segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Crescimento/Recessão/Austeridade

                                      
                                    
                                        
                                      
                   


 NA ECONOMIA REAL NÃO HÁ MILAGRES: a gigantesca campanha de manipulação da opinião pública em curso visando fazer crer o contrário. Eugénio Rosa
http://www.aofa.pt/artigos/Eugenio_Rosa_Milagre_Economico.pdf


Tecnicamente uma economia está em recessão desde que registe uma variação em cadeia ( relativamente ao trimestre anterior ) de contração do PIB por dois trimestres sucessivos.

Nesse aspecto a economia portuguesa deixou de estar tecnicamente em recessão no segundo trimestre deste ano dado que registou um crescimento do PIB de 1,1 % relativamente ao 1º trimestre. Neste terceiro trimestre , segundo contas do INE teria havido novo crescimento de 0,2 % relativo ao 2º trimestre.

Estes factos têm levado os membros do Governo a anunciar oficialmente a o fim da recessão. E tecnicamente têm razão. Mas vejamos a realidade.

O PIB registava em 2010 um valor de 171 983 mil milhões de euros. Em 2012 o seu valor foi de 165 409 mil milhões de euros ou seja teve uma contração em dois anos de 4,31 % ( números do BP ) o que equivale a que Portugal tenha destruído 7 451 mil milhões de euros da riqueza criada.

Admitindo a contração de 1,8 % que o Governo prevê para 2013 significa que o PIB andará em 162 431 mil milhões de euros no final de 2013. Isto significa uma contracção de 6,03 % relativamente a 2010 ou seja uma destruição de riqueza acumulada de 10 428 mil milhões de euros.

Será motivo para o Governo andar tão entusiasmado com crescimentos mínimos do PIB em dois trimestres deste ano ?

Contra factos não há argumentos e deveriam pensar é que destruíram até agora 10,4 mil milhões de euros de riqueza que os portugueses criaram. Por: Wolf Grey, FonteJNwww.jornaldenegocios.pt



Ainda a propósito das noticias em que a economia subiu 1,1% no 2º. trimestre.
Se eu dizimar um pinhal e depois plantar um eucalipto são boas notícias e pode-se falar em florestação. Se fecharem todas as lojas de uma rua e depois abrir uma ou duas, pode-se falar em crescimento económico. Se desemprego passa de 10% para 17% e depois recua para 16%, fala-se em aumento de emprego. A economia decresce mais de 3% num ano para depois 'crescer' 1,1% e fala-se em crescimento. É bom que se leiam as '10 estratégias de manipulação mediatica' de Noam Chomsky para compreender estes números. Estão aí disponíveis na internet e lêem-se em menos de 5 minutos. E já agora para mim os denominados 'empregadores' que pagam salários mínimos por 8 horas de trabalho diários deviam ser denominados por escravisadores. Estas 'notícias' de 'sinais de crescimento' são uma eficiente ferramenta!! por André ( comentador do Público)
E, também, porque o estar na outra trincheira oposta à deste governo me livra de ingenuidades, espanta-me a acriticidade de jornalistas e comentadores, que “esquecem” quanto o crescimento proclamado pelo INE e anunciado com fanfarras por diversos ministros se deve em grande parte à nova unidade de refinação da Galp em Sines, cuja construção foi iniciada em dezembro de 2008 durante o Governo de José Sócrates e agora a funcionar em velocidade de cruzeiro para o mercado da exportação. Por: Jorge Manuel Trindade Rocha
O aumento do turismo deve-se ao fato de os turistas estarem a ser desviados, devido à insegurança nos Países Árabes para Portugal.
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/08/propaganda-mentiras-do-governo.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/08/marques-mendes-governo-de-amadores.html


Projeções do Banco de Portugal

Crescimento da economia até 2016 não vai compensar queda dos últimos três anos
Banco de Portugal divulgou esta quarta-feiras as suas projeções. O Expresso analisa as perdas e os ganhos.

A economia portuguesa deve registar um crescimento acumulado de 4,3% entre 2014 e 2016, segundo as projeções divulgadas pelo Banco de Portugal. A instituição aponta para uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% este ano, acelerando para 1,4% em 2015 e 1,7% em 2016.

