Contestar a tese do despesismo como causa da crise não é defender José Sócrates, é defender a verdade.
A chamada crise das dívidas soberanas, como recordou Paul de Grauwe na Gulbenkian, nunca foi uma crise de finanças públicas, foi sempre uma crise que se deve a uma arquitectura monetária disfuncional e que foi agravada pela obsessão em reduzir os défices públicos através da austeridade.
Para a Direita PSD/CDS A Culpa é sempre de Sócrates quer chova ou faça Sol. Com 90% de dívida do PIB no tempo de Sócrates em 2011 era a bancarrota. Com 135% de dívida do PIB em 2013 no tempo de Passos /Portas o que é? A recuperação?
Foi sobretudo a ganância do sistema financeiro, e não o despesismo dos Estados, que conduziu a Europa ao atual beco sem saída. A mesma ganância conduziu à Grande Depressão de 1929. Dizem os registos mais recentes que, em 2008, se deu a maior hecatombe financeira de que há memória desde 1929.
Goste-se ou não de Sócrates, uma coisa é certa, está muitos furos acima de todos os outros políticos, da nossa praça, que têm como objectivo o poder de governar. Como foi possível que, uma boa parte dos portugueses, o tivesse preterido a favor de Passos Coelho? Uma pergunta que provoca muita incomodidade, eu sei... Por: Francisco Fortunato.
A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso.O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas
“A entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP.” A chanceler Angela Merkel “não queria uma intervenção concertada, regulada, com um Memorando, mas uma solução como a que foi encontrada para Espanha e Itália. Lobo Xavier / CDS.
José Pacheco Pereira realçou, que«este formato foi desejado como instrumento de pressão externa para a política interna», considerando que «houve alguém que o desejou e que o utilizou de forma teórica e política». Neste debate, tanto Pacheco Pereira como Lobo Xavier chamaram ao primeiro-ministro «aprendiz de feiticeiro».
Perguntava hoje o Fórum da TSF:
Porque continua José Sócrates a ser a figura central do debate político?
Respondo:
1- Porque é um político carismático
2 - Porque é um líder e conquistou a primeira maioria absoluta para o PS
3 - Porque é um reformista
4 - Porque tira o sono à direita e à esquerda radical
5 - Porque por omissão da anterior direcção do PS, este governo continuou a propalar a patética narrativa da bancarrota
6 - Porque foi alvo de uma mentira colossal que, enquanto a história não contar, haverá sempre quem conte
7 - Porque não sendo "adoradora" não suporto a injustiça.
Por: Ivanilda Barros Nunes.
Porque continua José Sócrates a ser a figura central do debate político?
Respondo:
1- Porque é um político carismático
2 - Porque é um líder e conquistou a primeira maioria absoluta para o PS
3 - Porque é um reformista
4 - Porque tira o sono à direita e à esquerda radical
5 - Porque por omissão da anterior direcção do PS, este governo continuou a propalar a patética narrativa da bancarrota
6 - Porque foi alvo de uma mentira colossal que, enquanto a história não contar, haverá sempre quem conte
7 - Porque não sendo "adoradora" não suporto a injustiça.
Por: Ivanilda Barros Nunes.
Queiroz Pereira: "Sócrates só mostrou interesse no desenvolvimento do país"
Os contactos do empresário com José Sócrates resultaram num investimento de 600 milhões de euros na nova fábrica de papel de Setúbal, criada em 2009.
O dono da Portucel deixou elogios a José Sócrates na comissão parlamentar de inquérito à gestão do BES e do GES. Negando que José Honório fosse um "facilitador político", como sugerido pelo deputado comunista Miguel Tiago, Pedro Queiroz Pereira acrescentou que ele resolvia aspectos no contacto com os políticos porque as pessoas tinham por ele "consideração" devido ao trabalho desenvolvido.
"Por exemplo, nos contactos que tive com o engenheiro Sócrates, resultaram num investimento de 600 milhões de euros em Setúbal", contou Queiroz Pereira aos deputados esta quarta-feira, 10 de Dezembro 2014. Se não fosse esse contacto, em vez de Setúbal, essa fábrica de papel estaria na Alemanha. A fábrica de papel foi criada em 2009.
