja destrui-se a riqueza em cerca de 7 mil milhões de euros entre 2010 e 2013 ;
- O PIB real per capita era de 14 900 € em 2010 e passou a 14 300 € em 2013 ;
- A taxa de desemprego passou de 12 % em 2010 para 16.5 % em 2013 ;
- A Divida Publica passou de 94 % do PIB em 2010 para 129 % do PIB em 2013 ;
- O deficit orçamental passou de 9,8 % do PIB em 2010 para 4.9 % em 2013;
- De 2008 a 2010 emigrarm permanentemente ( + de 1 ano ) 71 016 portugueses , só em 2011 e 2012 foram 95 956 portugueses . Se a estes somarmos os temporários foram 222 396 portugueses que deixaram o país ;
- Nenhum dos objectivos do Meomorando assinado com a Troika foi cumprido ;
a) na Dívida Publica vamos chegar ao final de 2014 com mais 40 mil milhões do que o previsto ;
b) No Deficit Orçamental mais 5.4 mil milhões que o previsto ;
c) No PIB menos 9 mil milhões que o previsto ;
d) Na taxa de desemprego mais 5 % acima do previsto ;
- Para alêm disto, uma economia com grande parte do seu aparelho produtivo destruído , com a estrutura de exportações identica á que era ou seja , nada melhorou nesse aspecto , com uma saúde pública bem pior do que era , uma educação pior do que era , tudo fruto dos cortes irçamentais.
- Mais ainda, Portugal vendeu as suas principais empresas estratégicas o que significa que alienou a sua soberania;
- O indice de pobreza subiu significativamente , a classe média contraiu-se , e os mais ricos ficaram mais ricos ;
- Sabe-se que por cada três euros de austeridade valeu apenas um euro a menos no deficit orçamental , mas valeu mais em número de postos de trabalho perdidos , de pobreza , de dificuldades dos portugueses ;
- As taxas de juro da Divida Portuguesa cairam sim nos mercados . Pois , mas tal como cairam as gregas , as irlandesas , as espanholas , as italianas ou seja todas. E isso deveu-se não á política do nosso Governo e o " tal ganho de confiança dos mercados " como diz o nosso PR , mas sim á actuação do BCE exclusivamente.
Pergunta-se com toda a pertinencia : Valeu a pena ? Não !
Podia-se ter feito de outra maneira . Podia-se ter evitado os erros de palmatória que sucederam . Podia-se ter evitado a aplicação forçada de um modelo ideológico que é , na realidade , o que está em causa. Podia-se ter evitado a destruição do Estado Social.
Porque não existe qualquer dúvida que foi um " papão" que nos foi agitado- o medo dos mercados para esconder o verdadeiro objectivo.
Não tenho qualquer dúvida que se o PEC IV não tivesse sido chumbado pela ânsia de ir ao " pote " , que foi essa a verdadeira questão , e se o BCE tivesse efectuado as políticas que tem feito , teríamos na mesma as taxas de juro tão baixas como estão hoje.
E não poderemos esquecer que quem desempenhou um papel fundamental de alerta da desconfiança dos mercados em 2011 foi a própria oposição, e que neste momento está no Governo ( e o próprio PR , e tenho que reconhecer que com o apoio do Presidente da Comissão Europeia ) , que com todas as notícias que veícularam na altura para a imprensa apenas pretenderam criar essa mesma desconfiança nos mercados. O Patriotismo ao mais alto nível ! 
Por todos estes " ganhos " obtidos com o Programa de Ajustamento , principalmente graças ao nosso Governo e PR , podemos dizer, sem qualquer dúvida , como já foi dito pelo Governo:
- Portugal está muito " melhor " do que estava , apesar de os portugueses estarem muito piores mas isso é secundário ......
Infelizmente a realidade demonstra que Portugal não está melhor , mas sim pior , e os portugueses á beira do abismo.
Mas tal como comecei, acho que o momento é de celebração com champagne .
Porque, confesso :
- Não é fácil , em apenas 3 anos , conseguir-se uma destruição de um país como foi feito em Portugal ;
- Não é fácil levar a grande generalidade de um povo ao desespero , á mingua , á pobreza ,em tão pouco espaço de tempo ;
- Não é fácil destruir-se uma economia , da forma como foi feito , num prazo tão curto ;
E tudo isso revela-me , que este Governo demonstrou competência e aplicou-se.
A tudo isso bebo champagne ...................... azedo !
Apenas pela amargura que sinto !      Por:
Wolf Grey


Não é apenas a líder nacionalista que considera Hollande "um escândalo". Num recente artigo, o norte-americano e prémio Nobel da Economia, Pau Krugmam, diz que o "pacto de responsabilidade" é "um verdadeiro escândalo". Evidentemente, Krugmam também não se referia aos amores do Presidente mas ao que disse ser "o seu afeto pelas desacreditadas doutrinas económicas da direita". Para o prémio Nobel, Hollande "rendeu-se inteletualmente", capitulou e passou a ser um "cúmplice dos conservadores teimosos e desapiedados".

A crise, o desemprego, a baixa de poder de compra dos franceses e o empenho de Hollande em prosseguir com o "rigor" acentuando cortes nas despesas (mais 50 mil milhões até ao fim do mandato, em 201
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/extrema-direita-a-frente-para-as-europeias-em-franca=f852675#ixzz2rVKaiYa6

Dívida de países que aplicaram a austeridade foi a que mais cresceu
“Bons alunos” e “maus alunos”, todos os países que seguiram os “diktats” do governo alemão e da troika e aplicaram políticas de austeridade supostamente para reduzir a dívida, obtiveram o resultado oposto: Irlanda, Itália, Espanha, Grécia e Portugal.


Retrato do neoliberalismo e a dilapidação do bem público




Esta imagen es una perfecta definición del neoliberalismo, es decir individualismo, egoismo y la busqueda del bien privado a costa de destruir el bien común



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