Este crescimento não será suficiente para anular a queda de 5,9% acumulada entre 2011 e 2013. Com a austeridade a dominar a agenda, Portugal enfrentou três longos anos de recessão, com o PIB a cair 1,3% em 2011 - ano da entrada da troika, na sequência do resgate internacional -, 3,2% em 2012 e 1,4% em 2013.

Segundo as previsões do Banco de Portugal, 2014 é o o primeiro ano de crescimento anual desde 2010, quando a economia portuguesa expandiu 1,9%, impulsionada pela recuperação mundial, após a grande recessão de 2009 (ano em que o PIB luso caiu 2,9%).


Antes disso, é preciso recuar a 2007, no primeiro mandato do Governo de José Sócrates, para encontrar um crescimento anual superior aos 1,2% previstos pelo Banco de Portugal para 2014. Nesse ano, a expansão do PIB atingiu 2,4%. Por: Sónia M. Lourenço/Expresso

Economia em 2016 ainda ficará 'abaixo' de 2008 (Sol)
 o banco central alerta que o nível do PIB português até 2016 estará "ainda abaixo" do nível de 2008, quando começou a crise financeira internacional.


Outros relacionados:
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/12/teresa-leal-coelho-despedida-do-ccb-e.html
Entrevista a João Cravinho

O socialista João Cravinho foi deputado, eurodeputado, ministro da Indústria, ministro do Planeamento e do Equipamento, e administrador do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento.

João Cravinho considera que Portugal nunca terá um segundo resgate, porque isso significaria assumir o falhanço do primeiro. “Quando esta gente se afadiga se chegamos ao cautelar ou não, eles já sabem que esse problema está resolvido”, argumenta.

Nesta entrevista conduzida pela jornalista Maria Flor Pedroso, João Cravinho afirma que Portugal não terá condições nos próximos dez anos para se livrar da influência alemã.
ttp://www.rtp.pt/antena1/?t=Entrevista-a-Joao-Cravinho.rtp&article=7216&visual=11&tm=16&headline=13

Os alunos portugueses, após completarem os seus estudos têm 3 saídas:
- Por mar - Por terra - Por ar

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"Este Governo PSD/CDS, despede os Pais, nega emprego aos filhos, assalta os avós e rouba o futuro aos netos."
É assim que este Governo fora-da-lei pode continuar a roubar aos milhares de milhões os portugueses, roubando-lhes os bolsos, os empregos, as pensões, os ordenados, os subsídios, os serviços públicos que eles pagam, o património que construíram, as empresas públicas que são de todos, destruindo o progresso que se alcançou nas últimas décadas apenas para poder enriquecer ainda mais os muito ricos e para poder aniquilar os resquícios de soberania que possam teimar em existir, espalhando a miséria e reduzindo os portugueses à inanição e à subserviência. 

O que temos é um Governo não de salvação mas de traição nacional. De traição às suas promessas eleitorais, às suas juras de tomada de posse, às instituições democráticas e aos compromissos da civilização que todos abraçámos, de traição ao povo, espremido e vendido barato para enriquecer os credores. 

E, no entanto, os portugueses não se movem. Ou quase não se movem. As acções do bando de malfeitores que se apoderou do Governo com falsas promessas parece tão inconcebível que parece impossível que alguém as leve a cabo sem que haja fortíssimas razões de interesse público, ainda secretas. Imagina-se que deve haver aí alguma racionalidade. Talvez o que o Governo diz da austeridade seja verdade. Talvez seja justo matar os pobres à fome para pagar aos bancos... 
José Vitor Malheiros – “Público” 03 setembro 2013 
viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/10/orcamento-do-estado-para-2014.html 


Mais um suicidio no meu bairro "que eu tenha conhecimento 6"uma comerciante com 50 anos devido á impossibelidade de cumprir com os seus pagamentos atirou-se do seu apartamento.Até quando vamos continuar a assistir a tudo isto enquanto o governo clama sucessos atrás de sucessos!