"Pese embora José Sócrates seja muito atacado, tudo o que tratei com José Sócrates, só mostrou interesse no desenvolvimento do país", defendeu o empresário que detém a cimenteira Secil e a papeleira Portucel.
"Pode haver é outras coisas", acrescentou ainda Queiroz Pereira.
José Sócrates, primeiro-ministro de Portugal entre 2005 e 2011, encontra-se detido por suspeitas de crimes de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção. Por: Negócios / 10 Dezembro 2014, 19:16 por Diogo Cavaleiro | diogocavaleiro@negocios.pt
"O FANTASMA DE PARIS" por Miguel Sousa Tavares
(…) José Sócrates começou a governar em 2004, recebendo um país com défice de 6,2%, após dois governos PSD/CDS, numa altura em que não havia crise alguma nem problema algum na economia e nos mercados.
Para mascarar um défice inexplicável, os ministros da Finanças desses governos, Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, foram pioneiros na descoberta de truques de engenharia orçamental para encobrir a verdadeira dimensão das coisas: despesas para o ano seguinte e receitas antecipadas, e nacionalização de fundos de pensões particulares, como agora.
Para mascarar um défice inexplicável, os ministros da Finanças desses governos, Manuela Ferreira Leite e Bagão Félix, foram pioneiros na descoberta de truques de engenharia orçamental para encobrir a verdadeira dimensão das coisas: despesas para o ano seguinte e receitas antecipadas, e nacionalização de fundos de pensões particulares, como agora.
Em 2008, quando terminou o seu primeiro mandato e se reapresentou a eleições, o governo de José Sócrates tinha baixado o défice para 2,8%, sendo o primeiro em muitos anos a cumprir as regras da moeda única.
O consenso em roda da política orçamental prosseguida e do desempenho do ministro Teixeira dos Santos era tal que as únicas propostas e discordâncias, de direita e de esquerda, consistiam
sistematicamente em propor mais despesa pública. E quando se chegou às eleições, o défice nem foi tema de campanha, substituído pelo da “ameaça às liberdades” (…)
sistematicamente em propor mais despesa pública. E quando se chegou às eleições, o défice nem foi tema de campanha, substituído pelo da “ameaça às liberdades” (…)
Logo depois, rebentou a crise do subprime nos Estados Unidos e Sócrates e todos os primeiro-ministros da Europa receberam de Bruxelas ordens exactamente opostas às que dá agora a srª Merkel: era preciso e urgente acorrer à banca, retomar em força o investimento público e pôr fim à contenção de despesa, sob pena de se arrastar toda a União para uma recessão pior do que a de 1929.
E assim ele fez, como fizeram todos os outros, até que, menos dum ano decorrido, mercados e agências se lembraram de questionar subitamente a capacidade de endividamento dos países: assim nasceu a crise das dívidas soberanas. Porém não me lembro de alguém ter questionado, nesse ano de 2009, a política despesista que Sócrates adoptou a conselho de Bruxelas.
Pelo contrário, quando Teixeira dos Santos (…) começou a avançar com o PEC, todo o país – partidário, autárquico, empresarial, corporativo e civil – se levantou, indignado, a protestar contra os “sacrifícios” e a suave subida de impostos. Passos Coelho quase chorou, a pedir desculpa aos portugueses por viabilizar o PEC 3 que subia as taxas máximas de IRS de 45 para 46,5% (que saudades!)
E assim ele fez, como fizeram todos os outros, até que, menos dum ano decorrido, mercados e agências se lembraram de questionar subitamente a capacidade de endividamento dos países: assim nasceu a crise das dívidas soberanas. Porém não me lembro de alguém ter questionado, nesse ano de 2009, a política despesista que Sócrates adoptou a conselho de Bruxelas.
Pelo contrário, quando Teixeira dos Santos (…) começou a avançar com o PEC, todo o país – partidário, autárquico, empresarial, corporativo e civil – se levantou, indignado, a protestar contra os “sacrifícios” e a suave subida de impostos. Passos Coelho quase chorou, a pedir desculpa aos portugueses por viabilizar o PEC 3 que subia as taxas máximas de IRS de 45 para 46,5% (que saudades!)
