domingo, 15 de dezembro de 2013

O Pior que podia acontecer

                           
   
                     
                

                      



PODIA HAVER COISA PIOR DO QUE ISTO ? 

- O pior contexto Económico e Social mundial 
Todos os países querem reaver num dia o que investiram em anos, para isso valeram-se da globalização e sobre ela instalaram a política do vale tudo e salve-se quem puder. As pessoas deixaram de ser tratadas como seres humanos e são, tendencialmente, números e máquinas de produzir. Desde que produzam, preferencialmente por custo zero, tudo o resto a que não têm acesso, comida, saúde, educação, habitação, são "danos colaterais", como na guerra;

- A pior Europa de sempre – Dirigentes frouxos, a dirigirem uma desunião de facto, e a promoverem descaradamente a supremacia de interesses obscuros e a submissão dos mais fracos e mais pobres, pelos mais fortes e mais ricos. Uma Europa que fará Jean Monnet dar voltas na tumba cada dia que passa; 

- O pior Presidente da República – Amorfo, com intervenções a atirarem para o patético, deixou-se enredar na teia da elite económica e financeira, corroeu-o a ambição e acabou aprisionado pelo Governo. É um refém do neoliberalismo, e do qual nada de positivo há já a esperar. 

- O pior Governo da Nação – Um Governo recheado de incapazes e inexperientes, comandados por um incompetente neoliberal assumido, incapaz de perceber o contexto histórico em que assumiu a governação e de lhe imprimir uma dinâmica de seriedade e de credibilidade, em defesa do País e do seu Povo. Hipotecou Portugal e o seu Povo aos interesses da Alemanha, e dos usurários da Troika, numa demonstração clara de desprezo e desrespeito pelos Portugueses. 

- A pior Oposição – Frouxa em tudo o que tem feito, desilusão em tudo o que não fez, e duvidosa em tudo o que promete fazer, na Assembleia e fora dela, mas sobretudo fora dela, porque lá dentro o jogo democrático está viciado. Desde o eclipsado PS (já circulam imagens do AJS com a expressão "procura-se") até à esquerda mais ortodoxa do PCP, não se viu ainda um assomo de propostas e ideias que sejam capaz de nos mobilizar e de fazer o Governo, a Troika e a Europa pensar duas vezes antes de nos continuarem a massacrar por delitos que não cometemos. Toda a Oposição se encontra perdida dentro da floresta a marcar árvores como território próprio, quando deviam estar a sobrevoá-la para verem a sua heterogeneidade, complexidade e extensão. Face a um Governo que quase se auto destruiu e que todos os dias ameaça implodir, a Oposição tinha todas as condições para se apresentar com uma alternativa e como uma alternativa, em vez de se ter deixado aprisionar pelo slogan do “não há alternativa, ou nós ou o caos”. Até faz doer a alma tanta tibiesa e ausência de ideias, e sobretudo de ideais. Mas como um azar nunca vem só, receio bem que o 4.º elemento da Troika e ex-Ministro das Finanças, não tenha, mais uma vez, acertado nas suas previsões quando disse que: 

-"Portugal tem o melhor povo do Mundo". Receio bem que não tenha, porque o melhor povo do mundo não se resignaria, nem ficaria impávido e sereno perante um Governo que em menos de 3 anos conseguiu destruir riqueza no montante de quase 9 mil milhões de Euros (foi quanto o PIB contraiu) apesar de toda a austeridade que impôs aos trabalhadores, aos empresários e às empresas. Este povo, que está a sofrer uma “punição” sem precedentes acusado de “crimes” que não cometeu, que mesmo a um passo de ser escravizado, ainda assim tudo cala e consente, este Povo não pode ser, seguramente, o melhor povo do mundo porque está abdicar de si próprio e a deixar hipotecar o futuro dos seus descendentes a troco de uma ideologia redutora de tudo o que seja sensibilidade, solidariedade e liberdade. O que é que vamos deixar aos vindouros? Por: Telmo Vaz Pereira/Facebook








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as premonições de natália

"A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista".
"A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!"

"Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente".





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