Pátria: lugar de desventura 
 Acabou a recessão!", exclamaram, cheios de alegria e tolejo, jornais, rádios e televisões. Ninguém explicou nada a ninguém, e o bulício de regozijo pegou-se. Nos corredores dos ministérios, nas farmácias, nos quartéis, no edifício 
majestoso onde funciona a Galp, no bloco operatório de Os Lusíadas, o murmúrio adquiriu formas de clamor: "Acabou a recessão!" E Paulo Portas, que gosta de dizer coisas, falou e disse, entre enlevado e libidinoso: "Vai começar um novo ciclo!", sorriu e caminhou, lépido, para o gabinete onde congemina.
Para quem acabou a recessão?, e quais os benefícios que traz ao milhão de desempregados; aos milhares de famílias que recorrem ao Banco Alimentar e à Cáritas para comer; aos reformados e pensionistas, esbulhados dos magríssimos proventos; aos 25 mil casais sem emprego; aos milhares de miúdos que vão para a escola com o estômago vazio; aos cem mil jovens portugueses que abandonaram a pátria porque a pátria é lugar de infortúnio; aos velhos que morrem sozinhos sem ninguém dar por isso, ou espantados de medo nos caixotes de vivos para aonde são enviados por quem os não quer - para quem e para quê?
A recessão acabou, e então? E acabou mesmo? Ou não será outra das "incongruências problemáticas" de um Governo mentiroso, servo dos mais poderosos e notoriamente incapaz de resolver os nossos problemas mais ínfimos? Ninguém esclarece nada a ninguém. E o directo concorrente ao poder, pela interposta pessoa do triste e melancólico António José Seguro, perde-se nas banalidades do costume, com o bordão já famoso de o PS ser "um partido responsável", afirmação que os factos procedentes da sua direcção desmentem e enxovalham.
Poderia ser uma ópera-bufa se o assunto fosse para rir. Mas não é. Trata-se da nossa própria existência como nação, e o desassossego chegou a tal ponto que muitos elementos do próprio PSD já chegam a exigir a substituição de Seguro! Que venha outra coisa porque "isto" não é coisa nenhuma. Dizem.
Aliás, as sondagens são inquietantes. É modestíssima a vantagem do PS sobre o PSD, e a agitação naquele partido, cuja tradição de conspiração interna é conhecida, avoluma-se cada dia que passa. O espectáculo mediático protagonizado pelo secretário-geral dos socialistas, chega a ser pungente pela tibieza do seu conjunto e pela inexistência de fibra. Toda a gente já percebeu que o homem não serve, que não sabe, e que simplifica sempre, por inépcia, as respostas que se lhe exigem.
Esta historieta do fim da recessão vem auxiliar, ainda mais, o jogo de indefinições com o qual o chefe do PSD gosta de se enredar para melhor servir os seus objectivos, que não são inocentes: marcados fortemente pela ideologia que defende e executa como paladino e crente. Porque, na verdade, Pedro Passos Coelho tem, ama e serve uma ideologia. Quanto a António José Seguro? Por: Batista Bastos/DN/11/12/2013

Natalidade em Portugal desce para os níveis de 1900, economia para os níveis de 200 a.C.

Por Vítor Elias

A natalidade em Portugal desceu para os níveis de 1900.
Ao que o IP apurou, esta quebra acentuada aconteceu porque a economia nacional já está nos níveis de 200 a.C., quando os antepassados dos lusitanos vendiam três borregos e duas cabras por mês aos fenícios, sendo que os directos sociais desceram vertiginosamente aos níveis de 20 000 a.C., quando os idosos e os mais fracos eram atirados  de ribanceiras, levavam com uma moca na cabeça ou, no caso das mulheres, eram puxadas pelos cabelos para as cavernas. Pires de Lima, porém, garante que as empresas estão a fazer o milagre de nos puxarem para 1348, o ano da Peste Negra. VE  



Ferreira Leite: “Não consigo perceber onde está o sucesso?!”

Após a destruição provocada pelo programa de ajustamento não há outro caminho que não crescer. É uma situação semelhante a um pós-guerra, diz a ex-ministra das Finanças, para
quem Portugal não cresce o suficiente para pagar aos credores.
Manuela Ferreira Leite não consegue vislumbrar sinais de sucesso no ajustamento português e diz que Portugal só não enfrenta uma fúria maior dos mercados porque os governos europeus sinalizaram que estão dispostos a salvar o euro.