(…) O erro de Sócrates foi exactamente o de não ter tido a coragem de governar contra o facilitismo geral e a antiquíssima maldição de permitir que tudo em Portugal gire à volta do Estado (…). Quando ele, na senda dos seus antecessores desde Cavaco Silva (que foi o pai do sistema) se lançou na política de grandes empreitadas e obras públicas (…) o que me lembro de ter visto, então, foi toda a gente (…) explicar veementemente que não se podia parar com o “investimento público”, e vi todas as corporações do país (…) baterem-se com unhas e dentes e apoiados pelos partidos de direita e de esquerda contra qualquer tentativa de reforma que pusesse em causa os seus privilégios sustentados pelos dinheiros públicos.
O erro de Sócrates foi ter desistido e cedido a essa unanimidade de interesses instalados, que confunde o crescimento económico com a habitual tratação entre o Estado e seus protegidos. Mas ainda me lembro de um Governo presidido por Santana Lopes apresentar um projecto de TGV que propunha não uma linha Lisboa-Madrid, mas cinco linhas, incluindo a fantástica ligação Faro-Huelva em alta velocidade. E o país, embasbacado, a aplaudir!
O erro de Sócrates foi ter desistido e cedido a essa unanimidade de interesses instalados, que confunde o crescimento económico com a habitual tratação entre o Estado e seus protegidos. Mas ainda me lembro de um Governo presidido por Santana Lopes apresentar um projecto de TGV que propunha não uma linha Lisboa-Madrid, mas cinco linhas, incluindo a fantástica ligação Faro-Huelva em alta velocidade. E o país, embasbacado, a aplaudir!
Diferente disso é a crença actual de que a dívida virtuosa – a que é aplicada no crescimento sustentado da economia e assegura retorno – não é essencial e que a única coisa que agora interessa é poupar dinheiro seja como for, sufocando o país de impostos e abdicando de qualquer investimento público que garanta algum futuro.
Doentia é esta crença de que governar bem é empobrecer o país. Doente é um governante que aconselha os jovens a largarem a “zona de conforto do desemprego” e emigrarem. Doente é um governo que, confrontado com mais de 700.000 desempregados e 16.000 novos cada mês, acha que o que importa é reduzir o montante, a duração e a cobertura do subsídio de desemprego. Doente é um governo que, tendo desistido do projecto de transformar Portugal num país pioneiro dos automóveis eléctricos, vê a Nissan abandonar, consequentemente, o projecto de fábrica de baterias de Aveiro, e encolhe os ombros, dizendo que era mais um dos “projectos no papel do engº Sócrates”. Doente é um governo que acredita poder salvar as finanças públicas matando a economia.
Doentia é esta crença de que governar bem é empobrecer o país. Doente é um governante que aconselha os jovens a largarem a “zona de conforto do desemprego” e emigrarem. Doente é um governo que, confrontado com mais de 700.000 desempregados e 16.000 novos cada mês, acha que o que importa é reduzir o montante, a duração e a cobertura do subsídio de desemprego. Doente é um governo que, tendo desistido do projecto de transformar Portugal num país pioneiro dos automóveis eléctricos, vê a Nissan abandonar, consequentemente, o projecto de fábrica de baterias de Aveiro, e encolhe os ombros, dizendo que era mais um dos “projectos no papel do engº Sócrates”. Doente é um governo que acredita poder salvar as finanças públicas matando a economia.
O fantasma do engº Sócrates pode servir para o prof. Freitas do Amaral mostrar mais uma vez de que massa é feito, pode servir para uns pobres secretários de Estado se armarem em estadistas ou para os jornais populistas instigarem a execução sumária do homem. Pode servir para reescrever a história de acordo com a urgência actual, pode servir para apagar o cadastro e memórias inconvenientes e serve, para desresponsabilizar todos e cada um: somos uns coitadinhos, que subitamente nos achámos devedores de 160.000 milhões de euros que ninguém, excepto o engº Sócrates, sabe em que foram gastos. Ninguém sabe?” Miguel Sousa Tavares «Expresso», 17 de Dezembro de 2011
Nem o sósia de Danny Kaye, que lidera a bancada parlamentar do PSD com muito menos piada e infinitamente pior actor, nem Telmo 'escudeiro-de-Paulo-Portas' Correia, nem o irrevogável vice-pantomineiro percebem que a reabilitação de José Sócrates não está / não foi feita por António Costa nem pelo novo líder da bancada parlamentar do PS, Ferro Rodrigues (*), mas por 4 anos de governação PSD/ CDS-PP ou, se preferirem, de Pedro Passos Coelho / Paulo Portas, debaixo da asa protectora de Velhaco Silva, conseguindo ainda de caminho a proeza de reabilitarem também Santana Lopes e fazerem dele um estadista de primeira água.
