Consolidação orçamental falhou e despesa pública aumentou, diz Observatório das Crises
O Observatório sobre as Crises e Alternativas considera que os objetivos da consolidação orçamental falharam, a recessão aprofundou-se e a despesa pública aumentou, ao mesmo tempo que a proteção social se tornou menos acessível e de pior qualidade.
A conclusão resulta de uma comparação entre o Orçamento do Estado para 2015 e o exercício de 2007 feita pelos investigadores do Observatório, cujos resultados são divulgados num Barómetro das Crises, publicação eletrónica do Centro de
Estudos Sociais (CES) da universidade de Coimbra.
«A consolidação orçamental em contexto recessivo falhou no seu propósito. Aprofundou a recessão e, sem reduzir o défice, impôs mais custos para uma provisão pública de bens e serviços e uma proteção social menos acessível e de pior qualidade», diz o documento do observatório.
O Orçamento para 2015 foi comparado com o exercício de 2007, tendo em conta que este foi «o último antes da eclosão da Grande Recessão».
Para os investigadores do Observatório «a imagem que emerge do orçamento para 2015 é a de um Estado deformado pelo serviço da dívida e outras despesas que aumentaram, algumas por causas estruturais, outras induzidas pela própria recessão e por uma coleta fiscal injustamente repartida».
Segundo a análise feita, as políticas de consolidação orçamental dos últimos anos, «ao forçarem o reequilíbrio, contraíram a atividade económica».
«Ao mesmo tempo, induziram importantes alterações estruturais no próprio Estado, nomeadamente, a redução do número de efetivos, desarticulação da
administração pública e a crescente subcontratação de funções públicas; o retrocesso na garantia dos direitos económicos, sociais e culturais, e a erosão das funções redistributivas da fiscalidade», diz o Barómetro.
Os investigadores consideram ainda que «a par da ineficácia da política seguida para a consolidação orçamental, a proposta de Orçamento de Estado para 2015 possui diversos elementos parcamente explicitados, mas que se traduzirão num aumento das desigualdades e do desequilíbrio de esforços pedidos aos diversos extratos sociais».
Por isso, o CES promove esta quinta-feira, em Lisboa, um debate com o tema "OE2015: Opacidades e insensibilidade social", que contará com a participação de António Bagão Félix, João Ferreira do Amaral e José Castro Caldas.
Lusa. Publicado a 19 NOV 14/TSF
O Bloco de Esquerda vai pedir a avocação para plenário da proposta aprovada pelo PSD e pelo PS que repõe as subvenções vitalícias as ex-políticos. Isto significa que a proposta terá que ser votada por todos os deputados (e não apenas pelos da comissão parlamentar de Orçamento, como aconteceu esta quinta-feira), o que suscita dúvidas sobre o resultado final.
No grupo Parlamentar do PSD há quem ache um erro grave repor nesta altura subvenções a políticos quando os eleitores estão cansados de cortes. E também no PS há ex-apoiantes de António José Seguro que criticam a ideia e acham mal os socialistas terem alinhado com o partido do Governo.
Se não houver disciplina de voto imposta pelas respetivas direções parlamentares, ainda será possível a reposição das subvenções ser chumbada.
O CDS absteve-se na comissão e deverá abster-se em plenário. E o BE e o PCP manterão o voto contra.
A direção parlamentar do PSD esteve para adiar a votação da reposição das pensões vitalícias dos políticos, mas à última hora desistiu. O embate mediático da proposta, que foi formalizada no Parlamento pelos deputados do Conselho de
Administração Couto dos Santos (PSD) e José Lello (PS), e o sentimento de revolta instalado na bancada social-democrata pela sua "inoportunidade política", levou a direção do PSD a parar para pensar.
A agência Lusa chegou a noticiar, citando a direção da bancada social-democrata, que a votação ia ser adiada. Mas, menos de uma hora depois, o PSD confirmava que, afinal, mantinha a votação, que ocorreu esta quinta-feira na comissão parlamentar de Orçamento.
Por: Expresso/
Filipe Santos Costa com Ângela Silva |, 20/11/ 2014
O estado da nação...
1º - A Justiça foi suspensa.
2º - As formulas matemáticas não funcionam no ensino.
3º - A saúde pública está em causa.
4º - Angola surrupia 3 mil milhões ao BES.
5º - Os 3 mil milhões do ponto 4 servem para comprar Portugal.
6º - Timor expulsa juízes, ai Timor...
7º - Portas vende Portugal a criminosos...
8º - O homem dos offshores no BCP é governador do BdP.
9º - Ministros mobilizam os seus empresários criminosos contra António Costa.
10º - Estamos metidos num labirinto.
É este o estado de Portugal.
Dívida Pública
2004 - 68,4% - Barroso/Santana
2005 = 67.7%, - Sócrates
2006 = 69.4%, - "
2007 = 68.4%, (de 2006 para 2007 baixou.)
Em 2007 o rácio DP / PIB era de 68,4 % - Barroso/ Santana
2008 - 71.7 % - Sócrates
2009 - 83.7% - "
2010 - 94 % - "
2011 - 108.2 % - Passos/ Portas
2012 - 124.1 % - "
2013 - 129 % - "
2014 Maio - 134 %-"
Socrates por seu lado endividou o país de acordo com
2006 - 6,799
20707 - 4,247
2008 - 5,658
2009 - 14,284
2010 - 19,027
2011 - 16,225
Dívida Pública de Sócrates
fran14cis67co
23.06.2013 - 19:07
Sócrates em 6 anos aumentou a dívida de 68% em 2005, para 94% em Maio de 2011, quando deixou o Governo, segundo dados do EUROSTAT, e do INE.
Mas nesse mesmo período o conjunto dos Países que aderiram ao Euro também a aumentaram em mais de 25%.
Nestes 2 anos o conjunto dos Países que aderiram ao Euro, têm mantido a dívida mais ou menos estável, ao passo que em Portugal o atual Governo de incompetentes, já a passou de 94%, para 131,4%, e continua a aumentar, tudo ao contrário do que prometeram aos eleitores.
( Em 2014 já vai em 135%)
Até quando vão culpar os outros pelo desastre deste Governo.
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jcesar 21.09.2013 - 19:34
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Sem dúvida que depois de Guterres, com Durão / Santana não parou de subir.
Dívida pública com Durão / Santana 2002 = 56.8% - 2003 =59.4% - 2004 = 61.9% - 2005 = 67.7%
Divida pública com Sócrates:
2005 = 67.7%, - 2006 = 69.4%, - 2007 = 68.4%, de 2006 para 2007 baixou.
Défice: Sócrates
2005 6.5%, 2006 = 4.6%, - 2007 = 3.1%.
Crescimento económico:
2005 0.30%, - 2006 = 1.11%, - 2007 = 2.51%.
Podem ser confirmados no EUROSTAT.
Depois com o início da grande crise económica cresceu uns 30%.
Com o atual Governo já cresceu mais que 30% em pouco mais de 2 anos, e continua a crescer, embora tenham prometido aos eleitores o contrário.
Porque é que não mete ai as contas com as PPP do Socrates, aquelas que era para começarem a ser pagas após o ps sair do governo e que não entraram nos orçamentos durante os anos em que ele lá esteve?
ResponderEliminarEste blog parece uma manta de retalhos onde você tenta tecer mil e uma maneiras de meter o PS como o bom da fita, mas será que é cego, anda a comer também do partido ou tem algum tacho porreiro.