quinta-feira, 11 de julho de 2013

Cavaco A Crise Fora de Tempo


            

Fora de tempo e sem modo

Cavaco tem, certamente, um plano. E, certamente, esse plano é tabu. Na sua cabeça, ele deve pensar que o pode ir revelando como quem vai abrindo, pela ordem determinada, as salas do seu palácio. Engana-se, claro. O primeiro grande erro partilha-o com Passos e Portas e tutti quanti. É um erro básico de autismo político: dedicar-se a jogos palacianos enquanto lá fora o País esgaça e colapsa, perdendo os horizontes, mergulhando no desespero e sofrendo faltas de toda a ordem. Nas famílias e nas empresas não há quem não saiba que assim é… Mas na política brinca-se aos jogos palacianos. Já houve outros que nos seus palácios, também cercados, não tinham melhor que discutir se os anjos teriam sexo.
Cavaco, porém, cometeu ontem um segundo grande erro ao atirar o Presidente da República para o centro da crise política (que assim torna no principal responsável do seu desenvolvimento) ao mesmo tempo que se colocava numa dependência total do líder da oposição António José Seguro. A não ser que, numa conversa secreta, Seguro lhe tenha dado o “sim”, Cavaco adensou a crise palaciana, colocou-se no centro do furacão e  montou uma situação cuja resolução não está na sua mão. Por:Inteligência Económica



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Isabel Moreira: Cavaco é "inútil e traidor"
Isabel Moreira (filha de Adriano Moreira)

Aníbal, o inútil

A deputada socialista Isabel Moreira publicou um texto no Facebook, através do qual classifica o Presidente da República com um rol de atributos, no mínimo, pouco abonatórios para o indivíduo que formalmente faz de PR. Para a constitucionalista, o chefe de Estado “é nada”.
Cavaco é inútil e                                traidor
DR
É este nada, zero, inútil, traidor, autocentrado, calculista, contraditório, que é formalmente, Presidente da República”. Assim pode ler-se num texto publicado ontem pela deputada do PS, Isabel Moreira, no Facebook.

A constitucionalista reagia desta forma às declarações de Cavaco Silva no passado fim-de-semana, que deram a entender que o chefe de Estado descarta a remissão do Orçamento do Estado para o Tribunal Constitucional para efeitos de fiscalização preventiva.
O chefe de Estado, recorde-se, afirmou que “os custos da não entrada em vigor” do diploma a 1 de Janeiro podem ser “muito, muito muito maiores” do que a certificação da constitucionalidade de determinadas normas.
Já em declarações ao jornal i, a parlamentar justificou as palavras que dirigiu ao Presidente da República à luz do facto de este estar “a trair o juramento que fez de defender a Constituição”.
“Quando o Presidente, sentado ao lado do primeiro-ministro, dá a entender que o Orçamento pode ter inconstitucionalidades mas vai promulgá-lo, o que está a dizer é: ‘Juro defender o Orçamento do Estado apesar das inconstitucionalidades”.
Como tal, conclui Isabel Moreira, Cavaco “é um Presidente decorativo”.

O que é terrível não é sofrer nem morrer, mas morrer em vão.

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