Compreende-se assim a "assombração" que atormenta a corja: é que a má fé, a corrupção, a incompetência e a mediocridade é tanta e tamanha... E ainda para mais depois de se terem unido para chamar a troika e corrigir a 'festa' socialista. Por: Telmo Vaz Pereira
(*) http://www.publico.pt/politica/noticia/ps-faz-a-sua-primeira-promessa-eleitoral-e-reabilita-socrates-1674783
Sócrates Sempre o Sócrates, inveja, ódio, amor???
É primeiro ministro... Incomoda!
Deixa de ser primeiro ministro... Continua a incomodar!
Vai para Paris... Volta a incomodar!
Regressa ao seu País... Incomoda muito mais!
É comentador da RTP...Incomoda!
É preso continua a incomodar!.
Resolve não se calar... Incomoda muito mais!.
Enfim, uma coisa é certa: José Sócrates, quer se ame ou se odeie, incomoda pelo que fez! Reformou e Modernizou o País.
Muitos outros incomodam, sobretudo, por aquilo que nunca foram capazes de fazer!!!
Mentiras:
1 - Sócrates levou o País à bancarrora.
2 - Sócrates Chamou a Troika.
3 - Já não havia dinheiro para pagar salários e pensões.
Verdades:
1 - Quem levou o País à bancarrota e a Europa, foi a crise Internacional e a ganância da Banca, tal como aconteceu na Grande Depressão de 1929. ( Prof.
Viriato Soromenho Marques, além de muitos mais.)
2 - A vinda da Troika foi por pressão do PSD/CDS e banca. ( Palavras de Lobo Xavier e Pacheco Pereira.)
3 - O dinheiro da Troika foi para pagar aos Bancos Alemães e Franceses. ( Palavras de Prof. Economia Castro Caldas, Paul de Grauwe, Conselheiro económico de Durão Barroso, Harald Schumann, jornalista alemão etc..) ( A dívida passou para a Banca Portuguesa e Segurança Social).
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/portugal-e-grecia-bancos-alemaes.html
Há por aí (lá fora e cá dentro) muita gente com memória selectiva que não se recorda que o enorme aumento de gastos do Estado não aconteceu apenas aqui e ali, mas foi algo coordenado a nível europeu e americano e incentivado pelo FMI, pela Comissão Europeia e... Angela Merkel, para estimular a economia depois de rebentar a crise internacional e que tantas vezes foi referido por José Sócrates, que a direita quis abafar com o gigantesco ruído da mentirosa e raivosa campanha da "bancarrota" que uma parte dos portugueses "engoliu".
Quem não se lembra de, por exemplo, o pateta ministro da economia Álvaro Santos Pereira, repetidamente fazer coro com Paulo Portas, Passos Coelho e Marco António Costa, ao dizer que «José Sócrates, teve muitas oportunidades para preparar Portugal para a crise que se avizinhava» e que «estamos todos a pagar a factura da festa socialista»: http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=24&did=81772
Por seu turno, a imprensa mainstream e corrupta de Portugal nunca fez referência ao que se passava. Pois então - apenas para lembrar - vejamos quem e como se incentivou o plano de investimentos na Europa - a tal "festa europeia" - como forma de os Estados combaterem a crise internacional iniciada em 2008, com políticas económicas keynesianas :
Novembro 2008
- Giant Stimulus Plan Proposed for Europe
"European Commission on Wednesday proposed a stimulus package totaling 200 billion euros"
http://www.nytimes.com/…/business/worldbusiness/27euro.html…
Dezembro 2008
- Angela Merkel throws weight behind Brown's fiscal stimulus approach.