“Não consigo perceber onde está o sucesso?! Porque o sucesso não é porque se tenham atingindo os objectivos, nem porque as consequências deste sucesso não tenham sido absolutamente trágicas”, afirmou a ex-ministra das Finanças no seu comentário semanal na TVI na quinta à noite.

A taxa de desemprego “é melhor nem falar dela”, o empobrecimento da população é “dramático”, e estamos a “crescer um bocadinho”, mas isso deve-se a um fenómeno semelhante ao que acontece nos pós-guerra, defendeu. “Quando há uma guerra morrem milhões de pessoas e destroem-se imensas coisas e depois não há outra consequência a não ser crescer”, afirmou. “A mim diz-me pouco que estejamos a crescer 0,1% ou 0,2% porque estou cá em baixo”, acrescentou.

Para a ex-ministra das Finanças, “estamos a beneficiar de medidas que foram tomadas a pensar em salvar um projecto muito mais importante, porque se fossemos só nós aqui sozinhos, como é que os mercados olhariam para nós hoje melhor do que há dois anos?”, perguntou, considerando que “estamos com um défice elevadíssimo e não sabemos quando é que o vamos resolver” e “com um crescimento que não permite aos credores pensar que nós vamos criar riqueza para lhes pagar”. A resposta para a ministra das Finanças está no apoio político europeu que sinalizou aos mercados que o projecto europeu e moeda única deverá resistir. por Jornal de Negócios Online 13 Dezembro 2013


O erro do FMI e o erro de Passos Coelho

Às vezes, é preciso olhar para os números para percebermos a gravidade do que se passou
em Portugal.
Eis os números da austeridade, quatro anos depois.

Em 2010, o PIB português era de 172,8 mil milhões de euros.
Em 2013, deverá rondar os 164 mil milhões de euros.
Ou seja, a austeridade anulou-nos mais de 8 mil milhões de euros de riqueza produzida em Portugal!

Em 2010, a taxa de desemprego portuguesa foi de 10,8.
Em 2013, a taxa de desemprego portugesa deverá ficar pelos 15,8, um aumento de quase 50%.
Quatro anos de austeridade criaram mais 300 mil desempregados do que havia antes.

Em 2010, a dívida pública portuguesa rondava os 160 mil milhões de euros, já incluindo aqui muita coisa que na altura não estava contabilizado.
Em 2013, quatro anos depois, a dívida pública portuguesa está em cerca de 230 mil milhões de euros, um aumento de 70 mil milhões de euros!
É este o resultado de quatro anos de austeridade, Portugal tem mais 70 mil milhões de dívida do que tinha!

Em 2010, a taxa de juro da dívida portuguesa no mercado secundário era no início do ano de 5,5%.
Em 2013, a taxa de juro da dívida pública portuguesa é no final do ano de 5,8%.
Ou seja, para curar o trágico perigo das dívidas soberanas, estivemos quatro anos em austeridade, e a taxa de juro é agora mais alta do que quando começámos!

A directora do FMI, a sra Lagarde, já admitiu o óbvio, que as políticas de ajustamento cometeram muitos erros, e que os resultados foram muito piores do que se esperava, especialmente em Portugal e na Grécia.
No entanto, por cá temos um primeiro-ministro que continua apaixonado pela ideia da "austeridade expansionista", e que fica muito irritado quando ouve o FMI reconhecer os erros.
Infelizmente, Passos Coelho jamais terá a humildade do FMI, e jamais reconhecerá que as suas políticas, que ele implementou e implementa com entusiasmo, não produziram bons resultados, bem pelo contrário.
Os fanáticos de uma ideia não querem saber da realidade, querem é ter razão!
Por: Domingos Amaral




Bagão Félix "O decréscimo do investimento é o caminho para um país moribundo"

O antigo ministro das Finanças, António Bagão Félix, disse hoje no seu comentário habitual
na SIC Notícias, que “o investimento público é muito baixo e o Estado continua a cortar”. Na opinião do comentador, este “decréscimo é o caminho para um país moribundo”, que “não se deve fiar na melhoria dos mercados estrangeiros”.