Merkel: "We support the view of the [European] commission that we need to provide 1.5% of GDP for the stimulus package to strengthen the economy."
http://www.theguardian.com/…/2008/dec/11/germany-gordonbrown
- IMF Spells Out Need for Global Fiscal Stimulus
http://www.imf.org/exter…/…/ft/survey/so/2008/int122908a.htm
Janeiro 2009
- Germany approves €50bn stimulus package
http://www.theguardian.com/world/2009/jan/27/germany-europe
- IMF Backs Obama's Economic Stimulus Plan
"a stimulus plan that would cost somewhere between $675 billion and $775 billion over two years"
http://www.huffingtonpost.com/…/imf-backs-obamas-economic_n…
Março 2009
- Europe's fiscal stimulus plans
"According to the European Commission (...) the total fiscal stimulus in the EU equals between 3.3 and 4 percent of its gross domestic product."
- "The U.S. stimulus plan equals about 5.5 percent of its GDP."
http://www.reuters.com/…/eu-summit-stimulus-idUSLH444047200…
Recorde-se que foi numa cimeira informal em Madrid a 16 de abril de 2010 que a guinada para a política de austeridade na zona euro ocorreu com o alto patrocínio então de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), o maior entusiasta influenciado pelas ideias de Harvard Alberto Alesina.
Por: Telmo VazPereira.
Por seu turno, a imprensa mainstream e corrupta de Portugal nunca fez referência ao que se passava. Pois então - apenas para lembrar - vejamos quem e como se incentivou o plano de investimentos na Europa - a tal "festa europeia" - como forma de os Estados combaterem a crise internacional iniciada em 2008, com políticas económicas keynesianas :
Novembro 2008
- Giant Stimulus Plan Proposed for Europe
"European Commission on Wednesday proposed a stimulus package totaling 200 billion euros"
http://www.nytimes.com/…/business/worldbusiness/27euro.html…
Dezembro 2008
- Angela Merkel throws weight behind Brown's fiscal stimulus approach.
Merkel: "We support the view of the [European] commission that we need to provide 1.5% of GDP for the stimulus package to strengthen the economy."
http://www.theguardian.com/…/2008/dec/11/germany-gordonbrown
- IMF Spells Out Need for Global Fiscal Stimulus
http://www.imf.org/exter…/…/ft/survey/so/2008/int122908a.htm
Janeiro 2009
- Germany approves €50bn stimulus package
http://www.theguardian.com/world/2009/jan/27/germany-europe
- IMF Backs Obama's Economic Stimulus Plan
"a stimulus plan that would cost somewhere between $675 billion and $775 billion over two years"
http://www.huffingtonpost.com/…/imf-backs-obamas-economic_n…
Março 2009
- Europe's fiscal stimulus plans
"According to the European Commission (...) the total fiscal stimulus in the EU equals between 3.3 and 4 percent of its gross domestic product."
- "The U.S. stimulus plan equals about 5.5 percent of its GDP."
http://www.reuters.com/…/eu-summit-stimulus-idUSLH444047200…
Recorde-se que foi numa cimeira informal em Madrid a 16 de abril de 2010 que a guinada para a política de austeridade na zona euro ocorreu com o alto patrocínio então de Jean-Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu (BCE), o maior entusiasta influenciado pelas ideias de Harvard Alberto Alesina.
Por: Telmo VazPereira.
Anda por aí muita gente a sonhar com Sócrates debaixo da cama, mas mesmo depois de ter cortado os pés à mesma e ter colocado o colchão no chão não resultou, pois passou a aparecer no teto.
Se não sabem eu explico porque é que Sócrates continua a incomodar tanta gente. Experimentem a introduzir um cavalo, num curral cheio de burros. Todos os burros mordem e escoiceam o cavalo. Enquanto uns se sentem frustrados porque nunca chegarão a cavalos, há outros que nem percebem que se trata de um cavalo, ainda dizem que aquele burro é esquisito.
Silva Peneda (PSD). Eu defendo a erradicação deste PSD , adulterado por Passos, Relvas, Marco António, Marilú e Cavaco no mínimo por 1 Milénio.
Se as eleições fossem hoje escolher entre Sócrates e Passos era fácil, é a escolha entre alguém minimamente inteligente e um imbecil, respetivamente.
Sócrates culpado e a desculpa esfarrapada para o PSD/CDS
Só falta dizer a culpa do ébola é também do Sócrates, tal o descaramento e a total ausência de sentido de responsabilidade que pautam a sua actuação.
“A entrada da troika em Portugal resultou da pressão exercida pelo PSD e pelo CDS-PP.” A chanceler Angela Merkel “não queria uma intervenção concertada, regulada, com um Memorando."
Esta maioria, há que reconhecê-lo, conseguiu o seu maior ou único sucesso em convencer o país que o culpado de tudo o que de mal nos estava a acontecer foi Sócrates. MST
Mais, até a narrativa sobre a genealogia da crise (defendida pela direita nacional e europeia), que punha a sílaba tónica das causas da crise em fatores domésticos (ou seja, no PS sob a batuta de José Sócrates) e que tem sido desmentida por vários académicos (Mark Blyth, Philipe Legrain, Wofgang Streecht, Paul de Grauwe), Prémio Nobel da Economia, Paul Krugman e Joseph Stiglitz, o PS de AJS pareceu ter «comprado»… Caso contrário, como explicar o apagamento do partido nos últimos três anos?»
Como sempre a culpa era do Sócrates!
«Depois de milhares de processos, jornalistas ajuramentados, padres furiosos, procuradores esganados, Juízes dementes, depois de todos a documentação falsa, e da maior campanha de desinformação jamais vista:
-Curioso! Ainda ninguém conseguiu - e o que tentaram !!! - criar a lista dos recebimentos de José Sócrates!
Curioso, ou Impossibilidade material?
Nem toda a filhadeputice, afinal, é um meio assertivo para a felicidade do reencontro da Extrema Esquerda Acéfala com a Direita Trauliteira!
Azares que o Império tece!» Manuel Ferrer
Azares que o Império tece!» Manuel Ferrer
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2013/11/ascensao-e-queda-de-passos-ii.html
Bancos consumiram 18 mil milhões de euros em cinco anos
Os principais bancos a operar em Portugal - CGD, BCP, BES, BPI, Banif e Montepio - receberam desde 2008 uma injeção de capital de €18,1 mil milhões, entre aumentos de capital e ajudas de Estado, o equivalente a 10,9% do PIB.
Presente na conferência internacional organizada pelo Banco Central Europeu (BCE) que desde domingo decorre em Sintra, o prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, considerou que Durão Barroso entrou em profunda negação ao considerar que o euro não teve nada a ver com a crise que tudo resultou de políticas falhadas ao nível nacional e à falta de uma vontade política.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
Para Paul Krugman o que aconteceu foi o seguinte: primeiro a criação do euro encorajou fluxos de capital para o sul da Europa, depois o dinheiro secou -- e a ausência de moedas nacionais significou que os países endividados tiveram de se submeter a um processo de deflação extremamente doloroso", afirma o economista, que tem sido muito crítico das políticas de austeridade na Europa.
http://krugman.blogs.nytimes.com/?module=BlogMain&action=Click®ion=Header&pgtype=Blogs&version=BlogPost&contentCollection=Opinion
Joseph Stiglitz: A austeridade é um "completo fracasso"
Até que a voz me doa"
O último governo do PS foi o de Sócrates. O qual particularmente se empenhou em afrontar os problemas e fragilidades fatais de que Portugal padece, há muitos anos. A vida de todos nós depende disso. Mas logo foi acrescentado que fez tudo isso à bruta, com demoníaca sobranceria, pondo em desnecessário risco a democracia, essa coitada. O marquês de Pombal foi um notável governante, no século que lhe coube. Mas nós nem sequer nos questionamos sobre o que poderia ele ter feito, sem trucidar à partida a arrogância dos Távoras, sem incendiar
previamente a escuridão da noite jesuíta. Limitamo-nos a pensar que o marquês era uma besta, ou ouvimos dizer isso e ficámos calados. Por cobardia pura, ou por ignorância crassa . Ora vejamos:
O último governo do PS foi o de Sócrates. O qual particularmente se empenhou em afrontar os problemas e fragilidades fatais de que Portugal padece, há muitos anos. A vida de todos nós depende disso. Mas logo foi acrescentado que fez tudo isso à bruta, com demoníaca sobranceria, pondo em desnecessário risco a democracia, essa coitada. O marquês de Pombal foi um notável governante, no século que lhe coube. Mas nós nem sequer nos questionamos sobre o que poderia ele ter feito, sem trucidar à partida a arrogância dos Távoras, sem incendiar