António Bagão Félix, em direto na SIC Notícias, comentou o decréscimo do investimento público e “o aumento brutal e violento” dos impostos.

Segundo o ex-governante “o Estado corta e o investimento público continua demasiado baixo, o que faz com que a grande fatia venha de fora”.
“Metade do valor dos investimentos vem de verbas europeias, que vamos acabar por perder se estes não forem cumpridos. A meu ver, esses investimentos são sensatos, prudentes e visam o desenvolvimento do país mas apostam naquilo que as pessoas menos sentem, como as exportações e as estruturas portuárias”, afirmou Bagão Félix.
Segundo o comentador, “o investimento podia ter vindo mais cedo” porque só com ele “conseguiremos desenvolver o país”.
No entanto, Bagão afirma que “o investimento público é cada vez mais escasso e tem vindo a decrescer de ano para ano, porque é uma das fatias mais fáceis de cortar”. Esta situação, na opinião do ex-governante, “é o caminho para um país moribundo”.
Relativamente à execução orçamental, Bagão Félix afirma que “nem deve gerar euforia nem negação”.
“É uma boa notícia para as entidades externas, que olham muito para os números finais e, neste caso os objetivos foram alcançados. No entanto, o brutal e violento aumento dos impostos que tem atingido em grande escala os desempregados, os pensionistas e a função pública, apenas provocou uma tímida redução do défice. A meu ver, foi muito pouco para tanto esforço”, afirmou o antigo ministro das Finanças.
Em jeito de conclusão do seu comentário, Bagão Félix afirma que “a culpa é sempre do exterior quando as coisas estão mal, e o valor é sempre nosso quando estão bem”. Por- 29 de Janeiro de 2014 | Por 



Evolução Recente da Dívida Pública Portuguesa (Estatística do IGCP)

31-12-2012: 194.466 milhões de euros
31-10-2013: 204.062 milhões de euros
30 -11-2013: 209.803 milhões de euros

Apesar de roubarem nas pensões e salários e nos tratamentos de doentes, a dívida pública subiu num só mês quase cinco mil milhões de euros. Feito Notável!!!

Em 2010, o PIB português era de 172,8 mil milhões de euros !!!
Em 2013, deverá rondar os 164 mil milhões de euros !!!
Ou seja, a austeridade anulou-nos mais de 8 mil milhões de euros de riqueza produzida em Portugal!!!

Em 2010, a taxa de desemprego portuguesa foi de 10,8 !!!
Em 2013, a taxa de desemprego portuguesa deverá ficar pelos 15,8, um aumento de quase 50% !!!
Quatro anos de austeridade criaram mais 300 mil desempregados do que havia antes!!!

Em 2010, a dívida pública portuguesa rondava os 160 mil milhões de euros, já incluindo aqui muita coisa que na altura não estava contabilizado !!!
Em 2013, quatro anos depois, a dívida pública portuguesa está em cerca de 209 mil milhões de euros, 
um aumento de quase 50 mil milhões de euros !!!
É este o resultado de quatro anos de austeridade, Portugal tem mais 50 mil milhões de dívida do que tinha! Por: 
Dieter Dellinger/Facebook



Até tu, Horta Osório? (2)

Alguns leitores escreveram-me a pedir que transcrevesse na íntegra a resposta que António Horta e Costa deu sobre a dívida pública na entrevista à Revista do Expresso (reproduzida parcialmente aqui). Eis então a pergunta e a resposta:
    - Portugal vai conseguir pagar a dívida?
    - O importante não é pagar a dívida, mas que a dívida se mantenha dentro de rácios razoáveis em relação à riqueza criada. Enquanto os privados devem pagar as dívidas ao longo do seu ciclo de vida, as empresas e os Estados, que não têm um ciclo de vida, não precisam de o fazer. Têm é de pagar o serviço de dívida.
Ou seja, como alguém tinha dito, “As dívidas dos Estados são por definição eternas. As dívidas gerem-se.