previamente a escuridão da noite jesuíta. Limitamo-nos a pensar que o marquês era uma besta, ou ouvimos dizer isso e ficámos calados. Por cobardia pura, ou por ignorância crassa . Ora vejamos:
Na Saúde, Sócrates prosseguiu o SNS, saído das mãos do ministro Arnaut. Na Segurança Social, com Vieira da Silva, incrementou a protecção social, sem a qual metade dos portugueses caem de imediato na penúria mais crassa. Na Educação, com a ministra Lurdes Rodrigues, melhorou a escola pública, renovou instalações, criou oportunidades para adultos, introduziu línguas e tecnologias. E queria avaliar os professores, um quarto dos quais não possui capacidade nem conhecimentos para ser profissional do ensino. Aí entrou em cena o tribuno Nogueira, que desceu a avenida à frente das suas legiões, e retirou 300 mil votos ao PS em 2009. Mas o comité central conquistou cinco pontos eleitorais, é do que vive. Na Ciência, com Mariano Gago, a universidade portuguesa atingiu reconhecidos patamares de excelência, com efeitos que ainda sobrevivem. NaJustiça afrontou interesses corporativos das eminências da beca, e suportou-lhes por isso o azedume da bílis. Na Economia abriu campos de acção, nas viaturas eléctricas, nas energias renováveis, nas indispensáveis infra-estruturas, nas novas tecnologias. NasFinanças tinha recebido, em 2005, um défice de 7% e uma dívida de cerca de 90% do PIB. Em 2007 o défice estava em 2,9%.
Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.
Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.» (Jorge Carvalheira
Em 2008 chegou da América a sarna do subprime. Seguindo as instruções da União Europeia, esse ninho de elites traiçoeiras, Sócrates abriu os cordões à bolsa para responder à crise. Aumentou o investimento público e o défice voltou a subir. Em 2010, perante a queda da Grécia e da Irlanda, perante isso da austeridade e o acosso das agências de rating, Sócrates apresentou o PEC IV. O resto é bem conhecido.
Diga-se então clarinho, para se perceber bem: Sócrates foi o melhor primeiro-ministro que Portugal conheceu, na era democrática. Foi longamente acossado e ainda hoje é homiziado pela oligarquia alarve, pelos seus lacaios avençados, e pela estupidez atávica dos portugueses, cujo fadário é serem os cafres da Europa. Agora desesperam muitos, mas só podem contar consigo próprios.» (Jorge Carvalheira
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A Verdade da Mentira e a culpa de Sócrates.
Dívida Pública de Sócrates
Dívida pública com Durão / Santana 2002 = 56.8% - 2003 =59.4% - 2004 = 61.9% - 2005 = 67.7%
Divida pública com Sócrates:
Crescimento económico:
Com o atual Governo já cresceu mais que 30% em pouco mais de 2 anos, e continua a crescer, embora tenham prometido aos eleitores o contrário.
OS Banqueiros são os culpados da crise e do pedido do resgate. Estamos todos a trabalhar para a banca.
O que levou o País e a Europa a esta situação/crise, foi a ganância dos bancos. Os Banqueiros deviam ter vergonha de sair à rua. Tudo começou em 2007 com a bolha imobiliária, "Suprime" nos EUA e em 2008 com a falência do Lehman Brothers. De seguida a economia arrefece a tal ponto que Bruxelas dá ordem para os Estados investirem e fala-se na Europa e nos EUA em TGV, Aeroportos e Portos além de Auto-Estradas. A receita a cobrar pelos governos cai a pique. Os Estados tomaram nas suas mãos o endividamento dos privados e de uma maneira geral da Banca. Nós por cá foram milhões e milhões, não só no BPN, mas também no BPP, BCP, BANIF e de uma maneira geral em toda a banca. A ordem na Europa foi para salvar a banca e não deixar falir nenhum. Aconteceu em toda a Europa, incluindo na Alemanha. A Irlanda é um dos melhores, ou antes dos piores exemplos. Dinheiro da troika não foi "para pagar salários e pensões", mas aos crédores.
O professor de Economia José Maria Castro Caldas afirmou hoje, em Coimbra, que o dinheiro emprestado pela 'troika' a Portugal não foi para pagar salários e pensões", mas para pagar a credores.
"A Dívida Privada é muito superior à dívida Pública. Porque ninguém fala disso. O que se passa então para a dívida subir em flecha? Foi porque o Estado passou a gastar muito mais na saúde, no ensino, na investigação? Não! A subida em flecha da dívida pública deu-se devido à quebra de receitas provocadas pela crise, porque no essencial o Estado tomou nas suas mãos o desendividamento e a capitalização da banca. Carlos Carvalhas."
.http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/nem-o-espirito-santo-nos-vale.html
http://viriatoapedrada.blogspot.pt/2014/05/portugal-e-grecia-bancos-alemaes.html
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finito
27.08.2013 - 19:43 |
José Sócrates foi diferente. Com a sua governação Portugal adquiriu valioso património cultural e científico, as nossas escolas públicas incomodaram os mercenários do ensino privado, a mediocridade que campeia em muitos setores sentiu-se ameaçada, as crianças começaram a aprender inglês no ensino básico, para terem, pelo menos, ao longo do seu percurso escolar, 10 a 12 anos desta língua universal, instrumento fundamental para a nossa economia, a ciência deu um enorme pulo em frente, nas novas gerações surgem novas e modernas elites que incomodaram o bolor, o reumático e o reacionarismo das velhas elites alapadas no Estado, Portugal ganhou estatuto internacional pelas coisas mais positivas.
Tivesse o PEC IV sido aprovado e os portugueses, passando, é certo, por dificuldades, teriam prosseguido na senda do progresso. Não é por acaso que os actuais governantes são forçados a agarrarem-se às políticas desenvolvidas pelos governos de José Sócrates para conseguirem algum falso brilho.
Nos governos de José Sócrates havia inteligência, responsabilidade, competência, sentido de Estado, respeito pela democracia e uma grande ambição relativamente ao futuro.
Mas os fermentos que lançou farão, mais tarde ou cedo, levedar um progresso efectivo para as novas gerações.
José Sócrates foi um Diamante que apareceu na vida política portuguesa.
Abri os olhos, assumam o vosso dever de zelar pelos interesses da pátria e dos vossos descendentes e concluirão que José Sócrates ergueu a bandeira do futuro. Quer devemos prosseguir.
As futuras gerações vão chamar um figo a todas as iniciativas tomadas pelos governos de José Sócrates e ainda lamentarão não se ter implementado o TGV, novo Aeroporto, etc.. Um maná do céu para elas.
Dívida Pública de Sócrates
fran14cis67co
23.06.2013 - 19:07
Sócrates em 6 anos aumentou a dívida de 68% em 2005, para 98% em Maio de 2011, quando deixou o Governo, segundo dados do EUROSTAT, e do INE.
Mas nesse mesmo período o conjunto dos Países que aderiram ao Euro também a aumentaram em mais de 25%.
Nestes 2 anos o conjunto dos Países que aderiram ao Euro, têm mantido a dívida mais ou menos estável, ao passo que em Portugal o atual Governo de incompetentes, já a passou de 98%, para 127,3%, e continua a aumentar, tudo ao contrário do que prometeram aos eleitores.
Até quando vão culpar os outros pelo desastre deste Governo.
Quanto às PPP se houve alguém que beneficiou pessoalmente com esses negócios, devem ser julgados e condenados, independentemente da cor política.
jcesar
21.09.2013 - 19:34 |
Sem dúvida que depois de Guterres, com Durão / Santana não parou de subir.
Dívida pública com Durão / Santana 2002 = 56.8% - 2003 =59.4% - 2004 = 61.9% - 2005 = 67.7%
Divida pública com Sócrates:
2005 = 67.7%, - 2006 = 69.4%, - 2007 = 68.4%, de 2006 para 2007 baixou.
Défice: Sócrates
2005 6.5%, 2006 = 4.6%, - 2007 = 3.1%.
2005 0.30%, - 2006 = 1.11%, - 2007 = 2.51%.
Podem ser confirmados no EUROSTAT.
Depois com o início da grande crise económica cresceu uns 30%.
Com o atual Governo já cresceu mais que 30% em pouco mais de 2 anos, e continua a crescer, embora tenham prometido aos eleitores o contrário.
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