Para não se pensar que sou excessivamente crítico, quero dar os parabéns ao governo por ter conseguido descidas nas taxas de juro da dívida, não só em Portugal, mas também na Grécia, em Espanha, na Irlanda e em Itália. É motivo de orgulho saber que a política de Passos Coelho não tem apenas efeitos no País, mas em quase toda a Europa. Por: Daniel Oliveira       
Juros da dívida a 10 anos a 20/1/2014
Portugal
20/01..... 5,214
17/01..... 5,231
Grécia
20/01..... 7,831
17/01..... 7,850
Irlanda
20/01...... 3,274
17/01...... 3,443
Itália
20/01...... 3,800
17/01...... 3,822
Espanha
20/01...... 3,692
17/01...... 3,710
vá-se lá saber porquê...









O Exemplo Americano
Os EUA foram os autores da crise por via dos seus bancos, mas não cruzaram os braços nem se remeteram para uma austeridade que significa nada gastar e nada fazer. O Governo americano começou por apoiar as suas maiores empresas e a Reserva Federal emitiu moeda em quantidade astronómica para financiar a economia e, principalmente, dar continuidade aos enormes investimentos na independência energética.
Hoje, a economia americana cresce a mais de 3%, o desemprego sofreu uma redução significativa e, principalmente, os EUA tornaram-se nos maiores produtores de petróleo e gás natural do Mundo por via do fracking e da perfuração horizontal. O fracking significa injetar vapor de água a 150ºC nos xistos betuminosos que assim libertam enormes quantidades de gás natural e petróleo. A produção diária americana é hoje superior à da Arábia Saudita em 300.000 barris de petróleo diários e em quase 2 milhões de barris mais que a Federação Russa, o que tornou a nação americana num grande exportador de produtos químicos oriundos dos hidrocarbonetos extraídos da terra e do fundo do mar porque, possuindo gigantes como a DuPont, Monsanto, etc. não exportam o petróleo e o gás natural, mas transformam-no nos mais diversos produtos.
A China, por sua vez, não tem outra alternativa que não seja utilizar as suas imensas reservas em dólares na aquisição de matérias- primas químicas, produtos alimentares e outras mercadorias, dado que o dinheiro ou se gasta ou se deita fora deixando desvalorizar, tanto mais que em toda a parte os juros são baixíssimos.
A Europa deveria olhar para o exemplo americano e compreender que os EUA não são dominados por um único estado mais rico ou industrializado. O dólar é para todos de acordo com as suas necessidades e trabalho.




Não é apenas a líder nacionalista que considera Hollande "um escândalo". Num recente artigo, o norte-americano e prémio Nobel da Economia, Pau Krugmam, diz que o "pacto de responsabilidade" é "um verdadeiro escândalo". Evidentemente, Krugmam também não se referia aos amores do Presidente mas ao que disse ser "o seu afeto pelas desacreditadas doutrinas económicas da direita". Para o prémio Nobel, Hollande "rendeu-se inteletualmente", capitulou e passou a ser um "cúmplice dos conservadores teimosos e desapiedados".
A crise, o desemprego, a baixa de poder de compra dos franceses e o empenho de Hollande em prosseguir com o "rigor" acentuando cortes nas despesas (mais 50 mil milhões até ao fim do mandato, em 2017
http://expresso.sapo.pt/extrema-direita-a-frente-para-as-europeias-em-franca=f852675#ixzz2rVKaiYa6


Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.

http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click&region=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion


Dívida total de Portugal cresceu 84,3 mil milhões de euros desde 2009

O endividamento total na economia portuguesa, excluindo bancos, não parou de crescer desde o final de 2009. Em quatro anos, agravou-se em 12,8%.

Comparando o total de dívida em Portugal (excluindo o sector financeiro que, em grande parte, também é credor) que existia no final de 2009 com o contabilizado em novembro, a partir dos últimos dados disponibilizados na semana passada pelo Banco de Portugal (BdP), verifica-se que, na realidade, a dívida até engordou 84,3 mil milhões de euros.
Em dezembro de 2009, eram 658,9 mil milhões de euros e agora são 743,3 mil milhões de euros. Em termos de peso no PIB, trata-se de um salto de 391% para 449,5% neste período de quatro anos. Por: João Silvestre / Expresso.




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